sexta-feira, fevereiro 07, 2003

Friends will be friends

Tem pessoas que você conhece, e no início você não se sente muito à vontade ao lado delas. Cheio de pré-conceitos, você acredita que aquela pessoa não é como você, que ela não pertence ao seu mundo.

Mas o tempo vai passando, você começa a descobrir mais sobre aquela pessoa... começa a participar e a compartilhar da vida dela. Descobre a doçura e o amor que ela tem para te oferecer. Você se deixa envolver e começa a amar também. E um amor puro, sincero e verdadeiro, que só a real amizade consegue proporcionar. Nada daquelas paixões fugazes. É daqueles que dura a vida inteira, que te faz feliz só por existir.

É um amigo daqueles que não te fala “oi”. Te manda tomar no cu logo, que é pra deixar de ser besta! Daqueles que você sabe que, se precisar, vai te acolher. Amigos que mesmo estando longe estão perto, que saberão da sua vida só de te olhar na cara. Amigos, irmãos, pessoas iluminadas e especiais.

Minha querida, vou sentir muito a sua falta. Obrigado pelos últimos 4 anos.



quinta-feira, fevereiro 06, 2003

Dúvida

Será que fui muito cruel com essa música aí embaixo?


Mais uma da série: "Nem tô mais tão mal. Pelo menos agora não..."

Sua estupidez
(Roberto Carlos - Erasmo Carlos)

Meu bem, meu bem
Você tem que acreditar em mim
Ninguém pode destruir assim
Um grande amor

Não dê ouvidos à maldade alheia e creia
Sua estupidez não lhe deixa ver
Que eu te amo. Meu bem, meu bem

Use a inteligência uma vez só
Quantos idiotas vivem só sem ter amor
E você vai ficar também sozinha

E eu sei porque
Sua estupidez não lhe deixa ver
Que eu te amo.

Quantas vezes eu tentei falar
que no mundo não há mais lugar
Pra quem toma decisões na vida sem pensar
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez, meu bem, meu bem
Eu te amo. Meu bem, meu bem

Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz de compreender
Que o meu amor é bem maior que tudo que existe
Mas sua estupidez não lhe deixa ver
Que eu te amo.


"Deixa a vida me levar,
Vida leva eu"

Zeca Pagodinho

A questão é: pra onde ela está me levando? Os caminhos cada dia mais parecem estar difusos, a trilha a ser seguida não é mais clara e precisa como em outros tempos. Será uma crise pós-faculdade? Hoje fui colar grau. Agora sim, meus vínculos com a Pontifícia estão praticamente desfeitos. Só falta pagar a bagatela de R$ 160 e pegar o tal diploma.

Mas ficam as questões: vou sair de casa, só trabalho... e no trabalho às vezes passam nuvens negras que fazem gelar a alma... Não dá pra ficar sem emprego agora! Não mesmo!!

Fora as questões do coração, que teimam em não se resolver. Já não sei mais nada, cada momento surge uma reviravolta diferente, um fato novo reconstrói ou joga por terra esperanças e desejos. Pessoas vêm e vão com a facilidade que a chuva cai. “Ser ou não ser, eis a questão”.



quarta-feira, fevereiro 05, 2003

Graduation Day

Domingo último foi o dia da minha colação de grau. Aquela pompa e circunstância toda, mamãe, papai, irmãozinho e tias presentes. Choradeira e tudo mais.

E o amiguinho aqui foi orador da turma. Gostei muito, muito mesmo disso. E me fez muito bem os comentários que recebi depois.
Mando então uma cópia do discurso que fiz. Espero que vcs tbém gostem.

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Queridos pais e familiares, estimados professores e amados colegas - Boa noite!

É com imenso orgulho e alegria que nos reunimos hoje para celebrar um marco em nossas vidas. Mesmo que essa passagem tenha significados diferentes para cada pessoa, e ela certamente tem, é inegável que nossas realidades se alteraram. Mesmo que seja só não ter mais que ir à Puc todos os dias.

Momentos como esse, que vivemos agora, são essenciais para que possamos avaliar o passado e começar a pavimentar a estrada do nosso futuro. E nesta avaliação, chega-se à conclusão de que é preciso agradecer.
Comecemos então pelo grande arquiteto do universo, a quem convencionamos chamar de Deus, mas que possui tantos nomes e formas quanto pudermos pensar.
A este ser magnífico, que nos deu a chance de vir a este mundo, dizemos muito obrigado.

Em seguida, não podemos nos esquecer daqueles que foram o portal para que adentrássemos a este plano. Sim, são eles, os nossos pais. Estejam eles ao nosso lado ou já tenham nos deixado para algum lugar melhor, sejam eles nossos amigos ou não, sua importância é inegável. A vocês, queridos pais, também vai o nosso muito obrigado.

É preciso agradecer também às outras pessoas que contribuíram em nosso caminho. Cada um de nós formandos possui alguém especial: são tios, tias, avós, namorados, irmãos e amigos, que de alguma forma auxiliaram em nossa caminhada.
Muitíssimo obrigado a vocês. Vocês sabem quem são.

Em nossa vida universitária, os principais personagens foram os professores. E, basicamente, tivemos dois tipos de mestres. Os primeiros, foram exemplo dentro e fora de classe. Pessoas íntegras e dedicadas. Sempre comprometidas não só com a formação do jornalista, mas também com a do ser humano.
Pelo exemplo, belíssimo, nós os agradecemos.

Mas, tivemos também outro tipo de professores. Aqueles que não se importavam, que estavam ali simplesmente por estar. Que nada somaram à nossa formação intelectual e muito menos à pessoal. Mas é preciso agradecer a esses também. Muito obrigado por nos mostrarem o que um jornalista não deve ser.

Nos formamos. Somos agora, oficialmente, jornalistas. E o momento dessa formatura é crucial para o ofício que escolhemos. Afinal de contas, para uma certa juíza, não é mais necessário passar pela faculdade para exercer essa tão nobre, porém tão violentada profissão. Ela, infelizmente, não possui a consciência da irresponsabilidade que é deixar pessoas despreparadas exercerem o trabalho de jornalista. Porque nós, nós temos um compromisso com a verdade. Nesses últimos anos, dentro da universidade, nos ensinarem a ler nas entrelinhas dos fatos, a ouvir o outro lado. Nós, certamente, aprendemos que jornalista é quem sabe pensar. Não quem sabe simplesmente escrever.

Queridos convidados, as pessoas aqui em cima deste palco são especialíssimas. Cada um de vocês sabe que, sozinho, o seu filho ou o seu neto é alguém especial. Mas talvez não saiba que juntos, eles formaram um grupo único e de importância inegável dentro da PUC e do curso de jornalismo. Pois foram pessoas desta turma, que reergueram o Centro Acadêmico Benevides Paixão - depois de seguidos anos de abandono - e que trouxeram uma era de ouro para aquele espaço. Que pode ter sido breve, mas que quem viveu sabe que foi maravilhosa.

E mais, foram pessoas desta turma que fundaram a Associação Atlética de Comunicação da PUC-SP, levaram a universidade de volta ao maior torneio estudantil da categoria, o Juca, da qual ela havia ficado nove anos afastada. Para alegria daqueles que nos subestimaram, ficamos em último lugar. Mas o fizemos de cabeça erguida, pois conseguimos colocar todos os nossos times em quadra e ainda recebemos o troféu de melhor organização do torneio.
Foi iniciada uma tradição, que certamente será seguida e dará bons frutos no futuro.

Estimados convidados, ouçam bem e gravem os nomes que ouvirem aqui hoje. Pois estes jovens aqui não são o tão propagado “futuro do País”. Eles já são a realidade. E pelas mãos deles, tenham certeza, muita coisa ainda vai melhorar.

Nestes quatro anos este grupo que aqui está discutiu muito, brigou bastante... mas na mesma proporção se uniu e fez com que sentimentos de honestidade e honradez surgissem e tornassem-se sua marca registrada.

No tempo em que estivemos juntos, amizades surgiram e desapareceram. Laços se estreitaram e se desfizeram. Colegas entraram e saíram do nosso convívio, mas todos eles têm um pouquinho de nossos sentimentos. É assim que é a vida.

Hoje, não devemos nos enganar. Esta será certamente uma das poucas vezes em que muitos daqui se encontrarão. Daqui pra frente, só nas trombadas fortuitas que a vida nos trouxer. Por isso, peço a vocês meus colegas, que olhem para o lado, dentro dos olhos de cada um de seus amigos e mesmo sem palavras agradeça-os pela convivência, pela camaradagem e até pelas críticas, pois são elas que nós fazem refletir a respeito de nossos erros. E cada um de nós sabe que tem os seus.

Mas não deixem a tristeza tomar o coração de vocês nessa hora. Sintam-se felizes e orgulhosos por terem convivido com seres humanos tão iluminados. Poderemos não nos ver mais, porém cada um estará sempre com o outro, dentro de nossos corações.

Para finalizar, cito Winston Churchill, quando ele diz algo que se encaixa perfeitamente à nossa situação. Disse ele: “Este não é o fim. Não é nem o princípio do fim. Mas é talvez, o fim do princípio.”

Muito obrigado e boa noite!





Reconstrução

O que estava pronto, se desfez
A lua partiu e o sol surgiu
Mas ninguém disse “amém”

A luta seguiu
O dia tinha que nascer
E seus filhos estavam a chorar

Leve-me contigo
Sei que aí, não há perigo
Mas é preciso sonhar

Encare o desafio
Viva apenas
Pense só depois

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

Fucking good!!

Puta merda! Cliquem aqui e leiam o que a Biba escreveu. Um post entitulado "repita".

Essa menina é o arauto da nova era, sem brincadeira.

Puta sorte que eu tenho de conhecê-la.

da série: "Nem tô mais tão mal. Pelo menos agora não..."

Opa! Como vão todos? Essa música é de uma das minhas bandas favoritas: o Angra. Alguns de vcs vão me criticar, dizer que isso é som de viado, pq os caras cantam fino e tal.

Bom, danem-se todos vocês, pq eu gosto mesmo e acho que tem horas na vida que só o Heavy Metal te salva. E Heavy melódico mesmo. Stratovarius, Gamma Ray e por aí vai.

Outros vão dizer que esse é um estilo ultrapassado, que a onda agora é Strokes, Vines, Yeah Yeah Yeahs, etc... e eu vou responder pra esses, que vão lá e leiam a porra da coluna do Lúcio Ribeiro no Folha online e sejam felizes. Novidade pela novidade, sem prestar atenção em qualidade instrumental e sonora, pra mim soa como uma grande estupidez.

Enfim, trata-se do meu gosto pessoal tbém. Não quero catequizar ninguém, convencer a todos que o meu som é bom... cada um é sensibilizado de uma maneira, por um tipo de música...

Pra mim, Heavy melódico funciona. Deve ser pq muitos temas são recorrentes dos quadrinhos e do tipo de cinema e literatura que me agrada. Fora que a sonoridade realmente me empolga.

Então, fiquem com a letra de Make Believe, do álbum Holy Land. Pra mim, esse é um dos melhores do Angra. Só essa música e Nothing to Say já valem tudo.

A letra é animal... perfeita para o momento que estou vivendo.

Make Believe (Bittencourt, Matos)
Angra

Sat beside the meadow
Watching weeds agrow
Cleaned up all the ashes
Of my soul

Wrote down my own sentence
Now you take your way
Fades the last remembrance
Of your lovely pretty face

I, after all,
Just a lonely man - a lonely heart!

Working on the future
Floating on fate
Faced the circunstances
Cleared up the shades, so

Make believe
There's no sorrow in your eyes
Can't you see
We could never get back from the start
Minutes waiting, life's been wasted
... maybe I wanna die some other day
Hear the whispers of your hope
The answer wasn't told
No, don't laugh seeing me cry
The end I've left behind
(... the whispers of your hope are left behind!)

Make believe
There's no sorrow in your eyes
Can't you see
We could never get back from the start
Minutes waiting, life's been wasted

And I've tried,
Maybe you deny
Words of peace
For the future of our lives
Bring to me
Something else than a broken heart
I won't wait 'till my life is wasted
... maybe I wanna die some other day





Sense and Sensibility

Qual a medida entre razão e sensibilidade? Até que ponto nos deixamos levar por uma ou por outra?
Acredito que depende da pessoa e da situação. Sempre fui mais passional do que racional... Acho que assim você se expõe mais. Isso pode ser bom, pq vc sentirá mais tbém. E sentir é o que define o ser humano.

Mas, por outro lado, quem é assim sofre muito mais também. Afinal, os sentimentos vêm em cascata e o arrebatam de forma tão intensa, que fica difícil até pra respirar.