quinta-feira, dezembro 26, 2002

Hoje é um novo dia, de um novo tempo, que começou...

É isso aí... mais um ano terminando. Este (como todos os outros) foi especial. Igual, pq continuei sendo eu mesmo – aquele cara chato, metido e que se acha pra caramba. Diferente pq conheci pessoas novas, que mudaram meus paradigmas. Mulheres, em sua maioria.

Sim, sim... esse foi um ano em que as mulheres dominaram a pauta deste jovem (porém acabado) escriba. Namoradas, amigas, amantes, decepções... teve de tudo em 2002. Mas o melhor foi guardado pro final: a impressionante Cindy. A cada dia a garota me surpreende mais e me deixa mais e mais louco por ela. E o que é melhor: sem nenhuma dúvida de que toda a minha empolgação é correspondida em gênero, número e grau.

Foi, definitivamente, um ano de aproximações e re-aproximações. Descobertas e redescobrimentos.
A Princesa M, das distantes terras de Saint Charles, ligou-se a mim de uma maneira ainda mais indissociável.
Meus irmãozinhos da facu (em virtude da formatura, sem dúvida alguma) se integraram à minha vida para não saírem mais (alguns deles, pelo menos).
Minha família se uniu ainda mais e redefiniu a sua estrutura interna, mostrando uns para os outros que é hora de o ciclo tomar outro regente e a distância agora ficará ao meu controle. Entre eles (pai, mãe e irmão), surge um novo tempo, de dedicação e desenvolvimento. Afinal, uma criança está começando o processo de deixar de ser um infante. E isso é extremamente complicado, como vocês todos bem sabem.

Então, para todos vocês, um feliz Natal e um ótimo Ano Novo. Preparem-se, pq a viagem está só começando e, como diria Rob (a quem eu adoro citar): “You’ve got another thing coming”

(e pq diabos eu tô escrevendo um monte de coisas entre parênteses???)

Bom, amanhã começam minhas férias, 10 dias sem nem ver uma porra dum monitor de computador!! UHU!!!!
Meus olhos cansados e minha tendinite por causa do mouse agradecem!!!

Dia 6 tô de volta. Comportem-se, meninos!

Beijos e abraços

quinta-feira, dezembro 19, 2002

More insane than ever!!

Tenho digitado em meu computador como quem toca um piano, fazendo movimentos e respirações. Escrevo como se estivesse tocando... e por vezes ainda consigo escutar uma doce melodia ecoando de meus dedos.

Acho que estou, com diria o Ozzy, "going off the rails on the Crazy Train".

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Time to fly

Eeeeeeeeee laiá! No meu relógio são exatamente 23h46. E eu estou no trabalho, fechando três jornais e dois informativos ao mesmo tempo.

Por favor, vocês aí que gostam um pouquinho de mim: lembrem-me de não deixar meu irmãozinho ser jornalista. Ele não merece...



Blowing in the wind
Bob Dylan

How many roads must a man walk down
Before they call him a man
How many seas must a white dove sail
Before she sleeps in the sand
How many times must the cannonballs fly
Before they are forever banned
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind

How many years must a mountain exist
Before it is washed to the sea
How many years can some people exist
Before they're allowed to be free
How many times can a man turn his head
And pretend that he just doesn't see
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind

How many times must a man look up
Before he can see the sky

How many years must one man have
Before he can hear people cry
How many deaths will it take till he knows
That too many people have died
The answer, my friend, is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind

Enquanto uns riem, outros choram

Mas a pergunta verdadeira é: "Posso rir e chorar ao mesmo tempo?"

Enquanto no meu mundinho pessoal tudo vai de vento em popa, profissional e emocionalmente falando ("heaven... I'm heaven when I dance with you..."), do outro lado do meu lado de lá, tudo desmorona e às vezes eu penso que não serei macho (o que quer que isso signifique) para tocar o barco e aguentar o tranco.

Mãe doente, irmão doente, vô no hospital e pai fired do trampo. É bom ou quer mais?
Mas tem mais... tô falido e acho que vou vender o meu corpinho (uuuuuui!) pra pagar o Reveillon!

Tá bom então! Já deu, acaba logo essa porra desse ano que eu já tirei tudo de bom que podia dele. Agora só tem bagaço e num tá rolando!


terça-feira, dezembro 17, 2002

More than words

As coisas estão mudando. Finalmente vejo o movimento que pressinto há tempos. A faculdade acabou. E pra mim isso é um marco, apesar de nada realmente se alterar. Tenho uma relação afetiva com a PUC. Amo aquele lugar e o que ele fez por mim. Nos anos que estive ali dentro deixei de ser um moleque do interior e me tornei um homem da capital. E isso aconteceu por tudo, dos textos que li, às garotas que beijei. Dos amigos que fiz, às marcas que deixei.

As maiores mudanças ainda estão por vir... minha própria casa, meu emprego de verdade... Ao que parece, uma namorada de verdade também. Fixo, estável e com vistas a um futuro brilhante.

Que loucura... Sou dado a esses devaneios e fixações em momentos pequenos e até mesmo construídos pela sociedade, que tenta impor a sua força ferozmente pra cima de mim. Ok, bring it on, baby! I'll face you... and I'll win!

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Vai Manoel!!

É hoje!!! Se você está lendo este texto e ainda der tempo, vá para o Sem Eira nem Beira, lá na Vila Olímpia! Estréia internacional do clipe "Vai Manoel", da banda Carcamanos, que faz show no mesmo local - só pra comemorar.
Sim, sim... Papai aqui fez um pouco de tudo no clipe: filmou, editou, dirigiu. Tudo ao lado dos meus fiéis camaradas Diegones e Pauleira. Que não pareça que o filho é só meu. Os manos deram muito duro... mais do que eu até. Esse mundão véio sem porteira ainda vai ouvir muito falar dessa gangue. Turminha sangue-bom, que manda bem pra diabo!
Então vão aí, vai... Prestigiem!
Se não puderem, peçam uma cópia que depois eu arrumo.

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Not so well

Grampa tá no hospital. Coisa chata pra caramba isso. Mas é muito foda, o cara tem 90 anos!!!
E tá perdidinho, coitado... vive num mundinho só dele. O pior é que ele é forte pra kct! Sim, isso é o pior, pq se ele fosse fraquinho, não ia ficar por aqui um tempão sofrendo. E é muito foda vc ver alguém que sempre foi um exemplo de força definhar na sua frente aos pouquinhos.

Eu até que levo na boa, pq acredito que é uma etapa da vida dele, que precisa ser cumprida. E ele nem tá sofrendo tanto assim. Não sente dor (ao menos não parece sentir) e nem se importa como o que rola ao redor. Mas meu pai fica dilacerado em ver o pai dele nessa situação. É o cara que o ensnou o que era ser homem, entende?

Mas as coisas se resolvem... eu sei disso...

segunda-feira, dezembro 16, 2002

Keep on rocking in the free world
Neil Young

Colors on the street
Red, white, and blue
People shuffling their feet
People sleeping in their shoes
There's a warning sign in the road ahead
There's a lot of people saying we'd be better off dead
Don't feel like Satan, but I am to them
So I try Forget them any way I can

Keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world

I see a girl in the night
with a baby in her hands
Under an old street light
near a garbage can
Now she put her kid away, she's gone to get a hit
She hates her life, and what she's done with it
That's one more kid, that'll never go to school
Never get to fall in love, never get to be cool

Keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world

There's a thousand points of light
For the homeless man
There's a kinder, gentler machine gun hand
There's department stores, and toilet paper
Styrofoam garbage for the Ozone layer
There's a man of the people, says people alive
Got fuel to burn, got roads to drive

Keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world
keep on rocking in the free world

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É isso aí!

sexta-feira, dezembro 13, 2002

A Hard Day's Night

Foi uma semana maluca essa. Começou com a formatura na segunda-feira e engatou a quinta marcha até hoje. Nem deu tempo de escrever nada.

Bom, começando com a festa, que foi simplesmente ESPETACULAR. Segunda-feira, dia 9 de dezembro de 2002, foi um dos dias mais felizes da minha vida. Eu estava num estado superior de alegria.

A maioria dos formandos levou só amigos. Eu, como sou um rapaz tradicional e do interior, levei minha mãe, minhas tias, uma tia emprestada (amiga da família) e outro amigo da nossa família. Além, é claro, dos meus camaradas da (uma vez mais) gloriosa Fundação Esfíncter. Estavam lá o Pequeno Lucci, Alancas – o Bebê Gigante, Mentalus e sua senhora.
Fiquei chateado pela festa ter sido de segunda e por isso não ter vindo mais gente de Piracicaba. Mas ok, a festa foi boa, anyway.

Não poderia faltar também entre os meus convidados, a magnífica Cindy, a namorada mais linda e mais legal que já passou por aqui. Ah, fazendo um adendo, eu tô louco por ela. A garota tá mexendo comigo como a muito, mas muito tempo mesmo ninguém mexia. Penso nela o tempo todo, parece que tenho 15 anos de idade de novo. E o mais legal em tudo isso é que as coisas estão acontecendo muito naturalmente, sem nenhuma pressa ou barra sendo forçada. Parece que nos conhecemos desde sempre. Aliás, Zelão, amigo de ambos e que involuntariamente nos junto ao convidar os dois para seu aniversário, disse que nós estamos namorando desde que nos vimos pela primeira vez, só não tínhamos percebido ainda. Fofo ou não?

Retomando a crônica do ilustre evento social (porra, até o Marcos Mion foi na balada!), conto que tava todo mundo bonitão. A mulherada de vestido, os manos de terno. Quer dizer, a maioria. Pq teve um trouxa que quis se fazer de difícil e foi de calça jeans, camiseta preta, tênis e moletom amarrado na cintura.

Tava uma loucura aquilo lá... todo mundo beijando todo mundo... eu só não fui agarrado pq estava com a minha senhora. Foi uma putaria sem limites. Acho que todos os desejos rechaçados nos últimos 4 anos vieram à tona. Como em toda formatura, casais (ou até trios, vejam só...) dos mais bizarros apareceram. Essa foi a parte engraçada.

Teve também a parte emocionante, com o vídeo que a minha irmãzinha do coração Djones fez. Mostrou todo mundo, diversas fases da galera. E no final uma seqüência com fotos do povo quando bebê e depois em cenas bizarras como dançando enrolado num ededron, de chinelo havaianas e com um guarda-sol na mão (sim, meus queridos, papai aqui bebe faz dessas às vezes).

Só sei que pulei muito, dancei muito, beijei muito a minha gatinha e fiquei felicíssimo. No outro dia, mandei essa mensagem para o pessoal da classe, que eu acho que resume tudo:

É isso aí, galera!

Parabéns para todos nós.

Já agradeci ontem, mas faço coro ao pessoal: Vivian e Fê: VALEU!!! A balada foi animal!! Inesquecível... Numa boa, foi provavelmente a festa mais feliz da minha vida... Havia uma energia muito boa no ar.

Djones: Vc sabe que eu te amo, né? Nem preciso comentar... O seu vídeo ficou do caralho!! Dê os parabéns para o noinha, o editor.

Pessoal, eu quero agradecer a cada um de vocês por esses 4 anos. Eu me considero uma pessoa bem melhor hoje do que em 1998 e isso é fruto, em grande parte, da convivência com vocês.

Valeu galera que acreditou e, sem nem saber do que se tratava, reergueu das cinzas o C.A Benevides Paixão, criando uma era de ouro naquele espaço tantas vezes vilipendiado. Só nós sabemos o quanto foi bom e o quanto tudo aquilo valeu a pena.

Povo da Atlética, vcs são foda!!! Criar uma entidade do nada, levar uma faculdade pro JUCA e não dar sequer um W.O, além de ter todos os times devidamente uniformizados não é tarefa para qualquer um. Vocês foram gigantes, mostraram uma força sobre-humana. Agüentaram críticas, dores-de-cabeça e milhares de encheções de saco. Mas venceram. Iniciamos uma nova tradição, que se Deus quiser vai ser seguida e a cada ano melhorar ainda mais.

Moçada, eu tenho um puta orgulho de fazer parte dessa turma. Daqui uns anos, quando estivermos escrevendo livros, apresentando programas, fazendo grandes reportagens e documentários, vou falar com muita alegria pro meu filho: "É, esse cara estudou com o papai... tomamos várias cervejas juntos... foi um tempo muito bom!".

Nesses 4 anos, obviamente houve aqueles que se aproximaram mais, outros que nem tanto. Mas todos tem um espaço no meu coração. Valeu mesmo!!

Em especial, mando um beijo no coração da Djones, do Marcel, do Felipão, do Diegones, do Cauê, do Nicholas, do Lula, da Biba Blandy, da Juzinha, da Mariana, do Julio e da Thais. Obrigado por serem a minha outra família.

Um beijo

domingo, dezembro 08, 2002

Turning myself upside down

Ninguém me tirou nada.
Mas o medo de que um dia tirem fica me atormentando... é que fazia tanto tempo que eu não me sentia verdadeiramente bem, completo, sem nada a mais para querer, nem pensar, que um quase pâncio se aloja em meu peito quando estou sozinho, na famosa calada da noite.

Aliás, ela bem que poderia ser a falante da noite... assim eu nem prestava atenção no que estava acontecendo e acabava adormecendo em seus braços.

Ela parece estar muito feliz. Como ela quem, rapaz? Não outra senão Cindy. Minha namorada. Fazia tempo que dizer "minha namorada" não soava tão bem. Não fazia tanto sentido... Digo "minha namorada" de plenos pulmões sem me sentir uma fraude, um embusteiro.

Tanto que tenho feito um esforço bárbaro para me controlar. Para não deixar o monstro sair de dentro de mim e assustar a pobre garota. Isso só acontece comigo quando eu gosto *MUITO*.

Legal essa minha fase de auto-conhecimento. sabendo meus limites e os porquês da minha razão (ou loucura... vc decide).
Até pra minha mãe eu disse que estava feliz. E ela concordou... disse que percebeu mesmo. Não lembro quem cantava essa música, mas a frase é muito verdadeira "When you least expect, expect the unexpected" .

Do nada vem essa pessoa, se integra na minha vida como se sempre estivesse ali. Vira tudo de ponta cabeça... e me deixa com aquele sorriso besta na cara.
:-)

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Dica

Não vejam Harry Potter 2. A não ser que vcs estejam bem acompanhados e possam fazer coisas mais interessantes enquanto o filme tá passando. O primeiro foi bem melhor. E bem mais curto!!

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Graduation Day

E amanhã tem festa de formatura. Plena segundona. Ê-Laiá! Até a mamãe vem da terrinha pra prestigiar o evento. Tô achando que vai ser beeeeem louco. Estou fazendo planos de nem beber muito. Pq quero lembrar perfeitamente de cada cena, aproveitar tudo, sentir a presença das pessoas de quem eu gosto, bem perto de mim.

Todos estarão lá. Não tem como dar pau.
É Deus no céu e nóis na fita!
Jornalismo 2002 - PUC-SP


sexta-feira, dezembro 06, 2002

Jealous Boy

Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo
Mas eu me mordo de ciúme....

Ciúme - do Ultraje

Aprendi a me controlar... mas sou possessivo. Fui filho único 14 anos, dá licença? Não sou nem um pouco bom em dividir o que é meu. E já digo que é meu logo de cara, pra que todos saibam e respeitem. Posso até ser generoso com outras coisas. Mas em afetividades não.

Tenho ciúmes dos meus amigos. Tenho ciúme do meu irmão (das outras pessoas com ele... ele é o MEU irmãozinho... sai pra lá tia chata!), tenho tudo isso mesmo e pronto. Tem hora que dá vontade de mandar o mundo à merda. Não sou o cara certinho e perfeitinho que vcs pensam, ok?

E Ciúme é aquele lance que queima, arde forte. Mas, como disse, aprendi a lidar... mesmo pq, se não tivesse aprendido, estaria sozinho e não com a pessoa espetacular que anda me aguentando atualmente.



quinta-feira, dezembro 05, 2002

Heart of Darkness

"The conquest of the Earth, which mostly means the taking it away from those who have a different complexion or slightly flatter noses than ourselves, is not a pretty thing when you look into it too much. What redeems it is the idea only. An idea at the back of it; not a sentimental pretence but an idea; and an yunselfish belief in the idea--something you can set up, and bow down before, and offer a sacrifice to. . . ."

-- Joseph Conrad, in Heart of Darkness - livro que inspirou Apocalipse Now.

quarta-feira, dezembro 04, 2002

insanidade literária

Livros não deveriam ser vendidos. Não deveria haver um mercado literário. O Governo devia fazer todos os livros e doar pra população.

Desde aqueles mais feinhos, até os de arte fodões.

eu ODEIO a Livraria Cultura!! Eu amo. Mas ODEIO

segunda-feira, dezembro 02, 2002

Celebrate the years

Hello everybody!

Final de semana ultra intenso nessas bandas. Pra começar, sabadão rolou a versão piracicabana da minha festa de aniversário.

Festinha SEN-SA-CI-O-NAL!!! Mas muito boa mesmo. Nas palavras do meu brother Zelão, eu fiquei "bêbado como um gambá". E é verdade... fiquei sem-noção mesmo.

Mas até aí, muuuuita gente tbém ficou. Até a minha mãe tava passada. Foi legal pra caralho!! Admito que não me lembro de muito além da metade, mas foi tudo bem.

Tava todo o pessoal da Chácara do Daniel, além dos meus amigos de Pira. Até minha ex, de tempos idos, a Srta Anjo, apareceu. Puta coisa louca.

Aliás, foi providencial essa aparição dela. Pq foi a primeira vez que a vi e não senti nada. Absolutamente nada. E não foi simplesmente pq estou com a Cindy (aliás, novidades a frente). Foi pq superei mesmo tudo aquilo. Pela primeira vez, tive a total consciência de que essa era uma etapa passada na minha vida.
Isso me fez um bem que vcs nem imaginam...

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...and ACTION!

Domingão foi dia de filmar. Recuperado da ressaca monstro, recebi a banda Carcamanos e Pauleira em Piracicaba para fazermos o nosso trabalho de conclusão de curso: um video-clipe! Por isso que eu AMO a PUC. Pq faço jornalismo e vou me formar tendo feito um clipe e uma comédia sobre a Kombi (é, a perua mesmo...).

A estrela do filme não era outro senão meu pequeno irmão, que se mostrou um ator de mão cheia. O moleque mandou muito bem, fez tudo que pedimos e ficou muito bonito. Vamos ver agora o que rola na edição. Acho que vai ficar bom.
Em breve, numa MTV perto de vc: Carcamanos tocando "Vai Manoel!"

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It's Official

E o domingo acabou da melhor maneira possível. Voltei pra Sampa, encontrei com a Cindy e oficializamos nossa situação. Agora ela é, de fato, minha namorada.

Que tenho a dizer? Tô feliz pra caralho!
Que mais? Não vou fazer nenhuma merda pq a garota é sensacional.
Mais ainda? A comparação é a chave de tudo. Com a maioria das outras com quem fiz as minhas farrinhas nos últimos tempos, não era nada além de uma boa transa. Com ela, eu já vi que não é só isso.

É bem mais difícil de lidar? Sem dúvida alguma. Mas os resultados são muuuuuuuito superiores.

sexta-feira, novembro 29, 2002

Rain drops falling on my head

Foi um aniversário diferente (aliás, obrigado a todos pelos e-mails, e-cards, telefonemas, etc, etc, etc. Valeu mesmo!!)... Caiu uma chuva absurdamente forte. Tipo, ela representou cerca de 30% do que era previsto para todo o mês de novembro.
Mas vejamos pelo lado bom, serviu para marcar um novo início para mim, lavando e levando tudo de ruim que ainda restasse da adolescência. Espero que tenha levado também todo e qualquer ranço dos meus tempos universitários que, pelo menos enquanto aluno, vão dar um tempo.

Se não fosse a chuva, muitos iam comparecer. Mesmo com ela, alguns foram. Destaque para o "Goiaba", meu professor de matemática do colegial, que eu só convidei pq o bar em que combinei com a galera era ao lado da casa dele. O cara chegou pingando de água, mas foi. Jogou até bilhar no escuro!!

Esse tipo de coisa te faz pensar... Porra, o cara me deu aula há mais de 5 anos. Era meu professor de matemática, minha matéria mais odiada e que eu nunca entendi nem soube nada... e mesmo assim ele sempre acreditou em mim, sempre disse pra eu não baixar a cabeça pq tinha ido mal numa bobagem qualquer como uma prova de física. O cara via coisas em mim na época do colegial que eu só fui perceber na faculdade, sobre o meu jeito de pensar e de reagir frente às situações.
É um grande, grande amigo mesmo. Mais uma das pessoas que eu tive sorte de conhecer e conviver.

Gosto muito de todos que estavam lá. Sou mais próxmo de alguns, é verdade. Como a Djones, por exemplo. Mas todos que estavam lá são muito legais, de alguma maneira.

Detalhe fundamental: Cindy foi e me deu "A História das Histórias em Quadrinhos", do Álvaro de Moya, de presente. Só por me dar um presente desses, apenas um mês ao meu lado, já mostra que a moça é atenta, inteligente e nada preconceituosa.
Uma patty qualquer da vida acharia que "gibi é coisa de criança", e nunca me daria um estudo sério do assunto de presente de aniversário. Extra point p/ ela!

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Graduation

Hoje foi, efetivamente, o último dia de aula na PUC. Daqui pra frente é só editar o projeto, filmar, essas coisas todas...
Como não poderia deixar de ser, fomos para o boteco. Lá falamos sobre algo que eu sempre penso e agradeço aos céus: a nosa turma.

Pq eu deveria ter entrado um ano antes. Não passei no vestibular e acabei fazendo História. Só depois de um ano passei para o jornalismo. E graças à Deus que isso aconteceu dessa forma. Primeiro pq fazer Históra me preparou pra caralho pro Jornalismo, me fez conhecer pessoas sensacionais e abriu minha mente interiorana pras maluquices da capital.
Segundo pq tenho certeza de que jamais teria a mesma afnidade com o pessoal que se formou ano passado que eu tenho com a minha galera. A gente parece que estudou e se conheceu sempre (pelo menos com um grande grupo da classe é assim, claro que tem aqueles que não se encaixam tão bem assim).

Fiz grandes amigos no meu tempo de PUC. Eles passaram a fazer parte da família que eu escolhi pra mim. Para eles: Marcel, Djones, Felipão, Diego, Cauê, Nicholas, Lula, Pauleira, Julio, Fru e Biba (além dos outros, claro), o meu mais sincero OBRIGADO!!


quinta-feira, novembro 28, 2002

Never-ending Battle

Palavras de Joe Casey, escritor de Adventures of Superman

"If Superman was such a boring character, I guarantee I wouldn't waste my time writing his adventures," says Casey firmly. "Now, I think it's entirely possible that Superman - especially as he exists now - doesn't exactly speak to the current generation of older teenagers and twenty-somethings who like their entertainment with a darker, angrier edge. Nor should he. This is why the interpretation on the 'Smallville' show is hitting a chord. I think Superman works best on two specific levels… as a character who fires a young kid's imagination, and then as a character who reconnects adults to their youth, after they've reconciled the horrors of adolescence (which, as far as I'm concerned, lasts until around age 30, if not longer).

But, on the other hand, when I first saw 'The Matrix' and I saw the last scene where Keanu steps out of the phone booth and flies up into the sky… tell me that's not Superman! So, maybe the idea of Superman can cross all age groups. Certainly the character's inherent message is relevant to all ages."


É isso aí!! Nem preciso dizer mais nada.

quarta-feira, novembro 27, 2002

MEU ANIVERSÁRIO

Hoje comemoro 23 anos de idade.

Viva eu, viva tudo. Viva o Chico Barrigudo!


terça-feira, novembro 26, 2002

O bom é ser feliz e mais nada

Pequenas coisinhas que fazem o dia ficar melhor:

"Tive uma noite ótima (principalmente porque vi vc ontem!) e estou bem... poderia estar melhor, mas estou bem... hj a quitanda aqui começou bem... hehehe... será um looongo dia! quero uma massagem!!!!! hahahaha!!!
ah! antes de mais nada queria dizer que gostei muito de te ver ontem, viu... eu estava morrendo de saudades!"

Não é todo dia (pelo menos não os meus dias) que se ouve algo assim.

Legal!!

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It's my party

Amanhã é meu aniversário. Tô fazendo um grande esforço para reunir todas as pessoas que gosto, especialmente as que não vejo há tempos, para comemorar.

E será em duas partes: uma aqui em sampa amanhã e outra em pira, no sábado.

Espero que corra tudo bem. Quero todo mundo lá!!!

segunda-feira, novembro 25, 2002

In the brightest day

Duas pessoas, em duas cidades diferentes, dois dias seguidos.

Ambas usando camisas do Lanterna Verde.

Sinal dos tempos?

Mentalus diria que isso significa "a volta". Jordan estaria se esgueirando por aí.
Quem sabe?

A mim agrada o Spectre.

Mas acho que ele tá certo...

domingo, novembro 24, 2002

on the road again

Fala povo! Como vão todos? Espero que bem...

Bom, vcs devem ter percebido que o fluxo de informação por aqui anda diminuído...
Não é pra menos... ultimos momentos antes de me formar, aquela correria com provas, trabalhos, projetos...

Além disso, muita coisa pra fazer no trampo... se quiser ter férias (e eu não só quero, como preciso), tem que ralar e adiantar tudo.
Aí, já viu... quase não sobra tempo pra nada.

Bom, eu estou praticamente namorando. Cindy é uma garota fantástica. Sensacional mesmo. Tô muuuito feliz com ela. Estou naquela fase de querer congelar o momento, pra que ele nunca acabe.

No final de semana, saí com o pessoal de pira e fui prum bar novo lá. E ea agalera ficamos meio depressivos pq, provavelmente, éramos os mais velhos do lugar... Mas tomamos nossa cerveja, falamos besteira e valeu a pena.

Uma coisa me vez ficar meio mal... os moleques chegaram numas minas, ficaram conversando e eu fiquei junto... nem fiz nada, só joguei conversa fora... mas eu meio que tava ali na guerra tbém.

Putz, me senti um lixo no outro dia quando acordei. Só conseguia pensar se a Cindy tivesse me visto e no que poderia acontecer. Me deu um puta medo de perder algo que está apenas começando. Serviu pra me ensinar a não fazer bobagem e pra me mostrar que, de fato, estou gostando dela, estou me importando.

Cheguei aqui em Sampa e liguei pra ela, falamos mais de uma hora ao telefone e eu fiquei mais tranquilo. Mas eu preciso parar de molecagem se quiser fazer as coisas direito. E eu sempre quero.

quinta-feira, novembro 21, 2002

Friendship

Hoje o dia foi atípico. Logo de manhã, chegou a notícia de que o pai de uma amiga da classe havia falecido.

Nós tínhamos prova. Todo mundo fez e seguiu para o velório. Coisa muito triste. Vinte e poucos anos e perder o pai. Ainda mais nesse época de final de ano. Com coisas como formatura no nosso caminho.

Apesar de toda a tristeza no ar, uma coisa me deixou feliz. Vi que as pessoas se gostam na minha classe. Elas se importam.

Porque dar risada na balada, pular na piscina no churrasco e cantar junto é fácil. Mas abraçar quem precisa de força, daquela força que só amigos verdadeiros compartilham, isso é bem mais complicado.

Que Deus ilumine a minha amiga e que seu pai descanse bem e em paz.

E que as pessoas com quem eu convivo continuem sendo assim, como elas são.

Valeu, cara aí de cima. Me deu muita sorte mesmo.

terça-feira, novembro 19, 2002

and life goes on...

Bom, nesse interlúdio quadrinístico algumas coisas começaram a ocorrer na minha vida.

Primeiro, o fim da faculdade de fato bateu em minha porta e essa é praticamente minha última semana lá. Sinto uma mistura maluca de medo, ansiedade e alegria. Aaaaaaaahh... que loucura!!

Segundo que eu acho que estou caminhando prum namoro. É... sabe a garota do diálogo, aquela com quem saí depois e tal? Como ela deve aparecer mais por aqui, vamos chamá-la de Cindy.

Então... ela é uma pessoa fantástica... adorável, inteligente, bonita... tudo do bom e do melhor. Não sei se vamos namorar, ter algo mais sério... mas tá parecendo. Já estamos "namorandinhos". Nos falamos no ICQ o dia todo, trocamos e-mails, telefonamos... Ruim é que tô fudido de coisas pra fazer (da facu e do trampo) e só vou conseguir vê-la na sexta. Mas tá um clima muito gostoso.

Daqueles de encher o peito e sair gritando pela rua... uma idiotice daquelas que só quem gosta sabe como é...


segunda-feira, novembro 18, 2002

Over, and over again

Eu falo que gibi sempre dá pano pra manga...

Recebi essa mensagem de Mentalus, provavelmente o cara que mais entende de DC Comics deste lado do equador:

"... foi afetada por isso. Sem falar em sagas sem o menor sentido e coisas como "Knightfall" ..."

Você está falando só de memória, a primeira parte- até o Bane "quebrar"o Batman, é boa.
Digo, não "boa-como-Alan Moore", mas tenha em mente que ainda é Batman cinza-e-azul clássico & etc. Doug Moench & cia
escrevendo - e acima de tudo, caras como Jim Aparo e Norm Breyfogle desenhando.
Jesus Cristo, a Adrienne Roy ainda pintava à mão!!!!!!!

Se quiser culpar alguém, culpe a colorização por computador, isso sim.

E "Tormento" do McFarlane, com "o" no fim, foi-e é- ridícula. Extremamente amadora, grotesca & etc.
Não é possível alguém falar bem de Tormento, só esses mirins-C da vida que acham que o Homem-Aranha é
aquele pernilongo esquelético como ele é desenhado hoje em dia.


Como, quase sempre no que diz respeito a quadrinhos, ele tá certo. Primeiro que eu tava escrevendo de cabeça mesmo. Segundo que o Batman "clássico" que rolou ali era bom mesmo.
E terceiro, e mais importante, o visual do Homem-Aranha daquela época pra cá. Putz, que degringolada!! Peguem o Byrne desenhando ele na década de 70... Ali sim!

Ele é o HOMEM-Aranha. Não o Aranha-Homem. Esse jeito todo torto e magricelo que fazem ele hoje fode tudo...

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it's the fucking market

De fato, o mercado acabou selecionando as coisas. E achei muito bom o exemplo que o Vitão deu no comentário dele, comparando bandas de Heavy e quadrinhos. Sem duvida, existem gibis que tem um público específico e fanático. E esses vão continuar por um bom tempo. Savage Dragon é um exemplo disso. Eu não gosto, mas tem quem goste.
Muito bom quando é assim. O problema é quando surge uma moda e a galera se agarra a ela com unhas e dentes. Como foi na época da Image Age.

Ah, e quem compra gibi hj é adulto. Pode não ser na mentalidade, mas certamente o é no bolso. E é a grana que move o mundo.


domingo, novembro 17, 2002

The last son of Krypton

Como sempre, os quadrinhos geram polêmica. Mas antes de voltar à discussão, agradeço ao meu camarada Black Crow pela correção gramatical oportuna. A correção automática do word tá me deixando mole...

Bom, voltando ao assunto, vamos começar falando do bando de McFarlane. Nesse barco eu incluo Jim Lee, Rob Liefield, Marc Silvestre e demais plagiadores da época.
Vitão citou Tormenta para falar dessa turma. Essa eu até concordo que seja razoável. Não é muito das minhas, mas entra aí o gosto pessoal. É óbvio que todos eles produziram em suas carreiras obras com qualidade superior à média. Meu problema com esses caras é que com eles se iniciou a chamada "Image age of comics", que só foi acabar quando, simbolicamente, o Superman deu um pau no "Cable" (Magog) em Kingdom Come.

Naquele tempo, é inegável, houve uma predominância da imagem sobre o texto. É só pegar bobagens como Gen13, Ripclaw e Fathom para comprovar. O que importava era ter mulherões na capa, prum bando de moleque punheteiro ficar viajando. A história era praticamente zero. E nem mesmo a DC Comics passou impune a isso. Temos Gunfire e a Mulher-Maravilha do Deodato pra provar que a mais tradicional das editoras também foi afetada por isso. Sem falar em sagas sem o menor sentido e coisas como "Knightfall" no Bats e o gancho no Aquaman.

Aquela, no meu modo de entender, foi uma época trágica pros quadrinhos. A quantidade de lixo produzida foi sem tamanho, deixando sequelas até hoje. É só ver o que a Marvel anda fazendo, com suas jogadas de marketing, uma atrás da outra (U Decide? Kiss my ass, come on!), sem nenhum respeito por cronologia, tradição e coisas assim. Claro que tem gente que acha que esse caminho é válido. Eu concordo em alguns aspectos... Mas outra hora falo mais disso. Só pra completar, enquanto a Marvel segue por essa linha, a DC se mostra como o local em que o fã mais ortodoxo encontra o que procura: coerência, respeito máximo à cronologia e o Superman como o cara mais legal do universo! :-)

Agora, falando do Super, é isso que a maioria não pega... Ele é o mais humano de todos. Não é um deus. Ele pode até ser visto assim pelas pessoas e pelos outros heróis, mas na verdade ele é um carinha do interior, um moleque do Kansas, que cresceu numa fazenda, foi pra cidade grande e virou repórter.
Uma pessoa comum, com problemas comuns, que só tenta sempre fazer as coisas certas.

E ok, usar Alan Moore como exemplo foi sacanagem mesmo... hehehehe

Ah, só pra terminar, comentários sobre John Byrne e Frank Miller.

O primeiro continua com uma imaginação absurdamente fantástica. A série dele que já foi cancelada, Lab Rats, tinha tudo pra ser das melhores revistas de aventuras dos últimos tempos. Uma pena que vai acabar no #8. Ele ainda tem aquela chama dos velhos tempos. Tá mais fria, é verdade. Mas tá lá. Lendo Generations, principalmente, percebe-se isso. Ele ainda segue o preceito de que texto e imagens devem manter-se igualitárias numa revista. Porém, ele já foi muito melhor desenhista. Eu achava que não, mas andei lendo uns Homem-Aranha velhões dele e a comparação é até injusta. Não que hoje ele seja ruim. Aliás, é bem melhor que a maioria...

Já o senhor Frank Miller é o que pode ser chamado de um embusteiro. Um golpista, um farsante. Eu respeitava o cara. Ele fez maravilhas no Demolidor. E no Batman, ele teve momentos mágicos. Sem falar em Sin City (no começo) e 300 de Esparta.
Mas depois de DK2 ele perdeu completamente a noção. Aquilo é um desrespeito com os leitores, uma farsa sem tamanho. Não sei como a DC teve coragem de publicar (pelo menos tiveram a decência de aceitar a devolução). Não respeito e nunca mais compro nada que tenha o nome desse senhor na capa. Não é nem dizer que a história tava ruim e eu não gostei. Simplesmente NÃO HÁ HISTÓRIA!!!
É um amontoado de cenas mal desenhadas, com fundo feito por computador da forma mais tosca possível. E colocam o nome do Batman em cima, levando um monte de leitores bobos (eu incluído) a gastar uma grana pra comprar aquele lixo.

Mas deixa eu parar por aqui, senão vou xingar aquele palhaço até amanhã.

Ah, e quem quiser comprar os três números de DK2 gringo, é só passar trinta pilas na minha mão o que tá levando, ok?


quinta-feira, novembro 14, 2002

Para o alto e avante!

Aproveitando que o sol saiu e meu chefe não veio, vou fazer um post um pouco mais longo, falando dos comentários abaixo e de um dos meus assuntos favoritos: gibi!!

Primeiro, que o "Superboy" do diálogo abaixo era pra ser tomado como uma ironia. Um está zoando com o outro...
Segundo que eu não tirei isso de lugar nenhum. Até pq eu teria colocado o crédito. O diálogo é meu mesmo. Não viram que eu sou um pretenso escritor? Tá escrito aí do lado.

Agora falando de gibi, eu não leio Superboy mais pq não sai mais no Brasil. E eu gosto do personagem. Não a ponto de comprar a revista gringa (essa, por sinal, tbém não existe mais), mas gosto mesmo. E daí? Gosto E MUITO de Superman, pra mim é o personagem definitivo. O conceito puro e simples do Super-Herói. Não entende como eu posso gostar desse personagem? Acha ele um babaca?
Tenho três sugestões de leitura pra vc então:

1) Superman for all seasons (Super-Homem: As quatro estações) Por Jeff Loeb e Tim Sale - É, provavelmente, uma das melhores definições do personagem até hj. Ali vc consegue entender pq o cara é o que os menos letrados chamam de "bobo". De bobo ele não tem nada. Ele é simplesmente a encarnação da verdade e da justiça. Se ser correto é ser idiota pra vc, vá ler Spawn. Aliás, ler não... vá ver as figuras que lá nem tem texto.

2) Superman: For the man who has everything (Super-Homem: Para o Homem que tem Tudo) Por Alan Moore e Dave Gibbons - Tá, vc acha que o Super é um tonto pq não usa todo seu poderio contra seus inimigos. Se liga! O cara pode mover a lua na mão. Não dá pra sair arregaçando qquer ladrãozinho de banco assim. Mas se quer uma prova de que ele é "macho", o grande Ogro Alan Moore faz isso pra vc. Se depois de ler isso vc ainda pensar que o azulão é um babaca, só tenho uma coisa a dizer, citando a própria revista: QUEIME!!

3) Superman: The Man of Steel (Super-Homem: O Homem de Aço) Por John Byrne - Aqui é contada a origem do Super-Homem na era moderna. Um trabalho de adaptação dos originais de Siegel e Shuster sem igual. O conceito todo do super-heroísmo e do que é o Super-Homem, o Maior de Todos os Tempos, está cristalizado ali. Naquelas páginas vc consegue entender as escolhas e os porquês dele ser como é.

O problema é que a maioria das pessoas, ou olha para o Super como se ele fosse algo completamente superado, a versão super-heróica do Cebolinha, uma bobagem infantil; ou como se ele fosse o portador de toda a dominação americana no mundo.

Abram os olhos e vejam além disso. Superman é um ícone da sociedade moderna, transcendeu toda essa bobagem econômica, social e política.
E ele não nem mais nem menos infantil do que um cara que lança teia e escala paredes ou outro que se veste como um roedor e ataca ladrões pela noite.

Outro toque. Quando se trata de quadrinhos, acredito que a busca deve ser pela comunhão perfeita entre imagem e texto, sem a predominância de um sobre o outro. Desde a década de 90, com McFarlane e seu bando, que muita gente começou a trocar o prazer de "ler um gibi", pelo de "ver um gibi". Aí não rola, né?

Pra completar, deixo uma listinha do que considero as melhores revistas à venda hj. São todas gringas e o dólar tá um absurdo. Eu sei, minha conta bancária que o diga. Mas se vc arrumar alguém pra te emprestar, já tá valendo.
Anotem:

1) Green Arrow - É o bom e velho Oliver Queen destruindo todos os meses. Atitude, humor e diálogos excelentes. Por Brad Meltzer e Phil Hester.

2) JSA - Os heróis do passado, com a força do presente. O melhor gibi de grupo atualmente. Como ninguém ali tem título próprio, os escritores conseguem desenvolver seus personagens de forma brilhante. Por Geoff Johns, David Goyer e Leonard Kirk.

3) The Spectre - Deixe suas preocupações de lado, relaxe, tome um bom vinho e descubra as desventuras pelas quais passa um Espírito da Redenção. Quem sabe, poderá descobrir mais até sobre vc mesmo. Esse não é um gibi de super-herói no sentido clássico da coisa. É bem mais viajante e num outro ritmo. Vale muito a pena pq dá uma liberada na sua mente. Por J.M de Matteis e Norm Breyfogle.

4) Promethea - Entre no mundo da magia e da imaginação. Mais do que um gibi, essa revista é uma experiência extrasensorial. Faz tua cabeça explodir em milhares de pedaços para depois recompô-la de uma maneira que vc nunca imaginou. Trabalho de gênio. E só dois mestres das artes quadrinísticas poderiam fazer. Por Alan Moore e J.H Williams III.

Aproveitem as dicas e depois me digam se gostaram, ok?

E parem de implicar com o Superman!!!
;-)



quarta-feira, novembro 13, 2002

Me, myself and a six pack of beer

Hey, superboy! What’s wrong with you?

- Don’t know, man… suddenly I started to feel like a teenager again.

And why is that?

- Well… it’s just this fear, y’know?

Fear?? You?? I can’t believe this! The guy who loves to say that “fear is my motivation” and that “fear is the shield of the weak”. That’s new! What are you afraid of?

- I’m afraid of the unknown. I’m afraid to be always alone. I fear the emptiness of this fucking life…

Really? It’s not like you to say those things.

- I’m human too, ok? I can feel the little pain behind my neck and the butterflies in my stomach. And that’s what I’m feeling right now.

You’re such a wussie, sometimes… Come on! Be a man!

- This fear is the only proof that I have that I’m a man. Not “macho” like those stereotypes you love, but a real person. I’m not a fucking machine!!! I’m not a robot. Yes, I can feel, and I can cry and I can scream!!! And, more than everything, I can love.

So, you’re in love again… can I say that you are… “flexible”?

- I’m not in love… yet. But I can sense that something special is coming from this one.

Everything is special for you, bitch.

- Yes. Everything and everyone. Sorry if someone around here is happy.

Wow… how sensitive we are…

- I can't believe that you are me!

I feel the same way…

terça-feira, novembro 12, 2002

It's good to be a man

Mais um da série e-mails legais que rodam por aí

Esse é perfeito

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O Diário dela:

No Sábado à noite ele estava estranho. Combinamos de nos encontrar no bar para tomar um drink. Passei a tarde toda nas compras com as minhas amigas e pensei que pudesse ser por minha culpa, porque me atrasei um bocadinho, mas ele não fez grandes comentários. A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais intimo para podermos conversar melhor em particular. Fomos a um restaurante e ele AINDA agindo de modo estranho. Tentei animá-lo e comecei a pensar se seria por minha causa ou outra coisa qualquer.
Perguntei,e ele disse que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e ele limitou-se a o braço por cima dos meus ombros. Não sei que raio quis dizer com isso, porque não disse que me amava também, nem nada, e estava ficando mesmo preocupada. Finalmente chegamos a casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas ele ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que me ia deitar.
Mais ou menos 10 minutos ele foi se deitar também e para minha surpresa, correspondeu aos meus avanços e fizemos amor. Mas ainda parecia muito distraído, e depois quis confronta-lo e falar sobre isso, mas comecei a chorar e chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

O Diário dele:
Meu time perdeu. Ao menos dei umazinha

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Aprendam, minhas queridas mulheres...
Somos simples pra caralho!!

segunda-feira, novembro 11, 2002

walking on sunshine

Hello, good ol' fellas!!

Todo mundo legalzinho? Que blz...

Tive um final de semana simples, porém excelente. Muito, muito bom mesmo.
Os dentes e garras da segunda-feira nem pareceram tão afiados assim.

Sabem a garota do diálogo? Saí com ela de novo.
Cinema, jantar, etc, etc... nada demais e tudo de bom.

Conversamos a noite inteira, sem parar... quando olhei pro relógio já eram quase cinco da matina e foi como se o tempo tivesse parado.

Ela é inteligente que só vendo... esperta, ligada nas coisas. Além de ser beeeeeeem bonitinha.
E não tem nada que eu goste mais numa garota do que um belo...

cérebro!
(como vcs são... tsc, tsc, tsc...)


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Há um sentimento de urgência no ar.

O fim ou o início. Melhor ainda, como disse Churchill e Mentalus me passou esses dias:
"This is not the end. It is not even the beginning of the end. But it is, perhaps, the end of the beginning"

A faculdade tá acabando... está chegando o momento de colocar em prática muitos dos meus planos guardados há muito tempo.
Minha realidade está prestes a virar de cabeça pra baixo. Só espero que eu consiga me recompor e sair por cima.

quinta-feira, novembro 07, 2002

Free speach for the dumb

Muita gente anda lendo este blog.
Isso é bom, de uma certa forma. Gosto muito de ter leitores. Adoro ver comentários novos, ter a famosa interatividade.

Porém, surgem questões complexas. Pessoas envolvidas intrinsicamente com alguns dos eventos relatados aqui tornaram-se leitores. Então fica a pergunta: devo escrever menos? Devo tolher meus pensamentos, julgando que posso ferir outrem?

A resposta a que cheguei é não. Se há um espaço totalmente meu é este aqui. E eu busco sempre ser sincero, honesto e correto com todos. Não engano ninguém. Quando gosto, gosto mesmo. E quando não gosto (o que é extremamente raro), não me importo.

Além disso, poucos nomes reais são citados aqui. E quando o são, tenho cuidado de não fazê-lo em situações que possam causar algum tipo de constrangimento à pessoa. Além, é claro, daqueles que me pedem para não serem identificados.

Portanto, vou continuar com a minha "grande saga" aqui, duela a quien duela - citando um dos nossos ilustres ex-governantes.


Birds of Pray

Alguém aí assitiu a estréia desse novo seriado (BoP) na Warner ontem?
Bom, aqui vão algumas coisas que escrevi sobre ele.

Na TV funciona

A história é viajante.

É apenas “baseado” nos quadrinhos. Não tem muito dos gibis, além do conceito. É uma série de ação, muito bem produzida e com roteiro bem amarrado.

Tem a Oráculo, que é a mais fiel com o gibi. Ela é Bárbara Gordon, ex-batgirl, que foi aleijada pelo Coringa (com
direito a imagens do tiro).
A Huntress é Helena, filha do Bats com a Catwoman e é meta-humana. Uma Mulher-Gato no sentido
mais "amplo" do termo. Pula de prédio em prédio, escala paredes com a mão bem rápido, etc, etc..
A Canário é uma menina, a mais novinha delas. É filha da Canário original (essa como nos gibis) é meta-humana
tbém, mas sem grito sônico. Ela é telepata. A mãe dela não aperece nesse episódio, muito menos a cena de Longbow Hunters. Essa não tem nada a ver com nada, fora o fato de ter uma mãe heroína. E isso tbém é citado muito sutilmente. Ela só diz que "não tem pra onde voltar", problemas com a mãe, etc.
O Alfred dá as caras por lá tbém... Ele é o Alfred mesmo, mora na Mansão Wayne e vive na esperança que a Helena vá morar lá.

A Huntress tem um problema grave de relacionamento com seu pai. De fato, ela nunca o conheceu. Só veio a saber quem ele era (tanto Bruce quanto Bats) depois que a mãe morreu. Aliás, a Catwoman foi assassinada pelo Coringa tbém. Na mesma onda de crimes que aleijou a Bárbára.

O lance é que o Bats tinha acabado de prender o Coringa, mas não o matou. Ele escapa, dá o tiro na Barbara e mata a Catwoman. O Batman, então, sofre algum tipo de colapso nervoso, uma culpa tremenda e vai embora da cidade, abrindo caminho para as BoP serem as novas guardiãs de New Gotham (não entendi ainda o pq do "New", mas parece ser referência a Terremoto e Terra de Ninguém).

Depois da morte de sua mãe e descoberta de quem era seu pai, Helena (ainda uma criança), se vê abandonada. Ela é tomada então por Bárbara, que se torna sua responsável legal. Ambas moram na Gotham Clock Tower.

Os únicos heróis citados são os que eu mencionei acima. Nada de Green Arrow, JSA ou coisa assim. Há uma sutil citação a uma "chuva de meteoros no Kansas", remetendo a Smallville, que pelo jeito está nesse mesmo "universo".

Se vc é um fã xiita, estilo Mentalus ou Alex Ross, desista. BoP não é pra vc. Vai acabar ficando puto demais para conseguir assistir.

Se vc consegue abstrair e entender que é apenas baseado nos quadrinhos, sem nenhuma intenção de ser fiel, assista. Quem não sabe que veio de gibi e não tem essas "amarrações", com certeza vai achar do caralho.

Só me adiantando no que eu acho que podem dizer contra, por exemplo "Se não é pra ser fiel, então pq faz?", tenho a dizer que quadrinhos são uma fonte praticamente inesgotável de boas idéias. E como em televisão (e em tudo mais), nada se cria e tudo se copia, é perfeitamente plausivel coisas como essa serem feitas.

Para indústria quadrinística, serve como divulgação. Não existe má publicidade. De alguma forma, shows como BoP atraem atenção para as revistas. E o negócio é realmente bem feito. Tem efeitos especiais convincentes, sem serem exagerados, trilha sonora modernosa, com rock pesado e música eletrônica. Tem também um monte de mulher bonita, algumas delas vestidas com roupas de couro justas e uma história cativante para os não-iniciados.

Ou seja, na TV funciona.


I love to hate you

Fala pessoal...

Todo mundo bem? Espero que sim.

Eu tô, só pra variar, numa correria insana. Passo mais tempo no escritório do que em qquer outro lugar.
Tive uma proposta de emprego meio furada, que serviu pra me mostrar que eu gosto daqui.
É uma merda, mas é a minha merda, entendem?
Pode ser um pouco de comodismo também. Sair pra procurar outra coisa requer esforço. Algo que não tô afim de ter agora.

Claro que eu tenho meus surtos e me dá vontade de mandar tudo às favas. Evidente que eu não entendo porra nenhuma de economia e eu devia estar falando de Cinema e TV, que é do que eu realmente entendo e penso sobre. Mas mesmo assim tem algo por aqui que anda me atraindo.

Uma parte é o desafio. Provar que eu consigo é, provavelmente, o maior estímulo que tenho. Outra é a questão prática, financeira. Não posso parar de trabalhar duma hora pra outra.

Tenho total consciência de que não sou jornalista econômico. Mas vou tocando o barco e, quando algo que eu realmente goste aparecer (e vai, eu tenho certeza) saio fora e fico feliz.
Você tem que passar pelo purgatório se quiser chegar ao paraíso.

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Keep the balance

Então... muitos não entenderam o diálogo lá de baixo com a menina... a intenção era mais ou menos essa mesmo. Acontece que ela tava me contando uma história bizarra que aconteceu com ela, que eu, propositalmente omiti. Quem sabe em outro momento eu conte. Enfim, por isso o papo começa com “Ele querer ficar com vc eu entendo, mas não nessa situação”. A “situação” em questão era bizonha mesmo. Mas ela é, de fato, alguém que se compreende facilmente a vontade de um cara querer beijá-la. Eu quis. E beijei.

E, novidade, nós conversamos a semana inteira. Já tinha achado ela muuuuuuuuito legal (senão eu não teria nem tentado beijá-la). Tô achando ainda mais.

Ela tem equilíbrio. Isso é importante. Muita bunda (corpo em geral) e pouco cérebro não funciona. Mas pouco corpo e muito cérebro eu consigo levar bem. Não que seja o caso, pois como eu disse, ela tem equilíbrio.


terça-feira, novembro 05, 2002

Easy like sunday morning

Boa tarde!

Hoje o dia está especialmente bom para o trabalho. Cinza, chuvoso.
Dias claros me dão bode de trabalhar. Aquele puta solão e eu preso numa torre de vidro e aço na Av. Paulista. Pára tudo!
Com o cinza fica mais fácil me conformar com a paisagem de escritório.

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Será que elas estão mais fáceis, como disse o(a) desconhecido(a) que deixou um comentário aí embaixo?
Acho que não. Continuam como sempre foram. Mas duas coisas mudaram essencialmente:
1) Lido agora com mulheres, não com meninas. Isso faz a maior diferença.
2) Minha atitude é outra. Não tenho mais encanações bestas de outros tempos. Chego numa boa e deixo as coisas rolarem naturalmente. Eu cresci também.

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Retomando uma coisa que ficou solta por aí:

- Lembram da July?(chequem os arquivos se não lembrarem) Nos falamos por e-mail mais algumas vezes e só. Bom, eu não tava pensando muito além do que rolou mesmo. Foi legal e blz. Se nos trombarmos novamente por aí, quem sabe role algo de novo e tudo bem. Tudo sossegado.

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E os chefes estão em reunião de novo. Pelo jeito vai demorar pra kct. (por isso até que eu tô escrevendo no blog no meio da tarde)
Será que vem outro vendaval por aí? Tomara que não, pq eu acabei de dispensar um emprego que apareceu por aí.
Se bem que foda-se tbém. Eu me viro. Quer mandar, mande logo que eu vou dar meus pulos (e ter um mês de férias descente).

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Ah, e estou conversando com a garota do diálogo aí embaixo. Muuuito legal ela.
Vamos ver, vamos ver...

Eu não disse que muita coisa ia mudar e que pessoas e situações novas iam entrar na minha vida?
Olha lá...

segunda-feira, novembro 04, 2002

Sinta-se em casa, você que chegou aqui vindo do I,e.
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Homeland

Peraí! Pausa para um momento cultural.

Você sabe o que significa PIRACICABA?
A palavra vem da língua Tupi-Guarani e significa “lugar em que o peixe pára”.
Bonitinho, né? E pelo jeito devem estar parando vários por lá mesmo... O rio tá seco que só vendo...

Mas sempre é assim... daqui a pouco começa a chover e enche de novo.

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Olhando para trás

O final de semana foi feito de encontros e reencontros.

Sábado balada legalzinha e animada com a galera piracicabenta no sítio de Zélão, um dos caras mais malucos e gente boa que eu conheço. Publicitário, só podia ser...

Fazia tempo que praticamente toda a turma não se encontrava. Muito bom rever o pessoal e ver que aquelas fagulhas de vários anos passados ainda brilham quando a gente se encontra. Espero que a próxima reunião seja no meu aniversário, pretendo fazer uma festa para juntar um povo que não se tromba há tempos.

Domingão, depois de só acordar no meio da tarde, fui encontrar meu velho camarada F. Vitti - o mano que comentou do Judas aí embaixo. Várias cervejas e conversas boas na mesa do bar (tem coisas que só o boteco faz por vc).

Ali surgiu a idéia de reencontrar pessoas com as quais estudamos no ginásio, longos e logos anos no passado. Vou tentar arrumar pra isso acontecer no meu aniversário. Se forem uns três ou quatro já tô feliz. Pra ser bem sincero, eu devo lembrar o nome de uma meia dúzia só.

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Diálogos Impertinentes

Sábado à noite, num sítio localizado numa cidadezinha da região de Piracicaba

[...]

- Ele querer ficar com vc eu até entendo, mas não nessa situação.

- É, né... Mas péra aí! Como assim "querer ficar comigo vc entende"?

- Ah, meu... pô, olha pra vc... é mais do que normal querer te beijar.

- Pq, vc quer me beijar?

- Sim!

- Então me beija...

- Então tá bom!

[...]

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Até que eu não ando tão mal assim nesse negócio...

;-)

sexta-feira, novembro 01, 2002

Clube bem amado

Que me desculpem os que não são afeitos do assunto, mas futebol é fundamental.
Especialmente se vc é torcedor do São Paulo Futebol Clube, o líder isolado do campeonato mais disputado e imprevisível do mundo, o Brasileiro.

Ontem, no Morumbi, o Tricolor goleou a Ponte Preta por 5 a 2 e disparou na liderança da competição, com 43 pontos ganhos, confirmando assim sua condição de classificado para a fase decisiva do torneio. Agora já são sete vitórias consecutivas. É a Selesampa detonando tudo e todos.
O mais gostoso é pensar que a porcada, o palmerinha, tá caindo e se bobear no ano que vem disputará a segunda divisão (se Deus quiser ao lado do glorioso XV de Piracicaba, que há de não descer pra terceira)

Numa boa? Tô feliz para caralho!!!
Ah, só quem já foi num estádio e gritou com a massa sabe o que é sentir essa alegria.
No dia seguinte a uma partida como essa, não há coisa melhor a se fazer do que ler tudo que saiu nos jornais e na Internet. Ver os melhores momentos nos programas de esporte, comentar com os amigos (e com os adversáros, tirando uma com a cara deles)

O jogo de ontem marcou também a chegada de Luis Fabiano à artilharia do Brasileirão e, mais importante ainda, a reconciliação definitiva de Ameli - o monstro argentino - com a galera tricolor.

Tô sentindo cheiro de campeão no ar.

É Deus no céu e nóis na fita!
Sentimentos movidos por um ideal
SPFC - O mais querido!


quinta-feira, outubro 31, 2002

Going with the flow

Eu não ando tendo sonhos doidos há algum tempo. Meu sono anda pesado demais...

Mulheres e suas fases... tão bom ser homem quando se está perdido. Qualquer mau humor passa com uma lata de
cerveja, futebol na tv ou uma mulher de saia curta e decote generoso (serve calça apertada tbém, vai...)

Dias cinzas são os melhores pra trabalhar... Sampa foi moldada pra esse clima. Somos Londres, apenas não
sabemos disso ainda.

Eu preciso é de férias, um mês sem fazer absolutamente nada, olhando pro teto e assistindo Sessão da Tarde
(que hj teve o cláaaaaaaassico "Back to the Future").

Minha cabeça não tá processando as coisas que tão rolando na minha vida. Quero parar um pouco. Tá foda.

Bom, deixa eu ir que eu tô com "mente de fechamento" e não tô conseguindo concatenar nenhum pensamento.

Metal Gods

Meu post de sexta passada sobre o disco do Judas gerou movimentação entre meus amigos leitores. Tem mais headbanger por aí do que eu imaginava. Reproduzo aqui um email que recebi do meu velho camarada, Felipe - vulgo Somália (como era conhecido em outros tempos) ou, como ele se proclama atualmente: I_Am_Living_Evil.

Vejam só:

Acabei de entrar em seu blog e não pude deixar de corrigir um deslize seu.

Como um fã árduo de Judas Priest (fui no show dos caras em agosto do ano passado), sou obrigado a fazer MAIS UMA correção (além daquela que seu amigo Zé Marcel fez).

O álbum SAD WINGS OF DESTINY é na verdade de 1976. Sendo assim, não se encaixa na "década de 80". Criticas a parte, aqui vão alguns comentários meus sobre este CD (já q não ta dando para mandar - de novo - comentarios no blog):

Esse álbum é show de bola. Tem clássicos que sobrevivem até hoje, como Victim Of Changes e The Ripper (aliás, apelido dado ao novo vocalista da banda, Tim Owens). Não podemos desprezar, claro, as músicas Tyrant (a qual eu possuo ao vivo num show de 83) e Dream Deceiver.

Particularmente, eu prefiro outros álbuns do Judas Priest, como Screaming for Vengeance (82). The Hellion/Electric Eyes foram um dos maiores clássicos do Heavy Metal, merecendo estar até hoje no repertório do Judas (inclusive, no de Rob Halford - para os que assistiram o Rock in Rio 3). Além dela, a "title track" do álbum não fica para trás. A Voz de Halford está potente como nunca. Por fim, outro ponto positivo vai para a música Devil´s Child (a qual as vezes eu arrisco uma cantoria) que é fera demais. Eu poderia falar de You´ve Got Another Thing Coming, mas particularmente, não curto taaanto esse som (é, eu sei, eu sou um herege).

Mas acho que no fundo, não podemos mesmo é desprezar o marcante BRITISH STEEL (80), album clássico e campeão de vendas na Inglaterra, merecendo até mesmo o disco de ouro. Mas esse release eu deixo para outra oportunidade.


Respondi ao meu ilustre amigo que sei que o álbum é de 76, mas ele representa bem a “New Wave of British Heavy Metal”, que é um dos movimentos mais característicos da década de 80. Por isso coloquei ele lá e falei aquelas coisas.

Além disso "Tyrant" é uma música fantástica... absurdamente boa. A versão do ao vivo no Japão então, dispensa maiores comentários.

Eu também fui no show do ano passado. E estava no Rock in Rio na apresentação histórica do Rob Halford. Aliás, fiz uma entrevista exclusiva com ele (na época eu trabalhava pra Cover Guitarra).

Ah, esse metaleiros, viu
:-P


quarta-feira, outubro 30, 2002

Falling down

Não estou dando a atenção devida a nada na minha vida. Seja no trabalho (esse é o que mais tô me importando, por incrível que pareça), com meus amigos, minha família...

Não tô conseguindo pensar em nada com muita vontade, não me aprofundo em coisa alguma.

Queria escrever as coisas legais que sei que estão aqui dentro (em algum lugar fundo e escondido, é verdade), mas tá embaçado, as idéias não fluem. Eu preciso urgentemente de férias. Hoje me deu um sono absurdo do nada, quase caí na frente do computador. Meu corpo ta pedindo refresco, uma parada (mesmo que rápida).

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School days

Meus dias no esquema tradicional de educação estão contados. A faculdade está terminando, daqui pra frente só pós, mestrado, especialização. Mas nada tão já, pq senão fico doido.

Estou avaliando meu tempo escolar e vejo que nunca precisei estudar. Quer dizer, eu até já estudei um pouco, mas nunca me matei, entendem? Jamais passei a noite acordado fazendo trabalho ou estudando pra provas. Nem nunca tomei pau de nada, na facu não peguei nenhuma DP. No colégio só fiquei de recuperação no terceiro colegial. E de física, que em colégios é a coisa mais besta do mundo.

Não que eu seja um gênio, longe disso. Tenho alguma facilidade com alguns temas, é verdade, mas nada que seja muito acima da média. Acho que sempre tive muita sorte, pra ser sincero. Claro que seguir por um caminho que me agrada totalmente ajudou pra caramba. Se eu estivesse fazendo administração ou direito (ou ainda engenharia, como queria o meu pai), provavelmente teria pastado um pouco. Mas peitei os poucos que ousaram contestar minha decisão e hoje estou muito bem, obrigado.

Além de estar pensando nos meus momentos escolares, estou falando nisso pq o fim do ano está aí e tô vendo um monte de gente desistir de baladas, viagens, etc, pq está em “semana de provas”, pq tem que se matar pra tirar 5 e passar. Que nóia! Ninguém merece isso não... Ainda bem que meus professores consideram prova um processo educacional atrasado e eu não tenho dessas coisas. Até pq ia ser meio bizarro prova num curso de jornalismo. A gente escreve e pronto.

Avaliar um curso tão aberto é meio ridículo. Por isso, também, que eu zerei no Provão. Mas isso é assunto pra uma outra hora, que eu já tô viajando.


terça-feira, outubro 29, 2002

Saudades do que ainda não foi

Continuando a saga do final de semana, sábado acordei cedo e fui pra casa do meu avô buscar o carro da minha tia (quase meu) pra dar meus roles. De lá, passei pegar Marcel30 em casa e seguimos para o churras do meu brother Nini.

Risadas e mais risadas com Nini e sua trupe de intrépidos sem-noções. Gente boa aquele povo. A galerinha ponta-firme puquiana também estava lá para conferir. Divertido pra kct. Fiz alguns contatos que devem render mais risadas e textos interessantes para este blog. Veremos...

Dali, depois de tomar um banho e tirar aquela nhaca de churrasco, fui pra casa da Moça do Museu, pois lá rolava uma baladinha em comemoração a ela ter quitado seus débitos e agora o apartamento em que mora é só seu. Foi lá que tive a tal conversa que contei aí embaixo.

Depois dessa passadela de leve, segui pra o Fidalga 33, ver o show da Zona e comemorar o aniversário do vocalista e meu chapa, Julio. Balada boa que só. Música boa, gente bonita, papos interessantes... tudo do melhor.

O “Troféu Nóinha” vai pra mim e pros demais puquianos da festa, que acabaram a noite numa mesa no fundo do bar discutindo os rumos políticos e econômicos do País. Jornalista é uma merda mesmo (auto-crítica é fundamental).

Um negócio que eu já sabia, mas que ficou mais nítido nessa noite, foi que eu AMO a galera da PUC. Puta merda, que sorte que eu tive de conviver com pessoas tão inteligentes, bem informadas e de um senhor caráter. O povo é correto antes de tudo. E são amáveis, carinhosos. Puta merda, eu vou sentir uma falta disso... deles, de todos eles. Achei que o meu sentimento pessoal de liberdade ia superar qualquer turbulência que surgisse, mas tô vendo que não. Vai ser foda pra caralho.

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A felicidade mora ao lado

O domingo ia fugindo, faceiro, tornando-se “apenas” o dia em que um operário chegou ao poder num país essencialmente oligárquico da (quase esquecida) América do Sul, quando uma luz se acendeu e um telefone tocou.

Naquele instante, eu não sabia, mas estava prestes a ficar feliz como não ficava há tempos. E olha que eu ando bastante contente...

A Princesa M, das terras longínquas de Saint Charles, está ao fone. Diz que está com saudades, me dá uma bronca por não ter voltado à terrinha para cumprir com meu dever cívico e ter ficado em Sampa e justificado (menos pelo voto e mais pela vontade dela me ver).

Eis que chega a surpresa e com ela a alegria: ela me convida (dá uma intimada, na verdade) pra ser padrinho dela em sua formatura, logo mais no final do ano. Vai ser arquiteta, a minha pintora favorita.

Muito legal, mas muito legal mesmo!!! Fiquei emocionado... Ela disse que não poderia ser outra pessoa, afinal “quem mais me acompanha a minha vida inteira, ta sempre do meu lado?”, argumentou.

Sabe, quando vc gosta de alguém, não faz as coisas esperando reconhecimento nem nada. Faz por fazer, porque aquilo te faz bem. Porém, quando – de alguma forma – mostram que vc tem alguma importância na vida das pessoas... uau! É bem louco...

Fiquei mais feliz porque esse ato dela foi uma prova de que minha forma de agir com as outras pessoas faz algum sentido e leva algo de bom pra elas. Meio que me disse que estou no caminho certo, pelo menos no que se trata de relações humanas.

segunda-feira, outubro 28, 2002

Origens Secretas

Meu amigo Mentalus escreveu um verdadeiro tratado sobre a origem e apresentação ao público da identidade secreta do Flash (é, aquele cara que se veste de vermelho e corre bem rápido, pra vcs não-iniciados).

Para quem se interessar pro assunto, clique aqui

O trabalho de pesquisa e comparação foi excelente.

I’m dancing with myself

E aí, povo? Tudo legal?

Final de semana agitadíssimo por essas bandas. Começou na sexta-feira, numa festa meio maluca (mas bem legal) com minhas amigas historiadoras, Jujuba e moça do museu. É... ela de novo.

A festa doida (era numa casa nas imediações da Paulista, para arrecadar fundos pruma peça de teatro que vai rolar nessa mesma casa. Festa de teatro... imaginem as figurinhas...) foi, na verdade, uma desculpa para sairmos juntos. Dessa vez foi a primeira em que saímos de verdade, ficamos de verdade. Das outras vezes foram só beijos fortuitos, rápidos e fugazes.

Depois da festa, fui pra minha casa e ela para a dela (Ah... seus maledicentes... já tinham pensado merda, tenho certeza...) e sábado acordei pensando que deveria conversar com ela e dizer que não esperasse muito de mim. Ela é minha amiga pra kct. Falo coisas pra ela que conto nos dedos de uma mão quem mais sabe. Não dá pra ser falso, canalha.

Não quero dizer que “estou saindo com ela”. O problema nem é ela em si. A questão é que, pela primeira vez em muito tempo, não quero uma namorada, nem ninguém “fixo”. Deixa eu ser moleque e inconseqüente uma vez na vida, porra!! Sempre fui o mais correto, meio bobo, que não pegava várias ao mesmo tempo, etc. Comecei a namorar cedo e sempre fui certinho.

Não que agora eu vá ser cafajeste e porcão. Mas tô com vontade de não ter que me preocupar com nada. Claro que, se surgir alguém que mexa comigo, me emocione e me faça de bobo, estarei ali – pra ser namorado, amante, o que quiser. Só não estou planejando isso, como sempre fazia.

Conversei com a Moça do Museu e acho que ficamos numa boa. Ela me entende, somos sinceros. Rola uma atração quase que irresistível entre nós dois. E, muito provavelmente, ainda vamos nos agarrar uma hora dessas. O assunto ainda não terminou. Porém, deixei claro que não iremos além disso. É o que sinto. Se ela estiver bem com isso, muito bem. Senão, continuamos amigos, agora sabendo um pouco mais um sobre o outro.
Já tive experiências desse tipo com outras garotas. E tudo acabou bem, sou muito amigo delas e uma porta continua aberta para que se, no futuro, as coisas mudarem, possamos retomar aspectos diferentes dos nossos relacionamentos.



sexta-feira, outubro 25, 2002

It's Party Time!!

Fala galera...

Olha só, não escrevi ontem não foi por falta de computador. Foi falta de tempo mesmo. Saí do trabalho as duas da matina. Dá pra acreditar??? É... alguém aí pensa que a vida de jornalista é cheia de glamour e aventura?? Pensou errado, cidadão. O lance é cheio de muito trabalho duro, noites viradas e remuneração não muito satisfatória.

Mas fazer o quê, né? Meu pai, por exemplo, fica feliz ao fazer uma ponte. Eu tenho um tesão enorme quando vejo o jornal prontinho, meu nome na página e tudo saindo lindo. Cada um no seu cada um, como diz uma amiga minha.

O final de semana promete e muito. Baladas e mais baladas. Hoje, são várias as opções. Amanhã, tem o churras do Nini e a balada de aniversário do Julio, com show de sua banda Zona, a qual o meninão aqui está produzindo o vídeo-clipe. Em breve, numa MTV perto de vc.

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Living on the edge

Estou no limiar de algo grande, enorme, decisivo.

Sinto isso no ar... Vai acontecer uma mudança forte nos meus paradigmas. Sinto também que vai ser pra melhor.

Pessoas e situações novas entrarão na minha vida.

Aguardemos.

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Baby, baby... I don't care!!!

Sobre Srta ABC e seu namorado:

1) Tô nem aí... ficou aquela pulguinha atrás da orelha no começo, o coração apertou dois centímetros e três segundos e passou. Foi minha prova final. Já disse antes I got up, and nothing gets me down!!

2) Ela me contou da maneira mais sutil possível. Perguntou se eu conhecia uma garota que trabalhou na minha antiga empresa, eu disse que sim, que já tinha feito algumas coisas com ela. Então Srta. ABC responde que conheceu essa menina, pois a mesma havia estudado com seu namorado. (PAN! - barulhinho de pau no windows)
Foi assim, natural... e tudo continuou como era, mas com ambos sabendo que aquela foi a primeira vez que ela havia dito isso pra mim.

3) Valeu pelos comentários bonitinhos (aqui, ao vivo e pelo ICQ). Mas eu tô numa puta boa mesmo, juro. Acho que o mais legal disso foi ver um monte de gente se importando comigo. Quem não gosta de ser mimado??
;-)

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So long, farewell...

Segunda (se eu sobreviver ao final de semana), volto e conto as coisas boas, ruins e divago mais um pouquinho.

Enquanto isso, algumas dicas:

CD: Judas Priest - Sad Wings of Destiny (eu havia colocado "Change" ao invés de Destiny no nome do CD, uma confusão que foi rapidamente esclarecida pelo leitor e grande camarada Zémarcel): Clássicaço dos anos 80, metal do bom com Mr. Rob Halford na sua melhor fase. Se vc não é fã de Heavy Metal, mas gosta de um som com mais pegada, porém melodicamente bem trabalhado, escute isso e veja o quanto a "década perdida" era boa.

Livro: Neil Gaiman - American Gods: Puta história fantástica, de um dos melhores (senão o melhor) autor da autalidade. Depois discorrerei mais sobre o livro, que me fez pensar numa porrada de coisas. Se vc gosta de aventuras com conteúdo, esse é o seu livro.
Prefira a edição gringa, pq na tradução perde-se muita coisa. A versão em pocket é mais barata que a nacional.

See you, guys!



quarta-feira, outubro 23, 2002

Pow! Zip! Uff!

Soco no estômago. Falando com a Srta ABC ontem, descubro que ela está namorando.

Não que eu já não suspeitasse que ela estivesse envolvida com alguém. Mas não esperava ouvir um "meu namorado" na lata. Parecia que a vida que ela tava levando agora não comportava um relacionamento sério assim. Fui surpreendido. Mas o bom é que foi aquela ducha de água fria na hora, mas eu fiquei numa boa.

Ainda bem que soube disso agora. Sei lá quando começou, mas se eu tivesse ouvido um "meu namorado" da boca dela há um tempinho aí atrás, ia ser foda. Eu ia ficar insandecido. Ia me debulhar em lágrimas, ficar doente, etc, etc e tal.

Pra ser sincero, eu achava que ela tava pirando na balada e que quando caisse a ficha que existe mais por aí do que one night stands ela ia correr atrás de mim. Isso é que me deixou mais cabrero. Ela tem um namorado e não sou eu. Não tem ligação com o meu sentimento antigo e superado de "amor" por ela. É mais um assombro do que qquer coisa. E um puta dum gosto de "tiraram meu doce" na boca.

Mas blz, era óbvio que isso ia acontecer um dia. Mas pelo jeito ela (e outros amigos) estava se esforçando muito para esconder o fato de mim, esperando uma reação psicótico-assassina da minha parte. Easy, people. Não sou tão doido assim.

Esse fim de semana vão rolar umas baladas da galera e ela disse que vai. Quero ver o que vai acontecer quando estivermos frente a frente. eu levo na boa. Acho que ela fará o mesmo. E espero realmente que o cara dela faça o mesmo.

O inverso já aconteceu. Ela conheceu minha ex, a Srta Luz. E foi péssimo. Ela ficou com uma cara de tacho, seguida por uma de choro que foi ridículo. Eu gostei pra kct pq me senti por cima. Mas foi bobo. Ela nem cumprimentou a Srta Luz... não olhou na cara. Coisa feia mesmo...

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Married with children

É, acho que a nóia do casamento acontece com muita gente mesmo. Deve ser normal quando vc passa dos vinte anos e está se formando ou se formou recentemente.

Mas vcs têm razão meus caros. O senhor deste castelo sou eu. Aqui só acontecerá o que eu desejar.
Tudo depende do quanto se quer as coisas.

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A little less conversation

Minha casa (do meu avô e das minhas tias, na verdade) está reformando e fui expulso de lá. As pessoas ficaram com medo que minhas doenças infantis respiratórias pudessem voltar, empolgadas com o excesso de poeira. Estou na Base 2 (depois eu explico o meu esquema de moradia aqui em Sampa) e lá num tenho computador.

Isso significa que o volume de posts pode diminuir um pouco, pois só vou fazer as coisas no trampo e tudo anda muito complicado por aqui.
Mas não me abandonem.... Eu só vou pisar no freio um pouquinho, mas sem parar.

segunda-feira, outubro 21, 2002

Strangers in the night

Sábado começou bem até. Fui jogar na PUC e o outro time faltou. Ganhamos de W.O. Tudo bem, eles teriam que ganhar por nove gols de diferença da gente pra se classificar. Mas poderiam ter ido pelo menos pra brincar, né?

Enfim, ficamos brincando entre nós, me empolguei e vou começar a treinar sério toda quarta e sexta.

O lance legal/inusitado do sábado é que quando tava saindo fora, a moça do museu tava me esperando do lado da quadra. Ela tem aula de sábado, leu este blog e ficou lá pra me ver. Bonitinho, não acham? Fomos até o metrô conversando, mas nem rolou nada. Só conversas do dia-a-dia mesmo, sem nada demais.

Encontrei meu pai na rodoviária e voltamos juntos, batendo papo, para a gloriosa terrinha.

Então veio a noite e trouxe com ela o tal casamento. E foi bem como eu havia dito. Só não rolou a pergunta da namorada. Menos mal. De resto, foi tudo como eu pensei.
Nós éramos convidados da noiva, conhecemos a família e tal. Ela é 5 anos mais velha do que eu. Foi meio que uma irmã mais velha, trabalhava pra minha mãe, cuidou de mim quando eu era criança e tal (sem nenhuma conotação sexual na história, pervertidos de plantão). Gosto bastante dela. O casório me emocionou até.

Mas o que mais bateu foi um bode monstro em pensar que dificilmente eu vou viver aquela experiência da cerimônia de casamento. E eu queria, sério mesmo. Mas vivo num mundo em que as coisas não funcionam mais desse jeito, em que eventos como aqueles (festa com família, amigos, vizinhos, depois da cerimônia religiosa) estão cada vez mais raros. É difícil.

Pior foi ter que agüentar a minha mãe dizendo que eu vou “rodar, rodar e rodar e acabar voltando pro seu lugar em Piracicaba”. Com isso ela quis dizer que muita água vai passar por debaixo desta ponte, mas que eu vou acabar voltando com a Srta. Anjo. Nessa hora fiquei mais triste ainda. Pq lembrei de todos os sonhos que tive um dia a respeito disso, de como eu pensava em me tornar rapidamente um “homem de família” e tudo mais. Além de triste, me deu medo danando. Pq minha mãe é meio bruxa, sei lá... tem uma percepção extremamente aguçada. A correria do cotidiano tá deixando ela meio sem foco. Mas quando é algo relacionado às "crias" dela, sai de baixo. A mulher parece ler meus pensamentos. E ela SEMPRE acerta essas previsões. Brrrr...

Penso no ponto em que estou hj e tudo parece tão distante... escolhi outro caminho. Será que as curvas vão acabar me levando de volta? Difícil, muito difícil dizer. Sinto um pouco de saudades daquele tempo. Tudo era tão mais simples e tranquilo. Sinto um pouco de falta da Srta. Anjo. Sinto coisas com ela e por ela que nunca senti com ninguém, e isto é um fato.

Porém eu gostava (e talvez ainda goste um pouco) daquela garota que eu conheci aos 16 anos. Será que se voltássemos a nos encontrar hj eu ainda gostaria dela? Será que eu gostaria de quem ela é hj? Pq se eu mudei tanto (e acreditem, eu mudei PRA CARALHO) é perfeitamente plausível acreditar que ela mudou tbém. E aí, o que fazer?

Não vou pensar mais nisso. é melhor. Tá tudo legal agora, como nunca esteve antes no quesito "mulher". Entretanto eu não me aguento e fico procurando sarna pra me coçar...

É nessas horas que eu vejo que num sou muito certo da cabeça mesmo...
hehehehe



sexta-feira, outubro 18, 2002

I just know that I don't know

Ando tendo conversas interessantes com a Moça do Museu. Tá um pouco mais confusa do que a natureza já nos deixa a todos, coitada. Fases...

As coisas entre eu e ela rolam de um jeito que eu não sei explicar. É tudo tão explícito, natural. Alías, é além da naturalidade. Falamos tudo um pro outro. Somos o tipo de (será que posso usar essa palavra??? Tá... vamos lá por falta de expressão melhor, mas boto entre aspas) "casal" que um diz pro outro que trepou a noite toda loucamente com mais cinco pessoas e depois se beija como se fosse a coisa mais normal do mundo.
(Ué, não é?)

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World without heroes

Tá me dando aquele sentimento de nada de novo.

Mas vou jogar bola que passa. O que preciso é correr, xingar, me cansar.

Amanhã depois do jogo (quem quiser dar risada, por favor compareça à quadra da PUC , às 11 da matina) vou pra casa da mamãe e depois num casório. Vou ver um monte de gente que não vejo, por baixo, há uns 8 anos. Obviamente vou ter que enfrentar aquelas frases típicas: "nossa, como vc tá difereeeeeente!!", "puxa, cresceu, tá bonitão..." e "Pq não trouxe a namorada?? Vc tem namorada, né?"

Não, não tenho namorada. E por escolha própria, muito obrigado. E sim, eu mudei pra caralho, vcs nem imaginam. Sou outra pessoa. Aquele moleque meio perdido que vcs conheceram cresceu e se perdeu completamente. É, agora eu uso óculos, tô ficando careca e tô magro.

Não, não virei engenheiro como meu pai. Sim, sou jornalista, escrevo pra viver e tenho um puta orgulho disso, tá? Não, não moro mais em Piracicaba. Sim, me mudei pra São Paulo e não tenho o mínimo medo dessa cidade louca.

Não, não parei de ler gibi. Sim, eu agora como carne e de todos os tipos.

Não, eu não tenho mais medo do escuro. Sim, agora eu sou um homem.

quinta-feira, outubro 17, 2002

The sound of music

Louco como a música tem o poder de sintetizar sentimentos.

Podem parecer contraditórias, mas as canções abaixo dizem muito sobre meu estado de espírito hoje.

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Pensamento do dia
da moça do museu

Mensagem do dia (bode):


Eu quero um(a porra) do mundo que me surpreenda, pessoas que amem
incondicionalmente ( e achem que isso é o que vai resolver TODOS os
problemas da própria vida), dias assim quentes com mais vento.

Amo vocês.

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Tá todo mundo se sentindo meio retorcido por aí, é?

Rebirth
Angra

Cooling breeze from a summer day
Hearing echoes from your heart
Learning how to recompose the words
Let time just fly

Joyfull sea-gulls roaming on the shore
Not a single note would sound
Raise my head after I dry my face
Let time just fly

Recalling, retreating
Returning, retreaving
A small talk your missing
More clever but older now

A leader, a learner
A lawful beginer
A lodger of lunacy
So lucid in a jungle
A helper, a sinner
A scarecroow's agonyzing smile

Oh! Minutes go round and round
Inside my head
Oh! My chest will now explode
Falling into pieces
Rain breaks on the ground-blood!

One minute forever
A sinner regreting
My vulgar misery ends

(And I) ride the winds of a brand new day
High where mountain's stand
Found my hope and pride again
Rebirth of a man

Time to fly...
Dream of Mirrors
Iron Maiden

Have you ever felt
The future is the past
But you don't know how
A reflected dream
Of a captured time
Is it really now, is it really happening?

Don't know why I feel this way
Have I dreamt this time, this place?
Something vivid comes again into my mind
And I think I've seen your face
Seen this room, been in this place
Something vivid comes again into my mind

All my hopes and expectation
Looking for an explanation
Have I found my destination?
I just can't take no more

The dream is true, the dream is true
The dream is true, the dream is true

Think I've heard your voice before
Think I've said these words before
Something makes me feel I just might
lose my mind
Am I still inside my dream?
Is this a new reality?
Something makes me feel that I have
lost my mind

All my hopes and expectation
Looking for an explanation
Coming to the realisation
That I can't see for sure

I only dream in Black and White
I only dream 'cause I am alive
I only dream in black and white
To save me from myself

The dream is true, the dream is true
The dream is true, the dream is true

I get up put on the light
Dreading the oncoming night
Scared to fall asleep and dream
the dream again

Nothing that I contemplate
Nothing that I can compare
To letting loose the demons deep inside my head

Dread to think what might be stirring
That my dream is reoccurring
Got to keep away from drifting
Saving me from myself

I only dream in Black and White
I only dream 'cause I'm alive
I only dream in Black and White
To save me from myself (X2)

Lost in a dream of mirrors
Lost in a paradox
Lost and time is spinning
Lost a nightmare I retrace

Lost a hell that I revisit
Lost another time and place
Lost a parallel existence
Lost a nightmare I retrace

I only dream in Black and White
I only dream 'cause I'm alive
I only dream in Black and White
To save me from myself (X2)
as time goes by...

Ufa... parece que o calor senegalês tá dando uma trégua. Li no jornal que uma frente fria tá chegando. FINALMENTE!!!
Detesto tempo quente.

Ontem fiquei na nóia, correria total mais uma vez aqui no trampo. Tanto que nem deu pra postar nada aqui. Ia ter treino de futsal na PUC à noite, mas acbaou nem rolando depois. É, voltei a jogar futebol. E por requisição da galera. Disseram que o time tava meio desfalcado, que os moleques tavam sem pique e que precisavam de mais alguém... Não aguentei, né? Futebol é comigo mesmo. Minha "estréia" é sábado, 11 da manhã, na quadra ultra-tosca da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Espero que eu me inspire nas atuações de Kaká, o menino-rei do Morumbi. Que aliás ontem fritou a peixada e levou o Tricolor à liderança da competição. Deveria ter ido ao estádio. Mas não, fiquei em casa e vi pelo pay-per-view.

Tô ficando velho, viu...

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E hoje enfrento meu primeiro fechamento nessa nova fase da empresa. Até agora tá indo tudo bem. Veremos como o dia se desenrola... espero que não dê nenhum pau e que o jornal saia bonitinho. A capa é minha de novo nessa semana.

No fim das contas, acho que vou gostar desse novo esquema. Com menos pessoas há mais chance de aparecer e crescer. Fico mais solto, sem olhos querendo morder meu fígado cada vez que tenho uma idéia diferente.



terça-feira, outubro 15, 2002

Come on, baby
Do the Locomotion


Fala galera...

Que confusão que andam estes dias... não sei de mais nada, viu.

E não é só do trampo não. É tudo. Tô perdidaço! Deve ser a tal "Síndrome de Formatura" que a galera anda falando na facu.
Sempre me considerei um cara centrado, que tinha tudo bem definido, senhor dos meus caminhos.

Mas agora ando fazendo coisas que nunca imaginei ser capaz. Isso até que é bom, mas tô ficando com medo de mim... sério mesmo.

Ah, valeu o apoio da moçada que viu que eu estava passando mal sexta-feira. Sabem, foi a primeira "demissão em massa" que presenciei. Juro que não sei de que lado é pior estar. Que por mais que todos saibam que eu fiquei principalmente porque sou mais barato pra empresa, rola um ciume básico...

Não é só o fato de eu ser mais barato, sou também mais novo, sou homem (minha equipe tinha dois homens e duas mulheres. Restam dois homens agora), supostamente eu entendo de computadores e quem me contratou foi o dono da firma diretamente.

É tudo uma sucessão interminável de preconceitos e bobagens? Sim, sem dúvida alguma. Mas é assim que as coisas são.

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Amazing

Depois do dia macabro que passei na sexta, saí do trampo e fui comprar brinquedos pro meu irmão e pro meu afilhado (Ai que vontade de ser criança...). Depois passei na casa do Johnny pra deixar o pacote e fui na casa da Moça do museu (Não lembra dela? Olhe nos arquivos...)

Conversa vai, conversa vem... a coisa vai indo... Chega a hora de ir embora, eu perco o elevador pq estou conversando com ela e então tenho que esperar o bicho voltar (e o prédio é alto pra diabo..). Já que estávamos ali mesmo, só os dois, aquela meia luz forçada dos corredores de prédio... e advinhem?

Advinharam, né? Então nem vou entrar em detalhes pq não precisa mesmo. E eu fui lá na boa mesmo, só devolver um livro dela que tava comigo há séculos.

Tô falando que eu tô confuso.

sexta-feira, outubro 11, 2002

Up, up and away

"Right now, the world is chaotic. (...) The world wants a savior, and Superman - who's better?"

- Brett Ratner, diretor de Superman: The Last Son of Krypton - o próximo filme do Maior Herói de Todos os Tempos.


Real Insanity

Puta que pariu, caralho!!! Aaaaaaaaaaaaargh!!!

Hoje o dia tá muito, muito, mas muito FODA mesmo.

Todo mundo que trabalhava comigo foi demitido. RUA, FORA!!! Dá pra acreditar?

Sobramos eu, meu chefe, o chefe do outro departamento e uma repórter dele. Só. Mais ninguém. Uma empresa que tinha por volta de 50 funcionários (incluído aí a parte de arte, administrativo, financeiro, etc), reduzida a uns 15. Sem noção nenhuma o bagulho.

Meu chefe diz que não foi só o quesito financeiro que me manteve aqui (meu salário é o menor de todos... sou apenas estagiário). Diz ele que eu era o cara que tinha o perfil que a empresa precisa agora". Pra mim, isso significa: "Vc é bom, mas burro pra caralho, trabalha igual um jumento e recebe pouco, sem reclamar."

Tudo bem, eu sei que jogo nas 11, que o que cai na minha mão eu resolvo... mas não dá pra fazer milagre também. Éramos 8 braços, viramos 4. Ou seja, FODEU. Vou trabalhar igual maluco. A questão é: Terei retorno??

Segundo meu chefe, a política da empresa agora é "cérebro aqui dentro, braços lá fora". Quem ficou vai só fazer a gestão do material que entra e sai, enquanto que o bruto vai ser feito por freelancers fora daqui. Sei lá o que pensar. Minha quantidade de serviço vai aumentar absurdamente... Pq é óbvio que, pelo menos no começo, a produção vai acabar c/ o pessoal daqui também.

Ahhhhhhhhh!! Só sei que tá tudo muito estranho, o ambiente se assemelha *E MUITO* ao de um velório e tá tudo muito confuso ainda. Só sei que eu tô c/ uma vontade absurda de gritar bem alto durante uns bons cinco minutos, sem parar.

...

eu quero a minha mãe

...

E tô indo atrás dela. Tchau




quinta-feira, outubro 10, 2002

Road to Perdition

Veio da Reuters e eu dei uma editada.

"Estrada da Perdição" traz Hanks como vilão e mocinho
Por Todd McCarthy

HOLLYWOOD (Variety) - Sombrio, comedido e metódico, "A Estrada da Perdição", que chega aos cinemas nesta sexta-feira, analisa as consequências da violência e dos crimes para os gângsteres que os cometiam durante a era negra da Lei Seca nos Estados Unidos.

Segundo filme de Sam Mendes, depois do oscarizado "Beleza Americana", "A Estrada da Perdição" o mostra num registro totalmente diferente.

Tom Hanks se encaixa sem dificuldade no papel de vilão dotado de consciência moral e este drama criminal deve agradar ao público -- talvez nem tanto às mulheres.

"Os filhos vêm ao mundo para dar trabalho a seus pais", confidencia o chefão mafioso irlandês John Rooney (Paul Newman) a seu capanga principal, Michael Sullivan (Tom Hanks), que ele ama como se fosse seu filho.

É uma observação que possui profundo significado para ambos e que resume as preocupações do filme. Rooney, hoje um homem idoso, viu seu filho biológico, Connor (Daniel Craig) perder-se na criminalidade irresponsável (em oposição à "respeitável"), e Sullivan, enquanto isso, ainda nutre a esperança de poder impedir que seus dois filhos pré-adolescentes herdem seu legado de sangue, tendo mantido em segredo a maneira como ganha a vida.

Um tema que remete não apenas a "O Poderoso Chefão", com o qual "Perdição" tem em comum as questões da "família" mafiosa, o visual sombrio e os detalhes de época, mas também a dramas explosivos entre pais e filhos, como "Vidas Amargas".

As ligações com Francis Ford Coppola e Elia Kazan são contundentes, sobretudo nas atuações precisas dos atores principais e no ritmo não-apressado, pois o filme de Sam Mendes rejeita a agitação estilística moderna e vai se intensificando, devagar e sempre, até chegar ao clímax.

O chefão Rooney está presidindo o velório do filho de um de seus soldados rasos. Quando este se descontrola e acusa o chefão pela morte de seu filho (na realidade, com razão), Sullivan intervém.

Mas quando Rooney, mais tarde, manda Connor e Sullivan fazerem uma visita ao pai que perdeu o filho, numa noite de chuva, Connor exagera, como sempre, e acaba por matá-lo. Sullivan se junta a ele para metralhar alguns outros bandidos presentes.

O que eles não sabem é que o filho de 12 anos de Sullivan, Michael Jr. (Tyler Hoechlin) assistiu a tudo. O garoto jura a seu pai, perturbado, que nunca contará a ninguém o que viu.

Connor, porém, tem medo que o menino não cumpra a palavra e, instigado também pelo fato de que seu pai sempre gostou mais de Sullivan do que dele, vai à casa do fiel escudeiro num momento em que este está fora para matar o potencial delator.

Detalhe: ele se engana de filho e mata o menor, Peter (Liam Aiken), favorito de Sullivan, além da mulher deste (Jennifer Jason Leigh).

Rooney fica furioso com seu filho e amaldiçoa o dia em que ele nasceu. Enquanto isso, os dois Sullivan remanescentes fogem da cidade, cientes de que não podem ficar nem mesmo para enterrar seus entes queridos se não quiserem arriscar-se a morrer também.

A segunda metade do filme consiste em boa parte de uma lenta perseguição de gato e rato, em que um pistoleiro (Jude Law) contratado por Rooney caça o ex-favorito do grande chefão, enquanto este procura sempre manter-se um passo à frente e, ao mesmo tempo, comunicar-se com o filho com o qual nunca teve qualquer intimidade.

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Falou bem até do filme, não acham? Mas não disse o mais importante (pra mim, pelo menos): É baseado num gibi!! Isso mesmo, o astro mega-fodão-plus Tom Hanks está num filme de gibi. Mais ainda, o filme deve ganhar um Oscar.

Sometimes is just SOOOOOOOOOO GOOOOOOOD to be me

The old king

There is a new culture, a brand new civilization out there. We don’t know them, we can’t understand them. Because they are modern and young. They are the bright future, while we’re the sad past. One day, they shall came and take us all out of the picture. We’ll be nothing but empty boxes in an empty room.

I, once, was a king. But not a nice one. Mine was the kingdom of lust, pain and where forgiveness and compassion doesn’t had a place to live. Now, I must pay the price for being such a stubborn and mean person.

The newborn princes will build their palaces over my skull and the bodies of my comrades. And there is nothing I can do. Death visited me already. She told me that my time here is short and if she was me, she would try to look for redemption, before it’s too late.

But I had to stay as I am. I shall avoid the storm as long as it’s possible. So, when the bright ones came here, they will respect me, because I stayed true to myself, to my kingdom and to the gods that put me in charge of it.

Then, I will cross the line between this world and the next. The lady in black will escort me. But I will never be forgotten, because every village, even the smallest of all, has a boy or girl who likes to walk in the dark side, under the dim light of the moon. And this person will remember the Black King and will work in my name.

So, the shine people will notice it, but they shall do nothing. Because there is no light without the company of the dark.


Texto meu, inspirado por Neil Gaiman