sexta-feira, novembro 01, 2002

Clube bem amado

Que me desculpem os que não são afeitos do assunto, mas futebol é fundamental.
Especialmente se vc é torcedor do São Paulo Futebol Clube, o líder isolado do campeonato mais disputado e imprevisível do mundo, o Brasileiro.

Ontem, no Morumbi, o Tricolor goleou a Ponte Preta por 5 a 2 e disparou na liderança da competição, com 43 pontos ganhos, confirmando assim sua condição de classificado para a fase decisiva do torneio. Agora já são sete vitórias consecutivas. É a Selesampa detonando tudo e todos.
O mais gostoso é pensar que a porcada, o palmerinha, tá caindo e se bobear no ano que vem disputará a segunda divisão (se Deus quiser ao lado do glorioso XV de Piracicaba, que há de não descer pra terceira)

Numa boa? Tô feliz para caralho!!!
Ah, só quem já foi num estádio e gritou com a massa sabe o que é sentir essa alegria.
No dia seguinte a uma partida como essa, não há coisa melhor a se fazer do que ler tudo que saiu nos jornais e na Internet. Ver os melhores momentos nos programas de esporte, comentar com os amigos (e com os adversáros, tirando uma com a cara deles)

O jogo de ontem marcou também a chegada de Luis Fabiano à artilharia do Brasileirão e, mais importante ainda, a reconciliação definitiva de Ameli - o monstro argentino - com a galera tricolor.

Tô sentindo cheiro de campeão no ar.

É Deus no céu e nóis na fita!
Sentimentos movidos por um ideal
SPFC - O mais querido!


quinta-feira, outubro 31, 2002

Going with the flow

Eu não ando tendo sonhos doidos há algum tempo. Meu sono anda pesado demais...

Mulheres e suas fases... tão bom ser homem quando se está perdido. Qualquer mau humor passa com uma lata de
cerveja, futebol na tv ou uma mulher de saia curta e decote generoso (serve calça apertada tbém, vai...)

Dias cinzas são os melhores pra trabalhar... Sampa foi moldada pra esse clima. Somos Londres, apenas não
sabemos disso ainda.

Eu preciso é de férias, um mês sem fazer absolutamente nada, olhando pro teto e assistindo Sessão da Tarde
(que hj teve o cláaaaaaaassico "Back to the Future").

Minha cabeça não tá processando as coisas que tão rolando na minha vida. Quero parar um pouco. Tá foda.

Bom, deixa eu ir que eu tô com "mente de fechamento" e não tô conseguindo concatenar nenhum pensamento.

Metal Gods

Meu post de sexta passada sobre o disco do Judas gerou movimentação entre meus amigos leitores. Tem mais headbanger por aí do que eu imaginava. Reproduzo aqui um email que recebi do meu velho camarada, Felipe - vulgo Somália (como era conhecido em outros tempos) ou, como ele se proclama atualmente: I_Am_Living_Evil.

Vejam só:

Acabei de entrar em seu blog e não pude deixar de corrigir um deslize seu.

Como um fã árduo de Judas Priest (fui no show dos caras em agosto do ano passado), sou obrigado a fazer MAIS UMA correção (além daquela que seu amigo Zé Marcel fez).

O álbum SAD WINGS OF DESTINY é na verdade de 1976. Sendo assim, não se encaixa na "década de 80". Criticas a parte, aqui vão alguns comentários meus sobre este CD (já q não ta dando para mandar - de novo - comentarios no blog):

Esse álbum é show de bola. Tem clássicos que sobrevivem até hoje, como Victim Of Changes e The Ripper (aliás, apelido dado ao novo vocalista da banda, Tim Owens). Não podemos desprezar, claro, as músicas Tyrant (a qual eu possuo ao vivo num show de 83) e Dream Deceiver.

Particularmente, eu prefiro outros álbuns do Judas Priest, como Screaming for Vengeance (82). The Hellion/Electric Eyes foram um dos maiores clássicos do Heavy Metal, merecendo estar até hoje no repertório do Judas (inclusive, no de Rob Halford - para os que assistiram o Rock in Rio 3). Além dela, a "title track" do álbum não fica para trás. A Voz de Halford está potente como nunca. Por fim, outro ponto positivo vai para a música Devil´s Child (a qual as vezes eu arrisco uma cantoria) que é fera demais. Eu poderia falar de You´ve Got Another Thing Coming, mas particularmente, não curto taaanto esse som (é, eu sei, eu sou um herege).

Mas acho que no fundo, não podemos mesmo é desprezar o marcante BRITISH STEEL (80), album clássico e campeão de vendas na Inglaterra, merecendo até mesmo o disco de ouro. Mas esse release eu deixo para outra oportunidade.


Respondi ao meu ilustre amigo que sei que o álbum é de 76, mas ele representa bem a “New Wave of British Heavy Metal”, que é um dos movimentos mais característicos da década de 80. Por isso coloquei ele lá e falei aquelas coisas.

Além disso "Tyrant" é uma música fantástica... absurdamente boa. A versão do ao vivo no Japão então, dispensa maiores comentários.

Eu também fui no show do ano passado. E estava no Rock in Rio na apresentação histórica do Rob Halford. Aliás, fiz uma entrevista exclusiva com ele (na época eu trabalhava pra Cover Guitarra).

Ah, esse metaleiros, viu
:-P


quarta-feira, outubro 30, 2002

Falling down

Não estou dando a atenção devida a nada na minha vida. Seja no trabalho (esse é o que mais tô me importando, por incrível que pareça), com meus amigos, minha família...

Não tô conseguindo pensar em nada com muita vontade, não me aprofundo em coisa alguma.

Queria escrever as coisas legais que sei que estão aqui dentro (em algum lugar fundo e escondido, é verdade), mas tá embaçado, as idéias não fluem. Eu preciso urgentemente de férias. Hoje me deu um sono absurdo do nada, quase caí na frente do computador. Meu corpo ta pedindo refresco, uma parada (mesmo que rápida).

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School days

Meus dias no esquema tradicional de educação estão contados. A faculdade está terminando, daqui pra frente só pós, mestrado, especialização. Mas nada tão já, pq senão fico doido.

Estou avaliando meu tempo escolar e vejo que nunca precisei estudar. Quer dizer, eu até já estudei um pouco, mas nunca me matei, entendem? Jamais passei a noite acordado fazendo trabalho ou estudando pra provas. Nem nunca tomei pau de nada, na facu não peguei nenhuma DP. No colégio só fiquei de recuperação no terceiro colegial. E de física, que em colégios é a coisa mais besta do mundo.

Não que eu seja um gênio, longe disso. Tenho alguma facilidade com alguns temas, é verdade, mas nada que seja muito acima da média. Acho que sempre tive muita sorte, pra ser sincero. Claro que seguir por um caminho que me agrada totalmente ajudou pra caramba. Se eu estivesse fazendo administração ou direito (ou ainda engenharia, como queria o meu pai), provavelmente teria pastado um pouco. Mas peitei os poucos que ousaram contestar minha decisão e hoje estou muito bem, obrigado.

Além de estar pensando nos meus momentos escolares, estou falando nisso pq o fim do ano está aí e tô vendo um monte de gente desistir de baladas, viagens, etc, pq está em “semana de provas”, pq tem que se matar pra tirar 5 e passar. Que nóia! Ninguém merece isso não... Ainda bem que meus professores consideram prova um processo educacional atrasado e eu não tenho dessas coisas. Até pq ia ser meio bizarro prova num curso de jornalismo. A gente escreve e pronto.

Avaliar um curso tão aberto é meio ridículo. Por isso, também, que eu zerei no Provão. Mas isso é assunto pra uma outra hora, que eu já tô viajando.


terça-feira, outubro 29, 2002

Saudades do que ainda não foi

Continuando a saga do final de semana, sábado acordei cedo e fui pra casa do meu avô buscar o carro da minha tia (quase meu) pra dar meus roles. De lá, passei pegar Marcel30 em casa e seguimos para o churras do meu brother Nini.

Risadas e mais risadas com Nini e sua trupe de intrépidos sem-noções. Gente boa aquele povo. A galerinha ponta-firme puquiana também estava lá para conferir. Divertido pra kct. Fiz alguns contatos que devem render mais risadas e textos interessantes para este blog. Veremos...

Dali, depois de tomar um banho e tirar aquela nhaca de churrasco, fui pra casa da Moça do Museu, pois lá rolava uma baladinha em comemoração a ela ter quitado seus débitos e agora o apartamento em que mora é só seu. Foi lá que tive a tal conversa que contei aí embaixo.

Depois dessa passadela de leve, segui pra o Fidalga 33, ver o show da Zona e comemorar o aniversário do vocalista e meu chapa, Julio. Balada boa que só. Música boa, gente bonita, papos interessantes... tudo do melhor.

O “Troféu Nóinha” vai pra mim e pros demais puquianos da festa, que acabaram a noite numa mesa no fundo do bar discutindo os rumos políticos e econômicos do País. Jornalista é uma merda mesmo (auto-crítica é fundamental).

Um negócio que eu já sabia, mas que ficou mais nítido nessa noite, foi que eu AMO a galera da PUC. Puta merda, que sorte que eu tive de conviver com pessoas tão inteligentes, bem informadas e de um senhor caráter. O povo é correto antes de tudo. E são amáveis, carinhosos. Puta merda, eu vou sentir uma falta disso... deles, de todos eles. Achei que o meu sentimento pessoal de liberdade ia superar qualquer turbulência que surgisse, mas tô vendo que não. Vai ser foda pra caralho.

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A felicidade mora ao lado

O domingo ia fugindo, faceiro, tornando-se “apenas” o dia em que um operário chegou ao poder num país essencialmente oligárquico da (quase esquecida) América do Sul, quando uma luz se acendeu e um telefone tocou.

Naquele instante, eu não sabia, mas estava prestes a ficar feliz como não ficava há tempos. E olha que eu ando bastante contente...

A Princesa M, das terras longínquas de Saint Charles, está ao fone. Diz que está com saudades, me dá uma bronca por não ter voltado à terrinha para cumprir com meu dever cívico e ter ficado em Sampa e justificado (menos pelo voto e mais pela vontade dela me ver).

Eis que chega a surpresa e com ela a alegria: ela me convida (dá uma intimada, na verdade) pra ser padrinho dela em sua formatura, logo mais no final do ano. Vai ser arquiteta, a minha pintora favorita.

Muito legal, mas muito legal mesmo!!! Fiquei emocionado... Ela disse que não poderia ser outra pessoa, afinal “quem mais me acompanha a minha vida inteira, ta sempre do meu lado?”, argumentou.

Sabe, quando vc gosta de alguém, não faz as coisas esperando reconhecimento nem nada. Faz por fazer, porque aquilo te faz bem. Porém, quando – de alguma forma – mostram que vc tem alguma importância na vida das pessoas... uau! É bem louco...

Fiquei mais feliz porque esse ato dela foi uma prova de que minha forma de agir com as outras pessoas faz algum sentido e leva algo de bom pra elas. Meio que me disse que estou no caminho certo, pelo menos no que se trata de relações humanas.

segunda-feira, outubro 28, 2002

Origens Secretas

Meu amigo Mentalus escreveu um verdadeiro tratado sobre a origem e apresentação ao público da identidade secreta do Flash (é, aquele cara que se veste de vermelho e corre bem rápido, pra vcs não-iniciados).

Para quem se interessar pro assunto, clique aqui

O trabalho de pesquisa e comparação foi excelente.

I’m dancing with myself

E aí, povo? Tudo legal?

Final de semana agitadíssimo por essas bandas. Começou na sexta-feira, numa festa meio maluca (mas bem legal) com minhas amigas historiadoras, Jujuba e moça do museu. É... ela de novo.

A festa doida (era numa casa nas imediações da Paulista, para arrecadar fundos pruma peça de teatro que vai rolar nessa mesma casa. Festa de teatro... imaginem as figurinhas...) foi, na verdade, uma desculpa para sairmos juntos. Dessa vez foi a primeira em que saímos de verdade, ficamos de verdade. Das outras vezes foram só beijos fortuitos, rápidos e fugazes.

Depois da festa, fui pra minha casa e ela para a dela (Ah... seus maledicentes... já tinham pensado merda, tenho certeza...) e sábado acordei pensando que deveria conversar com ela e dizer que não esperasse muito de mim. Ela é minha amiga pra kct. Falo coisas pra ela que conto nos dedos de uma mão quem mais sabe. Não dá pra ser falso, canalha.

Não quero dizer que “estou saindo com ela”. O problema nem é ela em si. A questão é que, pela primeira vez em muito tempo, não quero uma namorada, nem ninguém “fixo”. Deixa eu ser moleque e inconseqüente uma vez na vida, porra!! Sempre fui o mais correto, meio bobo, que não pegava várias ao mesmo tempo, etc. Comecei a namorar cedo e sempre fui certinho.

Não que agora eu vá ser cafajeste e porcão. Mas tô com vontade de não ter que me preocupar com nada. Claro que, se surgir alguém que mexa comigo, me emocione e me faça de bobo, estarei ali – pra ser namorado, amante, o que quiser. Só não estou planejando isso, como sempre fazia.

Conversei com a Moça do Museu e acho que ficamos numa boa. Ela me entende, somos sinceros. Rola uma atração quase que irresistível entre nós dois. E, muito provavelmente, ainda vamos nos agarrar uma hora dessas. O assunto ainda não terminou. Porém, deixei claro que não iremos além disso. É o que sinto. Se ela estiver bem com isso, muito bem. Senão, continuamos amigos, agora sabendo um pouco mais um sobre o outro.
Já tive experiências desse tipo com outras garotas. E tudo acabou bem, sou muito amigo delas e uma porta continua aberta para que se, no futuro, as coisas mudarem, possamos retomar aspectos diferentes dos nossos relacionamentos.