quinta-feira, dezembro 18, 2003

"Bye bye tristeza, não precisa voltar"

Então eu tava todo depressivo, mal, caindo pelas tabelas mesmo.

Só que decidi ligar fortemente o botão do "Foda-se" e deixar rolar.

Uma coisa boa já aconteceu: balada garantida no final de semana. E nada melhor do que velhos amigos, cerveja gelada e muita mulher bonita para alegrar a vida de qquer um. De graça então, nem se fala.
Puta merda, eu AMO meus amigos. Mesmo sem saber, os caras sempre me salvam...

São Carlos, me aguarde. É hora de mais uma formatura.






quarta-feira, dezembro 17, 2003

Anger Management

Um questão me intriga: estou controlando a raiva ou apenas armazenando-a?

Pq se ela estiver sendo estocada, meus caros, quando eu explodir a coisa vai ser feia. BEM feia.

terça-feira, dezembro 16, 2003

Missing

Contato. Sinto falta de contato com as pessoas. Um ano depois de ter deixado a universidade, além de me arrepender de não ter engrenado a pós logo na seqüência (pq agora, sem emprego, sabe-se-lá-deus se eu vou conseguir estudar), sinto muita falta das pessoas. De ver gente diferente transitando todos os dias. De olhar para quem andava pelos corredores cinzentos da PUC e pensar que diabos aquele ser fazia ali.

Sou, essencialmente, anti-social. Tenho uma dificuldade tremenda em conhecer gente nova. Travo, não vou adiante na conversa. Muitos dos que me conhecem apenas por aqui podem dizer que isso é balela, mas não é. Escrever é bem mais fácil do que falar (pelo menos pra mim) e então, via MSN, ICQ, e-mail e coisas do tipo, tudo fica simplificado.

Sem a universidade, perdi meu referencial para novos contatos. Não conheço mais outras pessoas. Apesar da minha proximidade com o pessoal da Atlética, fica faltando aquela movimentação diária, aqueles olhares perdidos que acabam culminando em risadas soltas depois.

O problema é que eu não vejo saída pra isso. Pelo menos não no momento.



And justice for whom?

O mundo é realmente um lugar estranho. Eu sempre acreditei que quem fosse justo, correto e fizesse sua parte para que as coisas dessem certo – tanto em termos menores, do dia-a-dia, como nos maiores, da existência no mundo – se daria bem na vida. Eu sempre acreditei na justiça. Nessa coisa simples de que, se você faz o bem, o bem acontece com você.

Mas a vida não é necessariamente assim. Todos temos anseios, desejos e ambições. Isto é fato. Não ter nenhum desses sentimentos acaba fazendo de você um pária na sociedade competitiva em que vivemos. Nem saudável é, pois atravessar a vida sem querer mais dela te transforma num peso morto. Porém, o problema está na forma de execução das ações. A maneira pela qual as pessoas agem para alcançar seus objetivos.

Passo por uma situação que nunca imaginei viver. Estou sendo punido por fazer meu trabalho bem. É, exatamente. Você não leu errado não, é isso mesmo. Eu fiz meu trabalho bem demais, ganhei destaque, notoriedade e respeito. Por isso estou sendo demitido de uma empresa pela qual me dedico há três longos anos.

Ser um jovem promissor, que tem potencial e vontade fez de mim alvo de quem tem frustrações diversas na vida e que não suportaria passar por mais uma provação: a de ser substituído por um moleque.

Só que é preciso lembrar: esse moleque nunca quis substituir ninguém. Ele até acredita que, se eventualmente isso acontecesse hoje, não estaria preparado. Evolução é a palavra chave. Dentro de uma organização, você vai evoluindo, conquistando seu espaço. A não ser em casos em que se contrata um executivo de renome no mercado, com vários anos de experiência, ninguém chega e já vai impondo seu modo de operar, assim sem mais nem menos.

O meu bom desempenho acabou incomodando e, antes que o crescimento fosse maior, me passaram a perna. E eu caí ridiculamente no chão. Isso porque sou ingênuo e acredito nas pessoas. Jamais imaginei que sofreria sanções em função da minha competência.

Agora, tenho de correr atrás. Buscar novas iniciativas, me reinventar. Uma volta às origens talvez. Afinal de contas eu nunca fui e nem nunca quis ser um jornalista econômico. Minha paixão está em outras coisas, outros pensamentos. Eu só fazia, pura e simplesmente, o meu trabalho.

Por isso aprendam crianças: o melhor nem sempre vence. O mocinho pode acabar morrendo no final. E a justiça não é nada além de uma velha cega que foi passada pra trás por sua prima distante, a realidade.


segunda-feira, dezembro 15, 2003

Admitindo

Quero gostar de alguém a ponto de passar a noite acordado ao lado dela, apenas admirando suas linhas e contornos e pensando em quanto tenho sorte dela estar ali.
Quero me preocupar, me importar. Não quero ser frio, egoísta e fechado.
Quero ter alguém para me lembrar, uma pessoa em quem eu pense nas horas difíceis.

Não quero mais viver de sombras do passado, de feridas já cicatrizadas. Não quero mais migalhas vindas de banquetes ocorridos em tempos imemoriais. Basta de restos, de devaneios pobres e pensamentos perdidos.

Quero alguém para acompanhar meus passos. Alguém que seja minha âncora. Alguém que nuble meus olhos com os véus da felicidade quando a realidade só me trouxer tristeza. Alguém que cuide de mim e que também queira ser cuidada. E que o cuidado de um se funda com o do outro e ambos se satisfaçam com um mero tocar de mãos e um olhar sincero.
Quero me perder em jogos de luzes que entram e saem por recônditos de um corpo que, mesmo conhecendo bem sempre me trará uma nova surpresa. E que mesmo a repetição será como a novidade, pois o sentimento será tão forte que seu fogo nunca acabará.

Sim, sou um romântico incorrigível. Quero ser o cavaleiro na armadura brilhante, montado no cavalo branco. Sim, quero mesmo e não nego. Chega de pose e de falsidade. Procuro uma princesa, para que ela habite o castelo que construirei com minhas próprias mãos.