terça-feira, agosto 17, 2004

Hey ya!

Ufa! Foi difícil chegar aqui... fazia tanto tempo que eu não escrevia que a poeira tomou conta da porta, quase não consigo entrar.

Bom, estamos aí, vivos e tudo mais. Ando sem tempo pra escrever. Mas não é só isso, pq já tive tempos de correrias piores e ainda assim escrevia todos os dias.

Acho que o que está rolando é que o blog foi sempre pra mim, basicamente, um local onde eu despeja toda a minha tristeza e meu amargor. E onde eu tentava me encontrar e encontrar alguém, pois a solidão estava sendo minha companheira há tempo demais.

Acontece que hoje esse quadro mudou. Não tenho mais que buscar dentro de mim, em locais profundos e escuros demais a força que eu preciso para seguir em frente. Encontrei aquele alguém que me fazia tanta falta. Percebi que eu não era um como pensava. Era meio. Só agora estou completo. Só agora sou realmente um.

Aqui neste espaço eu fui da depressão à euforia, do entusiasmo ao desespero. Sempre na porrada. Sempre extremos. Faltava (e muito) equilíbrio - algo que eu consegui encontrar agora. Não tenho mais aquelas explosões de outrora. Sigo uma linha firme e decidida rumo ao ideal. E isto já está bem mais perto do que eu esperava.

Dessa forma, não há mais lugar para o que já foi. Mais uma vez este blog deve passar por mudanças. Quero, definitivamente, investir nas minhas idéias. Este pode ser o embrião de algo maior e com muito mais alcance. Ainda não tenho bem certo o que vou fazer - só sei que vou fazer.

Vejo o mundo ao meu redor e percebo que as dificuldades pelas quais passei (e ainda passo) me fizeram ficar ainda mais forte. Eu posso mais, eu sou mais. E nada vai me parar - não adianta nem tentar.

Aguardem. O caminho é longo, mas está apenas começando a ser trilhado.

Não se preocupem pq eu volto...

quinta-feira, agosto 05, 2004

Força

Tem dias em que você pode sentir, na brumas da manhã, os olhos que fomentam a discórdia e alimentam a inveja contra você.

É possível ver claramente todo rancor sendo espumado naquelas bocas podres. Sentimentos demasiadamente ruins.

Aí, sem nem ligar para o assunto, você liga o rádio da Internet na http://virginradio.co.uk, escolhe a versão classic rock e ouve o sr. Bruce Dickinson e o IRON MAIDEN mandando um Run to the Hills. Pronto! Seus problemas acabaram!

Não há mau humor, inveja ou olho gordo que resistam a uma boa dose de Heavy Metal!!


sexta-feira, julho 30, 2004

Teste

Taí uma coisa que eu não fazia há tempos, um teste!

E o resultado não poderia ser outro mesmo...

Morpheus rules!
Neil Gaiman na veia!

Vejam:
Morpheus
Morpheus

?? Which Of The Greek Gods Are You ??



Verdades incontestáveis da modernidade

Lan House é fliperama de viadinho


quinta-feira, julho 29, 2004

Reality show

Vai menino.

Ser menino até quando?

Sonha criança.

Mas não se esqueça de acordar. 


quarta-feira, julho 28, 2004

Questionário

Quando sua mente parecer falhar e até mesmo seu coração estiver sem direção, ouça a voz do seu corpo.

Veja como a sua morada física reage às situações. Observe as dores (ou ausência delas), o conforto,  o calor. O quão bem você se sente em determinada posição e companhia.

As respostas estão aí. É só querer ver.

quinta-feira, julho 22, 2004

Day of freedom

Cantem, cantem irmãos! Pois este é o dia da liberdade!

A batalha se encerrou e é chegada a hora de comemorarmos, pois nossa luta foi justa e árdua.

Cantem, cantem irmãos!

O inimigo usou de ardis terríveis. Ao invés de travar um combate justo, utilizou-se das formas mais terríveis de guerrilha.

Mas ainda assim nos sagramos vencedores.

Cantem, cantem queridos companheiros!

É uma vitória da vida, da Luz! Os inimigos, baixos e loucos como são, preferem não ver a verdade. Ou estão se fingindo, pois a dor que sentem deve ser lancinante.

Cantemos juntos até o amanhecer. Este não tarda chegar, já que o Sol não quer furtar sua presença de tão honrosa comemoração.


segunda-feira, julho 19, 2004

Limite
 
Não há sensação melhor do que a de estar à beira do penhasco, prestes a dar o passo derradeiro.
 
Em especial quando se tem a capacidade de voar.
 
 

sexta-feira, julho 16, 2004

501
 
Este é o número deste post. O quinquagésimo centésimo primeiro deste blog.
 
Cacete, escrevi pra caramba já...
 
Quanta água passou por debaixo desta ponte. Batalhas foram vencidas e perdidas, monstros foram destruídos, alianças foram formadas... e, no final, eu consegui sobreviver para contar a história.
 
Olhando para o que passou, tenho a sensação do dever cumprido. O que aconteceu pode não ter sido (e, certamente, muitas vezes não foi) o melhor. Mas eu fiz o que achei que deveria ter feito. Não me arrependo de nada. Curti, senti, vivi. E agora o momento é outro.
 
É chegado o ponto em que os sonhos vão se consolidar e criarão outros maiores. Porque, no final, o que todos querem é uma casa com cerquinha branca e uma família de seriado americano.
 
Hehe...
 
Me aguardem...
 
 
 
 
 

terça-feira, julho 13, 2004

The Ballad of two in one

Foram dias confusos aqueles. Era impossível se lembrar de como e quando tudo aconteceu. O início, isso dava para saber, foi numa noite de terça-feira. E estava quente... e úmido.

O fato era, que desde aquele momento tudo havia mudado. No começo, houve receio. Depois descrença. Era difícil acreditar que algo tão bom estava acontecendo. O vendaval passou e foi conduzindo a vida. Sem pensar, sem pedir licença. Sem nem se preocupar.

Mesmo sendo complicado, havia uma ordem por trás daquilo tudo. Um sentimento de organização. Isso trazia tranqüilidade, conforto – mesmo quando tudo rodava e rodava, sem parar.

E o tempo, inevitavelmente, passou. O momento agora é de calmaria. De construção e projeção. Ampliar as conquistas, degustar as vitórias e – se preciso – curar as feridas.

Mas o paraíso estava muito próximo de ser alcançado, isso era certo. E a certeza residia no fato de que não havia mais solidão. E de que a força da Luz que brilhava ali era muito maior do que qualquer escuridão, vinda deste ou de qualquer outro mundo.




quinta-feira, julho 08, 2004

Por que não sorrir?

Ok, eu entendo que todos passamos por dias em que nosso único desejo é de que o mundo se transforme em pó para que pisemos nele.

Mas, sejamos sinceros, não são todos os dias que são assim. E, mesmo em uma fase complicada, você não está mal every single minute.

Então, que tal tirar essa carranca do rosto. Sorria - que o mundo vai lhe sorrir de volta. É incrível a diferença que faz tratar a todos - sem nenhuma excessão - com cordialidade e simaptia. Claro, sempre vão existir aqueles que irão te responder com um grunhido, parecendo que querem te morder. Para esses, o remédio é sorrir ainda mais. Porque cara feia se cura assim, com carinho.

Alguém mais além de mim assistiu na escola aquele filminho "Comportamento gera comportamento"? Então... é bem por aí.

Estou dizendo porque comprovei e agora recomendo: Amabilidade, meu povo. É fácil, indolor e traz resultados superiores.

quarta-feira, julho 07, 2004

Golden Perfect

Olha, não ando escrevendo porque estou sem tempo. Mas estou sem tempo por conta de coisas boas. Desgastantes, mas bem boas.

Tudo está mudando. TUDO mesmo.

Trabalho e vida pessoal. Daqui muito pouco tempo, nada mais será o mesmo.

Caminho em passos largos para o ideal de perfeição em que acredito. ;-)

Uhu!

quarta-feira, junho 30, 2004

Da série "Frases lapidares dos coletivos paulistanos"

"É fazendo muita merda que se aduba a vida"


sexta-feira, junho 25, 2004

Refuse/Resist

Chega um momento na vida em que é preciso firmar o pé. Tomar realmente uma decisão. Ou sim ou não. Ou vai ou racha!

Não dá pra aceitar de bico fechado toda merda que as pessoas vão jogando em você.

Se você não se posiciona como uma força, será sempre visto como um ser dispensável, fraco e cuja presença é indiferente.

Grite, esperneie, se faça notar. Mas, acima de tudo, seja você mesmo. Pq não adianta nada ter atitude em cima de fatos alheios a você. Gozar com o pau dos outros não serve pra nada.

Tome o mundo. Ele é seu.

quinta-feira, junho 24, 2004

THE TYGER
By William Blake

Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare sieze the fire?

And what shoulder, & what art.
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand? & what dread feet?

What the hammer? what the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? what dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?

When the stars threw down their spears,
And watered heaven with their tears,
Did he smile his work to see?
Did he who made the Lamb make thee?

Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

segunda-feira, junho 21, 2004

Senhora das mudanças*

Onde havia chuva, ela trouxe o sol
Onde havia trevas, ela foi a luz
Quando era inverno, ela se fez verão

Onde havia solidão, ela se tornou companheira
Onde havia caos, ela deu harmonia
Quando tudo parecia perdido, ela me encontrou

Onde havia o nada, ela se tornou tudo
Onde havia a falta de perspectiva, ela moldou o futuro
Quando ela chegou, o mundo parou

E a vida foi vivida, como se estivesse começando naquele momento.


*Título obviamente influenciado pelas horas que passo vendo novelas da Globo

sexta-feira, junho 18, 2004

Praticamente de luto

Depois daquele gol impedido aos 45 do egundo tempo acho que vou ficar um mês sem postar.


terça-feira, junho 15, 2004

Entusiasmo

Algo no fundo dos meus olhos me incomoda. Busco na profundidade e vejo que ele está ali me encarando. O monstro da mesmice.

A acomodação nunca foi carcterística minha. E eu me canso fácil de certas coisas. Sou parceiro do desafio. Como agora tenho quem corra ao meu lado e me sinto mais forte do que nunca por conta disso, surgem mais necessidades. Ah, a necessidade. Já dizia Marx que ela era o motor da História...

Eu não suporto o mesmo, o de sempre. A falta de perspectivas obstrui qualquer estímulo. Falta entusiasmo - que aprendi outro dia, vem do grego enthousiasmós e significa “êxtase”. Segundo o autor que li, os antigos a usavam para representar também arrebatamento e inspiração divina. Numa tradução literal, “estar com Deus dentro de si”.

É exatamente isso. Sei que posso fazer muito mais do que faço hoje. E isso me incomoda profundamente.

Então vou começar a correr atrás. Que venha a mudança, pois estou certo de que com ela retomarei as rédeas de minha própria realidade.

sexta-feira, junho 11, 2004

"Ship to base: we're alive!!"

Estamos todos vivos e bem deste lado do universo conhecido.

Não tenho escrito pq, como a maioria dos meus leitores sabe, voltei a estudar e como o semestre escolar está próximo de seu fim, os trabalhos se acumulam. Um deles, em especial, tem tirado o meu sossego e fazendo cair o pouco de cabelo que ainda resta por aqui. Quem já estudou marketing vai saber o que eu digo: Análise SWOT.
A análise em si até que é fácil. O que pega é fazer o projeto todo.

Essa minha idéia de me tornar um "homem de negócios" está se mostrando mais difícil do que parecia na teoria. Mas beleza, vamo ae, que quem fica parado é poste - como diz o mestre Zé Simão.

Deixo vocês com alguns comentários rápidos:

- Não se preocupem, caros tricolores. Lá na Bolívia vamos enfiar uma sacolada de gols naquela bicha insana que pega no gol do Once Caldas.

- Assitam "Do outro lado da rua". Faz você ter fé que o Brasil sabe fazer cinema para além do estigma nordestino de terra rachada, seca e meninos barrigudinhos.

- Aproveitem bem o Dia dos Namorados. Eu já estou aproveitando o meu. Vou até deixar uma trilha sonora.

'Til There Was You
The Beatles


There were bells on a hill
But I never heard them ringing
No I never heard them at all
'Til there was you

There were birds in the sky
But I never saw them winging
No I never saw them at all
'Til there was you

Then there was music and wonderful roses
They tell me in sweet fragrant meadows of dawn and you
There was love all around
But I never heard it singing
No I never heard it at all
'Til there was you

Then there was music and wonderful roses
They tell me in sweet fragrant meadows of dawn and you
There was love all around
But I never heard it singing
No I never heard it at all
'Til there was you
'Til there was you

quinta-feira, junho 03, 2004

“A medida de amar é amar sem medida”

Tudo bem... o verso aí de cima foi escrito por um dos caras mais chatos da música brasileira, o gaúcho Humberto Gessinger, dos Engenheiros do Hawai. Mas é bonito e faz pensar.

Vocês já perceberam, em suas próprias vidas ou nas de amigos, conhecidos, etc, o quão pouco as pessoas se entregam? Vivemos numa era de medo generalizado, com todos tendo receio de conhecer o outro e compartilhar um pouco de si com ele.

Dois lados de uma mesma moeda, homens e mulheres - que deveriam ser parceiros, parecem estar sempre em pé de guerra. E, pior do que isso, a individualidade predomina. Cada um vive em seu microcosmo, olhando pelas frestas e mostrando-se apenas por elas também.

O problema é que a maioria dos homens adora "pagar de gatão", acha que é pegador, dono do mundo. Isso, convenhamos, já acabou há muito tempo. E eu tenho cá minhas dúvidas de que algum dia chegou a acontecer. Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é que não se compete com mulheres - apenas se tenta estabelecer parcerias. Realmente acredito que isso rola desde que o mundo é mundo.

Vocês, garotas, são as rainhas. A gente só pensa que manda.

Mas, de outro lado, acredito também que no caso de algumas mulheres há uma reação exacerbada frente às situações. Claro, gerada pelas atitudes masculinas ao longo dos anos. Mas mesmo assim exageradas. Um lance meio "tolerância zero", sabe? E lei de Talião: "Olho por olho, dente por dente".

E isso gera os famosos “joguinhos”, nos quais, sejamos sinceros, nunca há vencedor. Entreguem-se, meu povo. Deixem que o outro conheça seus vícios e virtudes. A harmonia só chega quando existe confiança plena. Acreditem: o resultado é superior.

segunda-feira, maio 31, 2004

Pára TUDO!!

Você viram as últimas notícias?
Acabei de ler no Globo online

Ronaldinho Gaúcho não enfrenta Argentina
Kaká e Luís Fabiano vão reviver a dupla do São Paulo na seleção
TERESÓPOLIS - O técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, não poderá contar com o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho e com o zagueiro Luisão na partida contra a Argentina, nesta quarta-feira, no Mineirão, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Os dois jogadores, com lesões no músculo posterior da coxa direita, foram vetados na manhã desta segunda-feira e seguirão para Belo Horizonte para serem examinados. Caso seja constatado um derrame ou outro problema mais grave, ambos serão cortados e não irão para Santiago, onde o Brasil enfrenta o Chile no próximo domingo.

O treinador já havia confirmado a zaga da seleção com Juan e Roque Júnior. Para o lugar de Ronaldinho Gaúcho, Parreira optou por escalar Luís Fabiano, alterando um pouco o esquema da equipe, que vai atuar com dois atacantes típicos. Kaká será o principal responsável pela armação de jogadas, função que anteriormente dividiria com o jogador do Barcelona.

O time titular está definido: Dida, Cafu, Roque Júnior, Juan e Roberto Carlos; Edmílson, Juninho Pernambucano, Zé Roberto e Kaká; Ronaldinho e Luís Fabiano.

O atacante do São Paulo se diz pronto para substituir o astro do Barcelona, apesar do pouco entrosamento como o novo companheiro de ataque.

- Agora é aproveitar a oportunidade que pintou, dando o máximo em campo. Só treinei junto com o Ronaldinho um pouquinho, no fim do coletivo de domingo, mas acredito que vamos nos entender bem em campo. Tentarei fazer um gol para ajudar, mas o importante mesmo é a vitória da seleção - afirmou Luís Fabiano.

A preparação da seleção brasileira para o principal clássico sul-americano tem sido marcada por problemas. No domingo, o goleiro Marcos foi cortado devido a uma lesão no punho esquerdo. Júlio César (Flamengo) foi convocado para o lugar do arqueiro do Palmeiras.

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Na boa, só tenho uma coisa a dizer: Te prepara, porteño. Agora a jiripoca vai piar*.
O Fabuloso vai acabar com o timeco deles. O Maradona vai vir pra cá, vai ver isso e acaba tendo um piripaque de vez.

Assim, eu não queria que isso acontecesse com o Ronaldinho Gaúcho de fora. Mas, como diz o grito de guerra do Quinzão: "Já qui tá, qui fiqui!"

* Expressão tipicamente interiorana e predecessora do infame ditado atual "o bicho vai pegar".
1,2,3 Testando

Faz um bom tempo que não coloco nenhum daqueles testes aqui, né?

Bom, vi um no blog da Carol e achei bastante interessante.

Fiz e olha só o resultado:

Se sua vida fosse um filme

Uma Mente Brilhante conta a história da luta do matemático, ganhador do Prêmio Nobel, John Nash contra a esquizofrenia. Mas você não precisa ser um gênio nos números para se identificar com o filme.

O drama estrelado por Russell Crowe mostra momentos extremamente difíceis da vida de Nash. Dificuldades de aceitação pelos colegas, internação em hospital psiquiátrico, crise no casamento.

Mas o filme também tem suspense, romance e é extremamente envolvente, daqueles que faz a gente torcer o tempo todo. Você é surpreendido pela história e se apaixona pelos personagens e derrama lágrimas.

A principal mensagem é de otimismo! É o ensinamento de que uma mente brilhante pode vencer problemas tão graves quanto a loucura. Principalmente se você fizer o que gosta, contar com apoio de pessoas queridas e topar aprender com elas e ensinar o que aprendeu.



Assim... eu lembro quando vi esse filme. Fiquei perturbado pra caramba, com medo de ser louco e tudo que eu conheço ser uma mentira criada pela minha mente doentia. Mas passou...

Concordo com essa coisa do otimismo e de contar com o apoio dos queridos. Nisso tem realmente tudo a ver comigo.

sexta-feira, maio 28, 2004

"Eu vi o futuro, baby... ele é passado"

Sempre fui um sonhador. Ta até escrito aí do lado. Sem sonhar não sabia viver. Ainda hoje eu sonho pra caramba. É a minha forma de entender o mundo. Mas as coisas estão mudando...

Não que eu esteja deixando de sonhar. Muito pelo contrário. O que ocorre é que além dos sonhos, me está sendo permitido planejar. Agora eu estou conseguindo estabelecer metas e definir prazos (ou pelo menos previsões) de quando as coisas devem acontecer.

É uma mudança considerável, que só foi alcançada com meu desenvolvimento pessoal e profissional. Claro, trata-se de um processo ainda em andamento. Mas eu realmente gosto do ponto onde estou hoje. Sem dúvida que as coisas poderiam estar melhores. Elas sempre podem. Mas, fazendo uma análise fria dos dados, o cenário é bem interessante. O lance é continuar trabalhando para manter e ampliar.

Os problemas de hoje não têm uma ligação exata comigo. Não dependem só do meu esforço. Do meu lado, as coisas estão numa curva ascendente. Tenho certeza de que o resto vai se resolver em breve. Mais que certeza, tenho . Não dizem que ela remove montanhas? Pois então... eu tenho e vou mover alguns morros por aí. Nada muito grande. Apenas o suficiente para abrir caminho para que eu construa a minha estrada de tijolos amarelos...

quarta-feira, maio 26, 2004

Essa vai pra mamãe

24 anos e meio atrás eu conheci uma pessoa que mudou minha vida. Foi a primeira pessoa que conheci e já dei muita sorte, pois foi a melhor de todas que eu viria a conhecer.

Uma mulher pequena, magrinha, mas com uma força... uma força que eu não faço idéia de onde vem. É incrível. Logo depois que eu a conheci me disseram que ela era minha “mãe”. Eu, sinceramente, não entendi muito bem esse conceito super abstrato de “mãe”. Só que logo vi que a tal “mãe” era a pessoa que iria cuidar, limpar, carregar, aquecer, levar, trazer e, especialmente, amar. Tudo isso pra mim, por mim.

Durante longos 14 anos ela foi só minha. Mas aí o cara lá em cima decidiu querer provar que existia e mandou uma outra pessoinha pras nossas vidas e eu vi que amor de mãe era uma coisa tão enorme, tão forte, que ela podia amar na mesma intensidade os dois. Agora taí: ela andando com um filho de 10 anos pra cima e pra baixo. Acho que eu só tive a real consciência do que é a maternidade ao ver minha própria mãe grávida.

Os tempos passaram e ela, além de mãe, acabou sendo minha professora. E eu que achava que mãe já ensinava o suficiente... mas ela conseguiu, além de me ensinar a comer igual gente, amarrar o sapato e não enfiar o dedo no nariz, a saber o que foi a Revolução Francesa, quem foi o Duque de Caxias e mais uma meia dúzia de coisas interessantes. Gostei tanto do negócio que até História eu fiz (tudo bem que ela me matriculou neste curso, quando eu pedi Letras... mas tudo bem, mãe a gente releva).

Durante muito tempo fomos só nós dois. Todo mundo longe e um só tendo o outro para contar. De certa forma, mesmo quando os outros estavam perto, sempre fomos só nós dois. E ainda somos.

Eu fui embora, não moro mais na casa dela faz um bom tempo... mas ela ainda consegue dizer se estou com fome, triste, cansado ou qualquer outra coisa só pelo meu “alô”, a 170 km de distância. Coisas de mãe...

E hoje é o dia dela. Aniversário... ela tá ficando mais experiente. Vários anos nas costas, mas ela não ta nem aí. Virou até universitária de novo esse ano, a espertinha. Parece uma menina. E quem disse que não é?

Então é hora de dar os parabéns, desejar tudo de bom e muita alegria. Porque ela merece e de tristeza a gente já se encheu. É tempo também de pedir que nosso camarada lá em cima a conserve assim, perfeita em sua imperfeição, por tanto tempo quanto for possível. Porque daqui um tempo outra pessoinha vai aparecer e, do mesmo jeito que ela me mostrou o que é ser mãe, ela vai ter que mostrar o que é ser avó - como eu sei que ela aprendeu com a mãe dela.

Valeu mãe! Você fez de mim o que eu sou hoje. Pro bem e pro mal. E eu gosto pra caramba de mim, sabia? E de você eu nem preciso falar, né? Te amo!

Beijão do seu filho mais velho...

segunda-feira, maio 24, 2004

Óquei, óquei...

...nós perdemos a invencibilidade e a liderança pro Cruzeiro, lá em BH. Não quero aqui parecer chorão nem nada assim, mas que o juizão deu mancada acabando o jogo antes do Rogério cobrar a falta, isso deu.

Mas ok, temos jogo da Libertadores pra confirmar a classificação para a semifinal na quarta-feira.

No mais, o destaque da rodada foi o sapeca iaiá que o santos tomou em plena Vila do, até sexta-feira, combalido Palmeiras. Como os porquinhos conseguiram um sonoro 4 a 0?

Bom, de um lado a galera começou a correr pq o Picerni caiu. E de outro o Luxa continua se achando deus e fez várias cagadas após a expulsão do Pereira (aliás, que fase desse cara... entregou o jogo contra o Once Caldas e foi expulso ontem - se benze, nêgo!)

Só espero, sinceramente, que a derrota abale a molecada e que eles sofram contra os colombianos. Prefiro o Once Caldas na próxima fase.

sexta-feira, maio 21, 2004

Deixa ver se eu entendi...

O Palmeiras foi eliminado pelo Santo André... o Corinthians pelo Vitória... O Santos só empatou em casa e vai ter que decidir fora e na altitude.

Enquanto isso o Tricolor é líder do Brasileirão e venceu por 3 a 0 no jogo de ida da Libertadores, praticamente assegurando uma vaga na semifinal.

Foi isso mesmo?
heheheh

Só pra saber...
;-)

quinta-feira, maio 20, 2004

Soundtrack

A CURA
Lulu Santos


Existirá
Em todo porto tremulará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança

E se virá
Será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá
Toda certeza vã
Não sobrará
Pedra sobre pedra

Enquanto isso
Não nos custa insistir
Na questão do desejo
Não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê
Que o inferno é aqui

Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal
A cura

Existirá
Em todo porto se hasteará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança

E se virá
Será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá
Toda certeza vã
Não sobrará
Pedra sobre pedra

Enquanto isso
Não nos custa insistir
Na questão do desejo
Não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê
Que o inferno é aqui

Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal
A cura



terça-feira, maio 18, 2004

"Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades"

Como eu sempre digo aqui, sou fã de quadrinhos. Na semana passada, por motivos diversos, fiquei traçando um paralelo entre os poderes de um conhecido herói e o que eu gostaria de ter.

O Homem-Aranha, que nem é dos meus favoritos, tem algo que é chamado de "Sentido de Aranha". Algo como um "aviso" de que alguma coisa está errada e que ele vai tomar uma porrada logo a seguir (ok, fui simplista pra kct aqui, então não me detonem fãs ardorosos).

O sentido de aranha é representado graficamente assim:

Com essas linhas na cabeça dele e tal...

É um poder bacana até, mas o que eu queria mesmo era um "Sentido de cagada". Calma, não é isso que você pensou.

Eu gostaria de ter algum tipo de aviso quando estivesse prestes a pisar na bola... fazer alguma cagada.
Mais ou menos assim: Estou prestes a falar demais, magoar alguém, algo de que depois vou me arrepender depois. PING! PING! PING! Minha cabeça começa a apitar e eu páro imediatamente.

Fala sério, não ia ser muito legal??

Pô, eu detesto errar. E eu erro pra caramba, pq tenho o péssimo costume de falar mais do que devo - trocando os pés pelas mãos. Ou seja, fazendo uma bela cagada.

Assim, de uma maneira que podemos chamar (de certa forma), de metafísica, eu até que melhorei. Fico mais atento aos erros do passado e à minha intuição.

O caminho parece mais fácil a cada dia, mas mesmo asism um poderzinho desses não ia cair mal.

Que bicho erradiado por Raios Gama eu tenho que deixar me morder pra ganhar isso, hein?


quinta-feira, maio 13, 2004

Vitória da raça
São Paulo 2 (5) x (4) 1 Rosário Central




Sensacional. Esta é a única palavra para definir o jogo desta quarta-feira, 12 de maio, no Morumbi. O São Paulo enfrentava o Rosário Central da Argentina. O tricolor havia perdido a primeira partida na casa do adversário por 1 a 0. Para se classificar precisava de uma vitória por dois gols de diferença. Igualando a diferença de gols da primeira partida a decisão iria para os pênaltis.

Mas não foi fácil. Logo aos 6 minutos do primeiro tempo, numa falha de Marquinhos, o Rosário saiu na frente. Neste momento começou a atuar a maestria do técnico são-paulino Cuca. Ele mexeu – e muito bem – em sua equipe, sacando o volante Alexandre e colocando Grafite em seu lugar. O atacante, execrado pela torcida por ter feito os gols que salvaram o Corinthians do rebaixamento, teve sua redenção.
Grafite fez o primeiro gol no último lance da etapa inicial. Numa jogada ensaiada Rodrigo escorou no primeiro pau e o atacante arrematou no meio da área, de cabeça.

Logo em seguida, no intervalo, Cuca não desceu para os vestiários com seus comandados. Ficou em campo para que eles sentissem a energia da massa tricolor. 60 mil torcedores gritavam insanamente na noite fria da capital paulista.

A tática deu resultado: a equipe voltou mais consciente e tocando melhor a bola. Mas, sem conseguir furar o bloqueio argentino, Cuca mudou mais duas vezes. Tirou Vélber para a entrada de Souza e, depois, Marquinhos para que Gabriel entrasse.
O time estava bem, mas a bola não entrava. A dramaticidade aumentava. O Fabuloso não estava numa boa noite, havia até mesmo perdido um pênalti no primeiro tempo. Mas em jogada sua, o São Paulo encontrou o caminho do gol. Luis Fabiano chutou, o goleiro argentino não conseguiu segurar e Grafite, mais uma vez ele, estava atento e conferiu. Era São Paulo 2 a 1. E os pênaltis...

Nas cobranças de pênaltis brilhou mais forte a estrela do maior símbolo tricolor dos últimos anos: o capitão Rogério Ceni. Ninguém encarna o espírito são-paulino como ele. Nem mesmo Luis Fabiano, que tem seu nome gritado constantemente durante as partidas pela torcida. Rogério é o último remanescente da Era de Ouro tricolor, quando o Terror do Morumbi – o saudoso Raí – desfilava em campo, ao lado de craques como Leonardo, Cerezo e Müller.

Ninguém se dói mais ao ser chamado de “amarelão”, “bambi” e outros codinomes pejorativos atribuídos ao São Paulo ultimamente. E ontem Rogério mostrou todo seu amor tricolor e vontade de vencer.

O goleiro são-paulino cobrou a última penalidade e marcou. Se perdesse, estava fora (Cicinho havia desperdiçado sua cobrança). Continuou próximo ao gol e se preparou para segurar a cobrança de Ganoa, goleiro do Rosário – o que de fato aconteceu. Verdade seja dita que o careca argentino praticamente recuou a bola. Mas a energia que veio depois da defesa pavimentou o caminho para a vitória definitiva.

Na primeira das alternadas, Gabriel – que também passou por maus bocados no Morumbi – marcou. Rogério então se preparou e defendeu magistralmente a batida de Iraci. O São Paulo estava classificado para as quartas-de-final da Libertadores.

O mais bonito foi ver ao final da partida jogadores como o zagueiro Fabão aos prantos, emocionado com a vitória. Rogério deu a declaração que deixou todos os são-paulinos com um nó na garganta: “Essa é a paixão da minha vida... Sair do São Paulo pra quê? Este é o melhor time do mundo!”.

Exageros à parte, a certeza que fica depois do jogo é de que, se não é o melhor, pelo menos o São Paulo é dos que mais luta. E que amarelo no Morumbi só nas estrelas que representam o Bi-Mundial. Estrelas que, pelo andar da carruagem, podem ter a companhia de mais uma irmã no final deste ano.

Força Tricolor! Rumo a Tóquio!!


quarta-feira, maio 12, 2004

Battlefield: Earth

O lance é o seguinte: ninguém tem o direito de podar os sonhos de outra pessoa.

Vivemos em sociedade e, portanto, vez ou outra temos que nos deixar subjugar pela rede de relacionamentos estabelecida. Temos que adiar nossa felicidade em função de situações que são alheias à nossa própria vontade.

Não há nada mais injusto. Porém, a busca pela felicidade deve ser a diretriz primeira da vida de todos. Assim sendo, cabe a cada um a responsabilidade de dobrar a realidade até que ela chegue ao ponto que se deseja.

Convercer pessoas, trabalhar duro, virar jogos. Esses são os objetivos. Não adianta chorar e ficar na mesma. Quem espera e não trabalha, não alcança coisa nenhuma.

Então dá licença que eu vou ali matar uns três dragões e já volto.

sexta-feira, maio 07, 2004

Times Past

Prefeitura interdita restaurante da PUC -SP
da Folha de S.Paulo - 07/05/2004 - 03h21

Reincidente em irregularidades sanitárias, o restaurante universitário da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, que serve cerca de 600 refeições por dia, foi interditado ontem pela Secretaria Municipal da Saúde.


hahahahahhaha
Mas que coisa...

Para aqueles (poucos) de vocês que não sabem, eu passei cinco anos na (nem tão) gloriosa Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Fiz Jornalismo e História, tendo me formado no primeiro e apenas iniciado o segundo.

Foi uma época sensacional da minha vida. Muita coisa foi descoberta, conheci pessoas maravilhosas (vide a Djones e a Biba, entre outros que estão espalhados nos links ao lado e por aí no mundo). E este restaurante recém interditado foi palco de muitas peripécias da galera.

Uma das mais marcantes era matar aula pra ficar vendo Teletubbies, enquanto degustava um pão de queijo e um chocolate quente. E não, nós não estávamos sob efeito de nenhum entorpecente (eu estudava de manhã, pelamordedeus).

Mas o dia que mais me lembro foi na final do mundial que aquele time ridículo que ano passado estava na segunda divisão e tem por cores o (argh!) verde e o branco disputou contra o espetacular Manchester United.

O povo todo reunido no restaurante, todas as TVs ligadas. Até um telão tava rolando. E a porcada aos prantos. Quando o Marcos saiu mal e a equipe inglesa marcou seu gol, eu e meus camaradas (tricolores e gambás) pulávamos como se fosse um dos nossos comemorando o gol do título.
Eu ostentava uma bela camisa do Manchester, que havia ganhado alguns meses antes como souvenir da viagem que minhas tias fizeram à Europa.

Sério... eu só não apanhei nesse dia pq tinha um bando comigo. nunca zoei tanto torcedores de outro time. Nem quando o São Paulo ganhou o Paulista de 98 em cima do timinho da marginal sem número. Nem quando faturou os lambaris em 2000.

ahhahaha
Que lembrança boa... não troco a minha vida hoje por quase nada (só queria um pouco mais de grana, mas blz...), mas sinto saudade daquele tempo simples e sem preocupações.

Ah, em tempo! Não foi à toa que interditaram o negócio lá. Costumávamos chamar o lugar de "Baratão". O detalhe é que não era uma referência ao preço.



quinta-feira, maio 06, 2004

Sometimes is sooooooo good to be me

Eu estava lendo umas coisas por aí e vi esta frase sensacional em uma revista do Homem-Aranha. Mais especificamente Marvel Knights Spiderman .
A frase é de Peter Parker, para sua esposa Mary Jane:

I'm a Super Hero, MJ. It's never as bad as it looks

Depois nego ainda me pergunta pq eu gasto uma grana com gibi de super-herói...

quarta-feira, maio 05, 2004

Modernidades

E então o povo aqui do escritório implementou um daqueles mega-power-fodão-plus firewalls, que não permitem nem que você tenha um inocente programinha de mensagens. O que significa que eu tô em o MSN e sem o ICQ.

Sim, meu caros... eu não morri, não fui abduzido por aliens e nem casei, larguei tudo e fui morar numa comunidade hippie no meio de Goiás.

Mas é engraçado como eu fiquei meio que "isolado" de vários amigos, pelo simples fato de que não apareço naquele ambiente virtual. A modernidade fez com que as pessoas se aproximassem pela distância. Você se sente parte da vida de alguém pelo simples fato de falar com a pessoa todos os dias, mesmo não vendo e nem falando com ela ao vivo sempre.

Então povo, mandem e-mails, liguem, mandem sinais de fumaça... eu tô aí... alive and kicking, como sempre.

segunda-feira, maio 03, 2004

Incrível! Algo chegou por e-mail e presta!

”A pior coisa que você poderia fazer por aqueles que você ama, é fazer as coisas que eles poderiam fazer por si mesmo". - Autor Desconhecido.



quinta-feira, abril 29, 2004

Futebol, mulher e rock n' roll

Eu sei que a maior parte da minha audiência é feminina e, muito provavelmente, vão ficar putas com a música abaixo.

Ah, vocês me desculpem, mas essa canção é legal bagarái! O clipe então, com participação especial do clássico Silvio Luiz, é sensacional.

Conheci os caras da banda nos meus tempos de jornalismo cultural (kct, já vai tempo nisso...). São muito gente boas e, ainda por cima, são-paulinos.

Curtam então Dr. Sin e as melhores coisas da vida: Futebol, mulher e Rock n' Roll

Futebol, Mulher e Rock 'n' Roll
Dr. Sin

Tá no sangue, tá na raça, tá no coração
Pede a bola, ergue a taça, sente a vibração

Se ela pinta na área
toda cheia de graça
Eu miro o canhão e profano a bagaça

Eu dou um cutuco e ela rola gostoso
A galera se inflama e eu cutuco de novo

Eta, eta, eta, brasileiro quer
Futebol, Mulher e Rock'n'Roll
Meu Deus como isso é bom

Eu ponho para dentro, eu não dou bola fora
Eu enfio a bica, a menina até chora
Eu meto a cabeça, sem choro nem vela
Ficou na minha frente, é no meio das pernas

Pílula de insanidade

Semaninha difícil de acabar essa, viu!



quarta-feira, abril 28, 2004

Post randômico

Várias pessoas estão fazendo e eu também vou fazer. Era o livro que tinha em cima da minha mesa aqui no trampo...

Instruções
*Pegue o livro mais próximo de você.
*Abra o livro na página 23.
*Ache a quinta frase.
*Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.


"Há ainda os que pensam que, não importa onde estiverem, sempre irão querer um pouco mais do que têm. Não importa o desejo, o melhor meio de consegui-lo é pedir".

Até que foi bem profundo, né?
Saiu de Eu Amo Meu Trabalho - Como fazer isso ser verdade, de Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans




terça-feira, abril 27, 2004

Acordei com esse poema na cabeça...

MAR PORTUGUEZ

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lagrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão resaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a lama não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abysmo deu,

Mas nelle é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa

sexta-feira, abril 23, 2004

O meu sol

E então chegou o dia em que tudo mudou.

De repente, o vazio sumiu. Tudo estava completo.
De repente o céu se abriu. Era ela, o meu sol, que estava por perto.

De repente não havia mais silêncio.
De repente a música tocou e não mais parou.

De repente o um virou dois.
Só para se tornar um novamente.

Pois não havia como saber quem era quem
naquele conjunto sempre tão sorridente.

terça-feira, abril 20, 2004

Coisas que eu não entendo e me deixam puto

- Mulheres machistas.
Garotas que não fazem certas coisas pq é, supostamente, serviço de homem. Vai desde de bobagens como trocar lâmpada, até dirigir e pagar contas. Falem sério... há coisa mais arcaica no mundo do que não perceber que somos todos IGUAIS?? Não importa se você é homem, mulher, travesti ou coisa que o valha. Todo mundo é uma pessoa e, portanto, capaz de fazer qualquer tipo de atividade.

- Gente de academia
Ok, eu até entendo o princípio de cuidar da saúde e se sentir esteticamente bem. O que eu não consigo é entender o esforço absurdo que as pessoas empreendem nisso. Vale a pena? Sinceramente acho que não. Pra mim academia emburrece. O cara (ou a mina) ficam lá naquelas seqüências bestas e não aprendem nada. Vai ler um livro, ver um filme, liga a TV. Algo que exija do seu cérebro mais do que contar até 10.
O que me deixa mais puto com gente de academia é que, quase que invariavelmente, eles se acham melhor do que os "normais" que não se aventuram nesse mundinho besta.
O que eu tenho a dizer é: Amigo, que bom que vc levanta nãoseiquantos kilos no braço. Eu estudo e ainda vou ser teu chefe. E vou te mandar embora pq vc é burro igual uma porta!

3 - Filmes cabeça
Ah, fala sério, né? Quem tem paciência de ficar vendo aquelas merdas que o povo chama de cinema no Irã? Ou filmes "cult" ingleses, que mostram a "dura vida dos operários das minas de carvão, traçando um paralelo com mediocridade humana na pós-modernidade". Vatomanocu! Cinema é pra ser divertido. Pode até te incomodar de vez em quando. Mas não te incomodar pq tem uma cena de 47 minutos de deserto. Incomodar com temas que te façam questionar sua forma de viver.
E confessem: entre um festival de cinema turco no Espaço Unibancool e um festival Bruce Willis, com Duro de Matar, Hudson Hawk e Duas Vidas, qual você preferiria?
Seja homem ou mulher e responda a verdade!

4 - Frescuras em geral
As pessoas às vezes confundem elegância, educação e refinamento com frescura. Não tem a ver. Frescura é ficar fazendo cu doce pra coisas simples. Frescura é não querer sair de casa pq "não tem roupa". Frescura é não ir a algum lugar pq "as pessoas são feias", e coisas do tipo.
Todo mundo tem o seu grau de frescura. Eu tenho o meu, não nego. Mas calma lá, né?
A vida é tão curta pra ficar se fazendo de vitima sempre, com frescuras. Quer algo? Vai lá e faz! Sem rodeios e bobagens.

5 - Pessoas que não entendem do assunto e se metem a falar
PQP, isso me deixa muito puto. Em especial se EU entender do assunto em questão. Ok, eu também não entendo de muita coisa. Mas manjo de meia dúzia de bobagens aqui e ali, como televisão (programação, conteúdo, etc), quadrinhos e cinema (de massas e trash).
Essa é uma raiva que eu tenho desde pequeno. Lembro perfeitamente de um dia no parquinho da escola. Eu devia estar lá pela terceira série. Começa a mesa-redonda sobre os desenhos da manhã (aqueles que passavam na xuxa). O inepto vem do meu lado e diz: "É, você viu? O Thundercat enfiou a espada no monstro”.
Eu, com minha tradicional cara de nerd cínico respondo: "Qual Thundercat?"
O jagunço não percebe a sutiliza e continua: "Ah, o Thundercat, aquele com a espada. Ele que é o Thundercat, né? O desenho chama Thundercat”.
Aí a raiva já subiu e explodiu: "O nome do desenho é THUNDERCATS, no plural!! É um grupo. O cara da espada é o Lion-O, o líder, herdeiro do trono de Thundera. Não existe O THUNDERCAT!!!"
Não dá, né? Não sabe deixa... ou pelo menos fala pouco e não diz nada que comprometa.
Pq eu compreendo o cara que não entende de algo pq não teve oportunidade de aprender na vida. Agora moleque classe média, escola particular a vida inteira e o caralho a quatro que não consegue formar nenhuma frase sem colocar um "tipo" pra dar um mínimo de nexo às suas idéias merece tomar tapão na cabeça até ficar tonto...

Com certeza tem mais coisas que eu não entendo e me deixam puto. Se eu lembrar coloco aqui. E vcs? O que vcs não entendem e deixa vcs putos?

sexta-feira, abril 16, 2004

Hey, nice work up there!

Faz realmente muito tempo que eu não comento sobre quadrinhos aqui. Afinal de contas, eu havia criado a Legião do Mal exatamente pra isso. Mas, como aquilo lá praticamente morreu, vai aqui mesmo.

Está sendo feito um trabalho de revitalização do Superman nas suas revistas de linha (Action Comics, Adventures of Superman e Superman). Cada uma delas recebeu um novo time de arte e texto, com grandes nomes, que tinha como primeira missão expulsar definitivamente o estilo mangá e mega-estilizado do Azulão e retomar a grandeza que só pode ser vista no estilo mais realista (e que o personagem merece).

O que coloco aí embaixo é uma página de Adventures of Superman, escrita por Greg Rucka e desenhada por Mattew Clark e Nelson. É uma cena linda, que mostra verdadeiramente do que se trata o Superman. Rucka não poderia ter escolhido uma forma melhor de começar sua passagem pelo título.

Notem o sorriso no rosto do Super. Isto que interessa! Ele é o Superman, um símbolo de tudo que é bom, justo e correto no mundo. Ele TEM que sorrir. E tem que usar seu uniforme clássico brilhante, pois muito da confiança transmitida por ele vem daquela combinação de cores. Ou seja, bobagens como colocar o fundo do "S-Shield" em preto são ridículas.

Para conferir mais, acessem o Comics Continuum

Fiquem agora com ele, o maior herói de todos os tempos:





Alive III
(o título era só pra ser Alive. Mas como o Alive III é um puta disco foda, coloquei o três na frente, só pra encher o saco)

Mas então, macacada... todo mundo bem? Aqui os dias passam rápido, as coisas acontecem e nem há tempo pra parar e pensar.

Nem tá dando tempo de escrever aqui. Só entrei mesmo pra não deixar isso aqui morrer e pra dizer que eu estou por aí...

é isso.

Daqui a pouco eu volto com algo mais interessante pq esse foi provavelmente o post mais inútil da história desse blog.

Falou!

domingo, abril 11, 2004

É

Não há o que dizer do amor.
Ele é.

Ele completa.
Ele enaltece.
Ele revela.

Não há o que dizer do amor
Ele sente.

Ele faz viver.
Ele faz sonhar.
Ele faz crescer.

Não há o que dizer do amor.
Ele brilha.

Ele comprime.
Ele cresce.
Ele explode.

Amor é vida.
É força.
É união.

Simplesmente é.

quinta-feira, abril 08, 2004

Melhor aproveitamento da competição



Sim, demorei pra postar mas estou de volta. Semanas mais curta têm a péssima tendência de se tornarem extremamente trabalhosas. Mas o que importa é que voltei e não podia ser por motivo melhor.

O São Paulo venceu o Alianza Lima (PER) ontem e consolidou sua posição como líder do Grupo 4 da Taça Libertdores da América. A equipe espera agora os outros resultados para saber quem vai enfrentar na próxima fase.
Com o resultado desta quarta-feira, o São Paulo se tornou o clube de melhor aproveitamento da competção, com 15 pontos ganhos.

O jogo
O primeiro tempo foi ruim. O Alianza saiu na frente com Silva e ameaçava complicar a vida do São Paulo, que não estava conseguindo fazer a bola rolar no esquema que tinha Jean, Luís Fabiano e Cicinho no ataque.

Aí, num chute de longe que desviou na zaga, o meia Marquinhos igualou o placar, acalmando a torcida e os jogadores - que estavam um tanto quanto perdidos em campo.

No meio tempo Cuca mexeu na postura tática, fazendo voltar o esquema tradicional, comJean e Fabigol na frente. E o Fabuloso não perdoa, marca. Um minuto do segundo tempo e, num lançamento de Fábio Simplício, o artilheiro se livra de três zagueiros, corta mais um e mete pro gol de pé esquerdo, sem chances para o goleiro.

Mais mudanças, agora nos jogadores. Saiu Jean e entrou Vélber, saiu Fábio Santos e entrou Lugano. A defesa ficou bem postada, o Alianza pouco ameaçou e o ataque come?ou a se desenvolver mais.

A entrada de Vélber incomodou a defesa peruana. O jogador, que veio do Paissandu, ainda não tinha desenvolvido um bom futebol até essa partida. Mas parece que começou a desencantar. É um bom alento para a segunda fase da Libertadores.

O técnico Cuca ainda tirou Marquinhos, cansado, e colocou Danilo no lugar. E o time marcou mais um gol. Numa excelente jogada de Cicinho pela direita, o lateral foi à linha de fundo e cruzou. O Fabuloso, de voleio, marcou seu segundo gol na partida, o quinto no campeonato e assumiu a artilharia.

É preciso que se diga que o São Paulo não está essa coca-cola toda, como diz minha amiga Djones. O time precisa ficar mais atento e preciso, pois agora começam os mata-matas e, se jogar a bolinha vista no primeiro tempo ontem, tudo vai se complicar.

Mas tamos aí. Qualquer adversário que vier vai encontrar o morumbi lotado a o Fabuloso em ponto de bala.

Avante Tricolor!!
Até Tóquio!!
Incoerência correta

Crescer é perceber que a solidão é necessária e benéfica. Porém, o próximo passo é ver que a solidão não está no um, mas sim no dois.

sexta-feira, abril 02, 2004

Links

Além de alterar o template, acrescentei alguns links ali do lado que já estavam pra ser colocados há tempos. Consertei alguns links que tinham sido alterados e retirei outros que não existiam mais.

Dêem uma olhada nos que vocês não conhecerem e aproveitem, pq é só gente boa...

;-)

The bright day after


E a mudança chegou. Não havia mais motivo para a escuridão, o medo e a solidão. O sol hoje brilha forte e com sua luz rasga todas as sombras passadas, presentes e futuras.

E a mudança veio e foi trazida por ela, que tem a luz constante no olhar, coração sempre aberto, o sorriso franco e os braços estendidos - prontos para me acolher.

terça-feira, março 30, 2004

"I'm going through changes"

Algumas mudanças podem surgir por aqui em breve. Esse template azul pesado, duro e deprimente não combina mais com este espaço e muito menos comigo.

Passei dessa fase. Nem consigo mais começar texto nenhum com frase que eram típicas minhas, como "Na floresta escura", "Naquele salão vazio", "Em um vale desolado".

Acho que é hora de mudar. Pra ser sincero, pensei até em acabar com o blog. Mas ele me ajudou a exorcisar tantos demônios que eu achei judiação largar mão assim. Além disso, dele vem o embrião de um projeto bastante interessante (e longo... e trabalhoso...), que até o final deste ano talvez vocês fiquem sabendo do que se trata.

Bom, é isso. Aguardem um novo visual para daqui um tempo. Pq agora só precisa mudar a cara. A atitude já é outra.

sexta-feira, março 26, 2004

My girl

She came out of the blue...
... and took all the blue away from me.

She stood there, with those girly eyes
But with the presence of a real woman

I knew she was the one from the first sight.

My days are now fullfiled.
With a love that was more than just fun

She is mine and I'm hers
Now, really, my life has begun.


Pensou que eu tinha esquecido?



Cobreloa 1 X 2 SPFC

Ok, ok... eu admito que foi feia a desclassificação para o São Caetano no Paulistão. Mas na Libertadores as coisas estão melhores do que nunca.

Na noite de ontem (quinta) o Alianza Lima (PER) derrotou a LDU (EQU) pelo placar de 1 a 0 e deixou o tricolor isolado na liderança do Grupo 4.
O São Paulo tem 12 pontos contra 9 de LDU e Alianza Lima. Na próxima rodada, dia 7/04, enfrenta os peruanos no Morumbi dependendo apenas de si para classificar. Dependendo do resultado dos outros jogos, mesmo uma derrota(improvável) classifica a equipe são-paulina em primeiro lugar.

Vai ser duro, complicado, difícil mesmo. Mas vamos em frente!!
Tóquio: aí vamos nós!!

quinta-feira, março 25, 2004

Verdades e mentiras

No ano passado, sem estudar e só trabalhando, eu acabei não conhecendo muita gente nova e isso restringia minhas análises aos meus próprios problemas (que na época, de fato, eram vários) e a poucas coisas vistas por aí.

Já neste ano, com pós, curso, emprego novo e tal, tenho tido a oportunidade de conhecer mais gente e, devido a outros fatos sem ligação direta com esses, acredito estar com uma clareza de pensamento maior do que anteriormente.

Dentro desse quadro, tenho observado uma característica muito comum entre as pessoas: a de viver uma vida que não é sua. Parece estranho mas não é. Eu explico.

Imaginem uma garota que passou todo a sua vida numa região periférica, mas bem próxima a um centro de consumo de uma classe um pouco mais abastada do que a que ela pertencia. Vendo sempre o que se passava próximo a ela, obviamente sentia vontade de se integrar àquele tipo de consumo.
Até aí tudo bem. Ela usou essa vontade como combustível para tentar buscar uma melhoria em sua vida. Estudou muito, se esforçou e conseguiu melhorar. Ótimo, mas aí chegam os problemas.

Com o incremento que conseguiu na vida, aquela menina se deslumbrou. Ela melhorou sim, mas não tanto quanto quer acreditar. Ou, melhor dizendo, quer fazer com que os outros acreditem. E mais: ela tenta apagar aquele passado, se recusa a pensar no que passou.

Agindo dessa maneira ela passa a viver (ou a querer viver) uma vida que não é sua. Freqüentando lugares que não tem condições de pagar, comprando roupas e acessórios que estão além das suas posses, querendo conviver com pessoas que não tem a mesma visão de mundo que ela.

O exemplo é um tanto quanto exacerbado, mas serve para demonstrar o meu ponto. O que mais se vê são pessoas assim por aí. Que se esforçam para mostrar que vivem como se fosse uma novela da Globo, onde todo mundo sempre se dá bem, é rico, famoso e gostosão.

Só que aqui fora o jogo é outro. Agir dessa maneira, no longo prazo, só trará desilusões, perdas e sofrimentos. De que adianta mentir pra si mesmo, viver usando uma máscara, interpretar um personagem? Na verdade nada daquilo é você. E a verdade sempre acaba chegando.

O primeiro resultado dessas atitudes é viver atolado em dívidas e completamente alheio da realidade. Acaba perdendo a noção do que é certo e errado, do que pode ou não ser feito.

E não é só em termos materiais que as pessoas se enganam. Aliás, pelo contrário. No campo afetivo as coisas são ainda piores. Quantos de vocês não conhecem pessoas que simplesmente se travestem a cada novo relacionamento, adotando o modo de pensar, agir e os gostos do parceiro rapidamente?
Ou então aquelas outras, que nunca são elas mesmas, sempre se apresentando ao outro da maneira que acreditam que serão mais bem recebidas – mas sempre deixando o seu verdadeiro eu de lado.
De que adianta tudo isso?
Relacionamentos que começam e se desenvolvem nesses preceitos são, irremediavelmente, fadados ao fracasso.

A verdade está no cerne de tudo. Há que se ser sincero consigo mesmo, antes de tudo. Viver dentro de suas reais condições. O melhor proveito da vida está nas pessoas e não nos lugares, coisas, etc. O que importa realmente é quem está com você e não onde você está.

E vocês, o que acham?

terça-feira, março 23, 2004

Elocubrações com pouco ou nenhum sentido

O sonho que se sonha junto tem muito mais possibilidade de se tornar realidade do que aquele que é sonhado sozinho.

Compartilhem. A vida é curta demais para ser passada sozinho.

segunda-feira, março 22, 2004

Pergunta

Quando a realidade estiver escapando como areia pelos dedos você será um dos que vai assoprar para que ela se espalhe mais ou vai pegar uma pá e um balde, para juntar os cacos logo ali na frente, quando o tempo piscar o olhos?


quarta-feira, março 17, 2004

Mulheres e suas escolhas

É engraçado como na exposição da minha teoria sobre o desenvolvimento masculino (que pode ser conferida abaixo), acabaram vindo à tona pensamentos outros, sobre como mulheres (pelo menos muitas delas) procuram caras safados, sem-vergonha, toscos e afins.

De fato esta é uma tendência que percebo há tempos. Não tenho uma amiga que não tenha me dito pelo menos uma vez "ele não presta" ou "Acho que ele tá me sacaneando". Na grande maioria das vezes eu respondo que sim, realmente ele é um safado e esta sacaneando com ela. Pq eu também sou homem e sei como nossas mentes funcionam.

Este traço é tão marcante na personalidade feminina que pode ser encontrado em fatos dos mais inusitados. Outro dia, por exemplo, estava eu na aula e discutíamos o público-alvo de algumas histórias em quadrinhos (por ser essa a pauta da aula vcs vêm que não é exatamente algo, digamos assim, regular, que eu ando estudando).
Eis então que fico sabendo que quando era publicada pela editora Abril, a revista "A Espada Selvagem de Conan" tinha uma parcela considerável de sua audiência formada pelo público feminino.

Num primeiro momento poderia se pensar que isso ocorria pq o personagem principal é um cara bombadão que corre pra lá e pra cá de sunguinha. Mas não. Sabe pq a mulherada curte o bárbaro simério? Pq ele é um bad guy. ele xinga os próprios deuses, enche a cara, dá porrada em todo mundo. É o que se chamava antigamente de arruaceiro. E, além disso, trata mal tudo quanto é mulher.

É bizarro, mas a mulherada curtia essa história de ser pisada e tal. Como se isso expressasse algum tipo de virilidade por parte do homem.

Vamos reafirmar então, para que todas vocês não se esqueçam meninas: ISSO É RIDÍCULO!

Comportamentos como esse, de gostar de sofrer, de correr atrás de quem não presta, só demonstram falta de maturidade da parte de vocês. Entendam uma coisa: ninguém muda ninguém assim, do nada. Se o cara era um safado e, sem que você nem pedisse ele decidisse seguir por um caminho mais correto, tudo bem. Mas se você pensa que vai regenerar um cafajeste contumaz, sinceramente, você se ferrou.

Não sei que mecanismo interno faz com que as garotas ajam assim. Não sei se é uma revolta contra o pai, normalmente uma figura correta - então elas procuram um cara errado para chocar.
Ou talvez seja um algo no sentido materno... elas enxergam o cara como um menininho perdido que precisa de cuidados. Enfim... não importa o que seja, pq no final, quase que invariavelmente, elas acabam rodando.

Pensem e tentem evoluir desse esquema pequeno. Tem um monte de cara tranqüilo, legal e bonzinho por aí. Vocês não precisam sofrer. Procurem o entendimento, a calma e a harmonia. A felicidade está nas pequenas coisas: num dia bem vivido, sem traumas e discussões; num sorriso simples ou num abraço compreensivo.

Mas, acredito que vocês garotas só conseguem ver isso depois de um tempo e de uma certa maturidade. Só que isso já é assunto para um próximo texto.

A gente se fala...

segunda-feira, março 15, 2004

Do crescimento e desenvolvimento masculino

Em conversas com minhas amigas noto que uma das queixas mais freqüentes delas em relação aos homens é a falta de maturidade dos mesmos.

Ao pensar sobre o assunto e discutir diferenças entre o universo maculino e feminino com minha bela e sábia garota, cheguei a uma teoria: o que falta aos homens são momentos de definição.

Para as garotas existem inúmeros fatos que as definem enquanto mulheres. Que marcam a transição entre uma época ou outra. É o primeiro sutiã, a primeira menstruação...

Homem não tem disso. Você cresce e pronto. Se vira, negão!

Acho que vem daí essa dificuldade masculina em livrar-se de alguns resquícios infantis, de efetivamente encarar o mundo adulto, em especial no tocante a relacionamentos.
O crescimento acaba sendo lento e gradual demais.

Na minha visão, em termos gerais, só vamos abandonar em definitivo aquele sentimento pueril quando perdemos, de certa forma, a condição de filhos. Ou seja, quando passamos a ser nós os pais - ou, no mínimo, o marido.
O casamento (união de qualquer tipo, não precisa ser o casamento em sua forma mais tradicional) acaba sendo a marca definitiva de mudança.

É claro que trata-se de um explicação generalista, que a história de vida de cada pessoa pode gerar fatos definidores outros. Mas, na média, acredito que é assim que as coisas acontecem.

Que vocês acham, meninas? Concordam?
E vcs, marmanjos?

quinta-feira, março 11, 2004

Difícil sim. Impossível não



Ontem foi complicado. Quem adora dizer que a escola equatoriana não privilegia a catimba, como a dos argentinos, teve ontem a prova inconteste de que não é exatamente assim que as coisas funcionam.

O São Paulo penou para marcar seu golzinho solitário. É preciso que se diga que foi sim um golaço. Mas que sofremos, ah... isso também é inegável.

Porém, graças aos deuses da bola que olham por nós vez ou outra, em campo com a camisa nove estava ele, o Fabuloso. Quando a bola caiu em seus pés, a certeza era quase que absoluta de que aí viria o tento. Vai buscar lá no fundo, cabeludo safado (que goleirinho marrento, hein??).

A confiança do Fabuloso era tanta que encobriu o goleiro e nem esperou a bola entrar pra sair comemorando. Aí entra a diferença, porque minutos antes esse menino que parece estar entrando nos eixos, Diego Tardelli, havia tido uma oportunidade bastante parecida e perdeu, na cara do bufão que veio dos andes.

O que importa é que estamos vivos e acesos no campeonato. Essa tal de LDU (Luis Deixou Um) vai apanhar do Alianza Lima lá no Peru e seremos mais líderes do que nunca.

E que venha o Juventus! Vamos ajudar o timinho da marginal sem número (minha garota que não me ouça, senão apanho em casa) a não cair. Mas devo dizer que, não fosse a vergonha que dá entregar o jogo, vontade não falta pra ver os maloqueiros na segundona.

quarta-feira, março 10, 2004

Tempus fugit

É, continuo sem tempo pra postar.

Trabalho + Curso + Pós = 1 cara louco de saudade da namorada e sem saber se mata aula pra ir ao jogo ou não.

Se nem pra namorar tenho tempo, imagina pra ficar elocubrando sobre a vida, o universo e tudo mais... Mas eu apareço de vez em quando: pra dar sinal de vida e para deixar sair as loucuras daqui de dentro quando elas acumularem.

É isso!



quinta-feira, março 04, 2004

Só avisando

Então... eu havia prometido uma crítica de "Mestre dos Mares", mas a semana tá meio foda aqui no trampo, eu voltei a estudar, e não sei se vai dar tempo. Mal ae...

Se conseguir ainda faço, ok?

Valeu!

Mantra

Há que se acreditar sempre. Não perder a fé, o espírito de luta e a determinação.
É depois das horas mais negras que a luz brilha mais forte.

Não há fase ruim que dure pra sempre. Segurem-se!! Mantenham-se firmes. Vai passar. Acreditem, vai passar...

segunda-feira, março 01, 2004

Pensamentos fortuitos

E não é que tem uma hora em que definitivamente é preciso crescer e deixar de ser moleque?

Mesmo com todas as responsabilidades assumidas, há sempre uma ou outra ponta solta, lá no fundo. E essas só são resolvidas consigo mesmo. No momento em que se pára, avalia a situação e decide: ir em frente ou estagnar.

O futuro é aquilo que queremos que ele seja. Que Deus nos dê a todos clareza de pensamento para saber escolher entre a luz e as trevas.

sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Sem comentários



São Paulo (BRA) 3 x 1 Cobreloa (CHI)

Nem precisa falar nada, precisa?

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Só pra constar

Esse ano eu queria um carnaval bem tranquilo, com pouca farra, praticamente nenhuma bebedeira e apenas uma praia, minha garota do lado e um solzinho a brilhar.

Mas o clima nem colaborou...

Foi foda essa chuva toda. Não que eu não tenha aproveitado. Aproveitei sim, descansei bastante. Mas tô me sentindo mofado!! Eu gosto de tempo cinza em Sampa, pq tenho de ficar trabalhando. Na praia é sacanagem...

Deu pra pegar um cineminha e olhe lá. Depois mando uma crítica de "Mestre dos Mares". Tô achando que vou causar polêmica, igual com o filme da Julia Roberts aí embaixo...
;-P



quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Executando potenciais

“O Sorriso de Mona Lisa” (Mona Lisa Smile) é um filme tocante. Bonito como há muito não se via num cinema cravejado por comédias toscas ou “blockbusters” vazios. O filme conta a história de uma professora (vivida magistralmente por Julia Roberts) que é contratada para dar aulas em uma tradicionalíssima faculdade só para moças no meio-oeste norte-americano.

O que a professora Katherine Watson (de História da Arte) não esperava era encontrar um cursinho pré-nupcial, como o que viu. O embate entre as idéias ditas “progressivas” e “subversivas” da docente vivida por Roberts e suas alunas reacionárias é o motor de toda a película.

É preciso ressaltar que a produção de arte e os figurinos são caprichadíssimos, fazendo uma ambientação espetacular de época. Consegue passar toda empolgação muitas vezes fingida do pós-guerra, na Golden Age do império norte-americano.

Neste ponto entra uma das melhores sacadas do filme. É quase que de praxe retratar o início da década de 1950 como um período mágico da cultura dos Estados Unidos, em que floresciam o rock e os rapazes percorriam felizes as ruas em seus cadillacs e motocicletas. “O Sorriso de mona Lisa”, porém, consegue ir além dessa capa protetora e mostra o quanto a sociedade daquele tempo foi afetada pelos dramas vistos pelos soldados na II Guerra Mundial. Mesmo que a batalha não tenha acontecido em seu quintal, a vida nunca mais foi a mesma depois do conflito – as pessoas olhavam a vida sob outra perspectiva e as sementes de toda revolução ocorrida na década seguinte estavam sendo plantadas muito firmemente.

Há também a relação entre professores e alunos, que não é o foco principal, mas que é transposta para a tela de maneira singela, demonstrando claramente que numa relação de ensino, mestres e aprendizes não estão (ou pelo menos não deveriam estar) em lados opostos, mas sim caminhando e aprendendo o tempo todo juntos.

Além de Roberts e seu sorriso matador, as atuações de Julia Stiles (de “A Identidade Bourne” e “No Compasso do Amor”) e Kirsten Dunst (A MJ de “Homem-Aranha”) chamam atenção pela força na interpretação.

Mais do que um simples retrato de época, “O Sorriso de Mona Lisa” levanta questões relevantes ainda hoje, como a pré-determinação de funções entre homens e mulheres. É extremamente comum pessoas de ambos os sexos demonstrarem toda a sua falta de tato e consciência ao dizerem frases do tipo: “Isso é coisa de mulher” ou “Esse é um trabalho de homem”.

Se existe algo que a revolução tecnológica dos últimos 50 anos trouxe foi a igualdade de condições frente ao trabalho. Poucas funções ainda hoje necessitam de força física muito maior, por exemplo. E mesmo nessas, a mulher demonstra que tem totais condições para exercê-las com a mesma qualidade, ou até superior, que seus pares do sexo oposto.
Não existe nada mais arcaico do que separar homens e mulheres, seja em que função for.

É obvio que diferenças existem e sempre irão existir, porém é preciso que se olhe pelo outro lado da questão – que mostra que cada indivíduo (independente do sexo) possui aptidões para determinada função. O que vai determinar o melhor caminho para sua vida é um conjunto de fatores, que vai desde a forma como foi criado, passando por educação e demais experiências. Além é claro do sexo. E não só por causa dele.

Há ainda uma questão maior em “O Sorriso de Mona Lisa”: aquela que dá conta do potencial não-explorado de muita gente. A professora Watson se revolta ao ver que suas alunas mais brilhantes terão seus talentos desperdiçados esquentando a barriga no fogão e correndo atrás de um bando de filhos catarrentos. Não que ter uma família seja algo necessariamente ruim. A questão é que, desde aquela época, é muito possível conciliar carreira e família.

Ainda hoje, cinqüenta anos depois do momento retratado no filme, muitos desperdiçam suas vidas por acharem que devem seguir um caminho pré-definido por sua família ou até mesmo por si próprio e, dessa forma, acabam por deixar passar sem viver plenamente sua juventude. O resultado disso é claro: as pessoas têm crises de estresse cada vez mais cedo, os casamentos duram cada vez menos e o que mais se vê andando pela cidade são pessoas carrancudas e de mal com o mundo.

Não há outra razão para isso acontecer que não o medo que muitos possuem de perseguir os próprios sonhos, as verdades em que acreditam. Em buscar sempre o que há de melhor lá fora de seu mundinho. Em querer sempre mais.

Procurar e construir seu próprio caminho, independente das pressões familiares e sociais, de fato não é fácil. Mas indubitavelmente traz resultados muito melhores.

Portanto, quem está precisando de um “empurrãozinho” para sair da lama na vida, não deve perder “O Sorriso de Mona Lisa”. Para tentar enxergar o que está além do que pode ser visto e se libertar das piores amarras que se pode ter: as que sua própria mente lhe impõe.


segunda-feira, fevereiro 16, 2004

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

"Ver com os olhos livres"

Que tal ver a vida com outros olhos? Ao invés de apenas reclamar e dizer o quanto tudo tá uma bosta, vire-se e pense no quanto existe de coisas boas ao seu redor. Desde o sol que brilha, a comida que você come, os pássaros que cantam, seus pais, amigos... cada um tem sua cota de felicidade e alegria.

Mas precisa querer enxergá-la, senão fica estagnado na tristeza e dali não sai por nada.

Pensem nisso.

---

E agora, 'bora colocar um som, que faz um puta tempo que não ponho nenhuma música aqui, né? Tem uma que ouvi no rádio no começo da semana e não saiu mais da minha cabeça: "I'll be there for you". Sim, Bon Jovi, do álbum New Jersey, que ou muito me engano, ou é de 1994.

E sim, eu sou brega pra cacete e não me encham o saco. Quantas vezes já não disse que adoro um glam rock, um metal farofa...
;-)

I'll be there for you
Bon Jovi

I guess this time you're really leaving
I heard your suitcase say goodbye
And as my broken heart lies bleeding
They say true love is suicide
You say you've cried a thousand rivers
And now you're swimming for the short
You left me drowning in my tears
And you won't save me anymore
Now i'm praying to god you'll give me one more chance, girl

chorus:
I'll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I'll be there for you
I'd live and I'd die for you
Steal the sun from the sky for you
Words can't say what love can do
I'll be there for you

I know you know we've had some good times
Now they have their own hiding place
I can promise you tomorrow
but I can't buy back yesterday
And baby you know my hand are dirty
But I wanted to be your valentine
I'll be the water when you get thirsty, baby
When you get drunk, I'll be the wine

chorus:
I'll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I'll be there for you
I'd live and I'd die for you
Steal the sun from the sky for you
Words can't say what love can do
I'll be there for you

solo

And I wasn't there when you were happy
I wasn't there when you were down
I didn't mean to miss your birthday, baby
I wish i'd seen you blow those candles out

chorus:
I'll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I'll be there for you
I'd live and I'd die for you
Steal the sun from the sky for you
Words can't say what love can do
I'll be there for you


quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Vitória!!

Vencemos, começamos muito bem nossa caminhada rumo ao título!!

E, melhor ainda, com gol de Rogério Ceni!!
Ninguém mais são-paulino do que ele, ninguém representa melhor a árdua caminhada até voltarmos à Libertadores.

São Paulo-BRA 2 x 1 Alianza Lima-PER

Sente o drama:



quarta-feira, fevereiro 11, 2004

É hoje!!!!

Depois de 10 anos, voltamos para o lugar que é nosso de direito: o panteão dos grandes clubes sul-americanos.

Hoje, o Alianza Lima, no Peru. Amanhã, mais uma vez, Tóquio.

Ninguém segura o Fabigol!!

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

Injustiças masculinas

Deixando um pouco os delírios literários de lado, vamos falar hoje de como nós homens somos bastante injustos quando pensamos em mulher.

Sim, injustos. Porque percebam: imagens de mulheres muito lindas existem em todos os lugares. Como padrão mental, formado praticamente involuntariamente, temos desde a mais tenra idade a imagem de deusas em nossas cabeças (só na de cima, no caso, pq pra conseguir uma deusa na outra...).

Aí, quando chega o “momento da verdade” em termos de relacionamento, nossa primeira intenção é correr atrás das mais gatas. Não que isso seja um erro, bem longe disso aliás. O problema vem depois.

Digamos que o jovenzinho nerd conseguiu desencalhar. Largou sua pilha de revistas em quadrinho, seus cds de Playstation e deixou a molecada na mão lá na Lan House (que é um fliperama de maricas, mas em outra oportunidade comento isso). Enfim, ele arrumou uma fêmea da espécie e está em busca da tão sonhada cópula.

Por ser ele um nerd sujo, obviamente tem um cabelo desarranjado (e se bobear ensebado), se veste mal, não tem o menor traquejo social, tem aquele bronzeado super estiloso que só horas e horas trancado no banheiro fazendo exercícios manuais consegue dar e, sem dúvida nenhuma, tem uma barriga meio que significativa.

Mas arrumando uma namorada, pelo simples fato de ser homem, esse exemplar deplorável da humanidade se considera o rei da matilha. E, como tal, manda e desmanda. Começando pelo olhar crítico para com sua consorte.

Em resumo, o palhaço é gordo, espinhento, nojentão mesmo. Mas faz questão que sua namorada não tenha uma “imperfeição” sequer. Um pneuzinho de leve na cinturinha. Um a celulitezinha de nada. Faça-me o favor, né?

Usei o exemplo do nerd babacão, mas esse tipo de pensamento serve praticamente pra todos os homens. Pois nada mais comum do que um bando de barrigudos sentados num boteco fazendo sua pança crescer ainda mais ao ingerir litros e litros de cerveja comentar sobre mulheres lindas que passam . Já aquelas que não seguem os padrões atuais, são relegadas ao papel de meras coadjuvantes da conversa. Motivos de piadas muitas e muitas vezes.

Vejam, não estou aqui fazendo uma ode às feias. Mulher bonita, bem cuidada, sarada, com tudo em cima e tal é provavelmente a melhor imagem do mundo. O lance é o de se mancar um pouco. Nós podemos ter nossa “pochete”, mas elas não? Injusto, no mínimo.

O que tento dizer é que nós homens precisamos ter um pouco mais de noção. Só dá pra exigir, encrencar com algo, se a recíproca é verdadeira.

Então filhão, se você não se cuida, tá pouco se fodendo se a gordura se instala na área da cintura, mas mesmo assim quer que sua namoradinha seja como a Gisele, se liga.
Daqui a pouco ela arruma um cara que a valorize por completo e você vai voltar a se matar solitariamente...

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Pensamentos fortuitos

Uma grande mulher é aquela que te faz querer sempre ser um homem melhor

sexta-feira, janeiro 30, 2004

O vale

Ele já estava exausto de tanto caminhar. A jornada havia sido dura e complicada. Ele não tinha mais suprimentos, o sol o castigava e havia ainda um monte para escalado em sua frente. O jovem andarilho não sabia para onde deveria ir. Sentia apenas em seu âmago a necessidade de continuar. Parar jamais.

Havia passado por mais caminhos do que conseguia se lembrar com clareza. Mudou de trajetória inúmeras vezes. Sempre ao sabor do vento e da expectativa de conquista. Não se importava nem de ter de voltar, vez por outra. O que importava era ver e viver.
E ele sabia também que ao atravessar um rio, na volta (se houvesse) não seria mais o mesmo homem. E muito menos o mesmo rio.

Com muito esforço conseguiu transpor mais aquela barreira. Foi quando avistou um ponto não muito longínquo, para o qual convergiam todas as linhas. Do alto daquela elevação do terreno, ele conseguia avistar todas as regiões ao seu redor.

Estranhamente sentia-se no centro de tudo. Como se de seu próprio interior pulsasse a energia primordial do universo. Deu conta então do que havia ocorrido: estava num momento decisivo de sua jornada. Era para onde todas as estradas estavam levando.

Dali pra frente o caminho parecia ser único. Ou pelo menos diminuíam as ramificações.
Aguardava por ele, para continuar a caminhada, um sorriso acolhedor e um olhar amoroso. O andarilho não estava mais sozinho.

Puseram-se então a andar. No coração daquele guerreiro solitário ficou a certeza de que quem persevera alcança. E que quem não pára chegará certamente ao ponto para qual todas as estradas levam. Um vale que muitos costumam chamar de Felicidade.

terça-feira, janeiro 27, 2004

"Heaven is a place on Earth"

Depois de ter passado por momentos complicados em 2003, a fase agora é de sublimação. Todos os problemas foram superados, de uma forma ou de outra, e agora tá tudo tão bem que não consigo nem pensar.

Devo demorar para voltar a escrever aqui (ou não, sei lá... minha inspiração é algo estranho), pq preciso encaixar tantas coisas certas e boas nos lugares devidos delas. Estou só sentindo a alegria. Ela é tão intensa, que nem consigo ainda falar sobre ela.

Então é isso. Eu volto. Com certeza volto. Pode ser daqui cinco minutos ou daqui cinco dias. É só algo de novo passar pela minha mente.

Vou só ali me beliscar pra ver se é mesmo de verdade e já volto.


sábado, janeiro 24, 2004

Segurança demais é problema

As pessoas têm a péssima tendência de se acomodar. Por costume, preguiça e uma pseudo segurança, poucos se lançam em busca do novo.

A questão é que muitas vezes ficamos estagnados e não percebemos nosso real valor. em termos profissionais, acabamos por nublar as possibiliddes que o mercado nos apresenta. Em grande parte das vezes, possuímos um valor muito maior do que pensamos ter.

Pensem nisso. Apesar de estar se sentindo seguro, se for segurança demais, é melhor abrir os olhos.

A vida é plena de possibilidades. Cabe a nós, meros mortais, aproveitar cada uma delas.


quarta-feira, janeiro 21, 2004

O Último Samurai

Assisti o novo filme do queridinho de hollywood, Tom Cruise, e me impressionei muito positivamente com o que vi.

A atuação do cara chama atenção, como um ex-combatente das guerras contra os índios nos EUA, que vai para o Japão treinar o exécito daquele país nas artes de guerra ocidentais. Pode ser um dos indicados ao Oscar.

A história eu nem vou comentar aqui, pois não é o caso.
Pra mim, interessou particularmente a relação de amizade e lealdade dos samurais - um grupo de momens com um rígido código de moral e honra. A forma pela qual o personagem de Cruise se coloca frente ao chefe dos samurais, Kastsumoto, e de como esse se põe perante o imperador é o que merece de fato ser notado neste filme.

Além, é claro, da maravilhosa fotografia, que presta uma justa homenagem a clássicos do mestre Akira Kurosawa.

Mais que tudo, o filme despertou em mim o desejo de conhecer mais sobre a cultura samurai e do bushido, o caminho do guerreiro.
Artes marciais como o Kendo e o Aikido devem sanar minhas dúvidas e sede de conhecimento.



Avante

Não há o que dizer da mudança, a não ser de que ela é arrebatadora e sábia.
A sua sabedoria está no conhecimento de que o que virá é sempre o diferente e por isso necessita de uma nova forma de atuação.

É bobagem e infrutífero tentar lutar contra o que muda. Não há como, pois o tempo continua sempre caminhando e é ele o motor dessa nau que navega em fúria, que nos habituamos chamar de realidade.


segunda-feira, janeiro 19, 2004

"That's what dreams are made of..."

Pensem num estádio lotado de pessoas vestindo, quase que invariavelmente, preto.
Aproximadamente 49 mil pessoas que saem desgovernadamente pelas ruas, felizes e cansadas ao final do espetáculo.

Aí, completamente do nada, surge um certo alguém, com quem você apenas sonhava encontrar no meio daquele mar de gente.

E foi isso, um sonho. Mas que virou realidade.

Simples, mas com significado.

Tem dias que poderiam se repetir Ad Eternum, sabia...

Up the Irons!!



Foi uma bela noite de sábado. O espetáculo começou com os brasileiros do Shaman, capitaneados pelo veterano André Mattos arregaçando nos vocais, como já é de costume.

A banda tocou músicas de seu único álbum, "Ritual", empolgando a galera de leve. O povo só enlouqueceu mesmo quando ouviu os primeiros acordes de um clássico headbanger: "No More Tears", do pai do metal Mr. Ozzy Osbourne. A canção foi executada com uma perfeição ímpar. Realmente notável.
Aí, como o público já estava quente, o Shaman mandou o que todos sabiam que eles fariam: "Carry On" - hino dos tempos de Angra. André se esgoelou como de costume e o resultado, também como de costume, foi excelente.

Às 21h30 entrou ao palco a gloriosa "Donzela de Ferro", executando logo de início "Wildest Dreams", do mais recente álbum, "Dance of Death". A explosão de alegria foi contagiante e continuou por um dos sons antológicos dos ingleses: "Wrathchild". Porém, a explosão mesmo veio na música seguinte. A loucura foi incontrolável em "Can I Play with Madness".

Ao final da música, uma surpresa. Apesar de Bruce Dickinson sempre gritar seus tradicionais "Scream for me, Brazil!!" e coisas do gênero, a interação com o público era mais teatral, não tão direta. Porém, com a galera se matando no empurra-empurra próximo ao palco, Bruce parou tudo, disse que ia começar a ficar muito puto se o pessoal não parasse com aquilo e que aquela era uma noite de alegria, que não deveria acabar num cemitério.
Atitude louvável e que demonstra o respeito e carinho que o Iron Maiden possui por seus fãs.

A continuação do show veio com mais um hino: "The Trooper". A esta, seguiu-se a bela "Dance of Death". A música que continua martelando minha cabeça até hoje veio a seguir: "Rainmaker". É uma daquelas músicas que só o Iron sabe fazer, com refrões bem marcados, com muito ritmo e pulsação empolgante. Lá embaixo eu coloco a letra da música, que também é bem boa.

"Brave New World" veio a seguir, relembrando a turnê passada. Logo após, foi a hora do épico do último disco, "Paschendale" e uma breve recordação dos nefastos momentos com Blaze Bailey em "Lord of the Flies" - incomparavelmente melhor sob o comenado de Bruce e com três guitarras.

Então chegou um momento inesquecível, numa seqüência avassaladora: "Hallowed be thy Name", "Fear of the Dark" e "Iron Maiden". Ali, nessas três músicas, a banda inglesa liderada pelo baixista Steve Harris mostrou porque continua sendo uma atração como poucas. O poder dessas canções atravessa gerações e, mesmo numa época em que muitos proclamam a morte do Metal, enquanto outros os chamam pejorativamente de dinossauros, os Maidens mostram que não é qualquer moleque de trezes anos que é capaz de levantar um estádio com 49 mil pessoas e fazer com todas cantem em uníssono suas canções.

O bis veio com algo que muitos pensavam ser impossível: um acústico!! A escolhida para a experiência foi a balada "Journeyman". Depois dela vieram "The Number of the Beast" e "Run to the Hills", para fechar o belo espetáculo de duas horas de duração.

Em comparação com a última passagem da banda pelo país, no Rock in Rio III, a apresentação foi mais leve, solta. Muito em função de que, daquela vez, estava sendo gravado um DVD com o show. Fica também o registro da produção caprichada, com Bruce se vestindo à carater em diversas músicas, como em "Dance of Death" em que ele encarnou a própria Morte e em "Paschendale", como um soldado.

Ficou provado no último sábado no estádio do Pacaembu que não há novidade que supere a qualidade.

Rainmaker
Iron Maiden

When I was wandering in the desert
And was searching for the truth
I heard a choir of angels calling out my name
I had the feeling that my life would never be the same again
I turned my face towards the barren sun

And I know of the pain that you feel the same as me
And I dream of the rain as it falls upon the leaves
And the cracks in our lives like the cracks upon the ground
They are sealed and are now washed away

You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears away
You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears.....

And I know of the pain that you feel the same as me
And I dream of the rain as it falls upon the leaves
And the cracks in the ground like the cracks are in our lives
They are sealed and now far away

You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears away
You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears.....

And I know of the pain that you feel the same as me
And I dream of the rain as it falls upon the leaves
And the cracks in the ground like the cracks are in our lives
They are sealed and now far away

sábado, janeiro 17, 2004

É hoje!!!

Problemas? Frustrações? Stress?

Nada disso. Hoje é dia de alegria.

IRON MAIDEN NO BRASIL!!!

Olha o que me espera:

sexta-feira, janeiro 16, 2004

As estradas que seguimos

É um sentimento estranho. Pensar que alguém que te acompanhou por muito tempo, começou em algum momento a tomar outro rumo e não parou mais.

Aí, quando vocês perceberam, cada um estava em uma margem de um imenso rio, de corredeiras fortes e ininterruptas.

Este, por si só, não seria um problema. Porém, a questão é que seguindo um para cada lado, não há o mínimo interesse em contruir uma ponte.

quinta-feira, janeiro 15, 2004

Recapitulando

Só fazendo checklist rápido. Lembram das metas para o ano novo, colocadas aí embaixo?

Vejam o status de algumas delas:

1 - Arrumar um emprego novo - MISSÃO COMPLETA
2 - Ganhar bastante dinheiro no emprego novo - MISSÃO EM ANDAMENTO
3 - Voltar a estudar - MISSÃO COM DATA DE INÍCIO EM 03/04
4 - Arrumar uma namorada (que seja gata e legal) - MISSÃO EM ANDAMENTO
5 - Ficar em forma e jogar mais um JUCA - MISSÃO EM ANDAMENTO

Acho que tá bom prum ano que começou a apenas 15 dias, não?

segunda-feira, janeiro 12, 2004

Não posso mais esquecer

É algo que a vida faz, mas eu sempre me esqueço:

Algumas coisas simplesmente TEM de acontecer

Não importa o tempo, o lugar... o que é, é e pronto!

sábado, janeiro 10, 2004

A felicidade até existe, viu...

Só um pensamento: se a próxima semana for tão boa quanto esta (e ela está se projetando como melhor), o mês de janeiro pode sozinho começar a equilibrar toda merda do ano passado.

É hora de surfar a onda boa!!!

UHU!!!!

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Mudança e cura

A primeira mudança importante se deu na questão do tempo. Nada mais vinha com a indefectível marca da modernidade: a rapidez. Agora tudo era mais calmo. Sentia-se em alguns momentos como um daqueles selvagens de outrora ou até como aqueles exploradores antigos, que demoravam mais de três meses para relatar aos reis suas descobertas.

O que ele descobria e explorava era a si próprio. Os limites de seu corpo e mente. As regiões que há muito deitavam-se esquecidas nos recônditos de seu ser.
Em sua viagem notou que havia sido contaminado de maneira tácita e quase imperceptível por sentimentos baixos, pequenos e sem propósito. Inveja, egoísmo e tristezas em geral que nada acrescentam à existência - a não ser em problemas dos mais diversos. E foi exatamente por conta dos problemas que a percepção surgiu.

Pois do nada, do próprio limbo, surgiram doenças (mentais, físicas e espirituais). Mas ele era um jovem. Supostamente saudável. Naquele templo não deveriam entrar pragas de nenhuma categoria. Pois ainda assim elas apareciam.

Para dar um basta a elas era preciso reeducar-se na boa vida. Não se trata aqui daquela boa vida dos vagabundos e transeuntes sem função; mas sim de reaprender a pensar e – principalmente – a sentir. Ter o coração em sobressalto, a pele arrepiada, os olhos rápidos e trêmulos. Uma vez que a humanidade tal qual a conhecemos só se define pela emoção.

O intelecto, proclamado aos quatro ventos como real componente caracterizador da humanidade, não passa de uma massa que foi moldada para se prestar a funções pré-determinadas pelo sistema econômico-social vigente.
É a imprevisibilidade, essa sim, a real força motriz daquilo que podemos indubitavelmente chamar de humano. Ela pode ser vista na arte e nas reações por esta causada. Nos encontros amorosos e sexuais que se dão a todo o momento pelo mundo. Num simples observar de pôr-do-sol e no fulgor que pode ser provocado por isto.

Aquele homem que se sentia (e de fato estava) e agora com tempo para si mesmo redescobria o universo, aprofundando-se na exploração desse novo mundo iria chegar à inevitável conclusão de que a real riqueza da vida estava nos detalhes. É nos pequenas coisas que a vida se dá plenamente. Que ela se abre e mostra todo sentimento que possui. Um desabrochar de flor, o sorriso de um bebê ou até mesmo um piscar de olhos da mulher desejada. Aí mora a plenitude do ser.

Mudar significa curar-se. Com a cura vem a iniciativa e a vontade. E com essas mais mudanças. O círculo é virtuoso e a viagem não tem fim. Pois todo conhecimento – até o auto-conhecimento – é infinito.

Sabedoria

Uma grande amiga minha me disse algo muito sábio hoje. Que ao invés de me sentir um lixo por estar sem emprego e abandonado eu tinha era que ficar feliz.

"Pelo menos você não tem nem namorada nem chefe te enchendo o saco. Quantos não queriam estar no seu lugar?"

Essa menina é demais mesmo, não? Foi a coisa mais legal que eu ouvi nesses dias.

By the way, I've met a girl today that in another time and place could have been the one. Really... She's just AMAZING. But not here and not now. As always... but, as a friend said today: "Time is just this crazy thing we do".

Entendeu? Não?
Ces't la vie...




segunda-feira, janeiro 05, 2004

2004

Ano novo, vida nova
Clichê, mas no meu caso é a pura verdade.
O ano se inicia com as coisas se alterando fortemente por aqui.

Depois de três anos fui demitido da empresa em que trabalhava.
As razões nem precisam mais ser comentadas.

Mas ok. Não vamos falar mais disso pq, sem dúvida alguma, aquela fase passou.

O futuro é brilhante e se apresenta a mim para que eu o tome.

Então é isso, meu povo. Quem precisar de um jornalista, já sabe onde procurar. ;-)