quinta-feira, novembro 07, 2002

Free speach for the dumb

Muita gente anda lendo este blog.
Isso é bom, de uma certa forma. Gosto muito de ter leitores. Adoro ver comentários novos, ter a famosa interatividade.

Porém, surgem questões complexas. Pessoas envolvidas intrinsicamente com alguns dos eventos relatados aqui tornaram-se leitores. Então fica a pergunta: devo escrever menos? Devo tolher meus pensamentos, julgando que posso ferir outrem?

A resposta a que cheguei é não. Se há um espaço totalmente meu é este aqui. E eu busco sempre ser sincero, honesto e correto com todos. Não engano ninguém. Quando gosto, gosto mesmo. E quando não gosto (o que é extremamente raro), não me importo.

Além disso, poucos nomes reais são citados aqui. E quando o são, tenho cuidado de não fazê-lo em situações que possam causar algum tipo de constrangimento à pessoa. Além, é claro, daqueles que me pedem para não serem identificados.

Portanto, vou continuar com a minha "grande saga" aqui, duela a quien duela - citando um dos nossos ilustres ex-governantes.


Birds of Pray

Alguém aí assitiu a estréia desse novo seriado (BoP) na Warner ontem?
Bom, aqui vão algumas coisas que escrevi sobre ele.

Na TV funciona

A história é viajante.

É apenas “baseado” nos quadrinhos. Não tem muito dos gibis, além do conceito. É uma série de ação, muito bem produzida e com roteiro bem amarrado.

Tem a Oráculo, que é a mais fiel com o gibi. Ela é Bárbara Gordon, ex-batgirl, que foi aleijada pelo Coringa (com
direito a imagens do tiro).
A Huntress é Helena, filha do Bats com a Catwoman e é meta-humana. Uma Mulher-Gato no sentido
mais "amplo" do termo. Pula de prédio em prédio, escala paredes com a mão bem rápido, etc, etc..
A Canário é uma menina, a mais novinha delas. É filha da Canário original (essa como nos gibis) é meta-humana
tbém, mas sem grito sônico. Ela é telepata. A mãe dela não aperece nesse episódio, muito menos a cena de Longbow Hunters. Essa não tem nada a ver com nada, fora o fato de ter uma mãe heroína. E isso tbém é citado muito sutilmente. Ela só diz que "não tem pra onde voltar", problemas com a mãe, etc.
O Alfred dá as caras por lá tbém... Ele é o Alfred mesmo, mora na Mansão Wayne e vive na esperança que a Helena vá morar lá.

A Huntress tem um problema grave de relacionamento com seu pai. De fato, ela nunca o conheceu. Só veio a saber quem ele era (tanto Bruce quanto Bats) depois que a mãe morreu. Aliás, a Catwoman foi assassinada pelo Coringa tbém. Na mesma onda de crimes que aleijou a Bárbára.

O lance é que o Bats tinha acabado de prender o Coringa, mas não o matou. Ele escapa, dá o tiro na Barbara e mata a Catwoman. O Batman, então, sofre algum tipo de colapso nervoso, uma culpa tremenda e vai embora da cidade, abrindo caminho para as BoP serem as novas guardiãs de New Gotham (não entendi ainda o pq do "New", mas parece ser referência a Terremoto e Terra de Ninguém).

Depois da morte de sua mãe e descoberta de quem era seu pai, Helena (ainda uma criança), se vê abandonada. Ela é tomada então por Bárbara, que se torna sua responsável legal. Ambas moram na Gotham Clock Tower.

Os únicos heróis citados são os que eu mencionei acima. Nada de Green Arrow, JSA ou coisa assim. Há uma sutil citação a uma "chuva de meteoros no Kansas", remetendo a Smallville, que pelo jeito está nesse mesmo "universo".

Se vc é um fã xiita, estilo Mentalus ou Alex Ross, desista. BoP não é pra vc. Vai acabar ficando puto demais para conseguir assistir.

Se vc consegue abstrair e entender que é apenas baseado nos quadrinhos, sem nenhuma intenção de ser fiel, assista. Quem não sabe que veio de gibi e não tem essas "amarrações", com certeza vai achar do caralho.

Só me adiantando no que eu acho que podem dizer contra, por exemplo "Se não é pra ser fiel, então pq faz?", tenho a dizer que quadrinhos são uma fonte praticamente inesgotável de boas idéias. E como em televisão (e em tudo mais), nada se cria e tudo se copia, é perfeitamente plausivel coisas como essa serem feitas.

Para indústria quadrinística, serve como divulgação. Não existe má publicidade. De alguma forma, shows como BoP atraem atenção para as revistas. E o negócio é realmente bem feito. Tem efeitos especiais convincentes, sem serem exagerados, trilha sonora modernosa, com rock pesado e música eletrônica. Tem também um monte de mulher bonita, algumas delas vestidas com roupas de couro justas e uma história cativante para os não-iniciados.

Ou seja, na TV funciona.


I love to hate you

Fala pessoal...

Todo mundo bem? Espero que sim.

Eu tô, só pra variar, numa correria insana. Passo mais tempo no escritório do que em qquer outro lugar.
Tive uma proposta de emprego meio furada, que serviu pra me mostrar que eu gosto daqui.
É uma merda, mas é a minha merda, entendem?
Pode ser um pouco de comodismo também. Sair pra procurar outra coisa requer esforço. Algo que não tô afim de ter agora.

Claro que eu tenho meus surtos e me dá vontade de mandar tudo às favas. Evidente que eu não entendo porra nenhuma de economia e eu devia estar falando de Cinema e TV, que é do que eu realmente entendo e penso sobre. Mas mesmo assim tem algo por aqui que anda me atraindo.

Uma parte é o desafio. Provar que eu consigo é, provavelmente, o maior estímulo que tenho. Outra é a questão prática, financeira. Não posso parar de trabalhar duma hora pra outra.

Tenho total consciência de que não sou jornalista econômico. Mas vou tocando o barco e, quando algo que eu realmente goste aparecer (e vai, eu tenho certeza) saio fora e fico feliz.
Você tem que passar pelo purgatório se quiser chegar ao paraíso.

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Keep the balance

Então... muitos não entenderam o diálogo lá de baixo com a menina... a intenção era mais ou menos essa mesmo. Acontece que ela tava me contando uma história bizarra que aconteceu com ela, que eu, propositalmente omiti. Quem sabe em outro momento eu conte. Enfim, por isso o papo começa com “Ele querer ficar com vc eu entendo, mas não nessa situação”. A “situação” em questão era bizonha mesmo. Mas ela é, de fato, alguém que se compreende facilmente a vontade de um cara querer beijá-la. Eu quis. E beijei.

E, novidade, nós conversamos a semana inteira. Já tinha achado ela muuuuuuuuito legal (senão eu não teria nem tentado beijá-la). Tô achando ainda mais.

Ela tem equilíbrio. Isso é importante. Muita bunda (corpo em geral) e pouco cérebro não funciona. Mas pouco corpo e muito cérebro eu consigo levar bem. Não que seja o caso, pois como eu disse, ela tem equilíbrio.


terça-feira, novembro 05, 2002

Easy like sunday morning

Boa tarde!

Hoje o dia está especialmente bom para o trabalho. Cinza, chuvoso.
Dias claros me dão bode de trabalhar. Aquele puta solão e eu preso numa torre de vidro e aço na Av. Paulista. Pára tudo!
Com o cinza fica mais fácil me conformar com a paisagem de escritório.

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Será que elas estão mais fáceis, como disse o(a) desconhecido(a) que deixou um comentário aí embaixo?
Acho que não. Continuam como sempre foram. Mas duas coisas mudaram essencialmente:
1) Lido agora com mulheres, não com meninas. Isso faz a maior diferença.
2) Minha atitude é outra. Não tenho mais encanações bestas de outros tempos. Chego numa boa e deixo as coisas rolarem naturalmente. Eu cresci também.

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Retomando uma coisa que ficou solta por aí:

- Lembram da July?(chequem os arquivos se não lembrarem) Nos falamos por e-mail mais algumas vezes e só. Bom, eu não tava pensando muito além do que rolou mesmo. Foi legal e blz. Se nos trombarmos novamente por aí, quem sabe role algo de novo e tudo bem. Tudo sossegado.

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E os chefes estão em reunião de novo. Pelo jeito vai demorar pra kct. (por isso até que eu tô escrevendo no blog no meio da tarde)
Será que vem outro vendaval por aí? Tomara que não, pq eu acabei de dispensar um emprego que apareceu por aí.
Se bem que foda-se tbém. Eu me viro. Quer mandar, mande logo que eu vou dar meus pulos (e ter um mês de férias descente).

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Ah, e estou conversando com a garota do diálogo aí embaixo. Muuuito legal ela.
Vamos ver, vamos ver...

Eu não disse que muita coisa ia mudar e que pessoas e situações novas iam entrar na minha vida?
Olha lá...

segunda-feira, novembro 04, 2002

Sinta-se em casa, você que chegou aqui vindo do I,e.
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Homeland

Peraí! Pausa para um momento cultural.

Você sabe o que significa PIRACICABA?
A palavra vem da língua Tupi-Guarani e significa “lugar em que o peixe pára”.
Bonitinho, né? E pelo jeito devem estar parando vários por lá mesmo... O rio tá seco que só vendo...

Mas sempre é assim... daqui a pouco começa a chover e enche de novo.

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Olhando para trás

O final de semana foi feito de encontros e reencontros.

Sábado balada legalzinha e animada com a galera piracicabenta no sítio de Zélão, um dos caras mais malucos e gente boa que eu conheço. Publicitário, só podia ser...

Fazia tempo que praticamente toda a turma não se encontrava. Muito bom rever o pessoal e ver que aquelas fagulhas de vários anos passados ainda brilham quando a gente se encontra. Espero que a próxima reunião seja no meu aniversário, pretendo fazer uma festa para juntar um povo que não se tromba há tempos.

Domingão, depois de só acordar no meio da tarde, fui encontrar meu velho camarada F. Vitti - o mano que comentou do Judas aí embaixo. Várias cervejas e conversas boas na mesa do bar (tem coisas que só o boteco faz por vc).

Ali surgiu a idéia de reencontrar pessoas com as quais estudamos no ginásio, longos e logos anos no passado. Vou tentar arrumar pra isso acontecer no meu aniversário. Se forem uns três ou quatro já tô feliz. Pra ser bem sincero, eu devo lembrar o nome de uma meia dúzia só.

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Diálogos Impertinentes

Sábado à noite, num sítio localizado numa cidadezinha da região de Piracicaba

[...]

- Ele querer ficar com vc eu até entendo, mas não nessa situação.

- É, né... Mas péra aí! Como assim "querer ficar comigo vc entende"?

- Ah, meu... pô, olha pra vc... é mais do que normal querer te beijar.

- Pq, vc quer me beijar?

- Sim!

- Então me beija...

- Então tá bom!

[...]

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Até que eu não ando tão mal assim nesse negócio...

;-)