tag:blogger.com,1999:blog-37306252024-02-28T08:26:51.430-03:00It's all about insanityLoucuras, cultura pop, comentários! E tudo mais que vier à mente insana.Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.comBlogger605125tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-23768173643297795292013-01-04T15:08:00.000-02:002013-01-04T15:09:03.966-02:00Time to move onA história deste blog acaba aqui. Foram mais de 10 anos mantendo esse espaço virtual, que já foi um pouco de tudo... bem como eu mesmo.<br />
<br />
Quando começou, eu era estudante de jornalismo e estagiário. Hoje sou professor e empresário, dono de agência.<br />
<br />
Por aqui destilei minhas desilusões: amorosas, profissionais, esportivas e acadêmicas. Também comemorei - e muito - nesses mesmos temas.<br />
<br />
Conheci pessoas muito bacanas por conta do que escrevi aqui, assim como afastei gente que ficou bem louca da vida com a minha visão sobre elas e sobre mim mesmo.<br />
<br />
Fiz análises sobre filmes, gibis, livros, discos, programas de TV e o que mais me desse vontade.<br />
<br />
E até por conta desse conteúdo todo, o blog continuará existindo - pelo menos até o Google não o destruir.<br />
<br />
Quem ainda passar por aqui e tiver interesse, pode me encontrar em meu novo espaço:<br />
<br />
<a href="http://profthiagocosta.wordpress.com/" target="_blank">Professor Thiago Costa</a><br />
<br />
Lá pode ser encontrada minha produção acadêmica, os conteúdos que utilizo em sala de aula e mais textos com análises diversas do mundo da cultura pop. Nos vemos por aí.<br />
<br />
Vida longa e próspera!Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-38335507703197986162012-06-01T21:07:00.000-03:002012-06-04T12:01:32.777-03:00Out of the closet and into the world<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.comicbookresources.com/assets/images/articles/1338536216.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://www.comicbookresources.com/assets/images/articles/1338536216.jpg" width="130" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cena de Earth 2 #2, com a<br />
confirmação da orientação sexual<br />
do Lanterna Verde</td></tr>
</tbody></table>
Nesta sexta-feira, 1 de junho, a <a href="http://www.dccomics.com/" target="_blank">DC Comics</a> anunciou que, após a reformulação do seu universo ficcional ocorrida há quase um ano, o Lanterna Verde original (personagem criado na década de 1940) é gay. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como não poderia deixar de ser, a mídia não-segmentada, não-especializada, pegou fogo. A simples menção das expressões "Lanterna Verde" e "gay" na mesma frase fez quem não conhece o assunto ficar de orelha em pé, afinal, há não muito tempo, um filme desse personagem (veja resenha <a href="http://insaneboy.blogspot.com.br/2011/09/fazendo-o-dia-ficar-mais-claro-lanterna.html" target="_blank">aqui</a>) com o galã Ryan Reynolds no papel principal estava estampando cartazes nas portas dos cinemas, copos de refrigerantes em lanchonetes fast food e brinquedos em geral. Natural, então, que a massa se ourice com a novidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todo o processo de "saída do armário" de Alan Scott (a identidade secreta desse Lanterna) é uma grande - e não tão bem armada - jogada de marketing. Mas não que isso não possua um lado positivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A parte da ação de marketing falha é que o gay da história apenas compartilha do nome do Lanterna Verde, aquele do filme. Mas é um personagem completamente diferente. Que inclusive vive em outra Terra, a "Terra 2" (esse mundo dos gibis às vezes é complexo...). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não passa, portanto, de uma grande sacanagem dizer para todos que o "Lanterna Verde" agora é gay, pois induz o público ao erro. Ou seja, todos vão pensar que é o mesmo personagem interpretado por Ryan Reynolds.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, ao fazer um personagem clássico (ainda que revisto, recriado) se colocar como um homem adulto, bem sucedido, poderoso e gay, é algo que representa muito. Demonstra, em primeiro lugar, que é impossível (mesmo que as forças conservadoras queiram) negar a realidade dos direitos dos homossexuais, suas conquistas e sua força. E, muito mais importante do que isso, diz - de maneira direta - para um imenso contingente de jovens espectadores gays que sua orientação sexual é absolutamente normal e parte da vida. Não gosto e nem acredito em entretenimento que prega, que se diz educativo. Não penso que essa é a função do entretenimento (que é, óbvio, entreter). Contudo, negar a realidade ou se manter numa posição de conservadorismo só faz mal ao meio quadrinístico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://blog.mydot.com/image.axd?picture=2012%2F5%2Fnorthstar_gay_marriage.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="http://blog.mydot.com/image.axd?picture=2012%2F5%2Fnorthstar_gay_marriage.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa da edição com o casamento do<br />
personagem Estrela Polar</td></tr>
</tbody></table>
É claro que não é a primeira vez que um personagem gay aparece nos quadrinhos <i>mainstream</i>. A Marvel mesmo acaba de anunciar o casamento do casal formado pelo membro dos X-Men Estrela Polar e seu namorado. Antes disso, a própria DC já possuía a Batwoman como uma mulher gay atuante em seu universo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os quadrinhos de super-heróis, nascidos das esperanças e do desespero de meninos perdidos da década de 1930, sempre foram moralizantes, quadrados e bastante caretas. Isso muda, relativamente, nos anos 1960, com o estilo espalhafatoso de Stan Lee e seus desajustados da Marvel: a família desconstruída do Quarteto Fantástico, o adolescente perdido do Homem-Aranha, o monstro desorientado do Hulk e os meninos e meninas que sofriam preconceito por suas diferenças dos X-Men.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.comics101.com/archives/comics101/images/2004/dec1/speedy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://www.comics101.com/archives/comics101/images/2004/dec1/speedy.jpg" width="131" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Drogas, na capa de<br />
Green Lantern/Green Arrow #85 (1971)</td></tr>
</tbody></table>
Mas ainda que esses temas estivessem lá, a discussão era muito mais velada do que efetivamente real. Houve um aprofundamento em temáticas mais reais que sempre é lembrado: a entrada da discussão sobre as drogas, justamente na revista do Lanterna Verde, que na época dividia o título com o Arqueiro Verde, fato ocorrido em 1971.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De lá para cá, muitas revistas tocaram, vez ou outra, em algo mais crítico da vida real, em alguma discussão mais profunda. Porém, na sua imensa maioria, foram tentativas isoladas e sem grande impacto. Mas essa recente onda de "<i>outings</i>" revela que criadores e departamentos de marketing das editoras se atentaram para o fato de que para continuar sendo relevantes para o público precisam ter empatia, ou seja, se colocar no lugar do espectador.<br />
<br />
E esse espectador de hoje não é mais o mesmo do século passado. O mundo é outro e, mesmo que a fantasia seja a fundação sob a qual os quadrinhos são construídos, sem verossimilhança, narrativa contínua alguma consegue se manter.<br />
<br />
Ou seja, ainda que de maneira capenga, colocando personagens secundários (Batwoman e Estrela Polar) ou por meio de subterfúgios (com um Lanterna de uma "Terra Paralela"), o fato é que os heróis estão saindo do armário. E entrando no mundo. Ao fazê-lo, continuam sua caminhada como uma das maiores referências da cultura pop contemporânea. </div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-1885902828020140712012-04-29T16:10:00.000-03:002012-04-30T13:10:42.131-03:00"Os Vingadores": uma declaração de amor nerd<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://screencrave.frsucrave.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2012/02/avengers-poster-small.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="174" src="http://screencrave.frsucrave.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2012/02/avengers-poster-small.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O ano era 1978 e os cartazes nas
portas dos cinemas diziam: “Você vai acreditar que um homem pode voar”. Chegava
às telas “Superman – O Filme”, um clássico que dá a partida no uso dos
super-heróis na moderna indústria do entretenimento.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />Essa utilização, esse salto
transmidiático, chega ao seu ápice 34 anos depois, com a estreia de “The
Avengers – Os Vingadores”. Se antes era possível acreditar que um homem voava,
agora se tem a certeza de que os heróis estão entre nós.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />“Vingadores” é a culminação de
anos de expectativa, criada desde a cena pós-créditos de “Homem de Ferro”, onde
o Nick Fury de Samuel L. Jackson fala sobre uma ‘Iniciativa Vingadores’. Ali os
fãs já se descontrolaram, esperando o que seria feito. Vieram então “O Incrível
Hulk”, “Homem de Ferro 2”, “Thor” e “Capitão América”, formando – de maneira inédita
na história cinematográfica – um universo ficcional compartilhado que se consolida
plena e absolutamente no filme escrito e dirigido por Joss Whedon.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />Whedon é um velho conhecido do
mundo </span><i style="font-family: inherit;">nerd</i><span style="font-family: inherit;">. Responsável pela série “Buffy”, além de “Firefly” e “Serenity”,
este nova-iorquino de 47 anos já escreveu uma das revistas dos X-Men e ganhou o
Oscar pelo roteiro do primeiro “Toy Story”. E foi a junção de todos esses
trabalhos anteriores que o credenciou para prestar a maior homenagem aos fãs
(como ele próprio) jamais imaginada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ninguém que não fosse um fã
verdadeiro, realmente apaixonado pelos super-heróis, conseguiria fazer um filme
tão respeitoso às dezenas de anos de histórias em quadrinhos dos Vingadores,
mas que é, ao mesmo tempo, interessante e divertido para quem <i>não é</i> fã. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.ifanboy.com/wp-content/uploads/2011/07/1279903148-avengers-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://cdn.ifanboy.com/wp-content/uploads/2011/07/1279903148-avengers-1.jpg" width="131" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;">Sem se prender às minúcias que
fazem a glória dos fanáticos, Whedon constrói um filme que, acima de tudo,
funciona. E o mais interessante é que, para isso, o diretor e roterista bebe da
fonte original. Seu filme é, sem medo de parecer exagerado, a melhor
transposição de uma narrativa já apresentada nos quadrinhos para o cinema. Assim
como na história original de Stan Lee e Jack ‘The King’ Kirby, no filme os
heróis se unem para combater Loki, o irmão de Thor. Porém, na versão
cinematográfica, o Deus da Trapaça está em conluio com uma raça de
conquistadores intergaláticos, o que aumenta significantemente o tamanho de sua
ameaça.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Uma das grandes vitórias de “Vingadores”
(e são tantas...), é conseguir atualizar uma história de 1963, época em que a
Marvel estava surgindo com uma nova visão sobre os super-heróis, mas que ainda
apresentava roteiros simplistas, nos quais as motivações eram básicas: machucar
o inimigo e fazê-lo sofrer para depois, claro, dominar o mundo. ‘Por quê?’,
pode perguntar o espectador mais incauto. Ora, <i>porque sim</i>! Heróis são bons, vilões são maus e eles brigam entre
si. É tudo que se precisa saber.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No filme, a narrativa segue mais
ou menos essa estrutura. As resoluções de problemas são rápidas, diretas, não
há grandes mistérios e nem grandes descobertas. Mas os diálogos são tão bem
amarrados e bem-humorados, que conduzem o espectador naturalmente pela trama.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Falando em cinema de maneira mais
ampla e comparando com outra produção com super-herói, “Batman – O Cavaleiro
das Trevas” ainda é um filme muito superior. Mas ali, o foco é diferente.
Christopher Nolan almeja mais da sua produção, ele quer examinar a essência da
alma humana, o quão fundo pode cair um homem e como ele reagirá durante esse
processo. Joss Whedon deseja apenas nos dar a diversão honesta e espetacular que
recebemos dos clássicos de aventura oitentistas como “Indiana Jones” e “Goonies”.
</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Outra virtude de “Vingadores” que
merece destaque é que todos os heróis têm seu tempo de tela, sua importância.
Depois da atuação espetacular dos dois “Homem de Ferro”, era fácil pensar que
Robert Downey Jr. roubaria todas as cenas de que participasse. É evidente que
ele se destaca, mas não a ponto de ofuscar os demais. Chama atenção
especialmente a interação com o Bruce Banner/Hulk de Mark Ruffalo e com o Steve
Rogers/Capitão América de Chris Evans.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.cinespaco.com.br/_img/_novidades/729_m.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="http://www.cinespaco.com.br/_img/_novidades/729_m.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;">Ruffalo é o novato nesse
processo, pois no filme “O Incrível Hulk”, o personagem título era interpretado
por Edward Norton. Sobre isso, ao assistir “Vingadores”, ficam duas certezas:
Mark Ruffalo foi um <i>upgrade</i> e o próximo filme de Joss Whedon deveria ser um
solo do Hulk. O grande monstro verde tem as cenas mais divertidas, as melhores
sacadas do filme. E Mark Rufallo constrói um Bruce Banner denso, a todo o
momento seu olhar demonstra que há algo pronto a explodir e esmagar, ainda que
disposto a ajudar.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Chris Evans, por sua vez,
surpreende. Ator conhecido por comédias adolescentes (e também pelos sofríveis
filmes do Quarteto Fantástico) compõe com sobriedade o mais difícil dos
personagens do filme, o Capitão América. Entre os heróis Marvel, o ‘bandeiroso’
é o mais DC deles. Isso quer dizer que se trata de um herói reto, ‘certinho’,
altruísta e, de certa forma, antiquado. Em um mundo cético e complexo como o
atual, interpretar alguém que acredita nas pessoas e que é bom e honesto
simplesmente porque pensa que isso é o certo, sem nenhuma outra motivação, pode
ser difícil. Evans, porém, consegue encarnar o aspecto inspiracional do Capitão
América, o lado deste herói que faz com ele seja a referência, o comandante
desses Vingadores e coloca-se quase em igualdade com o grande Downey Jr.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Além de Homem de Ferro, Capitão
América e Hulk, os Vingadores contam ainda com Thor – mais uma vez feito de
maneira competente por Chris Hensworth –, com o Gavião Arqueiro, interpretado
por Jeremy Renner, e com a Viúva Negra da bela Scarlett Johansson. Todos
acompanhados pelo Nick Fury de Samuel L. Jackson, sua assistente Maria Hill
(trazida à vida pela beldade Cobie Smulders) e, principalmente, pelo Agente
Coulson de Clark Gregg.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<a href="http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2012/04/The-Avengers-Agent-Coulson.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2012/04/The-Avengers-Agent-Coulson.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: inherit;">Coulson é o catalisador do processo,
é dele o <i>plot point</i> do segundo ato,
que leva ao clímax da parte do final do filme. Mas, acima de tudo, o Agente
Coulson, como bem mostra o filme, é um <i>nerd</i>.
E assim, ele torna-se metáfora de todos os fãs <i>nerds</i> que acompanham os super-heróis desde o advento desta
categoria de personagem, no final dos anos 1930. Se os Vingadores de fato <i>vingam</i> alguém, são os fãs – esse povo
que por anos foi marginalizado e tido como apreciador de uma cultura mais ‘baixa’
e ‘menor’, mas que hoje se confirma como o maior gerador de receita da indústria
cinematográfica. Algo <i>pop</i>, no melhor
sentido do termo. Como bem comprova <i>The
Big Bang Theory</i>, ser <i>nerd</i> está na
moda. E o Agente Coulson certamente teria muito a conversar com Sheldon Cooper.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />Com “Os Vingadores”, os </span><i style="font-family: inherit;">nerds</i><span style="font-family: inherit;"> consolidam seu reinado na contemporaneidade, pois são eles a vanguarda do movimento que eleva os super-heróis à condição mitológica, demonstrada
pela relevância desses seres fantásticos no cotidiano do homem comum, como
representação do desejo de liberdade das amarras da vida mundana e da busca
humana constante por salvadores.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />“Os Vingadores” é o cinema de ação, a ‘sessão
da tarde’, a alegria e o prazer da experiência audiovisual que transforma todos
em crianças. É diversão cristalizada em pouco mais de duas horas de absoluta
orgia visual. Para quem não cresceu envolvido com o gênero dos Super-Heróis, é
um ótimo filme. Para quem é fã, é uma declaração de amor.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-57753001894880208712012-01-08T13:41:00.000-02:002012-06-04T12:02:20.798-03:00O jogo de emoções dos Novos Titãs<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://dyn4.media.forbiddenplanet.com/products/2153360.jpg.size-300_maxheight-300_square-true.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://dyn4.media.forbiddenplanet.com/products/2153360.jpg.size-300_maxheight-300_square-true.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa de Games (2011)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Eu leio gibis há mais tempo do que seria saudável.
Aliás, se eu <b>leio</b>, é porque leio
gibis. Foi por meio deles e por causa deles que aprendi a ler, lá bem atrás,
quando tinha apenas três anos. A fascinação que os heróis brilhantes do papel
me causavam (e ainda causam) era tamanha que me impelia ferozmente àqueles
caderninhos de papel...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Desde aquele começo tenho um personagem
favorito, que continua sendo meu favorito até hoje (a ponto de eu trazê-lo
marcado no meu corpo), que é o Superman. Mas no meu coração sempre houve e
continua havendo um local todo especial para os <i>Novos Titãs</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Aquele grupo de heróis jovens, liderados por um
Robin crescido, que havia aprendido tudo com o Batman e ido além... Havia algo
de muito especial neles. Os Titãs eram diferentes de qualquer outro agrupamento
de heróis. A <i>Liga da Justiça</i> era como
um organizado time de funcionários numa empresa. Adultos que tinham uma tarefa
a cumprir e a cumpriam muito bem. Os <i>Vingadores</i>,
na sempre evoluída Marvel, tinham um certo lance familiar, afinal de contas o
Visão (um robô!) era casado com a Feiticeira Escarlate. Mas ainda assim eles
eram adultos, comandados fortemente por um soldado ideal, o Capitão América.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Mas os Titãs... ah, os Titãs. Eles eram como os
<i>Goonies</i> ou os garotos de <i>Conta Comigo</i>. Eram jovens quase <i>reais</i>. Se o Superman representava o modo
correto de fazer as coisas, um pai que ensina pelo exemplo e sempre acerta, os
Titãs erravam, se perdiam, se divertiam.
Eram os amigos que todo garoto queria ter. E, melhor de tudo: que todos
os leitores efetivamente tinham.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://alldaycomics.files.wordpress.com/2011/11/new-teen-titans-games-art-1.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://alldaycomics.files.wordpress.com/2011/11/new-teen-titans-games-art-1.png" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cena de Games (2011), com Asa Noturna em<br />
primeiro plano</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Nas histórias extraordinariamente ilustradas
por George Pérez e escritas com rara inspiração por Marv Wolfman era possível
sentir as dores do crescimento de um Robin que não queria mais seguir o que seu
“pai” morcego dizia. De um Kid Flash disposto a por de lado a vida de herói,
seu sonho de criança, para entrar na faculdade e tentar ser normal. Depois, um
promissor atleta que perde partes do corpo num acidente e se torna algo
diferente, um Cyborg pleno. Além de um menino órfão de pele verde, uma princesa
ex-escrava espacial e uma feiticeira filha de um demônio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Metáforas, metáforas e mais metáforas. Eram as
vidas dos leitores que estavam ali, transfiguradas pela fantasia, que de forma
alguma minimizava aqueles sentimentos. Era, por outro lado, algo que apenas servia
para ressaltar a verossimilhança, tornando a conexão com os leitores ainda mais
forte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">As histórias daquela época dos Titãs, nos anos
1980, eram muito envolventes, diferentes de tudo que havia na DC (e até na
Marvel, apesar dos X-Men de Claremont e Byrne) da época. Ainda me lembro muito
bem do medo que senti do vampiro Irmão Sangue e seus acólitos; da traição doída
que Logan, conhecido como Mutano, sofreu da menina chamada Terra, que enganou os
Titãs e os entregou ao pior inimigo deles, o Exterminador, no Contrato de
Judas. Ou do terror da possessão demoníaca de Trigon, o pai de Ravena.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Havia todo o esquema heróico, mas também vários
outros elementos, que enriqueciam ainda mais a narrativa. Havia uma tensão
sexual no ar. Wally West, o Kid Flash, era apaixonado pela problemática Ravena.
Robin (que logo se tornou Asa Noturna) era namorado de Estelar e não passavam
duas edições em que não houvesse pelo menos um quadrinho dos dois saindo da
cama juntos. Mas sem forçar nada. Era algo simples, natural como a vida aqui
fora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Mas, além disso, as relações entre os membros
do grupo eram muito bem elaboradas. Mesmo sendo um líder nato, um futuro
Batman, Dick Grayson era sempre questionado, especialmente por Donna Troy, a
Moça-Maravilha, com toda sua sabedoria clássica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><span lang="PT-BR"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><span lang="PT-BR">Os Novos Titãs</span></i><span lang="PT-BR">
marcaram época e deixaram saudade. Aquela fase maravilhosa foi se perdendo ao
longo da terrível (para os quadrinhos de super-heróis) década de 1990. Somente nos
anos 2000, quando um leitor daquelas histórias se tornou ele próprio escritor,
Geoff Johns, que uma poeira daquele tempo se espalhou levemente, com os mesmos
Cyborg, Estelar e Ravena acompanhados
agora de novos Robin, Moça-Maravilha e Kid Flash, além de Superboy. Mas não era
a mesma coisa. O mundo mudou, em vários sentidos ficou mais chato e careta, e
sexo e possessão demoníaca não aparecem mais tão livremente num gibi como
antes. A “pegada” se perdeu.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Games<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Porém, uma boa surpresa surgiu em 2011. Uma
história perdida, uma última aventura dos Titãs de Wolfman e Pérez: a lendária
graphic novel <i>“Games”</i>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Desde mais ou menos 1988 que os fãs ouviam
falar de “<i>Games</i>”. Vez ou outra a
saudosa revista especializada “<i>Wizard</i>”
trazia alguma arte. Depois, a internet foi povoada de teorias conspiratórias
sobre os motivos que impediam a publicação da revista. Diziam as lendas que “<i>Games</i>” era muito pesada, sombria, mexia
demais com os personagens e causaria polêmica caso fosse publicada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Mas a verdade era mais simples. Agora que foi
publicada, Marv Wolfman conta na introdução que sofreu um bloqueio criativo
logo no meio do processo, que foi retomado anos mais tarde, mas aí decisões editoriais
acabaram travando o andamento, que somente em 2011 foi retomado. E ao ver a
obra pronta só é possível dizer que valeu a pena esperar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://26.media.tumblr.com/tumblr_lt66ycy25S1qmavteo1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="307" src="http://26.media.tumblr.com/tumblr_lt66ycy25S1qmavteo1_500.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ravena e Cyborg conversam em Games (2011)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">“<i>Games</i>”
foi desenhada por Pérez em painéis maiores, o que deixou a arte detalhada dele
ainda mais precisa e bela. Para esta edição, o desenhista e Wolfman repensaram
as cenas, atualizaram os conceitos e, livres das travas da continuidade,
puderam avançar e criar uma narrativa densa, de forte carga emocional.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Na história, um vilão novo e desconhecido
ameaça a cidade de Nova Iorque, e também os entes queridos dos Titãs,
obrigando-os a participar de um jogo perigoso e mortal, em que estão na mesa
incontáveis vidas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Diferente do que habitualmente vemos em
histórias de super-heróis, as consequências em “<i>Games</i>” são graves, intensas. Há mortes e outras perdas para os
personagens, que se vêem colocados em situações nunca vistas antes. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Não há como saber se a publicação original, lá
em 1988, teria o mesmo impacto, visto que havia sido pensada para se encaixar
na continuidade da revista mensal. O que se vê na publicação atual é algo que
muda o <i>status quo</i> do grupo de jovens
heróis de maneira decisiva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">“<i>Games</i>”
é o canto do cisne da inspirada dupla Wolfman e Pérez nos Titãs. É uma
homenagem perfeita ao trabalho dos dois e um presente aos fãs, que por tanto
tempo acompanharam as aventuras daquela turma de garotos vivendo suas vidas de
maneira tão parecida com as nossas, ao mesmo tempo em que salvam o mundo de
terríveis ameaças. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Ler “<i>Games</i>”
é como encontrar um álbum de fotografias perdido de alguma viagem da época de
colégio, relembrando o que passou e ao mesmo tempo conhecendo algo novo. Uma
obra de qualidade inquestionável e que ganhou um acabamento digno, com cores
especiais e capa dura, além de extras como a proposta inicial da história para
os editores.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Ali temos um dos aspectos mais sensíveis da
magia das HQs atuando plenamente: o tempo congelado, que mesmo 20 anos depois,
conserva os personagens naquele estado clássico e que consegue, com isso, despertando
a memória dos leitores, transportando-os pelo tempo no folhear das páginas e
resgatando sentimentos de outrora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 3.0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;">Mas acima de toda a carga sentimental, “<i>Games”</i> é um senhor trabalho em forma de
quadrinhos. Uma lição para os criadores de hoje: estrutura narrativa,
construção de personagens, arte espetacular, tudo. Completados pela cereja do
bolo, a lembrança de tempos em que tudo que um garoto leitor de gibis precisava
era de amigos como ele. Como aqueles <i>Novos
Titãs</i>.</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-75655102000719382292011-12-16T13:44:00.001-02:002011-12-19T11:48:52.508-02:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>A Cognição Aumentada do Flash</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;">Como minha pesquisa no <a href="http://pos.pucsp.br/tidd" target="_blank">TIDD </a>é sobre Histórias em Quadrinhos isso faz com que eu acompanhe de bastante perto o que se diz/produz sobre essa arte (além, óbvio, de eu ser um grande fã, como este blog é testemunha).</span><br />
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
Nessas navegações pela web, me deparei com um post interessante sobre o termo "Cognição Ampliada" (Augmented Cognition) relacionado ao personagem Flash. Vocês devem conhecer: é aquele cara de roupa vermelha que corre muito rápido. Vamos aos fatos:</div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
Na revista "The Flash #2", de outubro deste ano, sugerem ao personagem que use sua supervelocidade em seu próprio cérebro, para que alterasse sua percepção em relação ao ambiente ao seu redor e à forma de processar informações.</div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
Isso foi representado visualmente da seguinte forma:</div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<br /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<img src="http://st3.speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/theflash002.jpg" /></div>
<div style="font-family: arial; font-size: small;">
<div>
<br /></div>
<div>
Como fãs são pessoas obstinadas e a ficção quase sempre gera uma busca por mais conhecimento, o pessoal do site <a href="http://speedforceorg.tumblr.com/">Speed Force.org</a> foi buscar respaldo na ciência para explicar a história apresentada no gibi e para isso entrevistaram o <span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #6e7173; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><a href="http://www.peterhancock.ucf.edu/" style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px;" target="_blank">Dr. Peter A. Hancock</a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px;">, Professor e pesquisador da University of Central Florida e membro da </span><a href="http://www.augmentedcognition.org/index.htm" style="background-color: white; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px;" target="_blank">Augmented Cognition International Society</a> (que eu nem imaginava que existia). Reproduzo abaixo a conversa com o Professor Hancock. Achei muito interessante e resolvi compartilhar aqui. </span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="color: black;"><br /></span></div>
<div>
Hancock tem alguns artigos que parecem bem interessantes (pelos menos os títulos, ainda não li). Os links estão ao final do texto.</div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="color: black;"><br /></span></div>
<div>
<div style="font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-top: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">We </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">reached out to <a href="http://www.peterhancock.ucf.edu/" target="_blank">Dr. Peter A. Hancock</a>, Provost’s Distinguished Research Professor at The University of Central Florida and member of the<a href="http://www.augmentedcognition.org/index.htm" target="_blank">Augmented Cognition International Society</a>, to get his take on the AugCog concepts as presented in <em>Flash</em>. His responses provided a detailed look into an exciting area of neuroscience. Read on, after the jump…</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span id="more-21362" style="background-color: white;"></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>Q: </strong><em>Flash</em> #2 describes Augmented Cognition as “a neuroscience focused on expanding the limits of human brain cognition.” A character in the book suggests that Flash can access the source of his super-speed powers, the “Speed Force,” in order to “…eliminate the natural bottlenecking of information that occurs due to the limits of human physiology.” How accurate do you feel this description is?</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>DR. P. A. HANCOCK: </strong><em>This is actually quite a reasonable suggestion. The question is: why are there bottlenecks in the first place and what evolutionary cause do they serve. There is some highly intriguing work which passes visual images very quickly (just a few milliseconds) past a human observer and then their brainwave recordings are used to help a computer to sort which images have likely targets. Thus, the brain here filters at a tremendously high rate (better than many computerized search algorithms), and the output can then be surveyed more slowly as the actual targets are determined consciously on-screen. How is it the brain is able to work this quickly and yet consciousness struggles to keep up? I think this is one of the conundra that augmented cognition is looking to investigate and potentially ‘solve.’ Although whether we will like the solution is also the matter of much discussion.</em></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><em><br /></em></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: center;">
<a href="http://st3.speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/theflash002.jpg" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"></span></a></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>Q: </strong>As a board member on the Augmented Cognition International Society, can you tell us about your role, and some of the implications and possibilities of Augmented Cognition?</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>PH: </strong><em>In the past, my main function has been associated with Conferences and serving as a referee on submitted papers, and of course attending a number of these Conferences alongside my students and colleagues. One of the issues that has always intrigued me is why people are so slow at learning [note: see '<a href="http://speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/Hancock_-2000-Can-Technology-Cure-Stupidity.pdf" target="_blank">Can Technology Cure Stupidity?</a>']. It has been suggested that the natural ‘design lifetime’ of a human being is about 23 years of age (about the time we get out of College!). While I like the idea of lifetime learning, why are the methods we have of information transmission to humans (learning), so slow? It echoes the element in the ‘Matrix’ where individuals are able to assimilate expert skills in seconds. Radical changes in our timescale of learning would have profound implications for all of human life – it is one issue AC can address and help with.</em><strong></strong></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>Q: </strong>Flash uses his new-found abilities to sort through possible outcomes at super-speed and make split-second decisions with complete certainty. Some of the areas addressed on the Society’s website include “…limitations in attention, memory, learning, comprehension, visualization abilities, and decision making.” In your option, how could someone operating at super-speed use access to Augmented Cognition to achieve a nearly “precognitive” state?</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>PH: </strong><em>Humans have already evolved to use such abilities. You don’t need to react at ‘super-speed’ if you can anticipate. This is, in part, what the prefrontal cortex is for – ‘getting out ahead of time.’ [see ‘<a href="http://speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/Hancock_2010-Battle-for-Time-in-the-Brain.pdf" target="_blank">Battle for Time in the Brain</a>’]. Most of our memory is now being ported to the external technology (e.g., web sources etc). Soon, we will have a growth of equivalent ‘apps’ for certain forms of decision-making (they will come in as advisories, e.g., ‘what should I eat and where today?), the big issue will be attention. We still don’t know enough about attention and the current theories need to be revised. Part of the answer may be biochemical as much as neurocognitive solutions. Neuroscience promises much but progress is actually slow because this is a such a difficult problem. ‘Super-speed’ is also relative. Once everyone works at that rate it will just be the new ‘normal.’ ‘Pre-cognitive’ will simply mean knowing much more concerning the world about you. You can argue people show vast individual differences in this form of ‘awareness’ now.</em><strong></strong></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<a href="http://st3.speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/flash4.jpg" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-21772" height="116" src="http://st3.speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/flash4.jpg" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; border-width: initial; display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="389" /></span></a></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>Q: </strong>Does a concept such as “AugCog” redefine “decision,” and if so, how?</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>PH: </strong><em>I don’t know what AC ‘defines’ decisions as but in my mind they are inflexion points in space-time and for humans they are irregularities in their personal (<a href="http://www.gap-system.org/~history/Biographies/Minkowski.html" target="_blank">Minkowski</a>) space-time line. One can define a decision to be at a trivial level (e.g., to breath in is potentially a ‘decision’) but I think AC focuses on the ‘cognitive’ level. Even here we talk of ‘skills’ ‘rules’ and ‘knowledge’ to parse decision levels. Also, there are merging ‘camps’ of decision making combining the ‘heuristics and biases’ approaches with the ‘recognition-primed decision making’ (RPD) approaches. It’s an exciting time in this particular field.</em></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong><br />Q: </strong>Are you a fan of comic books, or science fiction? Augmented Cognition seems right at home in a Flash comic book, but is also grounded in 21st Century reality. In the 1950s, when this version of the Flash first appeared, much of the science on display was more “psuedo” than science. How does it feel to be operating on the very edge of current technology and science, and literally keeping pace with science fiction?</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>PH: </strong><em>I’m a great fan of Comic Books (I collect early ‘Lois Lane’ and love the old cover art) [see ‘<a href="http://speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/Hancock_Billings_Schaefer_2011-Can-Yout-Trust-Your-Robot.pdf" target="_blank">Can you trust your Robot?</a>’]. Science fiction (at least the good stuff) has always been explorations of potential hypotheses (what if scenarios) often projected far out, but always having to link with the present in some way. Good science fiction also poses moral questions that we can face in ‘fantasy worlds’ knowing that eventually we might have to face their analog in the real world (e.g., can a computer think and what happens when it does?). Like the frontal cortex of an individual, science fiction may be part of the ‘frontal cortex’ of society (asking an probing about possible futures). I would like to believe I do interesting things but keeping up with even some parts of certain areas of neuroscience is taxing today. Hopefully, we can encourage a bunch of youngsters to get interested in such areas by their reading of them in ‘Flash.’</em></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong><br />Q: </strong>Now that AugCog will be playing a prominent role, will you be picking up<em>Flash</em> next month?</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><strong>PH: </strong><em>If you can find a place in the next story for a short, fat, ugly, ex-English (now American) scientist who can help Flash with some crucial Aug Cog problem – I’m there.</em></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: center;">
<a href="http://st3.speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/IMG_6552.jpg" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-21773" height="300" src="http://st3.speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/IMG_6552.jpg" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; border-width: initial; display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></span></a></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">For further reading, check out the below provided by Dr. Hancock:</span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">- <a href="http://speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/Hancock_-2000-Can-Technology-Cure-Stupidity.pdf" target="_blank">Can Technology Cure Stupidity?</a></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">- <a href="http://speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/Hancock_2010-Battle-for-Time-in-the-Brain.pdf" target="_blank">The Battle for Time in the Brain</a></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">- <a href="http://speedforce.org/wp-content/uploads/2011/12/Hancock_Billings_Schaefer_2011-Can-Yout-Trust-Your-Robot.pdf" target="_blank">Can You Trust Your Robot?</a></span></div>
<div style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">You can also go to <a href="http://www.peterhancock.ucf.edu/" target="_blank">Dr. Hancock’s own website</a> for even more.</span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
</div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-71931368992063946642011-11-16T17:20:00.001-02:002011-11-16T20:23:16.902-02:00<b>Homens de Honra: a máfia ataca os quadrinhos</b><br />
<b><br /></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3IxG2iCsxkewqLlXeWwPAIpS2EoOaXNRneCqnJqSvfJBc_xc2r2jqin-2DxNfYaX4xtzwryFOOjy08rmNXxCoRrTZfFdtnpagYLWcfRoOmHqFNlCrGi7Qt67Cokx4xFk5emJRg/s1600/Homem_de_Honra_300_CMYK.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3IxG2iCsxkewqLlXeWwPAIpS2EoOaXNRneCqnJqSvfJBc_xc2r2jqin-2DxNfYaX4xtzwryFOOjy08rmNXxCoRrTZfFdtnpagYLWcfRoOmHqFNlCrGi7Qt67Cokx4xFk5emJRg/s320/Homem_de_Honra_300_CMYK.jpg" width="240" /></a>Que as HQs são meios capazes de contar qualquer tipo de história já não é novidade alguma. Mas seria possível alcançar o nível de envolvimento e profundidade que alguns gêneros - como o policial, por exemplo, pedem? <b>Homens de Honra</b>, lançamento da Panda Books (em sua primeira empreitada no mundo dos Quadrinhos) demonstra que sim e com a qualidade mantida em alto nível. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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É interessante ver como o mercado nacional de HQs está cada vez se abrindo mais e permitindo a publicação de uma obra como essa. Os autores brasileiros dificilmente se aventuram pelos <i>thrillers</i>. Parece haver uma preferência geral por dramas, psicodelias sensíveis e comédias. Vez ou outra alguma aventura e os super-heróis de sempre produzidos pelos brazucas, mas publicados pelas grandes editoras lá de fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pergunta do primeiro parágrafo deste texto é uma provocação barata. É <b>claro</b> que uma boa narrativa policial pode ser escrita nos quadrinhos. Ed Brubaker, acompanhado de Greg Rucka, demonstrou isso na excepcional série <i>Gotham Central</i>, em que fazia os policiais da cidade quiróptera se transformarem em estrelas dignas de um CSI ou de um Law & Order, às vezes até melhor do que nos acostumamos a ver na TV. Ele ainda fez os ótimos trabalhos autorais no gênero, com <i>Criminal</i> e <i>Incognito</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O já transmidiático <i>Sin City</i> nada mais é do que uma grande - e excelente - história policial, com todas as nuances e clichês que o gênero pede. A arte de Frank Miller dá o ritmo certo para o leitor acompanhar as desventuras de desajustados na mais desajustada ainda <i>Basin City</i>.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É justamente <i>Sin City</i> a inspiração maior para este <i>Homens de Honra </i>(para ficarmos nas HQs, pois as referências à trilogia cinematográfica d' <i>O Poderoso Chefão</i> são absolutamente constantes). A graphic novel conta a história de Lorenzo Galantuomo, um homem atormentado por guardar um antigo segredo que poderá mudar para sempre o destino da máfia italiana mais famosa do mundo, a Cosa Nostra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Colocando o cenário dessa forma, pode parecer que teremos uma ação vertiginosa pelas paisagens da Sicília, mas a escrita hábil do autor Wagner Patti consegue costurar o Brasil nesse processo de uma maneira inteligente e que cria uma interessante conexão com os leitores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O parceiro de Patti no crime é Edson Leal, que chama atenção pelo layout esperto, uma montagem de páginas de grande sensibilidade e um uso da "câmera" muitas vezes surpreendente. Closes e super closes são feitos para gerar impactos na medida certa. Também chama atenção seu trabalho com as expressões faciais dos personagens. Talvez por se dedicar tanto a esses aspectos, seus <i>backgrounds</i> não sejam os mais desenvolvidos possíveis. Nada que incomode o desenrolar da ação, mas é algo a ser trabalhado em obras futuras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Homens de Honra</i> tem a dose certa de ódio, poder, vingança, corrupção, traição e morte. E ainda presenteia o leitor com um final inesperado e impactante. A obra tem um imenso potencial transmidático, ao passar por suas páginas - que têm um intenso ritmo cinematográfico - é quase possível ver movimento nas imagens e ouvir uma trilha de Nino Rota interligando toda a ação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com toda essa qualidade, cabe ainda ressaltar o desenvolvimento do projeto, como ele veio a ser o livro que hoje está à disposição nas livrarias. O autor Wagner Patti dedicou-se a colocar o livro de pé. Escreveu o roteiro, pediu opiniões, pesquisou, enfim, trabalhou. Encontrou em Edson Leal alguém disposto a levar a ideia a frente e, com o trabalho pronto, puseram-se a fazer contatos, buscar possibilidades e foram premiados com a publicação pela Panda Books. A lição que eles ensinam é de que quando há qualidade e trabalho, o mercado tem total possibilidade de absorver as produções nacionais. E se as editoras investem, é porque existem leitores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Leitores que agora podem conhecer, em vermelho pleno, o interior sangrento de uma tradicional <i>famiglia</i> mafiosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Livro:</span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> Homem de honra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif;">Autores:</span></b><span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif;">Wagner Patti e Edson Leal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Formato: </span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">21 x 28cm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Páginas:</span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> 128<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Preço:</span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> 39,90</span></div>
</div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-70129198185776289982011-09-05T20:53:00.002-03:002011-09-05T20:57:53.079-03:00<div class="MsoNormal"><b>Fazendo o dia ficar mais claro</b></div><div class="MsoNormal"><b><br />
</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images.wikia.com/marvel_dc/images/c/c5/Green_Lantern_Movie_Costume_002.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://images.wikia.com/marvel_dc/images/c/c5/Green_Lantern_Movie_Costume_002.jpg" width="156" /></a></div><i>Lanterna Verde</i>, primeira iniciativa da Warner para combater o sucesso do universo integrado Marvel nos cinemas, foi alvejado cruelmente pela crítica – tanto a da massa, quanto a dos fãs. Mas será que o filme tem tantos problemas assim?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em primeiro lugar é preciso contextualizar o personagem. O Lanterna Verde como um policial intergalático nasce na década de 1960. Ele é um dos primeiros super-heróis a iniciar a chamada “Era de Prata” dos quadrinhos, ao lado do veloz Flash. Naquele momento, como bem conta Grant Morrison em <i>Supergods</i> (2011), o piloto de teste Hal Jordan, identidade secreta do herói, representa o ideal norte-americano da corrida espacial. É o piloto destemido que recebe dos céus a missão de ser o protetor do modo de vida tido como correto, justo e ordeiro. Policial pleno daquela realidade. Qualquer semelhança com o posicionamento dos EUA na Guerra Fria não é mera coincidência.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que então faria um personagem como aquele se tornar relevante para a audiência de hoje, que nasceu num mundo em que o Muro de Berlim não passa de uma alegoria num livro de História? A resposta estava mais perto do que poderia se imaginar: dentro do coração do homem contemporâneo, refém de sua condição fragilizada e amedrontada face ao novo mundo de novidades constantes e igualdade plena dos sexos, continentes, mercados e tudo mais. Um mundo pós 11 de setembro, no qual o medo é presença constante.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Pelas hábeis mãos do hoje <i>Chief Creative Officer</i> (algo como “chefe criativo”) do Universo DC, o então “apenas” escritor Geoff Johns, os Lanternas Verdes se configuraram como a representação da Força de Vontade, acompanhados agora por uma miríade de cores, cada uma indicando um sentimento ou condição humana. No filme, temos apenas o encontro com o Amarelo do Medo e o próprio Verde. Mas os quadrinhos nos apresentam ainda o Vermelho da Ira, o Azul da Esperança, o Índigo da Compaixão, o Laranja da Ganância, o Violeta do Amor, além do Negro da Morte e o Branco da Vida.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se todas essas cores serão vistas nos próximos filmes, só tempo dirá. Fato é que Hal Jordan passa a ser o homem destemido, que consegue moldar a realidade a partir de sua vontade. Desejo interno de qualquer um.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As críticas mais pesadas acusaram o filme de ter vilões fracos, a saber: o telepata Hector Hammond e a entidade do medo, Parallax. Mas haveria algo maior para ser enfrentado do que o medo em si? Talvez a representação imagética de Parallax não tenha sido a melhor possível. Ele, basicamente, é uma nuvem com rosto e tentáculos. Nos quadrinhos é um ser de aspecto reptiliano. Talvez funcionasse melhor na tela do que a tal nuvem, mas o que estava em jogo era o conceito, o ideal de superar o medo. Ou, como o filme bem coloca, de aceitar que ele existe para então ser capaz de suplantá-lo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em termos cinematográficos, os efeitos oscilam demais. A arte conceitual do planeta-sede da Tropa dos Lanternas Verdes, Oa, é magnífica. E funciona ainda melhor em 3D. Os personagens criados por computador para fazer parte da Tropa também são bons. Mas algumas cenas de batalha espacial deixaram a desejar.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O maior problema, no entanto, não é esse. A questão é que o roteiro de Lanterna Verde fica no meio do caminho entre ser uma ópera galáctica, nos moldes de <i>Star Wars</i> e uma fita de super-herói mais tradicional, como o recente (e excelente) <i>X-Men First Class</i>.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Entre tentar aproximar o público com cenas passadas na Terra ao invés de investir mais em aprofundar os conflitos internos de Hal Jordan, um homem atormentado pela lembrança da morte de seu pai e pela vontade de realizar aquilo que ele deixou por fazer, o filme perde a oportunidade de gerar ainda mais empatia junto à audiência.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas isso não faz com que seja um filme ruim. Longe disso. É divertido e interessante, com atuações bastante equilibradas. Ryan Reynolds, que faz o papel-título era um dos grandes temores da comunidade de fãs. Conhecido por papéis “engraçadinhos”, na pele de Hal consegue transparecer a impetuosidade característica do personagem, conferindo ainda uma certa graça a todo o processo. Evidente que não se trata de um ator da categoria de Robert Downey Jr e seu Homem de Ferro. Mas é superior ao Thor de Chris Hemsworth e ao Capitão América de Chris Evans. Já a mocinha vivida por Blake Lively, adorada pelas adolescentes por sua Serena de <i>Gossip Girl</i>, convence como a forte Carol Ferris, dublê de piloto e executiva. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas o grande destaque do elenco vai para os antagonistas. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Sinestro de Mark Strong é duro, viceral, um representante da ordem pronto para buscar o domínio completo. A todo momento já se vê o futuro líder da tropa que leva seu nome e que espalhará o medo pela galáxia. Já o Hector Hammond de Peter Sasgaard tem um olhar triste, sofrido. Um <i>outcast</i> completo, que busca na ciência a chance de sobressair de alguma maneira. Se a medida de um herói é dada pelo tamanho de seus opositores, o Lanterna Verde já consegue se posicionar bem. Mas, pelo que indica o filme, ficará ainda melhor quando tiver Sinestro como seu principal opositor.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Lanterna Verde</i> é melhor do que a maioria das críticas pintou. Para os fãs, não há muito que reclamar, pois a fidelidade ao material original é enorme. Mas se a DC (e a Warner, sua proprietária) querem criar um universo capaz de rivalizar com a Marvel e seus Vingadores vindouros, é preciso trabalhar um pouco melhor.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Independente disso, a grande virtude do filme é ser puramente divertido. Sem a densidade de <i>Batman - The Dark Knight</i>. <i>Lanterna Verde</i> é aquele filme que faz as crianças quererem colocar anéis nos dedos e enfrentar o escuro de seus quartos. Num mundo como o nosso, isso já faz o dia brilhar muito mais claro.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/I3VRLd-Qd2U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-44293822562296425522011-08-05T16:08:00.000-03:002011-08-05T16:08:15.406-03:00<b>A influência dos quadrinhos em outros meios</b><br />
<b><br />
</b><br />
Um dos pontos da minha pesquisa no <a href="http://www4.pucsp.br/pos/tidd">TIDD</a> é a relação entre os quadrinhos e outras mídias, de que forma essas situações se estabelecem.<br />
<br />
Que as HQs possuem uma grande força imagética e narrativa, isso é bastante óbvio. O que surpreende é o raio de ação dessas produções, que chega até a influenciar a TV brasileira.<br />
<br />
Um incrível exemplo de influência e, por que não, salto transmidiático: de <i>Watchmen</i> nas HQs, para o cinema e para a telinha, em <i>O Astro</i>:<br />
<br />
Melhor chamarmos de influência, inspiração. E não de plágio, palavra forte demais para os tempos de compartilhamento e <i>creative commons</i> em que vivemos.<br />
<br />
Confira e tire suas conclusões:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.thedorkreport.com/wp-content/uploads/2009/02/watchmen-comic-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="http://www.thedorkreport.com/wp-content/uploads/2009/02/watchmen-comic-3.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Hm2BXYud5MbnvicpG9GnVJQRk75VRM1tN1qizb6OQ_xBR9lRPUtJ50-e_tmZQeJj99mDmx4Q2RbQ0iF6VXvmn-VMumxt7Q2KtYH45fRJLXhazw8yFLKH3N4-XIJlFaxoFRGnhQ/s1600/oastro1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Hm2BXYud5MbnvicpG9GnVJQRk75VRM1tN1qizb6OQ_xBR9lRPUtJ50-e_tmZQeJj99mDmx4Q2RbQ0iF6VXvmn-VMumxt7Q2KtYH45fRJLXhazw8yFLKH3N4-XIJlFaxoFRGnhQ/s320/oastro1.JPG" width="320" /></a></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG0ZH9w1ShrRuhlDs-zqh9KtlrIMbgpm5llImJ6L5iKEJN2mfV4xbeLRfJEAdW-7PCBYKsu0hlnv7DedSAQAV-Z0N7_SZHUz0VzgAdLz19oOaT1VQJFU6aRy96uZkMcJc44UCpgw/s1600/oastro2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG0ZH9w1ShrRuhlDs-zqh9KtlrIMbgpm5llImJ6L5iKEJN2mfV4xbeLRfJEAdW-7PCBYKsu0hlnv7DedSAQAV-Z0N7_SZHUz0VzgAdLz19oOaT1VQJFU6aRy96uZkMcJc44UCpgw/s320/oastro2.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Essa é para pensar bastante.</div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-4334447951754109722011-07-01T14:05:00.004-03:002011-07-01T14:08:17.280-03:00<b>Brincando de ser Deus</b><br />
<br />
Parte da minha pesquisa no <a href="http://www.pucsp.br/tidd/index.html">TIDD-PUCSP</a> fala sobre a mudança que jogos e outras mídias causam na forma que consumidores e produtores se relacionam com as Histórias em Quadrinhos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_BohieDB4MpQ/TNq0R2bB43I/AAAAAAAAAJo/Zu-SC5RWpnU/s400/neil-gaiman_l.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/_BohieDB4MpQ/TNq0R2bB43I/AAAAAAAAAJo/Zu-SC5RWpnU/s200/neil-gaiman_l.jpg" width="150" /></a></div>Aí me deparo com essa declaração, de Neil Gaiman, escritor reconhecido não somente nos Quadrinhos, mas também na Literatura (e fica a provocação: não poderíamos colocar tudo na mesma cesta?).<br />
<br />
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">"<strong>There have been two times in my life where I know how God feels, and only two. The first was in 1988, writing </strong><em><b>Black Orchid</b></em><strong>, the first time I brought Batman on and had him say words that I’d written. I was like, “Batman is saying words that I’ve written. If the world ends tomorrow, I will still have made Batman talk. It probably won’t, and this comic will be published, and Batman will be in it, and he will have said stuff that I wrote.”</strong></span><br />
<span style="color: black; font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span style="color: black; font-family: inherit;">Entrevista completa <a href="http://collider.com/neil-gaiman-interview-american-gods-doctor-who/99719/#more-99719">aqui</a>.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Escrever, assim como jogar, é - realmente - ter com os Deuses.</span>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-56781890667865791842011-06-03T15:42:00.004-03:002011-06-03T16:01:36.465-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Homem-Aranha em vários tempos</span><br />
<br />
A pesquisa relacionando Quadrinhos e seus saltos para outras mídias nunca pareceu tão boa. Depois do excelente <span style="font-style: italic;">Spider-Man - Shattered Dimensions</span> aproxima-se o lançamento de <span style="font-style: italic;">Spider-Man: Edge of Time</span>.<br />
<br />
<span style="font-size: 78%;">Homem-Aranha 2099</span><br />
Pelas<a href="http://www.comicbookreligion.com/img/s/p/Spider_Man_2099.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.comicbookreligion.com/img/s/p/Spider_Man_2099.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 154px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 163px;" /></a> imagens do trailer divulgado na E3, a aventura promete. O roteiro do clássico autor de HQs Peter David, conhecido por seus trabalhos em Hulk, Supergirl e, o motivo de ser convocado para esse game, Spider-Man 2099.<br />
<br />
A Beemox, que produz o game com a Activision, avisa que está criando um processo de interligação entre as diferentes linhas temporais nas quais o game se passa, no qual o que acontece em uma "fase" do jogo influenciará as demais, alterando a narrativa do jogo.<br />
<br />
É interessante verificar o chamado para roteiristas de Quadrinhos para os games, como também acontece com Paul Dini com Batman. Ele é o autor da narrativa de <span style="font-style: italic;">Arkham City</span>. Jogo que, aliás, terá a novidade de ter a Mulher-Gato como personagem controlável.<br />
<br />
Mas isso é história para outro post... Por aqui, segue o trailer de <span style="font-style: italic;">Spider-Man: Edge of Time.<br />
</span></div><br />
<div style="background-color: black; width: 400px;"><div style="padding: 4px;"><embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" base="." flashvars="" height="288" src="http://media.mtvnservices.com/mgid:moses:video:gametrailers.com:714552" type="application/x-shockwave-flash" width="400"></embed><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 0px; margin-top: 4px; padding: 4px; text-align: left;">Tags: <a href="http://www.gametrailers.com/">GameTrailers.com</a>, <a href="http://www.gametrailers.com/video/e3-2011-exclusive-trailer/714552">Spider-Man: Edge of Time - E3 2011: Exclusive Trailer HD</a>, <a href="http://pc.gametrailers.com/">PC Games</a>, <a href="http://ps3.gametrailers.com/">PlayStation 3</a>, <a href="http://xbox360.gametrailers.com/">Xbox 360</a></div></div></div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-31156963133429306032011-05-04T15:38:00.006-03:002011-05-05T10:12:04.182-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Um novo tempo</span><br /><br />A seguir, apresento uma resenha do filme "Thor", feita sob novas premissas. Diferente do que fiz ao longo desses vários anos de existência deste blog, essa resenha contem elementos diferentes, mais analíticos e menos opinativos, do que muitas vezes fiz com outros filmes, revistas em quadrinhos, CDs, entre outras produções artísticas.<br /><br />Faz parte do processo da minha pesquisa acadêmica, em andamento no programa de pós-graduação do <a href="http://www4.pucsp.br/pos/tidd/">TIDD </a>da PUC-SP, na qual estudo as relações entre as Histórias em Quadrinhos de Super-Heróis e seu potencial como base de franquias transmídias.<br /><br />Em breve (se tudo continuar no ritmo correto), devo criar um site específico para as questões acadêmicas e este e outros trabalhos migrarão para lá. Enquanto isso, continuarei utilizando este espaço.<br /><br />Segue então minha visão sobre a chegada do Deus do Trovão à telona. Agradecimentos prévios ao velho amigo M. Cury por vários <span style="font-style: italic;">insights</span>.<br /></div><br />-----<br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> 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Bem, Thor é um personagem ou, melhor dizendo, um mito (daqueles antigos, clássicos) nórdico. Que é retomado na década de 60 pelo mago dos quadrinhos Stan Lee para ser o Superman da Marvel. Mas o velho e bom Lee não é bobo e nem nada e o faz loiro, cabelos compridos ao vento, com um estilo de fala que soa estranha aos ouvidos da maioria. Ou seja, Thor não é nada mais nada menos do que um hippie (Estamos na década de 60, não se esqueça). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Superman hippie. Nada menos do que genial. Porque Superman pode ser qualquer coisa, mas nunca vai ser hippie. Nem liberal, em qualquer sentido. Mas enfim, voltemos ao tema nórdico. O ponto crucial na transposição de Thor ao cinema está no fato de que sim, ele é um deus. Como explicar isso para o pessoal puritano dos States? Ainda mais agora que a Marvel é da Disney... xiii... vai complicar. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas o filme dirigido por Kenneth Branagh resolve isso rapidamente, colocando Thor, Odin, Loki e todos mais como seres de outra dimensão, adorados pelo povo primitivo do passado dos países nórdicos como deuses. Dito isso, caminho aberto para seguir em frente e contar uma ótima história.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Atuações ótimas</b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">"Thor" teve um <i style="">budget</i> que pode ser considerado médio, US$ 150 milhões. Comparando, o primeiro "Homem de Ferro" – que abriu as portas das telas grandes para a Marvel – custou R$ 140 milhões. Já o segundo "Homem de Ferro" teve orçamento de US$ 200 milhões.<span style=""> </span>Qual o impacto desses números? Bem, em "Thor" o resultado está em efeitos especiais apenas razoáveis.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fica bem evidente que o dinheiro foi focado nos atores. Anthony Hopkins faz Odin, deus supremo da mitológica Asgard. Natalie Portman faz a mocinha da fita, a Dra. Jane Foster (aliás, cabe aqui uma ressalva interessante. Nos gibis, Jane Foster era uma prosaica enfermeira. Aqui, foi alçada a Doutora em Astrofísica. Sinal dos tempos). O ótimo ator inglês Tom Hiddleston surpreende como Loki e sobra espaço até para a bela veterana Rene Russo, como a rainha e esposa de Odin, Frigga. O interessante é que o papel-título ficou com o jovem e relativamente desconhecido australiano Chris Hemsworth, que oferece a medida certa ao papel.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Todos os atores se encaixam bem aos personagens, destaque evidente para Hopkins, que dá o peso necessário ao <i style="">All-Father</i> Odin, mas sem, no entanto, ofuscar os demais atores e nem sobressair sobre o protagonista.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><a href="http://www.omelete.com.br/images/galerias/thor/Thor_02.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 206px; height: 137px;" src="http://www.omelete.com.br/images/galerias/thor/Thor_02.jpg" alt="" border="0" /></a></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;">Desse mal se aproxima Tom Hiddleston com seu nefasto Loki, interpretado com interessante capacidade. Seus olhares e expressão corporal personificam o Deus da Trapaça em toda sua glória maligna e, quando em cena ao lado do Thor interpretado por Hemsworth, chegam a eclipsá-lo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Porém, um olhar mais delicado sobre o filme demonstra uma intenção do diretor nisso. Thor representa a força da juventude, o poder imenso sem inteligência e tomado pela ingenuidade típica daqueles que não viveram ainda o suficiente para identificarem o que está além do que pode ser visto. Ele é um rei em formação, um processo em andamento, uma pedra sem lapidação.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Já Loki representa o cinismo e o conhecimento distorcido, a inteligência e a sagacidade aplicadas de maneira egoísta e mesquinha. Aqui não há ingenuidade, apenas a esperteza comum aos golpistas e um amadurecimento precoce, advindo da necessidade de subverter a ordem estabelecida.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nesse sentido, a escolha dos atores acaba sendo ainda mais acertada. Hemsworth transparece essa vitalidade de jogador de futebol americano, enquanto Middleston se encaixa mais no perfil de frio e calculista jogador de pôquer.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="">Roteiro simples, mas bem amarrado</b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A premissa de "Thor" é bastante simples. O jovem e arrogante príncipe de Asgard, Thor,<span style=""> </span>iludido por seu irmão invejoso, Loki, toma decisões erradas que complicam a vida de todo o reino. Seu pai, Odin, para ensinar um pouco de humildade ao futuro rei, tira seus poderes e o manda para Midgard, ou a popular Terra, como a chamamos. Aqui ele conhece a bela Jane e descobre o valor de se doar pelas pessoas.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://www.omelete.com.br/images/galerias/thor/versao-maior.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 280px; height: 417px;" src="http://www.omelete.com.br/images/galerias/thor/versao-maior.jpg" alt="" border="0" /></a></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bem, as nuances shakespereanas não estão aí por acaso (pai, irmão traidor, etc.), senão a direção não seria de Branagh. O tom épico, grandiloquente, fez por outra dá as caras, mas isso ocorre de maneira natural, o que admira, pois a possibilidade de virar uma coleção de canastrices era enorme. Ponto para a escolha acertada dos atores.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A simplicidade do roteiro é um bom caminho para apresentar Thor à massa. Fugiu-se assim de tentar encaixar alguma aventura das HQs na película e foi possível alcançar um dos grandes méritos do filme: o de gerar empatia no público, por meio da humanização dos personagens.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nos quadrinhos, as melhores aventuras de Thor sempre envolvem outros deuses, passeios pelos reinos dominados por Hela ou Surtur (equivalentes a algum tipo de inferno) e combates de grandeza extrema – que são totalmente plausíveis nas HQs, mas cuja transposição de forma mais completa para o cinema exigiria tempo, dinheiro e roteiro que não se enquadram no meio.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para a comunidade de fãs, fica o prazer de ver retratado de forma bastante fiel os <i style="">Warriors Three</i> (Hogun, Fandral e Volstagg), Heimdall e Lady Sif, apesar de o comportamento politicamente correto dominante em Hollywood ter transformado Hogun em oriental e Heimdall em negro. Pois, lembremos, eles eram mitos nórdicos... todo mundo era loiro de olho azul ali. São detalhes que costumam incomodar os fãs, mas a estrutura da narrativa foi tão cuidadosa, que não soou como desrespeito ou descaso – o que mais incomoda aos aficionados.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No geral, "Thor" pode ser considerada uma boa adaptação de quadrinhos. Não é ótima como o primeiro "Homem de Ferro" e nem espetacular como os dois "Batman" recentes. Mas é bastante precisa, honesta tanto com o público geral quanto com os fãs, e se integra de uma forma natural e nem um pouco forçada com o universo criado pela Marvel no cinema.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mesmo com os efeitos especiais um tanto quanto simples, "Thor" é uma daquelas aventuras divertidas e que agradam todas as idades, como todo bom <i style="">blockbuster</i> deve ser. E, mais ainda, como deve ser um filme vindo dos quadrinhos de super-heróis (esses mitos modernos). Maniqueísmo, grandiosidade, ensinamentos morais, amor (claro que esse elemento também estaria presente) e uma dose de humor. Tudo misturado e embrulhado num belo pacote de ação, capas, espadas e, claro, martelo.<br /></p><br /><align=center><iframe src="http://www.youtube.com/embed/JOddp-nlNvQ" allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" width="385"></iframe></align=center>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-59002286633316271152011-03-08T02:01:00.001-03:002011-03-09T11:56:33.929-03:00<span style="font-weight: bold;">A cidade e o anticarnaval</span><p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Jantando com amigos durante este carnaval, alguém contou a história de alguns estrangeiros que estavam espantados com a calmaria da época aqui na cidade de São Paulo. Afinal, eles ouviram comentários de que por aqui, durante essas festividades, as mulheres (todas elas) andavam nuas pelas ruas, obrigando os homens a fazer sexo com elas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Loucura, não é mesmo? Fiquei então pensando no espanto daqueles e de outros gringos ao andarem por São Paulo durante o carnaval. A tranquilidade e o vazio que toma conta da maior parte dessa imensa metrópole. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Evidente que em outras cidades, como Salvador, Rio e Recife, o carnaval toma conta de quase tudo, mas por aqui é bem diferente. É possível se esconder de tudo e viver quatro dias de férias, dentro do seu universo conhecido, mas com um <i style="">twist</i> que faz toda diferença. Um anticarnaval completo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">“Tem graça?”, pergunta o incauto. Ora... e o que mais teria?</p>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-16213990274811665952011-03-04T15:54:00.002-03:002011-03-04T16:51:11.636-03:00<span style="font-weight: bold;">Essas tais mídias sociais<br /><br /></span><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span>Fico inconformado com a falta de visão de certas empresas. Senão, vejamos: o tal do Orkut já não é lá essas coisas há bastante tempo. Ainda assim, tem gente pra caramba que ainda usa... prova disso é que não passa um dia (sem brincadeira, nem exagero) em que uma pessoa não peça para ser adcionado na minha comunidade, chamada <span style="font-weight: bold;">DC Comics Brasil</span>.<br /><br />Essa comunidade é o motivo da histórinha de hoje. Pois bem, a mesma existe desde, exatamente, dia 27 de maio de 2004. É, desde um bom tempo atrás, a maior comunidade dedicada à DC da internet brasileira. Hoje são quase 12 mil pessoas.<br /><br />Imagina-se, portanto, que as empresas que lidam com esse ramo de atividade, que é, diga-se de passagem, um dos mais lucrativos do mundo (Batman - The Dark Knight arrecadou um BILHÃO de dólares só em ingresso de cinema), gostariam de falar com essa comunidade de fãs de forma direta e com custo baixo - a grande sacada empresarial das mídias sociais. Isso acontece? É claro que não!<br /><br />Hoje, dia 3 de março de 2011, quase 7 anos depois, recebo a primeira mensagem da Panini para mim, o dono da comunidade. Panini que é, supostamente, a maior ediotra de quadrinhos no Brasil. Supostamente porque nenhuma empresa realmente grande deixaria passar a oportunidade.<br /><br />E qual é o e-mail? Um convite para particpar de um concurso. Sério mesmo, Panini? Aí não dá, né?<br /><br />Os caras lidam com um produto que é respirado, expandido, recriado e tudo mais o tempo todo nessas tais mídias sociais e tudo de relacionamento que conseguem é me mandar um convite pra participar de um concurso?<br /><br />Amadorismo define.<br /></div><span style="font-weight: bold;"></span></div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-24795422554410052532010-09-24T13:51:00.004-03:002011-03-09T11:57:21.907-03:00<span style="font-weight: bold;">16 vistos aos 30</span><br /><p></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Fazia pelo menos 6 anos que eu não assistia um dos clássicos do falecido John Hughes, <i style="">Sixteen Candles</i>, que tem o título medonho de “Gatinhas e Gatões” aqui no Brasil.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ainda consigo me lembrar com muita clareza de como adorava o filme quando era moleque. Era um dos mais passados na Sessão da Tarde. Ou pelo menos é assim que ficou gravado na minha memória.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Revendo hoje, graças à homenagem que o Telecine Cult vem fazendo a Hughes, acredito ter conseguido identificar o que faz essa produção ser tão relevante para quem tem entre trinta e quarenta anos atualmente.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Hughes tem a capacidade de captar e colocar na tela aquilo de mais dolorido e real na vida dos adolescentes. Mesmo com questões como “ganhar um carro” estando distantes de quem tem 16 anos no Brasil, aquela nuvem estranha que parece sobrepor-se à realidade adolescente, nublando decisões, anseios e expectativas está ali. E cada um dos personagens se encaixa perfeitamente em alguém que você conhece/conheceu.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pode ser o exagero das situações, como o bando nerd pagando para ver a calcinha de uma menina no banheiro da escola, ou o jeito <i style="">cool</i> fingido de quem quer parecer que sabe muito mais do que realmente sabe – como todo adolescente. Não importa. O fato é que a empatia é enorme.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A cena de abertura, mostrando apenas pés, dorsos e braços abraçados é genial. Sem mostrar nenhum rosto, já se define a qual tribo cada personagem pertence e como isso definirá os caminhos que ele irá percorrer. Evidentemente (e aí mora a graça do filme), muitas dessas expectativas serão frustradas. Outras se completarão, afinal, a mocinha tem que ficar com o mocinho no final, para que as coisas se encaixem e alegrem a platéia. A porrada de Hughes está nas entrelinhas, não na estrutura tradicional.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É quando ele faz o galã questionar o vazio de seus relacionamentos. Ou ainda quando o novato nerd consegue ficar com a gostosona e <b style="">ambos</b> gostam disso. E também ao ver a irmã mais velha linda e cobiçada no passado entrando num casamento fadado à mediocridade.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A ação de <i style="">Sixteen Candles</i> se passa toda em dois dias. Com uma bela noite interligando-os. E quem nunca teve uma noite louca, que começou de uma forma e terminou completamente fora das expectativas, muito melhor do que se poderia imaginar?</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Assistir a um filme como esse, simples, tranquilo, sem nenhum truque ou efeito especial, apenas atuações especialíssimas de gente como Anthony Michael Hall e a eterna musa, Molly Ringwald, demonstram a falta absurda que John Hughes faz ao cinema atual, que privilegia a técnica em detrimento do conteúdo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Hughes, com roteiro, atores e direção, consegue nos levar para um mundo muito mais rico, criativo e emocionante que qualquer Pandora criada por computador.</p><br /><p><br /><object height="745" width="960"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3EiYcg7yDnE?fs=1&hl=pt_BR&hd=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/3EiYcg7yDnE?fs=1&hl=pt_BR&hd=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="445" width="360"></embed></object></p>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-25664198077976630352010-09-16T23:40:00.002-03:002010-09-16T23:46:12.248-03:00<div align="justify"><strong>Do movimento em contraponto à estática</strong><br /><br />Ser um estranho numa terra estranha traz diferentes sensações. Há um ar de novidade que se combina com a constante possibilidade de errar. Sim, porque diante do desconhcido o erro é possível e perdoável.</div><br /><div align="justify"><br />Mas o que faz com que não tenhamos essa mesma atitude quando nos vemos frente aos desafios ditos comuns, de nosso cotidiano? Por que não podemos errar livremente?</div><br /><div align="justify"><br />Bem, antes de responder a essa pergunta, é necessário pensar onde está essa resposta: no sujeito ou no objeto. Ou seja, em nós mesmos ou nos outros e, por consequência, naquilo que nos é imposto. Ou ainda, voltando ao sujeito, naquilo que acreditamos que irão pensar de nós.<br /></div><br /><div align="justify">É direito inapelável do Homem tentar constantemente expandir seu conhecimento e, para isso, buscar caminhos não trilhados anteriormente, errando ou mudando a direção quantas vezes considerar necessário.<br /></div><br /><div align="justify">Mais: deveria ser uma obrigação de todos expandir os horizontes, abrindo a cabeça como uma esponja que recebe mais e mais água da fonte inesgotável do conhecimento.<br /></div><br /><div align="justify">Mas este não é um, hoje tão tradicional na web, <em>post pago</em> de companhias aéreas ou agências de turismo. Não. Pois há um intenso universo pronto a ser descoberto com um simples abrir de janelas. Porém, a rotina faz com que nos esqueçamos que existem, muitas vezes, mistérios deliciosos ao alcance de nossas mãos. </div><br /><div align="justify"><br />Trata-se da vontade, de ajustar o olhar e de saber que não é preciso cruzar o oceano para que a vida tenha cores e sabores diferentes. Basta seguir o mesmo instinto humano que nos fez descobrir o fogo, a roda e mesmo a gravidade! O impulso de conhecer e assim, evoluir. E, como já foi dito, com o avanço da civilização, nos tornando ainda mais humanos.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPrfAkB4WlAimc5hGawsjJ8dOH3p2Al30RZdbSabZfN2QbzY7IHcSstOJOiZRI-TyobDTz0p8jhYARgPy0i2CRLzvORmJiTkBxmgnoyEONX8AnmegxbbR5gBGGbmFXlSQVhKql4w/s1600/Canad%C3%A1+065.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517707724971631842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPrfAkB4WlAimc5hGawsjJ8dOH3p2Al30RZdbSabZfN2QbzY7IHcSstOJOiZRI-TyobDTz0p8jhYARgPy0i2CRLzvORmJiTkBxmgnoyEONX8AnmegxbbR5gBGGbmFXlSQVhKql4w/s320/Canad%C3%A1+065.jpg" /> <p align="center"></a><span style="font-size:78%;">Toronto, numa bela tarde de Setembro/2010</span></p>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-22920820323977417442010-08-19T17:42:00.004-03:002010-08-19T17:45:48.994-03:00<span style="font-weight: bold;">Assim eu não aguento!</span><br /><br />Sério, eu sei que os caras são meus amigos e tal... mas é que é tão bom que dói.<br /><br />Jack Jeans, na sala de casa, tocando Time of the Season.<br /><br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UupGPeYiey8?fs=1&hl=pt_BR&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/UupGPeYiey8?fs=1&hl=pt_BR&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="350" height="300"></embed></object>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-57481356220468511422010-08-11T14:10:00.002-03:002010-08-11T14:14:25.428-03:00<span style="font-weight: bold;">Voltando, eu? Nem...</span><br /><br />É, não estou voltando. Pelo menos <span style="font-style: italic;">ainda</span> não. Estou sob a espada do trabalho e do estudo, impedido assim de dar vazão às minhas insanidades - razão de existir deste blog.<br /><br />Tem também o fato de eu não querer destruir isso aqui, mas também não saber o que fazer com esse espaço.<br /><br />Enfim, como o google analytics me diz que ainda tem gente acessando isso aqui, fiquem com uma provocação feita lá no <span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;">EVblog</span></span>, por minha digníssima: <a href="http://www.evcom.com.br/blog/?p=78">Como você assina seus e-mails?</a>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-76055119722183074012010-04-05T00:58:00.002-03:002010-04-05T01:01:04.371-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">No ouvir de vozes</span><br /><br />Dia desses fui surpreendido por um agradecimento. E veio de uma fonte que eu nem imaginava. Vida de professor te presenteia com coisas assim.<br /><br />Numa sala cheia, é impossível prestar atenção em todos o tempo todo. Aí, num momento em que você olha para um canto, no outro maravilhas estão acontecendo. As palavras vão entrando pela mente das pessoas e gerando reações inesperadas, botando em movimento engrenagens que não existiam antes, ou azeitando outras que pareciam emperradas.<br /><br />Seja como for, o tal agradecimento veio por ter sido eu o portador de uma mensagem que serviu como a última gota num transbordamento emocional importante naquele instante da vida daquela pessoa.<br /><br />Isso me fez pensar nessas encruzilhadas que a realidade nos impõe vez por outra. Nesses pontos de decisão para os quais nos conduzimos em nossa trajetória terrena.<br /><br />O que me levou a lembrar de que todos, sem exceção, possuímos uma voz interna. “Consciência”, dirão alguns. “Intuição”, chamarão outros. Há quem nomeie como “Instinto” até. Pouco importa a nomenclatura. O que importa é que a voz existe e conversa conosco. Para alguns com frequência, para outros apenas em escassos momentos.<br /><br />É aquela voz que diz: <span style="font-style: italic;">“Beije a garota”, “Peça um aumento”, “Peça demissão”, “Pule”, “Não pule”</span>.<br /><br />Interligando a encruzilhada da vida com a voz, questiono se devemos segui-la sempre. Muitos dirão que sim. Mas e se fizermos o contrário, se rumarmos exatamente para o oposto? Seria o fim ou a oportunidade de um novo começo?<br /><br />Não há respostas fáceis. Muito menos resposta única. Mas há a insofismável certeza de que é incerteza - e não o conformismo – o fator catalisador da genialidade humana.</div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-23307458880727882792009-11-27T11:27:00.004-02:002009-11-27T11:44:54.571-02:00<span style="font-weight: bold;">A vista do meu ponto</span><br /><br />Nunca pensei que ia chegar até aqui.<br /><br />Sonhei com os 15: achava que seria um adolescente bacana quando tivesse essa idade. Mas ela passou e nem sei se algum dia eu fui um bacana.<br /><br />Sonhei com os 18: saíria por aí motorizado e a vida seria outra. Mas a vida já tinha me levado pra longe e virado a minha cabeça.<br /><br />Aí sonhei com os 23, quando acabasse a faculdade, para ter liberdade. E a liberdade se mostrou louca e foi tudo muito melhor do que o sonhado.<br /><br />E agora chegam os 30. Uma data com a qual eu nunca sonhei. Achava distante. Pensava que seria super diferente, adulto. O que não deixa de ser verdade. Mas eu acreditava que haveria uma seriedade estranha, uma chatice natural (como se ser chato fosse algo natural).<br /><br />Porém, nada foi assim. Os 30 chegaram e tudo foi melhor. Se eu voltasse no tempo e dissesse para mim mesmo aos 24 que seis anos mais tarde eu seria um dono de empresa casado, professor universitário, motociclista e tatuado, provavelmente eu apontaria para mim mesmo o dedo e riria alto, muito alto.<br /><br />O que só comprova uma coisa: a realidade é muito melhor que qualquer sonho. E que venham os próximos 30. A festa apenas começou.Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-88201611131922241132009-10-27T22:44:00.001-02:002009-10-27T22:46:24.676-02:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Ainda existe solução</span><br /><br /><a href="http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=205640&q=Governo+lan%E7a+plano+de+carreira+para+os+professores">Notícia de hoje</a> diz que o Governador de São Paulo, José Serra, assinou lei que efetiva a partir de fevereiro de 2010 o “Programa de Valorização pelo Mérito”, para os professores da rede pública de ensino fundamental e médio.<br /><br />Entre outras medidas, essa nova lei diz que os professores serão promovidos (ou seja, ganharão aumento de salário), ao conseguirem uma nota mínima em provas atuais. Importante nessa história é que, no máximo, 20% dos professores serão promovidos por ano.<br /><br />Isso significa que, para avançar na carreira – como em qualquer outra profissão, será necessário que o professor se esforce, estude e queira algo mais da vida do que apenas mamar nas tetas do Estado.<br /><br />Como professor de ensino superior, enxergo a medida como mais do que válida. O ofício de ensinar, como todos os demais, deve seguir uma linha que privilegie a meritocracia.<br /><br />O que se vê atualmente nas escolas estaduais é, na maior parte dos casos, uma imensa massa de folgados se locupletando dos recursos públicos, pouco se importando com os elementos fundamentais da história: os alunos e o próprio ensino em si.<br /><br />Ninguém entre os professores estuda, todos reclamam e o mínimo compromisso com educando, aquele ser que está ali desejoso de receber conhecimento, fica perdido e tido como um alguém sem solução.<br /><br />Transfere-se para o aluno uma responsabilidade que nunca foi e nem nunca será dele. Diz-se que ele é alguém sem solução, que não quer aprender e evoluir. Será mesmo assim ou os comportamentos dos mais jovens reproduzem o de seus supostos mestres?<br /><br />Pior de tudo é que o sindicato, como bem coloca o Secretário da Educação do Estado, em <a href="http://veja.abril.com.br/281009/contra-corporativismo-p-019.shtml">entrevista a Veja</a>, distorce seu direito legítimo de defender o trabalhador, tornando-se apenas e tão somente um palanque para partidecos de uma ridícula extrema esquerda. Mais uma vez esquecendo que o principal interessado, o aluno, é quem sofre com o descaso.<br /><br />Independente do quadro atual, a idéia do governo é válida e merece aplausos. Vejamos agora se a massa ignorante e que só sabe pensar em si mesmo consegue ir além da própria falta de consciência e perceber que este País ainda pode ter um futuro e que ele está, total e definitivamente, na educação.<br /></div>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-70794165002451809572009-08-21T16:27:00.002-03:002009-08-21T17:40:52.925-03:00<span style="font-weight: bold;">Homecoming</span><br /><br /><p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US">Life is changing. That you know.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US">But have you changed too?</span></p><p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><br /><span style="" lang="EN-US"><o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US"><o:p> </o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US">Are you waiting for something else entirely?<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US">Or time around you just stopped?</span></p><p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><br /><span style="" lang="EN-US"><o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US"><o:p> </o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US">Living is an adventure. All the time.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:georgia;" class="MsoNormal" ><span style="" lang="EN-US">Killing in the nature, running like beasts<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-family:georgia;"><span style="" lang="EN-US"><span style="font-family: trebuchet ms;">Here we feel, here we fall.</span><o:p></o:p></span></p>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-49822968739138771372009-06-24T16:55:00.003-03:002009-06-24T17:15:54.581-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Evolução<br /></span><br />Por muito tempo, tempo demais inclusive, o cinema brasileiro foi assolado pela chamada "Estética da Fome". É aquela história de ficar mostrando, insistentemente, a sequência: sol-terra-rachada-menino-barrigudinho.<br /><br />Nada mais cansativo e sem graça. Matéria-prima perfeita para os pseudo-intelectuais desenvolverem sua masturbação acadêmico-social. E um fracasso de público.<br /><br />O cenário, felizmente, mudou. Produções como "Se eu fosse você" 1 e 2, "Divã", "Sexo, Amor e Traição", entre outras, retomaram o talento nacional para a comédia - que tem raízes na época das chanchadas da Atlântida. Conseguiram com isso reconquistar a audiência.<br /><br />Além disso, filmes como "Cidade de Deus" e, principalmente, "Tropa de Elite", deram esperança de um outro gênero ser explorado pelas produções cinematográficas nacionais: a ação.<br /><br />Há quem diga que foi trocado apenas o cenário e a Estética da Fome continua. Sai o Nordeste, entra a Favela Carioca.<br /><br />Não é bem assim. A qualidade técnica de "Cidade" e "Tropa" estão muito acima de outras <span style="font-style: italic;">bombas</span> produzidas antes no Brasil. Afora a questão de ritmo. São filmes dinâmicos, envolventes. Nem um pouco parecidos com aquele esquema de planos sequência lentos e quase infinitos que carcaterizaram o Brasil durante muitas gerações de cineastas.<br /><br />A evolução do cinema nacional proporcinou que, agora, possamos ver algo como este "Besouro", que chega ao público em outubro desse ano. Trata-se de uma superprodução (para os padrões nacionais) de <span style="font-style: italic;">ação</span>. Sim, é um filme de luta, mas com uma história totalmente ligada ao Brasil.<br /><br />O personagem principal é um capoerista, abençoado pelas forças das entidades cultuadas pela Umbanda e pelo Candomblé, que se revolta contra o tratamento que os negros recebiam na década de 1920 no interior da Bahia.<br /><br />As cenas do trailer lembram muito "O Tigre e o Dragão". Não a toa. Quem coreografa as cenas é <span id="Conteudo1_lblTexto"><strong>Ku Huen Chiu</strong>, desse mesmo filme e tambem de "Kill Bill".<br /><br />Boa notícia, com toda certeza.<br /><br /><br /></span><span style="font-weight: bold;"></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span></div></div><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/FXiob6SamEE&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/FXiob6SamEE&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-88349495508934588402009-06-21T23:12:00.003-03:002009-06-21T23:23:34.733-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">"Crazy... I'm crazy for feelings..."</span><br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span>O rea<span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span>lity show "A Fazenda", da Rede Record, está divertindo o público com as maluquices de um bando de sub-celebridades.<br /><br />O mais interessante do programa <span style="font-style: italic;">era<span style="font-style: italic;"> </span></span>a loucura desmedida do ator e dublê de cantor Theo Becker. Era, porque o cara mais legal acaba de deixar a tal Fazenda.<br /><br />Uso de remédio para emagrecer, suposta síndrome de abstinência, psicose pura e simples. Não importa! O que valia era Theo nos alegrando todos os dias: ou brigando com todos, ou falando sozinho.<br /><br />E agora, o que vai rolar? Vai virar uma "galera animada no maior clima de animação e azaração"? Nada mais sem graça.<br /><br />Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos. Será que a Record tem a capacidade de se reinventar tal como a Globo, em seus 9 Big Brothers? Difícil dizer.<br /><br />Enquanto isso, ficamos com alguns dos melhores momentos do doidão mais perdido do Brasil, Theo Becker. Ainda bem que existe You Tube. Pois o programa mesmo ficou sem a menor graça.<br /><br /><br /></div><span style="font-weight: bold;"></span><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KQujif9SdNg&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/KQujif9SdNg&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/EHUiOCybkKA&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/EHUiOCybkKA&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-627657489358645982009-06-17T22:35:00.001-03:002009-06-17T22:38:47.855-03:00<span style="font-weight: bold;">Vergonha: o dia em que o Jornalismo morreu<br /><br /></span><div style="text-align: justify;">O dia 17 de junho de 2009 entra para a História do Brasil como o dia da vergonha. Vergonha pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em derrubar a exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista.<br /><br />Na prática, isso significa que, a partir de agora, qualquer um pode se dizer jornalista. Os argumentos dos ministros do STF para a tomada de decisão foram, no mínimo, rasos. O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, disse: "Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão".<br /><br />Ou seja, fomos, todos os jornalistas, comparados a motoristas. E eu quero saber qual é o perigo à vida que um advogado oferece à coletividade. Só consigo pensar que esse profissional mandaria para a cadeia alguém injustamente. Até aí, um mau jornalista, alguém despreparado, sem o menor conhecimento técnico de como escrever um texto jornalístico, pode muito bem acabar com a vida de uma pessoa, colocando sua reputação pessoal e profissional na lama. Alguém aí ainda se lembra do caso da <a href="http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/11/13/286621871.asp">Escola Base</a>?<br /><br />Já a advogada do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp), Tais Gasparian, que interpôs o recurso julgado hoje pelo STF, afirmou sobre o jornalismo que “a profissão não depende de um conhecimento técnico específico. A profissão de jornalista é desprovida de técnicas. É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo do conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de Jornalismo”.<br /><br />Vamos manter a comparação com a advocacia. Há uma técnica para ser advogado? Até onde se pode ver, a operação do Direito é bem como ela disse, uma “profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo do conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade”. Ou não?<br /><br />Afinal, para ser advogado é preciso saber ler, escrever e falar muito bem (o tal domínio da linguagem), ter compromisso com as informações dos processos e curiosidade para descobrir as brechas da Lei. Em sendo assim, por que é preciso fazer faculdade de Direito para ser advogado? Vamos todos ler os códigos e nos tornar advogados, promotores, desembargadores e juízes, por que não?<br /><br />O Sertesp tem seus motivos para não querer mais a obrigatoriedade do diploma. A partir de agora, as empresas poderão fazer verdadeiros leilões de salários – afinal, poderão contratar qualquer um, inclusive aqueles sem a menor qualificação, conhecimento ou preparo, e para esses pagar o quanto (menos) quiser.<br /><br />Chego a questionar os motivos da decisão do STF. Será que os nobres ministros estão cansados de ter gente combativa em seus calcanhares, questionando, por exemplo, os gastos do Judiciário e o absurdo do nepotismo que assolou por anos esse poder?<br /><br />Pois afirmo sem medo de errar: aqueles sem formação específica, sem uma base cultural sólida e focada nas características de ética, correção e limite ensinados pelas faculdades de Jornalismo, certamente não serão tão combativos.<br /><br />Mas assim foi decidido. Agora qualquer blogueiro pode se dizer jornalista. E digo isso num blog. Pois este é um espaço pessoal, onde escrevo pelo meu prazer em lidar com as palavras. É entretenimento, não informação. É completamente diferente de um órgão regular de imprensa, que tem um compromisso público de informar, de estar sempre vigilante, fiscalizando idoneamente a sociedade.<br /><br />Além de vergonhosa, a decisão do STF é um desrespeito com todos aqueles que estão e que já passaram pelos bancos das faculdades de Jornalismo. É também um desrespeito a todos os familiares dessas pessoas, que se esforçaram para que seus filhos, sobrinhos e netos conseguissem concluir um curso superior que, neste 17 de junho de 2009, tornou-se obsoleto.<br /><br />Temo pelo futuro não só dos meios de comunicação brasileiros, mas pela própria democracia do País – que é recente, estava em fase de avanço e desenvolvimento, e sofre agora o risco de passar por um retrocesso, visto que a qualidade daqueles que deveriam cumprir o papel de vigilantes acaba de escorrer pelo ralo.<br /><br />Estou de luto. Minha formação, a profissão que escolhi quando ainda era um menino, morreu hoje. E com ela, morre também uma parte de mim. Durmam bem, ministros. Fiquem tranquilos: ninguém estará olhando. <span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span></div><span style="font-weight: bold;"><br /></span>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3730625.post-21073048645220849572009-06-17T17:56:00.002-03:002009-06-17T17:59:21.299-03:00<span style="font-weight: bold;">Everything that's old is new again<br /><br /></span>Revendo os arquivos desse blog, vi um texto que escrevi há uns sete anos. Absolutamente tudo mudou, mas fiquei espantado (de verdade!!) com a qualidade do negócio. Decidi até republicar.<br /><br />Lá vai:<br /><br /><b style="font-style: italic;">The old king</b><br /><br />There is a new culture, a brand new civilization out there. We don’t know them, we can’t understand them. Because they are modern and young. They are the bright future, while we’re the sad past. One day, they shall came and take us all out of the picture. We’ll be nothing but empty boxes in an empty room.<br /><br />I, once, was a king. But not a nice one. Mine was the kingdom of lust, pain and where forgiveness and compassion doesn’t had a place to live. Now, I must pay the price for being such a stubborn and mean person.<br /><br />The newborn princes will build their palaces over my skull and the bodies of my comrades. And there is nothing I can do. Death visited me already. She told me that my time here is short and if she was me, she would try to look for redemption, before it’s too late.<br /><br />But I had to stay as I am. I shall avoid the storm as long as it’s possible. So, when the bright ones came here, they will respect me, because I stayed true to myself, to my kingdom and to the gods that put me in charge of it.<br /><br />Then, I will cross the line between this world and the next. The lady in black will escort me. But I will never be forgotten, because every village, even the smallest of all, has a boy or girl who likes to walk in the dark side, under the dim light of the moon. And this person will remember the Black King and will work in my name.<br /><br />So, the shine people will notice it, but they shall do nothing. Because there is no light without the company of the dark.<br /><br /><br /><i>Texto meu, inspirado por <a href="http://www.neilgaiman.com/" target="blank">Neil Gaiman</a></i><br /><span style="font-weight: bold;"></span>Thiago Costahttp://www.blogger.com/profile/01990183511348827089noreply@blogger.com0