sexta-feira, novembro 27, 2009

A vista do meu ponto

Nunca pensei que ia chegar até aqui.

Sonhei com os 15: achava que seria um adolescente bacana quando tivesse essa idade. Mas ela passou e nem sei se algum dia eu fui um bacana.

Sonhei com os 18: saíria por aí motorizado e a vida seria outra. Mas a vida já tinha me levado pra longe e virado a minha cabeça.

Aí sonhei com os 23, quando acabasse a faculdade, para ter liberdade. E a liberdade se mostrou louca e foi tudo muito melhor do que o sonhado.

E agora chegam os 30. Uma data com a qual eu nunca sonhei. Achava distante. Pensava que seria super diferente, adulto. O que não deixa de ser verdade. Mas eu acreditava que haveria uma seriedade estranha, uma chatice natural (como se ser chato fosse algo natural).

Porém, nada foi assim. Os 30 chegaram e tudo foi melhor. Se eu voltasse no tempo e dissesse para mim mesmo aos 24 que seis anos mais tarde eu seria um dono de empresa casado, professor universitário, motociclista e tatuado, provavelmente eu apontaria para mim mesmo o dedo e riria alto, muito alto.

O que só comprova uma coisa: a realidade é muito melhor que qualquer sonho. E que venham os próximos 30. A festa apenas começou.

terça-feira, outubro 27, 2009

Ainda existe solução

Notícia de hoje diz que o Governador de São Paulo, José Serra, assinou lei que efetiva a partir de fevereiro de 2010 o “Programa de Valorização pelo Mérito”, para os professores da rede pública de ensino fundamental e médio.

Entre outras medidas, essa nova lei diz que os professores serão promovidos (ou seja, ganharão aumento de salário), ao conseguirem uma nota mínima em provas atuais. Importante nessa história é que, no máximo, 20% dos professores serão promovidos por ano.

Isso significa que, para avançar na carreira – como em qualquer outra profissão, será necessário que o professor se esforce, estude e queira algo mais da vida do que apenas mamar nas tetas do Estado.

Como professor de ensino superior, enxergo a medida como mais do que válida. O ofício de ensinar, como todos os demais, deve seguir uma linha que privilegie a meritocracia.

O que se vê atualmente nas escolas estaduais é, na maior parte dos casos, uma imensa massa de folgados se locupletando dos recursos públicos, pouco se importando com os elementos fundamentais da história: os alunos e o próprio ensino em si.

Ninguém entre os professores estuda, todos reclamam e o mínimo compromisso com educando, aquele ser que está ali desejoso de receber conhecimento, fica perdido e tido como um alguém sem solução.

Transfere-se para o aluno uma responsabilidade que nunca foi e nem nunca será dele. Diz-se que ele é alguém sem solução, que não quer aprender e evoluir. Será mesmo assim ou os comportamentos dos mais jovens reproduzem o de seus supostos mestres?

Pior de tudo é que o sindicato, como bem coloca o Secretário da Educação do Estado, em entrevista a Veja, distorce seu direito legítimo de defender o trabalhador, tornando-se apenas e tão somente um palanque para partidecos de uma ridícula extrema esquerda. Mais uma vez esquecendo que o principal interessado, o aluno, é quem sofre com o descaso.

Independente do quadro atual, a idéia do governo é válida e merece aplausos. Vejamos agora se a massa ignorante e que só sabe pensar em si mesmo consegue ir além da própria falta de consciência e perceber que este País ainda pode ter um futuro e que ele está, total e definitivamente, na educação.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Homecoming

Life is changing. That you know.

But have you changed too?


Are you waiting for something else entirely?

Or time around you just stopped?


Living is an adventure. All the time.

Killing in the nature, running like beasts

Here we feel, here we fall.

quarta-feira, junho 24, 2009

Evolução

Por muito tempo, tempo demais inclusive, o cinema brasileiro foi assolado pela chamada "Estética da Fome". É aquela história de ficar mostrando, insistentemente, a sequência: sol-terra-rachada-menino-barrigudinho.

Nada mais cansativo e sem graça. Matéria-prima perfeita para os pseudo-intelectuais desenvolverem sua masturbação acadêmico-social. E um fracasso de público.

O cenário, felizmente, mudou. Produções como "Se eu fosse você" 1 e 2, "Divã", "Sexo, Amor e Traição", entre outras, retomaram o talento nacional para a comédia - que tem raízes na época das chanchadas da Atlântida. Conseguiram com isso reconquistar a audiência.

Além disso, filmes como "Cidade de Deus" e, principalmente, "Tropa de Elite", deram esperança de um outro gênero ser explorado pelas produções cinematográficas nacionais: a ação.

Há quem diga que foi trocado apenas o cenário e a Estética da Fome continua. Sai o Nordeste, entra a Favela Carioca.

Não é bem assim. A qualidade técnica de "Cidade" e "Tropa" estão muito acima de outras bombas produzidas antes no Brasil. Afora a questão de ritmo. São filmes dinâmicos, envolventes. Nem um pouco parecidos com aquele esquema de planos sequência lentos e quase infinitos que carcaterizaram o Brasil durante muitas gerações de cineastas.

A evolução do cinema nacional proporcinou que, agora, possamos ver algo como este "Besouro", que chega ao público em outubro desse ano. Trata-se de uma superprodução (para os padrões nacionais) de ação. Sim, é um filme de luta, mas com uma história totalmente ligada ao Brasil.

O personagem principal é um capoerista, abençoado pelas forças das entidades cultuadas pela Umbanda e pelo Candomblé, que se revolta contra o tratamento que os negros recebiam na década de 1920 no interior da Bahia.

As cenas do trailer lembram muito "O Tigre e o Dragão". Não a toa. Quem coreografa as cenas é Ku Huen Chiu, desse mesmo filme e tambem de "Kill Bill".

Boa notícia, com toda certeza.




domingo, junho 21, 2009

"Crazy... I'm crazy for feelings..."

O reality show "A Fazenda", da Rede Record, está divertindo o público com as maluquices de um bando de sub-celebridades.

O mais interessante do programa era a loucura desmedida do ator e dublê de cantor Theo Becker. Era, porque o cara mais legal acaba de deixar a tal Fazenda.

Uso de remédio para emagrecer, suposta síndrome de abstinência, psicose pura e simples. Não importa! O que valia era Theo nos alegrando todos os dias: ou brigando com todos, ou falando sozinho.

E agora, o que vai rolar? Vai virar uma "galera animada no maior clima de animação e azaração"? Nada mais sem graça.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos. Será que a Record tem a capacidade de se reinventar tal como a Globo, em seus 9 Big Brothers? Difícil dizer.

Enquanto isso, ficamos com alguns dos melhores momentos do doidão mais perdido do Brasil, Theo Becker. Ainda bem que existe You Tube. Pois o programa mesmo ficou sem a menor graça.





quarta-feira, junho 17, 2009

Vergonha: o dia em que o Jornalismo morreu

O dia 17 de junho de 2009 entra para a História do Brasil como o dia da vergonha. Vergonha pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em derrubar a exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista.

Na prática, isso significa que, a partir de agora, qualquer um pode se dizer jornalista. Os argumentos dos ministros do STF para a tomada de decisão foram, no mínimo, rasos. O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, disse: "Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão".

Ou seja, fomos, todos os jornalistas, comparados a motoristas. E eu quero saber qual é o perigo à vida que um advogado oferece à coletividade. Só consigo pensar que esse profissional mandaria para a cadeia alguém injustamente. Até aí, um mau jornalista, alguém despreparado, sem o menor conhecimento técnico de como escrever um texto jornalístico, pode muito bem acabar com a vida de uma pessoa, colocando sua reputação pessoal e profissional na lama. Alguém aí ainda se lembra do caso da Escola Base?

Já a advogada do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp), Tais Gasparian, que interpôs o recurso julgado hoje pelo STF, afirmou sobre o jornalismo que “a profissão não depende de um conhecimento técnico específico. A profissão de jornalista é desprovida de técnicas. É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo do conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de Jornalismo”.

Vamos manter a comparação com a advocacia. Há uma técnica para ser advogado? Até onde se pode ver, a operação do Direito é bem como ela disse, uma “profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo do conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade”. Ou não?

Afinal, para ser advogado é preciso saber ler, escrever e falar muito bem (o tal domínio da linguagem), ter compromisso com as informações dos processos e curiosidade para descobrir as brechas da Lei. Em sendo assim, por que é preciso fazer faculdade de Direito para ser advogado? Vamos todos ler os códigos e nos tornar advogados, promotores, desembargadores e juízes, por que não?

O Sertesp tem seus motivos para não querer mais a obrigatoriedade do diploma. A partir de agora, as empresas poderão fazer verdadeiros leilões de salários – afinal, poderão contratar qualquer um, inclusive aqueles sem a menor qualificação, conhecimento ou preparo, e para esses pagar o quanto (menos) quiser.

Chego a questionar os motivos da decisão do STF. Será que os nobres ministros estão cansados de ter gente combativa em seus calcanhares, questionando, por exemplo, os gastos do Judiciário e o absurdo do nepotismo que assolou por anos esse poder?

Pois afirmo sem medo de errar: aqueles sem formação específica, sem uma base cultural sólida e focada nas características de ética, correção e limite ensinados pelas faculdades de Jornalismo, certamente não serão tão combativos.

Mas assim foi decidido. Agora qualquer blogueiro pode se dizer jornalista. E digo isso num blog. Pois este é um espaço pessoal, onde escrevo pelo meu prazer em lidar com as palavras. É entretenimento, não informação. É completamente diferente de um órgão regular de imprensa, que tem um compromisso público de informar, de estar sempre vigilante, fiscalizando idoneamente a sociedade.

Além de vergonhosa, a decisão do STF é um desrespeito com todos aqueles que estão e que já passaram pelos bancos das faculdades de Jornalismo. É também um desrespeito a todos os familiares dessas pessoas, que se esforçaram para que seus filhos, sobrinhos e netos conseguissem concluir um curso superior que, neste 17 de junho de 2009, tornou-se obsoleto.

Temo pelo futuro não só dos meios de comunicação brasileiros, mas pela própria democracia do País – que é recente, estava em fase de avanço e desenvolvimento, e sofre agora o risco de passar por um retrocesso, visto que a qualidade daqueles que deveriam cumprir o papel de vigilantes acaba de escorrer pelo ralo.

Estou de luto. Minha formação, a profissão que escolhi quando ainda era um menino, morreu hoje. E com ela, morre também uma parte de mim. Durmam bem, ministros. Fiquem tranquilos: ninguém estará olhando.

Everything that's old is new again

Revendo os arquivos desse blog, vi um texto que escrevi há uns sete anos. Absolutamente tudo mudou, mas fiquei espantado (de verdade!!) com a qualidade do negócio. Decidi até republicar.

Lá vai:

The old king

There is a new culture, a brand new civilization out there. We don’t know them, we can’t understand them. Because they are modern and young. They are the bright future, while we’re the sad past. One day, they shall came and take us all out of the picture. We’ll be nothing but empty boxes in an empty room.

I, once, was a king. But not a nice one. Mine was the kingdom of lust, pain and where forgiveness and compassion doesn’t had a place to live. Now, I must pay the price for being such a stubborn and mean person.

The newborn princes will build their palaces over my skull and the bodies of my comrades. And there is nothing I can do. Death visited me already. She told me that my time here is short and if she was me, she would try to look for redemption, before it’s too late.

But I had to stay as I am. I shall avoid the storm as long as it’s possible. So, when the bright ones came here, they will respect me, because I stayed true to myself, to my kingdom and to the gods that put me in charge of it.

Then, I will cross the line between this world and the next. The lady in black will escort me. But I will never be forgotten, because every village, even the smallest of all, has a boy or girl who likes to walk in the dark side, under the dim light of the moon. And this person will remember the Black King and will work in my name.

So, the shine people will notice it, but they shall do nothing. Because there is no light without the company of the dark.


Texto meu, inspirado por Neil Gaiman

terça-feira, junho 16, 2009

A sabedoria de Mr. Catra

Entrevista completa na Revista Trip, mas aqui vai um dos melhores trechos:

O que é sorte?
Sorte é ter fé em Deus, ser abençoado, é cada dia acordar e agradecer por cada minuto.

Você parece ser um cara sempre pra cima, alto astral. nunca teve depressão?
[Exalta-se] Depressão??? Depressão por quê, gata? Depressão é frescura! Vou te contar uma passagem da minha vida: em 1999 eu perdi a minha mãe, eu perdi meu filho e eu perdi o meu cachorro.

Nossa!
Meu filho tinha cinco anos, morreu de câncer. A minha mãe morreu de infarto fulminante. E o meu cachorro caiu no canal. Não parei de trabalhar por causa disso! [Levanta-se] Depressão é coisa de quem não tem Deus no coração, de quem não tem esperança, coisa de pessoas que não vêem a beleza da lua, a divindade de uma mãe, não ficam felizes quando sentem o calor do sol nas faces, não estão ligados na carícia da brisa do vento soprando. No dia em que minha mãe morreu, eu cantei. A gente comemorou com show.


Sensacional

segunda-feira, junho 15, 2009

A maconha na PUC ou “a Revolta dos acéfalos”

Durante a semana passada, a Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a famosa PUC-SP, decidiu finalmente deixar para trás a política do “finjo-que-não-vi” e divulgou um plano de combate ao uso de drogas dentro do campus, notadamente a maconha. Fato visto no Estadão e na Vejinha.

Falando com a experiência de quem passou cinco anos pelas salas do Prédio Velho, Prédio Novo e Corredor da Cardoso, nos cursos de História e Jornalismo (tidos como dois dos mais “maconheiros”), afirmo sem medo de errar que a medida chega em boa hora. Afinal, antes tarde do que nunca.

Na época em que fui membro da diretoria do Centro Acadêmico Benevides Paixão (Jornalismo, Publicidade, entre outros cursos), lá pelos idos do começo da década do ano 2000, chegamos ao absurdo de fazer um plebiscito para saber se deveria ou não ser liberado o uso de maconha dentro do espaço do CA - um misto de inocência, excesso de confiança na democracia e burrice, tudo motivado por aquele clima de “vamos mudar o mundo”, muito justo e necessário durante a faculdade.

Quem estuda ou estudou em outras universidades acha essa história toda muito estranha, pois não faz sentido uma instituição (ainda mais uma do gabarito que, supostamente, a PUC possui) ser um local em que se fuma maconha livremente. Mas sim, lá na PUC é assim mesmo. As pessoas fumam até mesmo em salas de aula durante os intervalos. Mais do que triste, é uma situação descabida, a qual o atual reitor faz muito bem em se opor.

Alunos brigam e esperneiam pela decisão. Mas vamos lá, qual é o motivo desse questionamento? Lutar porque a reitoria está empenhada em cumprir a lei? No mínimo ridículo.

Os contrários à determinação de apertar o cerco aos usuários da erva dizem que estão sendo cerceados em sua liberdade. Mas que liberdade é essa? A de fazer algo que é classificado como crime pela Lei Federal n.º 11.343? Não faz o menor sentido.

A universidade é, sem dúvida alguma, o espaço para a discussão de temas polêmicos da sociedade. E não há nenhum questionamento acerca de a descriminalização ou não da maconha é um desses temas. Mas não se pode confundir vanguardismo com baderna. O fato é: maconha é crime. Hoje é assim. Se amanhã não será, esse é outro ponto.

O que não se pode é macular um espaço criado para a ampliação e criação de alto conhecimento com a utilização fora de propósito, transformando o local num oásis da falta de lei.

Os defensores da maconha na PUC parecem esquecer (muito comodamente, diga-se de passagem) que a compra de drogas financia o tráfico. Uma atividade ligada diretamente ao que há de mais podre no crime organizado. Quem compra a menor quantidade que seja de droga está ajudando a aliciar crianças, a aumentar as estatísticas de mortes entre adolescentes e a entupir as cadeias de gente. Onde está a liberdade? Onde está o benefício? Onde está a vanguarda do movimento estudantil?

Só respeito alguém que diga que não é assim que funciona se essa pessoa plantar a própria erva. Mas, ainda assim, faço a ressalva de que continua sendo ilegal.

Enquanto isso, naquela mesma PUC, muitos professores fingem que dão aulas, os laboratórios estão sucateados, não há uma política consistente de bolsas de estudo, menos ainda de apoio a atividades culturais e esportivas. E os alunos ainda se dignam a brigar porque não podem mais fumar maconha. É de um egoísmo atroz.

Isso sem falar naquilo que deveria indignar ainda mais os dirigentes dos Centros Acadêmicos: a proposta de colocação de catracas, impedindo o livre trânsito da comunidade pelo campus. Isso sim uma afronta à tradição democrática da PUC.

A decisão do reitor de combater a maconha com empenho é sim digna de aplausos. Mas que não seja mais um factóide político. Além disso, os tais bedéis precisam estar atentos a toda universidade. Não somente nos cursos que já possuem a pecha de serem maconheiros. Porque não é só no CACS (Centro Acadêmico de Ciências Sócias), no Benevides e no CASS (Centro Acadêmico de Serviço Social) que se fuma. No C.A de Direito, menina dos olhos da direção da Universidade, de onde saem pessoas para grandes escritórios e tudo mais, também se fuma. O mesmo vale para o C.A da FEA (Administração e Economia).

Eu já pensava assim antes, quando ainda era estudante (e me posicionei dessa forma no tal plebiscito que falei anteriormente), e continuo com a mesma posição. Não se pode nunca confundir o debate saudável e enriquecedor – inclusive sobre a maconha – com bandalheira. É fundamental entender que, ao fazer algo que é contra a Lei e ainda por cima prejudica outros, qualquer possibilidade de ser levado a sério se esvai. Perde-se a capacidade de ter respeitada sua argumentação.

Em meio a toda essa discussão, fica apenas uma certeza: alunos e Reitoria deveriam se preocupar com muitas outras coisas, todas elas mais importantes para a vida universitária, ao invés de gastar tempo e recursos em cima de um assunto que não é nada além de mera cortina de fumaça.

domingo, maio 31, 2009

Star Trek - a late review

A primeira coisa que salta aos olhos ao assistir o novo Star Trek são as sólidas atuações de todo o elenco. E isso já diz muito sobre o filme, afinal, estamos falando de personagens que haviam sido interpretados pelos mesmos atores durante mais de 30 anos antes dessa produção.

Da equipe base da nave Enterprise, começando pelo jovem navegador Pavel Checov (Anton Yelchin), passando pelo piloto Hikaru Sulu (John Cho), pelo engenheiro Montgomery Scott (Simon Pegg), até o médico Leonard “Bones" McCoy (Karl Urban), todos estão muito bem. Cada um deles consegue imprimir sua marca pessoal aos personagens, mas ainda assim mantendo um respeito e uma referência clara a quem veio antes.

Porém, em termos de atuação, os destaques são, indubitavelmente, a Uhura de Zoe Saldana, o Spock de Zachary Quinto e o Kirk de Chris Pine. A primeira consegue dominar a situação de ser praticamente a única mulher do elenco (temos a surpresa de ver Winona Ryder como a mãe de Spock, mas não é nada além de uma ponta) e representa com firmeza e paixão essa condição.

Já quando falamos do vulcano de orelhas pontudas, Quinto realmente dá um show. Em momento algum é possível lembrar que é a mesma pessoa que interpreta o já clássico vilão Sylar, de Heroes. As nuances do conflito interno do personagem, que se divide em ser um filho racional de Vulcan ou um passional terráqueo, são transmitidas com precisão, sem exagero para nenhum dos lados.

A missão de Quinto era, sem dúvida, a mais difícil entre os atores, visto que Leonard Nimoy, o Spock original (ou Prime, como foi bem nomeado nesse filme) está presente na película. Dessa forma, as comparações seriam mais que inevitáveis. Porém, a diferença entre os dois é nítida e positiva, com o novo Spock se mostrando verdadeiramente jovial e muito intenso.

Chegamos então ao Capitão Kirk. Protagonista da fita, Chris Pine não decepciona. Confesso que esse era meu maior temor: colocar um “bonitinho” qualquer para fazer um papel eternizado em estilo e (óbvio) canastrice pelo ícone absoluto, William Shatner. Mas Pine realmente surpreende. Com um Kirk ainda mais audacioso do que o tradicional – sinal de sua pouca idade – alcança um patamar que pode ser considerado, no mínimo, respeitoso.

Trama esperta
O mestre nerd J.J Abrams foi extremamente arguto ao criar uma saída no roteiro que possibilitasse recriar a franquia Star Trek sem esquecer tudo que já aconteceu na cronologia Trekker. E, mais importante, faz isso de uma maneira tão suave que até mesmo os não-iniciados conseguem entender e curtir tudo.

Essa, aliás, é a melhor qualidade deste filme: ele é acessível. É uma produção que se coloca como uma novidade desde o início. Você não precisa saber quem são os vulcanos, o Kobayashi Maru, a federação ou qualquer outro item da imensa e rica cronologia de Star Trek para se emocionar, vibrar e torcer pela equipe a bordo da Enterprise.

Mas, ao mesmo tempo, os fãs de longa data não são ofendidos por nada. Pelo contrário, são homenageados a cada segundo. Especialmente naqueles em que Leonard Nimoy está na tela. Aí está o exemplo de alguém que consegue usar a idade e a experiência a seu favor. Spock Prime é a cereja do delicioso bolo que Star Trek oferece aos espectadores.

Um bolo que nos dá a maravilhosa sensação de “quero mais”. Algo que os 193,97 milhões de dólares arrecadados apenas nos EUA demonstram que não deve estar muito longe.

domingo, maio 03, 2009

Da crise do homem contemporâneo

Fico assustado como grande parte dos homens ainda não compreendeu seu papel na contemporaneidade. Todos os dias vemos exemplos de homens que teimam em se comportar como se vivessem no século retrasado, tratando as mulheres como se fossem seu gado, prontas toda hora para emprenhar ou para o abate.

Porém, esses exemplares do machismo não conseguem perceber as sucessivas perdas que tem ao ainda reproduzir comportamentos arcaicos, como acreditar que homens e mulheres possuem direitos diferentes: meninos podem sair e pegar várias, meninas simplesmente não.

Poucas coisas são tão ridículas como esse pensamento. Mas o que podem fazer esses caras, de trinta e poucos, quarenta anos, que viram a vida de seus pais serem passadas assim: cheias de desrespeitos às esposas, pensamentos não-igualitários e sistemas de domínio pela força e pelo medo? Pouco ou nada.

O que se vê, nesses casos, são seguidas separações, discussões e conflitos. E uma infinidade de pessoas infelizes. Como, então resolver essas situações?

Só há um caminho: o do real reconhecimento da igualdade entre os sexos. Homens e mulheres já são iguais em absolutamente tudo. Se falarmos no ambiente corporativo, isso é ainda mais claro. A quantidade de mulheres em postos de comando nas empresas é cada vez maior. E tem gente que é mandada por uma garota no trabalho e chega em casa e acha que é melhor que a esposa ou namorada. Parece até uma tentativa de se reafirmar.

Já é passada a hora da parceria. Ou, melhor dizendo, da identificação da parceria. Somente com a consciência de que apenas juntos é possível avançar, homens e mulheres conseguirão obter relacionamentos duradouros e verdadeiros.

Mas, para finalizar, é preciso lembrar: que as mães não sejam mais machistas que os próprios homens e parem de criar “pequenos príncipes”. Aí sim a vida dos homens poderá ser vivida plenamente.

terça-feira, abril 28, 2009

When the Titans walked the Earth

Pode parecer uma imensa sacanagem não atualizar o blog e, ao fazê-lo, colocar uma cópia de release. Mas é que esse filme marcou minha infância e ver um remake com as tecnologias atuais me diexa bastante empolgado.

COMEÇAM AS FILMAGENS DA AVENTURA ÉPICA CLASH OF THE TITANS

Filme será baseado no universo da mitologia grega e possui elenco estrelar

A Warner Bros. Pictures e a Legendary Pictures anunciam o início das filmagens, nesta segunda-feira, 27 de abril, da aventura épica Clash of the Titans (ainda sem título em português). O filme será dirigido por Louis Leterrier (O Incrível Hulk) e estrelado por Sam Worthington (O Exterminador do Futuro: A Salvação e do ainda inédito Avatar); pelo indicado ao Oscar® Liam Neeson (Busca Implacável e A Lista de Schindler) e por Ralph Fiennes (da série Harry Potter e O Paciente Inglês).

Em Clash of the Titans, a batalha por poder coloca homens contra reis e reis contra deuses. Mas uma guerra entre os próprios deuses poderá destruir o mundo. Nascido como um deus, mas criado como um mortal, Perseus (Sam Worthington) não consegue salvar sua família de Hades (Ralph Fiennes), um vingativo deus do submundo. Com nada mais a perder, Perseus se voluntaria para uma perigosa missão: destruir Hades antes que ele possa usurpar o poder de Zeus (Liam Neeson) e trazer destruição para a Terra. Liderando um corajoso grupo de guerreiros, Perseus começa uma perigosa jornada por mundos proibidos. Lutando contra demônios profanos e amedrontantes bestas, Perseus só irá sobreviver se permitir utilizar-se dos poderes concedidos em seu nascimento, desafiando seu destino e criando seu próprio caminho.

O protagonista do elenco, Perseus, é o australiano Sam Worthington, um filho mortal de Zeus, rei dos Deuses. Worthington será visto em breve nos cinemas em Exterminador do Futuro: A Salvação. Liam Neeson interpreta o poderoso Zeus, e Ralph Fiennes é Hades, deus do submundo, que se alimenta do medo humano. Também estão no elenco Gemma Arterton (007 – Quantum of Solace), como Io, a misteriosa guia espiritual de Perseus durante sua missão; Mad Mikkelsen (007 – Cassino Royale) como Draco, que utiliza sua espada para se juntar ao grupo de Perseus; Jason Flemyng (O Curioso Caso de Benjamin Button) como Acrisio, um homem que foi rei e agora é uma besta horrorosa, e Alexa Davalos (Um Ato de Liberdade) como Andrômeda, uma princesa destinada a morrer caso Perseus não tenha sucesso em sua investida.

Baseado no filme homônimo de 1981, escrito pelo falecido Beverly Cross, Clash of the Titans é dirigido por Louis Letterier a partir do roteiro de Phil Hay e Matt Manfredi (Aeon Flux), em uma história de Travis Beacham (Dog Days of Summer), Hay e Manfredi. O filme é produzido por Basil Iwanyk, que também produziu o drama Somos Marshall para a Warner Bros. Pictures, e Kevin De La Noy, produtor-executivo do último sucesso do estúdio, Batman – O Cavaleiro das Trevas. Os produtores executivos são o vencedor do Oscar® Richard D. Zanuck (Conduzindo Miss Daisy), que recentemente colaborou com a Warner Bros. Pictures na comédia de sucesso Sim Senhor, e Thomas Tull, Jon Jashni Willaim Fay, todos da Legendary Pictures e parte de sucessos da Warner Bros. como Batman – O Cavaleiro das Trevas e 300.

A equipe técnica responsável por criar este espetáculo da mitologia inclui o diretor de fotografia Peter Menzies Jr. (O Incrível Hulk); o desenhista de produção Martin Laing (O Exterminador do Futuro: A Salvação); o editor Vincent Tabaillon (O Incrível Hulk); a figurinista indicada ao Oscar® Lindy Hemming (Topsy-Turvy – O Espetáculo e Batman – O Cavaleiro das Trevas); o supervisor de efeitos especiais indicado ao Oscar® Nick Davis (Batman – O Cavaleiro das Trevas), o supervisor de próteses indicado ao Oscar® Conor O´Sullivan (Batman – O Cavaleiro das Trevas e O Resgate do Soldado Ryan); o supervisor de efeitos especiais e animatronics vencedor do Oscar® Neil Corbould (Gladiador) e a responsável por maquiagem e cabelo vencedora do Oscar® Jenny Shircore (Elizabeth – A Era de Ouro).

Clash of the Titans será rodado em estúdio nos arredores de Londres e mais tarde no País de Gales e nas Ilhas Canárias, predominante na cidade espanhola Tenerife, perto da costa da África. Trabalho aéreo adicional acontecerá em várias localidades da Etiópia e Islândia.

Warner Bros. Pictures apresenta, em associação com Legendary Pictures, Clash of the Titans, que será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment Company.

segunda-feira, abril 13, 2009

Falta de ensino em duas rodas

Matéria de Veja São Paulo desta semana chama atenção para o trabalho dos bombeiros e conta que atualmente a maioria dos atendimentos é para acidentes de trânsito. Desses, mais de 80% envolve motociclistas.

São Paulo não existe sem os motoboys. Quem trabalha com documentos e com provas de materiais gráficos sabe muito bem disso. E estes são apenas dois exemplos entre muitos.

É muito simplista utilizar o velho argumento de que motoboys são irresponsáveis e que fazem loucuras o tempo todo. Mas alguém já parou para pensar na formação dessas pessoas? Não estou aqui falando de educação escolar formal. Quanto a isso, a discussão é outra e muito mais profunda. Falo é de ensinar a pilotar uma motocicleta.

No final de 2008 entrou em vigor uma nova diretriz do Conselho Nacional de Trânsito, aumentando o número de horas/aula para se conseguir tirar habilitação, seja de carros ou motos. Foi suficiente? Não. Nem de longe.

Recentemente, por conta de novos compromissos profissionais, precisei de um novo veículo. Depois de observar e comparar diversas alternativas, decidi que a melhor opção era uma scooter.

Para quem não sabe, scooter são as versões modernas das lambretas, como a clássica Vespa. São motos menores (na maioria dos casos) e que tem, como principal característica possuir câmbio automático.

Apesar de mais simples para guiar, scooters são motos e, portanto, necessitam de habilitação específica. Escolhi a scooter e não um modelo normal de moto justamente para me diferenciar do mar de motoboys da cidade e, assim, conseguir um pouquinho mais de respeito dos motoristas de carros, ônibus e caminhões.

Dando início ao processo, fui até uma auto-moto escola e me matriculei. Como já tinha habilitação de carro, fiz o que eles chamam de adição de categoria. O que me exigiu apenas a tal prova de conhecimentos de primeiros-socorros, mecânica básica e direção defensiva. Não precisei fazer nenhuma outra aula.

O problema começa na parte prática. O início tudo bem. O instrutor chega, prende o acelerador para que você não faça nenhuma bobagem, diz como engatar a marcha e vamos lá. Há um traçado padrão a ser feito: um oito, um labirinto e contornar alguns cones.

Dentro da minha imensa ignorância e ingenuidade, acreditei que depois dessa fase – a qual seria destinada ao meu ganho de equilíbrio – passaria às ruas, fazendo percursos, como nos carros.

Ledo engano. As aulas e o exame ficam SÓ nisso. 20 aulas em um espaço confinado, sem carros ao lado, sem caminhões. Vez ou outra uma moto de algum aluno que também está ali perdido.

Ou seja, para se ter habilitação de motocicleta no Brasil você não precisa nem mesmo saber como engatar a segunda marcha. Anda só em primeira e ponto final! Imagina então pegar corredores movimentados da metrópole paulistana. Ninguém passa nem perto de te ensinar isso.

Questionei se não seria necessário um treinamento melhor para meu instrutor. Aí fiquei ainda mais surpreso: ele me conta que é proibido o uso de motocicletas de ensino no tráfego da cidade.

Como então um cidadão deve aprender a andar de moto? Ora, exatamente como eu fiz. Andando. Pegando a moto e saindo por aí, aprendendo na prática.

Se é assim, não é de se admirar que os bombeiros tenham tanto trabalho com motociclistas. Eles não aprendem a, realmente, andar de moto. Ainda mais um cara que usa a moto para trabalhar, recebendo por entrega, o que significa que quanto mais, maior o pagamento.

Essa mesma pessoa sai de casa sem comer direito, muitas vezes quando o sol ainda nem nasceu e volta quando a lua já está alta. Debaixo de chuva e no frio (porque o que faz de frio em moto não é brincadeira...). Isso significa ainda menos atenção de alguém que nem tem tanto conhecimento assim sobre pilotar uma moto.

A história a ser contada é essa. Mas para isso ninguém olha. Da próxima vez que você ver um motoboy sendo socorrido depois de um acidente, lembre-se: ele tem habilitação. Só não sabe realmente como dirigir e ninguém cobrou, ou sequer ensinou, isso a ele.

sexta-feira, março 27, 2009

The Man of Tomorrow goes corporative

Muita gente me pergunta o motivo de eu gostar tanto do Superman. Dizem ser difícil se relacionar com um personagem que é (na visão dessas pessoas) inatingível, inumano, alienígena ao extremo. E ainda um “bobão”, que fica se fazendo de trouxa para as pessoas ditas normais, quando poderia dominá-las completamente.

Já discuti isso em outros momentos aqui no blog, como aqui, por exemplo.

Bom, penso que esses argumentos são furados e ditos por quem não conhece (e não quer conhecer, no maior parte das vezes) o personagem.

O que faz o personagem ser tão especial é justamente a questão da escolha. Ele poderia dominar o mundo, ser um sacana que olhava a bunda de toda mulherada com a visão de raios-X. Mas ele escolhe não ser assim. É consciente.

Podem chamá-lo de bobo por fazer isso. Mas vamos trazer isso para uma esfera, digamos, corporativa? Hoje em dia, tudo quanto é empresa, do boteco da esquina até as maiores corporações possuem pregados em suas paredes quadros com “Missão”, “Visão” e “Valores”.

Peguemos os tais valores para começar. É quase infalível colocar “ética” entre eles. Basicamente, podemos definir ética como “fazer a coisa certa”. Agora me respondam: é certo sonegar impostos? Vender produtos ou serviços sem nota fiscal? Não estamos aqui discutindo se a cobrança é justa. O fato é que os impostos estão aí e essa é a lei. Mas quem é que escolhe cumpri-la direta e objetivamente, sem nenhum outro estímulo que não a possibilidade de punição?

Aí entra o Superman. Ele escolhe o certo simplesmente por ser certo. Ele é o símbolo máximo da retidão de caráter. Isso é ser bobo, ser idiota? Bom, eu preferia viver num mundo em que todos fossem como ele.

Se o Superman fosse o role model preferido das crianças, não tinha tanto safado no mundo.

E só para completar: o Batman é igual. Funciona do mesmo jeito. A diferença é que ele faz cara de mal.

terça-feira, março 03, 2009

Pequenas alegrias e tristezas da vida diária

Poxa, ainda bem que o Palmeiras perdeu (e feio!) para o Colo Colo em casa.

Porque depois que a Ana ficou e o Ralf saiu da casa do BBB ficou chato, viu?

Se bem que já tivemos um cachorro com nome de Ralf em casa e gente com nome de cachorro sempre é meio estranha.

Só pra completar o post BBB, Francine merece levar o milhão só por ter ameaçado a Maíra de quebrar os dentes dela.

Blé!
Alegria do povo

Disparado o melhor jornal de esportes da TV, o Sportcenter, da ESPN Brasil conquista pela simplicidade e, principalmente, pela azeitada dupla Antero Greco e Amigão.

Com um timming que dá gosto de ver e opiniões fortes e balizadas, os dois conseguem sair da mesmice que assola a cobertura esportiva nacional.

Abaixo uma pequena cena das brincadeiras que deixam o jornal tão leve e bom.

O engraçado é que na ESPN pode, todo mundo vê e gosta. Mas quando a Globo tenta inovar no Globo Esporte, todo mundo cai matando. Vai entender...

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

A Força é forte neste aqui

Nada resta a George Lucas a não ser tornar-se uma mera caricatura de si mesmo. Sua magia, outrora revolucionária, hoje pode - literalmente - ser feita em casa.

E com resultados realmente bons.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Vida de Zumbi

Pára tudo que o mundo ainda tem salvação.

Se, por um lado, temos a diva dos incapacitados mentais - Mallu Magalhães - seguindo um caminho pré-construído; de outro temos gente que consegue ser extremamente criativo e original, ainda que bebendo de uma fonte com mais de 60 anos.


Com vocês, Jack Jeans, em Zombie Jamboree.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Crise? Você acredita mesmo nisso?

Não sei quem foi o primeiro babaca a começar a falar sobre crise dessa vez. Talvez tenha sido algum gestor que fez besteira na GM. Ou talvez tenha sido alguém que vendo o que não devia, dando como garantia uma casa que não estava paga, numa cidadezinha do Alabama. Não importa.

O que irrita é que tem gente demais no mundo que adora ser fatalista. Adora mesmo. Quanto maior o desastre, melhor. Porque nessas horas fica fácil esconder os erros, as fraquezas, os medos. É tudo culpa da crise.

Não vendeu tanto quanto deveria? É a crise! Não é porque não divulgou bem o produto, não pesquisou o mercado, não conhece o público-alvo.

Está mandando gente embora? É a crise! Não é porque está com a estrutura inchada de executivos inúteis, dilapidando a empresa com benefícios irreais (vide jatos da GM).

Ou seja: apenas uma cortina de fumaça perfeita para esconder as próprias falhas em frente ao implacável espelho da realidade.

Felizmente, vejo que aqui, no mundo de verdade, as empresas conduzidas por gestores conscientes e dispostos a realmente vencer em seus mercados, não estão se deixando levar por qualquer onda de pessimismo. Continuam trabalhando, como sempre fazem, como sempre fizeram. Pois quem tem um negócio sabe que ninguém se mantém o tempo todo em cima. Mas sabe também que só fica pra sempre embaixo quem se perdeu completamente.

Mexam-se. O mundo não acabou e nem vai acabar tão cedo.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Troféu Vergonha Alheia

Cara, não dá... não dá. Realmente não dá.

Não vou nem comentar. Vergonha demais.

Palmas apenas para o cara que montou isso. Esse sim é um gênio!

domingo, janeiro 04, 2009

New Year's Wish

Que em 2009 todos os sonhos se realizem!

Meat Loaf in "Rock n' Roll Dreams Come Through. Estrelado por ninguém menos que Angelina Jolie. É, a Sra Pitt já fez coisas bem loucas em sua vida...