sábado, janeiro 10, 2004

A felicidade até existe, viu...

Só um pensamento: se a próxima semana for tão boa quanto esta (e ela está se projetando como melhor), o mês de janeiro pode sozinho começar a equilibrar toda merda do ano passado.

É hora de surfar a onda boa!!!

UHU!!!!

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Mudança e cura

A primeira mudança importante se deu na questão do tempo. Nada mais vinha com a indefectível marca da modernidade: a rapidez. Agora tudo era mais calmo. Sentia-se em alguns momentos como um daqueles selvagens de outrora ou até como aqueles exploradores antigos, que demoravam mais de três meses para relatar aos reis suas descobertas.

O que ele descobria e explorava era a si próprio. Os limites de seu corpo e mente. As regiões que há muito deitavam-se esquecidas nos recônditos de seu ser.
Em sua viagem notou que havia sido contaminado de maneira tácita e quase imperceptível por sentimentos baixos, pequenos e sem propósito. Inveja, egoísmo e tristezas em geral que nada acrescentam à existência - a não ser em problemas dos mais diversos. E foi exatamente por conta dos problemas que a percepção surgiu.

Pois do nada, do próprio limbo, surgiram doenças (mentais, físicas e espirituais). Mas ele era um jovem. Supostamente saudável. Naquele templo não deveriam entrar pragas de nenhuma categoria. Pois ainda assim elas apareciam.

Para dar um basta a elas era preciso reeducar-se na boa vida. Não se trata aqui daquela boa vida dos vagabundos e transeuntes sem função; mas sim de reaprender a pensar e – principalmente – a sentir. Ter o coração em sobressalto, a pele arrepiada, os olhos rápidos e trêmulos. Uma vez que a humanidade tal qual a conhecemos só se define pela emoção.

O intelecto, proclamado aos quatro ventos como real componente caracterizador da humanidade, não passa de uma massa que foi moldada para se prestar a funções pré-determinadas pelo sistema econômico-social vigente.
É a imprevisibilidade, essa sim, a real força motriz daquilo que podemos indubitavelmente chamar de humano. Ela pode ser vista na arte e nas reações por esta causada. Nos encontros amorosos e sexuais que se dão a todo o momento pelo mundo. Num simples observar de pôr-do-sol e no fulgor que pode ser provocado por isto.

Aquele homem que se sentia (e de fato estava) e agora com tempo para si mesmo redescobria o universo, aprofundando-se na exploração desse novo mundo iria chegar à inevitável conclusão de que a real riqueza da vida estava nos detalhes. É nos pequenas coisas que a vida se dá plenamente. Que ela se abre e mostra todo sentimento que possui. Um desabrochar de flor, o sorriso de um bebê ou até mesmo um piscar de olhos da mulher desejada. Aí mora a plenitude do ser.

Mudar significa curar-se. Com a cura vem a iniciativa e a vontade. E com essas mais mudanças. O círculo é virtuoso e a viagem não tem fim. Pois todo conhecimento – até o auto-conhecimento – é infinito.

Sabedoria

Uma grande amiga minha me disse algo muito sábio hoje. Que ao invés de me sentir um lixo por estar sem emprego e abandonado eu tinha era que ficar feliz.

"Pelo menos você não tem nem namorada nem chefe te enchendo o saco. Quantos não queriam estar no seu lugar?"

Essa menina é demais mesmo, não? Foi a coisa mais legal que eu ouvi nesses dias.

By the way, I've met a girl today that in another time and place could have been the one. Really... She's just AMAZING. But not here and not now. As always... but, as a friend said today: "Time is just this crazy thing we do".

Entendeu? Não?
Ces't la vie...




segunda-feira, janeiro 05, 2004

2004

Ano novo, vida nova
Clichê, mas no meu caso é a pura verdade.
O ano se inicia com as coisas se alterando fortemente por aqui.

Depois de três anos fui demitido da empresa em que trabalhava.
As razões nem precisam mais ser comentadas.

Mas ok. Não vamos falar mais disso pq, sem dúvida alguma, aquela fase passou.

O futuro é brilhante e se apresenta a mim para que eu o tome.

Então é isso, meu povo. Quem precisar de um jornalista, já sabe onde procurar. ;-)