A diferença que uma pessoa pode fazer
O jogo da seleção contra a Venezuela no domingo, dia 12 de outubro, foi (com o perdão do trocadilho) uma brincadeira de criança.
O adversário brasileiro não está, nem de longe, no mesmo nível dos outros no continente. É sempre bom lembrar que o futebol é apenas o quarto esporte na Venezuela, atrás de baseball, basquete e vôlei.
Mas, ainda assim, valeu para ver Kaká em campo liderando o time para frente, em busca constante pelo gol. Porque não há nada mais enervante do que essa péssima mania que o time comandado por Dunga tem de pegar a bola, parar e tocar de lado.
Kaká tem por característica principal o foco direto no gol. Seja para ele próprio finalizar- como aconteceu no primeiro gol -, seja para passar e colocar algum companheiro na cara do goleiro.
Sintomática mesmo nessa partida foi a atitude de Kaká, bem no final do primeiro tempo, com o Brasil já ganhando de
Ali ele parou e gritou com os companheiros, chamando-os à frente, para buscar fazer mais gols. Nada mais óbvio, visto que esse é o objetivo do jogo.
Agora resta saber como será o comportamento amanhã, jogando contra a Colômbia. O Brasil não ganha duas partidas seguidas nas eliminatórias desde 2004, ainda para a Copa da Alemanha.
Dunga ainda não convence. Continua fraco e sem noção tática nenhuma. O time sempre joga do mesmo jeito. Aliás, ele bem que poderia assistir São Paulo X Palmeiras neste final de semana para ter uma aula de como montar um time de acordo com o adversário.
A diferença é que em campo agora, pelo menos, há alguém que tem verdadeira vontade de ganhar.
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