sábado, janeiro 24, 2004

Segurança demais é problema

As pessoas têm a péssima tendência de se acomodar. Por costume, preguiça e uma pseudo segurança, poucos se lançam em busca do novo.

A questão é que muitas vezes ficamos estagnados e não percebemos nosso real valor. em termos profissionais, acabamos por nublar as possibiliddes que o mercado nos apresenta. Em grande parte das vezes, possuímos um valor muito maior do que pensamos ter.

Pensem nisso. Apesar de estar se sentindo seguro, se for segurança demais, é melhor abrir os olhos.

A vida é plena de possibilidades. Cabe a nós, meros mortais, aproveitar cada uma delas.


quarta-feira, janeiro 21, 2004

O Último Samurai

Assisti o novo filme do queridinho de hollywood, Tom Cruise, e me impressionei muito positivamente com o que vi.

A atuação do cara chama atenção, como um ex-combatente das guerras contra os índios nos EUA, que vai para o Japão treinar o exécito daquele país nas artes de guerra ocidentais. Pode ser um dos indicados ao Oscar.

A história eu nem vou comentar aqui, pois não é o caso.
Pra mim, interessou particularmente a relação de amizade e lealdade dos samurais - um grupo de momens com um rígido código de moral e honra. A forma pela qual o personagem de Cruise se coloca frente ao chefe dos samurais, Kastsumoto, e de como esse se põe perante o imperador é o que merece de fato ser notado neste filme.

Além, é claro, da maravilhosa fotografia, que presta uma justa homenagem a clássicos do mestre Akira Kurosawa.

Mais que tudo, o filme despertou em mim o desejo de conhecer mais sobre a cultura samurai e do bushido, o caminho do guerreiro.
Artes marciais como o Kendo e o Aikido devem sanar minhas dúvidas e sede de conhecimento.



Avante

Não há o que dizer da mudança, a não ser de que ela é arrebatadora e sábia.
A sua sabedoria está no conhecimento de que o que virá é sempre o diferente e por isso necessita de uma nova forma de atuação.

É bobagem e infrutífero tentar lutar contra o que muda. Não há como, pois o tempo continua sempre caminhando e é ele o motor dessa nau que navega em fúria, que nos habituamos chamar de realidade.


segunda-feira, janeiro 19, 2004

"That's what dreams are made of..."

Pensem num estádio lotado de pessoas vestindo, quase que invariavelmente, preto.
Aproximadamente 49 mil pessoas que saem desgovernadamente pelas ruas, felizes e cansadas ao final do espetáculo.

Aí, completamente do nada, surge um certo alguém, com quem você apenas sonhava encontrar no meio daquele mar de gente.

E foi isso, um sonho. Mas que virou realidade.

Simples, mas com significado.

Tem dias que poderiam se repetir Ad Eternum, sabia...

Up the Irons!!



Foi uma bela noite de sábado. O espetáculo começou com os brasileiros do Shaman, capitaneados pelo veterano André Mattos arregaçando nos vocais, como já é de costume.

A banda tocou músicas de seu único álbum, "Ritual", empolgando a galera de leve. O povo só enlouqueceu mesmo quando ouviu os primeiros acordes de um clássico headbanger: "No More Tears", do pai do metal Mr. Ozzy Osbourne. A canção foi executada com uma perfeição ímpar. Realmente notável.
Aí, como o público já estava quente, o Shaman mandou o que todos sabiam que eles fariam: "Carry On" - hino dos tempos de Angra. André se esgoelou como de costume e o resultado, também como de costume, foi excelente.

Às 21h30 entrou ao palco a gloriosa "Donzela de Ferro", executando logo de início "Wildest Dreams", do mais recente álbum, "Dance of Death". A explosão de alegria foi contagiante e continuou por um dos sons antológicos dos ingleses: "Wrathchild". Porém, a explosão mesmo veio na música seguinte. A loucura foi incontrolável em "Can I Play with Madness".

Ao final da música, uma surpresa. Apesar de Bruce Dickinson sempre gritar seus tradicionais "Scream for me, Brazil!!" e coisas do gênero, a interação com o público era mais teatral, não tão direta. Porém, com a galera se matando no empurra-empurra próximo ao palco, Bruce parou tudo, disse que ia começar a ficar muito puto se o pessoal não parasse com aquilo e que aquela era uma noite de alegria, que não deveria acabar num cemitério.
Atitude louvável e que demonstra o respeito e carinho que o Iron Maiden possui por seus fãs.

A continuação do show veio com mais um hino: "The Trooper". A esta, seguiu-se a bela "Dance of Death". A música que continua martelando minha cabeça até hoje veio a seguir: "Rainmaker". É uma daquelas músicas que só o Iron sabe fazer, com refrões bem marcados, com muito ritmo e pulsação empolgante. Lá embaixo eu coloco a letra da música, que também é bem boa.

"Brave New World" veio a seguir, relembrando a turnê passada. Logo após, foi a hora do épico do último disco, "Paschendale" e uma breve recordação dos nefastos momentos com Blaze Bailey em "Lord of the Flies" - incomparavelmente melhor sob o comenado de Bruce e com três guitarras.

Então chegou um momento inesquecível, numa seqüência avassaladora: "Hallowed be thy Name", "Fear of the Dark" e "Iron Maiden". Ali, nessas três músicas, a banda inglesa liderada pelo baixista Steve Harris mostrou porque continua sendo uma atração como poucas. O poder dessas canções atravessa gerações e, mesmo numa época em que muitos proclamam a morte do Metal, enquanto outros os chamam pejorativamente de dinossauros, os Maidens mostram que não é qualquer moleque de trezes anos que é capaz de levantar um estádio com 49 mil pessoas e fazer com todas cantem em uníssono suas canções.

O bis veio com algo que muitos pensavam ser impossível: um acústico!! A escolhida para a experiência foi a balada "Journeyman". Depois dela vieram "The Number of the Beast" e "Run to the Hills", para fechar o belo espetáculo de duas horas de duração.

Em comparação com a última passagem da banda pelo país, no Rock in Rio III, a apresentação foi mais leve, solta. Muito em função de que, daquela vez, estava sendo gravado um DVD com o show. Fica também o registro da produção caprichada, com Bruce se vestindo à carater em diversas músicas, como em "Dance of Death" em que ele encarnou a própria Morte e em "Paschendale", como um soldado.

Ficou provado no último sábado no estádio do Pacaembu que não há novidade que supere a qualidade.

Rainmaker
Iron Maiden

When I was wandering in the desert
And was searching for the truth
I heard a choir of angels calling out my name
I had the feeling that my life would never be the same again
I turned my face towards the barren sun

And I know of the pain that you feel the same as me
And I dream of the rain as it falls upon the leaves
And the cracks in our lives like the cracks upon the ground
They are sealed and are now washed away

You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears away
You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears.....

And I know of the pain that you feel the same as me
And I dream of the rain as it falls upon the leaves
And the cracks in the ground like the cracks are in our lives
They are sealed and now far away

You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears away
You tell me we can start the rain
You tell me that we all can change
You tell me we can find something to wash the tears.....

And I know of the pain that you feel the same as me
And I dream of the rain as it falls upon the leaves
And the cracks in the ground like the cracks are in our lives
They are sealed and now far away