sexta-feira, junho 13, 2003

Novidade

Olhem ali do lado na parte dos links e vejam que eu coloquei o Jesus, me chicoteia! do Marcurélio, que eu não conheço nem virtual, nem pessoalmente, mas que me parece um cara muito do gente boa. Coloco o link pois o leio todos os dias e o cara é muito inteligente. E não venham me dizer que isso parece viadagem. Não é, até pq homem não faz meu tipo como deixo claro para todas as minhas queridas leitoras. É que o cara escreve pra kct mesmo.

Vão logo ler!
:-)

Mantra

O caminho é meu. Eu o escolhi e ninguém vai me impedir de chegar até o final dele.
A vida é minha. Eu quis que ela tomasse esse aspecto. Se você está achando feio, ainda não viu nada.
Pode parecer que não sei para onde vou. Mas isso é apenas você, que não está aqui dentro e portanto não faz idéia do que se passa.
Eu sou o mestre deste castelo. O controle é todo meu. E saiba que eu não vou voltar. Demorou para chegar este ponto. Ainda não é o ideal (mais sei que um dia será), mas não vou retroceder, não darei passo algum para trás – disso você pode ter certeza.
Vou me esforçar, vou me manter firme, não vou me dobrar aos seus desígnios, até porque não acredito tanto assim em você. Se o problema é a escolha, eu sou a solução.
Quando menos esperar você me verá à sua frente. E não terá percebido que passei por você há muito tempo. De onde estou a vista é ótima. Aproveite, pois seu posto não durará muito. Eu te aguardarei aqui em cima para pisar em você gargalhando e aproveitando aquele momento único em que sentirei o sabor da vitória.


quinta-feira, junho 12, 2003

Que dia é hoje mesmo?

Tá, ok... eu SEI que porra de dia é hoje. E para não deixar passar a data em branco, segue poema de William Shakspeare. Que obviamente sabe mais do assunto do que eu.

Eu só complemento dizendo àqueles que, como eu, estão sozinhos neste dia, que nem sempre isso é algo ruim. Como sabiamente diz o pai de uma grande amiga: "Antes só do que medianamente acompanhado".

Além disso, há momentos em que a solidão faz bem. Sem ninguém pra te atormentar (para o bem ou para o mal) é possível organizar as idéias e ver as coisas com mais clareza. Outra frase que gosto muito e que tem relação com esse momento vem do Sun Tzu, a Arte da Guerra: "Solitário é o caminho do guerreiro".

Como dizia a minha vó e que eu sempre repito, "para quem sabe ler, um pingo é letra". Fiquem então com o Shakespeare.

Sonnet CXVI
by William Shakespeare

Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments. Love is not love,
Which alters when it alteration finds,
Or bends with the remover to remove.
Oh, no! it is an ever-fixed mark
That looks on tempests.. and is never shaken.
It is the star to every wandering bark
Whose worth's unknown, although his height be taken.
Love is not Time's fool, though rosy lips and cheeks
Within his bending sickle's compass come.
Love alters not with his brief hours and weeks,
But bears it out.. even to the edge of doom.
If this be error and upon me proved,
I never writ, nor no man ever loved.

segunda-feira, junho 09, 2003

Darkness Within

I have black hole inside of me.
It drains all the light around.
But insted of keeping the light, the hole vanishes it.
And all it gives me is this empty and cold feeling.



Medieval Times Pt. 2

Em volta do cavaleiro estava uma horda de pequenos demônios, armados com facas, pequenas espadas e machados. Eles pareciam dispostos a impedir o avanço do guerreiro, pois se colocavam bem de frente à da entrada principal do castelo, aquela que dava acesso à torre.

Aqueles seres horrendos partiram então para o ataque. Eram cerca de 20 e seus olhares denunciavam que só seriam parados quando a vida deixasse de soprar dentro de seus corpos.
Começou então uma batalha sangrenta. O cavaleiro era muito hábil no manejo da espada e num só golpe cortou a cabeça de três de seus diminutos inimigos. Porém os demônios eram ardilosos e ele sentiu uma estocada entre suas costelas, feita por suas costas. Apesar da dor, conseguiu pensar e notou que havia um barril com óleo para lâmpadas encostado numa parede próxima. Era uma chance única. Desvencilhando-se com um chute certeiro de um atacante que tentava morder-lhe a perna, correu em direção ao barril e o rachou com um golpe certeiro de sua espada. Levantou-o então sobre sua cabeça e o arremessou na direção de seus inimigos.

O barril se rompeu e todo o óleo espalhou-se, recobrindo a maior parte daquelas criaturas repugnantes. O cavaleiro pegou então uma tocha que estava acesa no umbral do castelo e arremessou-a na direção dos pequenos. Uma forte chama surgiu quando o fogo tocou a pele do primeiro demônio e depois se alastrou pelo demais. O cheiro era horrível. Enquanto queimavam, um daqueles monstros conseguiu correr em direção às escadarias localizadas depois da entrada principal. Ele expelia um som horrendo de sua boca. Por um momento, o cavaleiro pensou que podia, no meio daquele urro, ouvir a palavra “Mestre” sendo dita.

Independente do que estivesse por vir, ele não desistiria. Devia chegar até o topo da torre e lá encontrar a sua prometida. E nada no mundo o iria impedir. Nem mesmo o som de inúmeros trovões soando ao mesmo tempo, como se o próprio céu estivesse explodindo que ouviu ao pisar no salão do castelo.