É o caso da Yamaha Musical do Brasil, com os artistas que apóia. Hoje coloco aqui uma conversa que tive com Edu Falaschi, vocalista das bandas Angra e Almah. Nos próximos dias virá outra, dessa vez com Rafael Bitencourt, também do Angra e agora do Bittencourt Project.
Enjoy!
“Eu já estava de olho na Yamaha faz tempo”
Edu Falaschi é conhecido por ser a voz do Angra, uma das mais importantes banda de Heavy Metal não só do Brasil, mas de todo o mundo. Porém, sua capacidade musical vai bem além do canto. Compositor, arranjador e produtor, ele sempre teve contato com a música, por afinidades familiares, e seu primeiro instrumento foi um violão.
E é justamente com os violões que surgiu a oportunidade de parceria com a Yamaha. Edu já conhecia os instrumentos, pois seu parceiro de Angra, Rafael Bittencourt, os utiliza nos shows e gravações. E, em suas próprias palavras, “já estava de olho” neles.
O músico está lançando com o ALMAH, sua outra banda (como faz questão de ressaltar), o álbum Fragile Equality, no qual utilizou violões da linha CPX e Folk. Confira a seguir uma entrevista com este mais novo membro da Família Yamaha.
YAMAHA MUSICAL - Fragile Equality é o segundo álbum do seu projeto solo, o ALMAH. Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer esse som e somente conhece você e seu trabalho pelo Angra, como você apresentaria o disco?
EDU FALASCHI - O mais importante é deixar claro que o AlMAH não é mais um projeto solo e sim uma banda de Edu falaschi, Felipe Andreoli, Marcelo Barbosa, Paulo Schroeber e Marcelo Moreira. Acho que numa equipe, onde todos acreditam no trabalho e se dedicam de forma igualitaria, o resultado final é sempre mais poderoso. Fragile Equality é um dos melhores álbuns da minha carreira, grandes canções, técnica e muita energia.
YAMAHA MUSICAL - Em termos de sonoridade, o que você acredita que é a marca registrada do ALMAH?
EDU FALASCHI - Somos uma banda de Powermetal moderno e sem qualquer tipo de amarras ou limitações de estilo, temos influências que vão desde o Trash Metal, Rock Progressivo até o Metal tradicional.
YAMAHA MUSICAL - Seu trabalho como vocalista é reconhecido mundialmente, mas, lá no início da sua relação com a música, o seu primeiro instrumento foi um violão. Agora, neste álbum do ALMAH, você gravou todos os violões (utilizando instrumentos YAMAHA). Como foi essa experiência?
EDU FALASCHI - Foi maravilhoso! Eu já estava de olho na Yamaha faz tempo, desde quando o Rafael Bittencourt, meu parceiro de Angra, apareceu com suas novas guitarras e violões. Eu os experimentei, principalmente o Silent, por ser uma novidade e me encantei com som encorpado e super bem balanceado nos graves médios e agudos. Também toquei com o CPX15II e o FGX720 e me senti completamente confortável com esses violões. Eu não gosto de braços muito finos nem muito grossos e sempre foi muito difícil eu me acertar com a maioria dos violões, mas a minha integração com esses dois foi imediata.
Nas músicas com mais dedilhados eu usei o CPX15II e nas com mais ritmo e com palhetas eu gravei com o FGX720. O Silent é perfeito para minhas apresentações ao vivo pra músicas que necessitem o violão com cordas de nylon, pois com ele não tenho problemas de realimentação e microfonias desagradáveis. Além de tudo isso, ainda posso contar nas apresentações do ALMAH com o piano elétrico CP33, do qual farei uso ao vivo em algumas canções.
YAMAHA MUSICAL - O que significa para você ter o reconhecimento de ser endorsado por uma marca como a YAMAHA?
EDU FALASCHI - Só por ser uma empresa japonesa eu já me sinto feliz, pois tenho muita ligação com o Japão desde de pequeno, pois tenho dois primos de primeiro grau realmente japoneses, sou casado com uma japonesa, meu carro é japonês, minha primeira viagem ao exterior foi para o Japão, além de eu estar totalmente ligado a cultura do mangá e anime por causa dos Cavaleiros dos Zodíaco, famoso desenho animado japonês, do qual gravei as músicas na versão Brazuca.
YAMAHA MUSICAL - Para 2009, quais são seus planos?
EDU FALASCHI - Pretendo concluir os trabalhos de promoção do álbum Fragile Equality do ALMAH e, se der tudo certo, voltar com o Angra ainda no primeiro semestre. Porém, se for possível conciliar as duas bandas, eu continuarei a trabalhar com o ALMAH até o fim de 2009. Além de continuar a participar em eventos de animê, lançar o livro de mangá, que estou co-escrevendo, o " Fragile Equality - Equinócio - livro 1", talvez gravar um disco de "animetal" juntamente com um astro do rock japonês e produzir o álbum de alguma banda nacional.
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