quinta-feira, agosto 21, 2003

Reflexões acerca da realidade daqueles que escrevem

As ações do cotidiano não são realizadas ao mero acaso. Há uma intenção permeando as decisões de quem as pratica.

No meio jornalístico, todos estão (muitas vezes sem saber) atentos na hora de escolher (e fabricar) esta ou aquela imagem. O jornalista (ou, em certo sentido, o escritor) impõe um sentido às suas imagens. Faz isso para evitar dualidades, ambigüidades.

A força empregada para que a imagem não se abra a interpretações dúbias é muito grande. Ela atribui ao fabricante um poder de dominação incrível - uma vez que lhe confere a possibilidade de moldar a realidade de acordo com sua vontade, ou da vontade daqueles que representa.

Aqueles que contemplam o que foi criado pelo jornalista/escritor devem ter apenas um entendimento do que lhes é apresentado. Cria-se assim um discurso hegemônico, dominante e único.


terça-feira, agosto 19, 2003

Teste

Fazia tempo que eu não topava com um desses testes... sei lá, não gostei do resultado.
Vejam:

Pyro
Pyro! You are young and stupid, yet powerful. But
that's not good enough, no. You want more, you
wnat to be able to create fire rather than just
manipulate it. You want power!
Show off.


What X Men 2 Movie Character Are You?
brought to you by Quizilla

segunda-feira, agosto 18, 2003

The end

Se tudo já foi feito, se não há mais missão a ser completada, então o que ainda prende sua esssência aqui?

O término é inevitável, mas e o sofrimento, este não poderia ser evitado?

Em momentos assim, o questionamento sobre a existência ou não de algo metafísico bate mais forte. Se há uma força exterior superior, que supostamente rege tudo que nos cerca, pq então situações tão trágicas acontecem?

Até entendo a questão do livre arbítrio, mas e doenças? E as injustiças? E quem sofre e nem poder de escolher teve?

Cada dia mais o que não pode ser visto se afasta, e apenas resta a realidade dura e cruel - a qual evidencia que apenas nós temos força nesse universo. E mais nada nem ninguém.




domingo, agosto 17, 2003

Everything can be changed

Numa batida do coração o mundo que trazia em seus ombros tornou-se fumaça e ele começou a acreditar novamente. Se pelo menos um dos espectros que o atormentavam noite e dia parecia (pelo menos momentaneamente) tê-lo abandonado, era mais que possível que os outros também morressem sem mais nem menos.

O que mais o espantava era que não houve um esforço tão grande assim. Ele apenas foi natural, agiu tranquilamente, seguindo somente sua consciência e seus desejos. E tudo se encaixou, foi tranquilo, perfeito como ele gosta que seja, como deveria ser.