sexta-feira, outubro 11, 2002

Up, up and away

"Right now, the world is chaotic. (...) The world wants a savior, and Superman - who's better?"

- Brett Ratner, diretor de Superman: The Last Son of Krypton - o próximo filme do Maior Herói de Todos os Tempos.


Real Insanity

Puta que pariu, caralho!!! Aaaaaaaaaaaaargh!!!

Hoje o dia tá muito, muito, mas muito FODA mesmo.

Todo mundo que trabalhava comigo foi demitido. RUA, FORA!!! Dá pra acreditar?

Sobramos eu, meu chefe, o chefe do outro departamento e uma repórter dele. Só. Mais ninguém. Uma empresa que tinha por volta de 50 funcionários (incluído aí a parte de arte, administrativo, financeiro, etc), reduzida a uns 15. Sem noção nenhuma o bagulho.

Meu chefe diz que não foi só o quesito financeiro que me manteve aqui (meu salário é o menor de todos... sou apenas estagiário). Diz ele que eu era o cara que tinha o perfil que a empresa precisa agora". Pra mim, isso significa: "Vc é bom, mas burro pra caralho, trabalha igual um jumento e recebe pouco, sem reclamar."

Tudo bem, eu sei que jogo nas 11, que o que cai na minha mão eu resolvo... mas não dá pra fazer milagre também. Éramos 8 braços, viramos 4. Ou seja, FODEU. Vou trabalhar igual maluco. A questão é: Terei retorno??

Segundo meu chefe, a política da empresa agora é "cérebro aqui dentro, braços lá fora". Quem ficou vai só fazer a gestão do material que entra e sai, enquanto que o bruto vai ser feito por freelancers fora daqui. Sei lá o que pensar. Minha quantidade de serviço vai aumentar absurdamente... Pq é óbvio que, pelo menos no começo, a produção vai acabar c/ o pessoal daqui também.

Ahhhhhhhhh!! Só sei que tá tudo muito estranho, o ambiente se assemelha *E MUITO* ao de um velório e tá tudo muito confuso ainda. Só sei que eu tô c/ uma vontade absurda de gritar bem alto durante uns bons cinco minutos, sem parar.

...

eu quero a minha mãe

...

E tô indo atrás dela. Tchau




quinta-feira, outubro 10, 2002

Road to Perdition

Veio da Reuters e eu dei uma editada.

"Estrada da Perdição" traz Hanks como vilão e mocinho
Por Todd McCarthy

HOLLYWOOD (Variety) - Sombrio, comedido e metódico, "A Estrada da Perdição", que chega aos cinemas nesta sexta-feira, analisa as consequências da violência e dos crimes para os gângsteres que os cometiam durante a era negra da Lei Seca nos Estados Unidos.

Segundo filme de Sam Mendes, depois do oscarizado "Beleza Americana", "A Estrada da Perdição" o mostra num registro totalmente diferente.

Tom Hanks se encaixa sem dificuldade no papel de vilão dotado de consciência moral e este drama criminal deve agradar ao público -- talvez nem tanto às mulheres.

"Os filhos vêm ao mundo para dar trabalho a seus pais", confidencia o chefão mafioso irlandês John Rooney (Paul Newman) a seu capanga principal, Michael Sullivan (Tom Hanks), que ele ama como se fosse seu filho.

É uma observação que possui profundo significado para ambos e que resume as preocupações do filme. Rooney, hoje um homem idoso, viu seu filho biológico, Connor (Daniel Craig) perder-se na criminalidade irresponsável (em oposição à "respeitável"), e Sullivan, enquanto isso, ainda nutre a esperança de poder impedir que seus dois filhos pré-adolescentes herdem seu legado de sangue, tendo mantido em segredo a maneira como ganha a vida.

Um tema que remete não apenas a "O Poderoso Chefão", com o qual "Perdição" tem em comum as questões da "família" mafiosa, o visual sombrio e os detalhes de época, mas também a dramas explosivos entre pais e filhos, como "Vidas Amargas".

As ligações com Francis Ford Coppola e Elia Kazan são contundentes, sobretudo nas atuações precisas dos atores principais e no ritmo não-apressado, pois o filme de Sam Mendes rejeita a agitação estilística moderna e vai se intensificando, devagar e sempre, até chegar ao clímax.

O chefão Rooney está presidindo o velório do filho de um de seus soldados rasos. Quando este se descontrola e acusa o chefão pela morte de seu filho (na realidade, com razão), Sullivan intervém.

Mas quando Rooney, mais tarde, manda Connor e Sullivan fazerem uma visita ao pai que perdeu o filho, numa noite de chuva, Connor exagera, como sempre, e acaba por matá-lo. Sullivan se junta a ele para metralhar alguns outros bandidos presentes.

O que eles não sabem é que o filho de 12 anos de Sullivan, Michael Jr. (Tyler Hoechlin) assistiu a tudo. O garoto jura a seu pai, perturbado, que nunca contará a ninguém o que viu.

Connor, porém, tem medo que o menino não cumpra a palavra e, instigado também pelo fato de que seu pai sempre gostou mais de Sullivan do que dele, vai à casa do fiel escudeiro num momento em que este está fora para matar o potencial delator.

Detalhe: ele se engana de filho e mata o menor, Peter (Liam Aiken), favorito de Sullivan, além da mulher deste (Jennifer Jason Leigh).

Rooney fica furioso com seu filho e amaldiçoa o dia em que ele nasceu. Enquanto isso, os dois Sullivan remanescentes fogem da cidade, cientes de que não podem ficar nem mesmo para enterrar seus entes queridos se não quiserem arriscar-se a morrer também.

A segunda metade do filme consiste em boa parte de uma lenta perseguição de gato e rato, em que um pistoleiro (Jude Law) contratado por Rooney caça o ex-favorito do grande chefão, enquanto este procura sempre manter-se um passo à frente e, ao mesmo tempo, comunicar-se com o filho com o qual nunca teve qualquer intimidade.

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Falou bem até do filme, não acham? Mas não disse o mais importante (pra mim, pelo menos): É baseado num gibi!! Isso mesmo, o astro mega-fodão-plus Tom Hanks está num filme de gibi. Mais ainda, o filme deve ganhar um Oscar.

Sometimes is just SOOOOOOOOOO GOOOOOOOD to be me

The old king

There is a new culture, a brand new civilization out there. We don’t know them, we can’t understand them. Because they are modern and young. They are the bright future, while we’re the sad past. One day, they shall came and take us all out of the picture. We’ll be nothing but empty boxes in an empty room.

I, once, was a king. But not a nice one. Mine was the kingdom of lust, pain and where forgiveness and compassion doesn’t had a place to live. Now, I must pay the price for being such a stubborn and mean person.

The newborn princes will build their palaces over my skull and the bodies of my comrades. And there is nothing I can do. Death visited me already. She told me that my time here is short and if she was me, she would try to look for redemption, before it’s too late.

But I had to stay as I am. I shall avoid the storm as long as it’s possible. So, when the bright ones came here, they will respect me, because I stayed true to myself, to my kingdom and to the gods that put me in charge of it.

Then, I will cross the line between this world and the next. The lady in black will escort me. But I will never be forgotten, because every village, even the smallest of all, has a boy or girl who likes to walk in the dark side, under the dim light of the moon. And this person will remember the Black King and will work in my name.

So, the shine people will notice it, but they shall do nothing. Because there is no light without the company of the dark.


Texto meu, inspirado por Neil Gaiman

quarta-feira, outubro 09, 2002

Born to be alive

É, o chefe voltou e tá com a corda toda. Eu cheguei um pouco mais tarde do que andava chegando. Na verdade vim pra cá no meu horário correto... o problema é que tenho vindo sempre mais cedo e o povo acostumou.

Enfim, tomei um come báaaaaasico, mas que passou logo pq mais uma vez encarnei Wally West e entreguei minha matéria em tempo recorde (comecei a fazer outra até já...).

Porém o que deixou o cara mais contente ainda foi isso aqui

Observem a categoria "Boletim Externo". É nóis, baby!!

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July me mandou outro e-mail... no primeiro eu perguntei se ela ia sempre pra Americana ou pra Pira. Ela respondeu então que não, mas quis saber se eu ia ficar aqui em sampa no fds. Ela vai no show do Red Hot.

Várias possibilidades, não sei ainda o que vai acontecer. O bom é que deu aquele friozinho na barriga quando vi o mail, sabe?




terça-feira, outubro 08, 2002

O meu anjo

Um dia, alguém lá em cima decidiu sorrir pra mim. Eles me mandaram uma pessoa muito especial. Pra ser sincero, acredito que não estava nem preparado pra tanto...
Ela é um daqueles raros anjos nascidos aqui na Terra. Um ser puro, de valor incalculável. Estar com ela era bom demais para ser verdade. Vem daí o meu espanto em ter compartilhado de sua presença durante tanto tempo.

Eu, na minha insignificância, não conseguia perceber... Sua presença me salvava, me tornava mais humano. Em sua pureza, ela não compreendia os anseios e desejos das pobres almas que a cercavam. Sua divindade não permitia isso. Dessa forma, sofria muito. Teve que se tornar mais dura com o tempo. A realidade por aqui era áspera demais. E ela endureceu, mas sem jamais, em momento algum, perder a ternura.

Sua maior qualidade é, sem dúvida, a capacidade de perdoar. Ao passar pelas piores provações que a vida lhe impunha, seguia em frente - sofrendo, é verdade - mas perdoando sempre àqueles que lhe causavam mal. Seu coração está sempre cheio de compaixão, acreditando fielmente no lado bom dos outros.
Um sorriso iluminado por olhos de um verde único, sua beleza encanta a todos... Mas é a beleza que não está aparente que mais chama atenção. Ela foi o farol que conduzia de volta à terra firme a minha mente assolada por diversas tempestades. Uma âncora que me impedia de me perder completamente no mar bravio da realidade quase sempre inóspita. Ao seu lado, eu conseguia estar em contato com a melhor parte de mim mesmo. A presença dela foi sempre reconfortante, aconchegante.

Quando estavam distribuindo amor entre o seres humanos erraram na conta... ela deve ter pego no mínimo o triplo da dose normal. A minha sorte por ter estado durante muito tempo com ela é imensa. O que tento descrever aqui é nada mais do que um relance da sua magnitude. Sua existência, cheia de qualidades, é mais do que eu consigo exprimir em palavras. É luz, energia e bondade em estado bruto. Ela é prova de que tem sempre Alguém olhando por todos nós.

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Esta aí em cima é a Srta. Anjo. Ela foi minha primeira namorada, minha primeira mulher, minha primeira tudo. Eu nunca amei alguém como a amei. E nunca fiz tanto mal e causei tanto sofrimento a uma pessoa. Nem vale mais a pena dizer. Muito tempo se passou. As pessoas (eu e ela inclusive) achavam que nós íamos casar. Mas eu não podia. O que ela queria, não estava em mim. E eu sempre quis dela coisas que ela não podia me dar.

O fato é que algo, além da História de cinco anos que tivemos juntos, nos liga. Vê-la é algo sempre complicado. Me emociona, é difícil... um passarinho me contou que a viu na casa duns amigões meus no final de semana, enquanto eu estava em Limeira. Um arrepio percorreu minha espinha. Lembrou-me de um tempo em que a vida era mais simples, caseira, sem assombros. Mas na qual eu sabia, sentia, que havia algo errado e que eu não me encaixava.

Ahhhhhh... eu sei que com ela é tudo errado. Eu nem lembro que ela existe na maior parte do tempo. Porém é só ouvir falar ou vê-la ou algo assim, que fico meio besta. Dura cinco minutos, mas fico.


free as a bird

Chefe viajando, muito trabalho, mas sem olhares repressores e cobranças o tempo todo.
O que significa que tô fazendo tudo que devo fazer (e faço bem, obrigado) e ainda por cima já li todos os sites de notícias de gibi e de esportes. Bom, bom...

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Ando com "déficit de profundidade". E o que seria isso, pergunta o incrédulo leitor. É quando vc não consegue se prender em nada, não se aprofunda em nada. Nem na faculdade (que eu amo) tô c/ vondade de ir. Tenho uma porrada de coisas p/ escrever, mas simplesmente não rola. Sei lá.

Fora esse calor senegalês assolando São Paulo. Que é isso!! Essa cidade nasceu pra ser fria, cinzenta e chuvosa. Calor é bom no interior (na beira da piscina) e na praia. E só. Em Sampa a gente trabalha, pra que céu azul?

Calor me dá um bode...

segunda-feira, outubro 07, 2002

give to me

Notaram que eu adcionei uma área de comentários? Recomendação de outra blogueira.

Mandem o que quiserem aí. Agora ficou fácil

Dance the night away

Começando então a contar o que de legal rolou no fim de semana. O que valeu realmente a pena foi o aniversário do Daniel. Aconteceu na já famosa Chácara .
Pessoas bonitas e legais, todas vestidas para a ocasião. Estava rolando a festa da Máquina do Tempo. Fui de Homem das Cavernas. Na verdade um pano feio e cortado de um jeito estranho. Mas até que deu certo.

A decoração foi um show à parte. Daniel sabe como ninguém montar essas coisas. Até a dita "máquina" rolou. O mais legal é que o pessoal se empolga mesmo nessas festas. A novidade da vez foi a aquisição de um estrobo e de uma máquina de fumaça, só para as nossas baladas. Sensacional, diz aí.

A música que rolou, como não podia deixar de ser, foi muito dance e tecnopop dos anos 80 (The eighties rulez!!!). Fui dormir (desmaiar, melhor dizendo) no sofá da sala da chácara às 7 e meia da matina. Sol alto batendo da já. Mas fui o último a deitar... a festa já havia acabado. E pq? Hummm...

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It's a kind of magic

Logo que cheguei à festa, notei que havia pessoas desconhecidas. Depois de ois gerais e abraços apertados naqueles que não via há tempos, fui apresentado ao pessoal "de fora". Amigos do Dani boy, vindos de Botucatu. Entre eles, me chamou atenção uma garota de óculos, com lábios grossos e sorriso fácil. Afinidade instantânea. Já gostava dela, antes mesmo que abrisse a boca. Vamos chamá-la de July.

E ela se ligou no interesse rapidamente. Melhor que isso, correspondeu. Muita conversa, descobrem-se diversos pontos de ligação. Ela me lembrava um pouco a Tutu, aquela que mora perto do mar.
A moça tem um sotaque estranho, diferente... mas muito agradável de ser ouvido. Diz ela que trata-se da mistura do interior de São Paulo com Brasília. Talvez seja. A mim, só importa que ficava lindo na voz dela.

July dá aulas de inglês e é formada num curso da área de biológicas. Reclama que o mercado não está bom, que emprego é coisa rara e que quer se mandar pra Inglaterra. Digo que pra mim e pros que comigo estudam, as coisas até que não estão das mais difíceis. Conto que já vi várias coisas a repeito de estudar lá fora. Mas me falta grana e um comprovante de que sei falar a língua inglesa.

Ela então começa a falar em inglês comigo, dizemndo que vai me "testar". Conversamos assim muuuuuuito tempo. Mais de uma hora, certamente. E ela se diz espantada, que eu nem preciso estudar inglês nem nada... Tudo bem, deve ter sido xaveco... mas foi fofo na hora.

Seu perfume era inebriante, não era fraco, mas tbém não era forte. Uma fragância que nunca havia sentido antes. Durante nossos papos, o telefone dela toca. Ela vai para longe para falar. Quando volta, jogo aquele verde, pra ver se colho maduro: "Era o namorado perguntando se tem muito homem na balada?" July responde que era, mas que ela já mandou ele dormir. Jackpot, baby

Começa então a falar que eles estão terminando, que nada está bem. Que terminaram e voltaram duas vezes nas últimas semanas... e que nada está como ela gostaria. eu continuei falando com ela e me aproximando... até chegar no ponto em que ela diz que quer, mas que não deve. Ah... coisas que não se diz prum homem (ou que se diz se quer que ele te agarre).

As pessoas começam a debandar... e nós vamos ficando acordados... o papo tá bom, como não tinha com uma garota desde que conheci a srta. Luz. Falamos sobre tudo.
Então o inevitável acontece.

E como foi BOM!!!! Não saía c/ ninguém desde que tinha terminado. As coisas fluíram exatamente do jeito que eu gosto: sem palavras. Só ações, desejo puro concretizado.
No outro dia, voltei pra Pira e ela foi pra Americana, que fica lá perto tbém. Esperamos o ônibus juntos na rodoviária. Mas nem rolou nada...só conversamos... mas as últimas frases dela foram legais:"nós fomos bem maluquinhos ontem a noite" e "eu preciso terminar c/ meu namorado".
hehe

Não tinha papel nem caneta. Só minha carteira... puxo então um cartão da empresa e dou pra ela. Peço que escreva quando quiser... mas que realmente escreva, pq não quero perder o contato.

Chego no escritório, ligo a máquina e em meio a releases e bobagens, uma mensagem salta aos olhos. É... ela já me escreveu. Ontem a noite mesmo...
Não sei o que vai acontecer, se vamos nos ver de novo, se ela vai ou não terminar c/ o tal namorado. Estou me lixando pra isso tbém. Tenho tentando evitar de fazer as minhas famigeradas previsões. O que realmente importa é que eu me senti - e continuo me sentindo - bem pra caralho. Como se alguém botasse a mão no meu ombro e dissesse: "É isso aí moleque, tá no caminho certo."

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Love is in the air

Srta. Luz apareceu no ICQ pra me zoar de novo. E dessa vez confirmou o que eu já havia pressentido: está enamorada por alguém.
Diz ela ser um rapazote de sua terra, Mogi.

Tudebão procê, viu fia...

Ela merece. E não, eu não senti nada. Nada mesmo, sério
E isso tbém foi bom demais.





São quadrinhas e um refrão

De vorta do final de semana de festa e votação. Pô, Lulão não levou no primeiro turno. Pena. Mas acho que dessa vez não haverá volta. E o Maluf se fodeu!!! Hahhahahahahah
Meu, que animal o Genoíno passar pro segundo turno. E olha que a diferença entre ele e o Geraldinho nem foi tão grande. Há chance, meu povo... há chance.

Olha só, muita coisa boa aconteceu no fim de semana. Mas agora num vai dar tempo de contar pq day after de eleição é uma pedreira só pra quem trabalha c/ notícia. Então mais tarde tento escrever.

Só um adendo: minha mãe me enrolou. Disse que a fantasia era de Flintstone e na verdade era um pano cortado de jeito estranho. Mas até que ficou legalzinho...

Té mais tarde.