sexta-feira, outubro 04, 2002

Party on!

Chegada a hora de ir pra terrinha. amanhã tem aniversário do Daniel (o dono da chácara cujo link está ao lado).
O tema da festa é "A máquina do tempo". Cada um vai representando uma época. Serei o homem das cavernas (Fred Flintstone, pra ser sincero e condizente com a fantasia que mamãe me arrumou).

Certeza que vai ser bem louco!! E promessa de durar até o domingo, dia da eleição.

Aproveitando o gancho e como o espaço é meu e só meu, um adendo: Lula lá e é nóis na fita.

Até domingo ou segunda, sei lá!

Heart of Darkness

Tá bom então... vamos ser maldosos e maledicentes?

Vi a Srta. ABC na faculdade hj. Fazia um bom tempo que não nos trombávamos. Antes, quando eu a via, era como se o sol subtamente começasse a brilhar mais forte, me sentia bem, vivo. Ela brilhava no meio das pessoas.

Hoje, quando eu a vi, foi bem diferente. Ela estava mal. Não que estivesse doente ou coisa assim. Mas tinha o rosto inchado, os olhos sem brilho. Não era aquela cara de sono fofa que algumas garotas tem o estranho poder de possuir (e ela era uma dessas). Não, era um inchaço estranho, como quando a pessoa tá acabadona mesmo.

Fora um cabelo feio, sem brilho, mal tratado (Vão me zoar, me chamar de viadinho pq reparo nisso? Bleh :-p). Enfim, ela tava feia. Ruim de serviço mesmo. Lembram que ontem eu disse que era uma fumacinha lá longe? Hoje vi que longe pode ser muito mais distante do que se imagina.

quinta-feira, outubro 03, 2002

It's a bird, It's a plane

Trecho da entrevista com Steven T. Seagle (não é o "ator" de filme de pancadaria), novo escritor de Superman:

Será que o personagem ainda é relevante nos dias de hoje? O escritor opina. "Releve isso: ele é o homem! Todos o conhecem. Podem falar o que quiserem, mas, daqui a 40 anos, o herói mais quente dos dias de hoje estará num canto e o Super-Homem ainda estará por aí, sendo o Super-Homem. Não se pode ser mais relevante do que isso. Só depende de nós fazer os leitores verem isso agora, e não depois."

Se ele seguir por esse camnho, já é motivo o bastante para que eu compre, pelo menos o TBP dos arcos dele, quando sairem.

Don't waste your time
always searching for
those wasted years


Sabe que tem gente me perguntando pq eu não falo na Srta. ABC há algum tempo?

Bom, people... passou. Pelo menos eu acho que passou. E foi assim, sem mais nem menos. Como uma borboleta vai duma flor pra outra, como pássaros levantam vôo e voltam ao ninho. Sem ser muito, mas sendo fundamental.

Sei lá... entrei (mais ainda) de cabeça no trampo, me empolguei. E ela foi ficando distante, uma figura pequena no retrovisor... até se tornar uma fumacinha lá longe. De repente, eu não acordava mais de manhã e pensava. Não ia dormir e pensava. Não ficava me preocupando como o que dizer e o que viria de resposta durante o dia.

Sensação boa como poucas, essa da liberdade.

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...and realize
you're living in the
Golden Years


Então, como celebração do que foi e do que está por vir, mando um lance que eu montei pra ela no passado nem tão distante assim (início do ano), mas que parece ter sido há alguns séculos já.

Saudade

Como medir a saudade?
Tenho saudade de quando a saudade
não era tão presente...

Saudade de quando no presente, eu não
vivia no passado, esperando pelo futuro...

Saudade de quando no presente,
você não era tão ausente...

saudade de quando o ausente
não era tão freqüente.

Será uma dor fininha, que vai nos consumindo,
a cada dia, mas sempre com a esperança
de que conseguiremos recuperar o tempo perdido?

Será que é quando estou na rua,
e sinto o seu perfume e corro ...
para ver se realmente era de você
aquele cheirinho que não
me sai da lembrança?

É quando quero te beijar,
e me lembro que a sua boca,
não me pertence mais...

A Saudade dói,
mas não é uma dor física.

A Saudade dói mais,
quando sabemos que quem amamos
não nos corresponde.

A Saudade invade o coração,
e não pede licença.

...esta saudade de outros tempos, outras vidas
e outras vezes em que pude ser completo como
só você pode me completar...

Saudade do passado, quando, presente,
você mudou meu futuro.

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It's over

Finish
End
Final

Ces't fini
Fim
Terminal

Older

Mal aí, ontem não teve atualização. É que empreendi uma correria insana durante todo o dia no trampo, para poder sair um pouquinho mais cedo e ver o jogo do São Paulo contra o Palmeiras.

Fomos eu e Johnny, como sempre. Trombei c/ uns caras de Pira no estádio. É a terrinha dominando a capitarrr.

Alguém aí já foi ao Pacaembu? Atrás de um dos gols, o que fica do lado oposto ao portão principal existe uma arquibancada - normalmente destinada à torcida adversária do time mandante de jogo - que é chamada de tobogã. Tem esse nome por uma clara semelhança com o tal brinquedo.

Quase sempre assisto o jogo ali. Dá sorte coisa e tal. E é no meio da massa, nada de numerada e essas frescuras.

Porém, ontem, tava muito, mas *MUITO* lotado mesmo! Foi aquele empurra-empurra p/ entrar, filas desorganizadas... as catracas não comportavam o número de pessoas.

Em resumo, um puta dum desrespeito com o torcedor. Tudo bem, os torcedores também são, em sua imensa maioria, animais selvagens e irracionais quando se encontram com seus pares. Mas pra mim vale o princípio do Metrô.

É, o Metrô, aquele trem grande e rápido que corre por baixo da terra. Já perceberam como as estações são limpas e livres de vandalismo? Sabe pq isso acontece? Pq os caras tem um cuidado enorme em deixar tudo certinho, limpinho. Aí as pessoas ficam com vergonha de sujar e assim vai e vai.

Mas estádio é aquela porcaria mesmo. Mas um ponto positivo pro pessoal do Pacaembu: banheiros limpos. Tudo bem, parecem banheiros de escola pública de periferia. Mas estavam limpos. Porém, em seguida, mais um negativo: Não havia água!

Olha só, em outros tempos, toda essa bagunça ia me deixar mó empolgado. Ia me sentir um "guerreiro urbano", que sobrevive a tudo e coisa e tal.

Mas os fatos de ontem só me deixaram irritado. Aliás, me irritou também o futebolzinho bizonho executado peo Tricolor. Bom, pelo menos não perdeu. Ficou no empate c/ a porcada.

Eu devo tá ficando velho... daqui a pouco vou começar a ver jogo das cativas, pra não ter que ficar ouvindo "essa molecada gritar".
O próximo passo é comprar um pay-per-view.

Seesh! Que fase! (como diria Mentalus, o esquizofrênico)

terça-feira, outubro 01, 2002

bad to the bone

Tava falando com o Pequeno Anarquista e vendo que a gente (homens em geral, nós dois um pouco mais devido a ascendência espanhola) é bem tosco.

Temos a péssima mania de subestimar as mulheres, de achar que elas sabem menos de qualquer assunto do que nós. Bastante ridículo isso. Mas nem fazemos por mal. Foi assim que fomos criados e tal... pelo menos temos a consciência disso e pegamos leve.

Mas só um pouco, pq senão vira viadagem, né?

;-P


Back in the action

Ahaaaaaa!! Tô de volta!! Agora em definitivo... tavam passando um diabo duma fibra ótica aqui no escritório e a net ficou fora do ar ontem e hoje até agorinha, no fim da tarde.

Eu tava mordendo os cotovelos já...

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Strange kind of woman

Ontem a noite a Srta Luz (para os novatos, minha mais recente ex... vejam os arquivos) ficou me enchendo a paciência no ICQ...

Não, não pensem que foi algo muito sério, como voltar ou coisa assim. Ela ficou enchendo o saco mesmo. E ainda por cima entendeu errado o que eu disse na sexta, meu conselho pra Djones. A louca entendeu que eu falei pra ela chegar junto em mim!!!

Pode isso? Pô, Djones é minha irmãzinha...

Além disso, basicamente ela me encheu dizendo que eu sou muito pato. Que deixo as coisas acontecerem demais, perco muitas oportunidades.

Ela até que tem razão. Na verdade, acho que eu fantasio demais. Quero que tudo seja bonitinho, certinho e tudo mais. Pode-se dizer que eu sou um romântico.

Tá bom, eu até concordo que perco algumas chances. Mas comigo, quando rola, é único - sublime e inesquecível. Foram assim com todas e espero que seja com as que virão.

O que importa é a qualidade, não a quantidade.


segunda-feira, setembro 30, 2002

Mamma, I'm coming home

Faaaaaaaala galera!
Como vão todos? Por aqui, seguindo na contagem regressiva para o final do semestre, que significa fim da faculdade e, por conseguinte (agora eu fui fresco...), LIBERDADE!!!
Ter minha casa, cuidar da minha vida como eu acho que devo... Oh yes, baby!!

Bom, o final de semana foi daqueles simples, mas deliciosos.

Sexta cheguei mais de meia-noite em casa. Meu pai tinha acabado de chegar tbém. Foi pra pira de busão e o bendito quebrou. Sorte que tava perto da cidade já.

Fazia quinze dias que não via o cara, nem falava com ele. Tava com saudades... Trocamos uma idéia, ele contou do trampo, eu falei do meu. O mais legal da minha relação com o meu pai atualmente é que ele me trata como um IGUAL. Ele olha pra mim e fala comigo olhando nos meus olhos e vendo alguém que é tão homem quanto ele. E ele sente um puta orgulho de mim. Já me disse isso... Faz um bem danado esse tipo de coisa.

Bom, mas não fiquei marcando muito em casa, Alancas me liga, vamos pra indefectível B.O (o "Bobódromo" de Pira. Toda cidade do interior tem um. É aonde ficam as baladas e a galera vai e fica indo e voltando com o carro, como um bobo. Dai o nome).

E nada melhor do que ir num boteco e nem precisar pedir nada. Chegamos, sentamos e em menos de 2 minutos, já estamos tomando nosso copinho gelado de cerveja... ahhhhhh... Pira Rules!!!

Volto pra casa, durmo... acordo, almoço, brinco c/ meu irmão, leio (American Gods, do Neil Gaiman e Promethea, do Alan Moore - ambos recomendadíssimos!!!) e durmo de novo. Sabe aquele soninho gostoso da tarde?? Pois é esse mesmo...

Depois tive uma longa e gostosa conversa c/ a Princesa M. Me contou seus tormentos, dramas e anseios... tentei ajudar no que pude. A realidade dela é TÃO diferente da minha... Só estuda, mora sozinha, balada todo dia. Mas acho que consegui por um pouquinho de juízo naquela cabecinha atormentada. ;-)
Como já disse outras vezes, essa garota me faz um bem danado!

Quando já tava pensando em ir até a Blockbuster pegar um filminho e ficar em casa na buena, Alancas me liga e chama pro boteco. E lá vou eu. Acabei de vela. Tava eu e dois casais. Sorte que a galera é muito sossegada e tudo correu às mil maravilhas. Papo bom, cerveja gelada e som da melhor qualidade rolando (Clepton, Knopfler, etc...).

De volta só às 5 da matina. Durmo e repito a trajetória do sábado, até a hora do Lutson passar pra me pegar e voltarmos pra Sampa.

Simples, limpinho e agradável. Como só a casa da mamãe pode ser.