sexta-feira, junho 27, 2003

Real life girl

Aproveitando que o post falando da boina rendeu, retomo o assunto da mulherada na balada. Como fiz várias nos últimos tempos e não fiz efetivamente muita coisa, pude observar bem o que se passava ao meu redor.
Eu não sei... mas tenho percebido uma tendência de exagero na maioria das garotas que, pro meu gosto, é meio exagerada. Numa boa, parece que todas as mulheres ficam na frente do espelho no mínimo duas horas cuidando de cada detalhe, da tornozeleira, passando pelos anéis, brincos, pontas dos cabelos, etc, etc, etc.

Ah, no fim das contas fica um lance tão fake, tão de fachada, que perde completamente a graça. Numa boa, eu vejo essas minas e nem tenho vontade de começar uma conversa. Elas parecem feitas apenas para se olhar, admirar como numa vitrine. Não são de verdade.

Mulher de verdade é aquela que está linda às oito da manhã quando chega pra assistir a primeira aula daquela professora chata. É aquela que no sábado cedinho lava a calçada em frente de casa, com aquela camiseta velha e aquele shortinho surrado, o cabelo amarrado meio sem se importar... e ainda assim está maravilhosa.

O problema é que vocês, minhas queridas, não percebem que a beleza está nas pequenas coisas, no que é simples, singelo. Quanto mais “emperequitada”, pior. Na vida existem dois tipos de mulheres: as de verdade e as da mídia. As primeiras, têm pneuzinhos, estrias, celulite, peidam, arrotam, etc, etc, etc. Mas estão do nosso lado. As outras... bem as outras não vão cuidar da gente depois do porre no churrascão da galera. Nem vão te salvar do aniversário do teu priminho chato, rumando de lá direto pro motel. Não tentem ser as da mídia, minhas caras. Homem que quer que sua namorada seja como as minas da tv tem um problema muito sério de consciência. Pq certamente ele não é o Mel Gibson.
A escolha entre umas ou outras, entre as que vc tem e as que nunca vai ter é tão óbvia, que nem preciso mais dizer nada. Fico por aqui, desejando que todos os meus amigos encontrem mulheres reais neste final de semana.



quinta-feira, junho 26, 2003

Action and reaction

Sera que o tempo eh ciclico? Tudo que vai, volta e essas coisas todas? Pq outro dia eu tava trocando uma ideia com o Cury e ele soltou a perola de que “as mulheres sao como bumerangues”. Eu concordei. Falamos bastante sobre o assunto. Basicamente, o que isso significa? Significa que voce larga a mao e vai embora. Aih, quando menos espera **TUM** toma na nuca aquilo que achou ter se livrado. Como dizia um cara que eu conheci por aih, “o que essas minas querem naum é mole naum”.
;-)

P.S: Essa *erda de blogger sumiu com os acentos e eu num consigo fazer voltar. Mal ae

quarta-feira, junho 25, 2003

Num tô entendendo!

Ô, alguém aí me explica qual é o lance dessa nova moda da mulherada usar boina na balada?
Assim, já percebi que é coisa de Paty, mas uma boina??? What the fuck?!!?



Frase

Essa não é minha, recebi por e-mail. Boa demais!

Amnésia é o cara não lembrar o que é CLITÓRIS, mesmo depois de ter estado várias vezes com a resposta na ponta da língua.


terça-feira, junho 24, 2003

Missing

Olha só, todo esse papo de JUCA e eu acabei esquecendo de dizer que muita coisa fez falta lá.

- A diversão e alegria incontidas de Djones e Ti na pista de dança.

- A loucura atávica de Diegones.

- A frieza meio fingida e a beberragem do Caueldson, meu brother que está nas terras da Rainha.

- A empolgação e embriaguez da turminha da mulherada.

É... como diz o outro, "tempo bão... num vorta maaaaaaais... saudade, quanto tempo faz..."



segunda-feira, junho 23, 2003

Alone in the dark

Como nem tudo são flores, mais uma vez comprovei meu imenso talento para me isolar. Percebi que me falta mesmo coragem. Coragem para dar o primeiro passo e o último, que notadamente são os mais difíceis em qualquer caminhada. Observei mais uma vez que meu lugar não é a balada. Eu não sei MESMO “chegar” na mulherada na balada. Comigo as coisas só funcionam quando consigo conversar e me mostrar realmente pras pessoas. Eu quero ter um retorno, quero intensidade. Mais vale uma boa conversa com uma garota inteligente do que beijar nove meninas vazias na mesma festa. Que alternativa possui alguém como eu, que quer aprofundamento e companheirismo, num mundo dominado pela diversão momentânea?
Há, evidentemente, um elemento forte de falta de confiança nisso tudo. Não me acho atraente o suficiente para que alguém se interesse por mim só de olhar pra mim. Acho que consigo ser interessante. Mas isso não se mostra em cinco minutos de papo. Enfim... acabou que fiz contatos muito promissores. E foi isso. Vamos ver o que o futuro me reserva.

My big and sad ego

Meu ego estava precisando de uma boa afagada e nada melhor do que uma viagem como essa pra fazer isso. Várias pessoas me parabenizaram e agradeceram por poderem estar ali, graças ao meu trabalho e dos outros. Numa boa, atire a primeira pedra quem não se sentir emocionado se alguém que vc conhece de vista, já conversou algumas vezes, te pára no meio da balada pra dizer “Vocês são muito foda” e também “O que vocês fizeram é incrível. Muito obrigado!”. Eu precisava mesmo ouvir alguém me agradecer. Meus companheiros nas lutas também me agradeceram. Disseram que eu não tinha nada com aquilo, que eu já estava formado e tudo, e mesmo assim dei um gás enorme. Fiz tudo pq gosto demais de me sentir útil, de organizar e comandar as coisas. Sinto-me em casa naquele meio. Eu é que tenho que agradecê-los por me permitirem respirar daqueles ares novamente.

"Ih, fudeu! O Pucão apareceu!"

Tentando ser mais objetivo, do que se tratou tudo isso? Bom, foi o Juca (Jogos Universitários de Comunicação e Artes) e eu fui lá contribuir com a PUC-SP, mais especificamente com a Associação Atlética Acadêmica de Comunicação PUC-SP, a entidade representativa dos interesses esportivos dos alunos de comunicação.
Fui um dos fundadores desse negócio aí. Quando eu ainda estava na faculdade, não havia me formado e me tornado um homem ainda mais sério (há!) ajudei a levantar essa instituição e a levar a PUC para o JUCA. Ano passado, com muito sangue, suor e lágrimas (eu adoro um clichê), disputamos o torneio – que consiste em todos os esportes de quadra (volei, basquete, futsal e hand) masculinos e femininos, mais o futebol de campo, natação, tênis e tênis de mesa.
Agora, depois que meus vínculos com a universidade terminaram, eu não poderia deixar meu “filho” andar por aí sozinho, tão novinho que ele é, coitado...
Além disso, sou o mascote oficial da torcida. Sim, papai aqui é idiota o suficiente para vestir-se de cachorro e entrar em quadra dançando. Muita gente agora só me chama de Pucão (que é o nome do dito cão).
Tenho a dizer que a experiência desse ano foi maravilhosa. Ver que a evolução do nosso primeiro ano para este foi imensa, perceber que o meu espírito (e de meus colegas) ainda está presente ali e inspira uma nova geração a tomar as rédeas do que está por vir foi emocionante. Por várias vezes quase chorei. E em outras chorei mesmo. Eu precisava. Era tudo bom demais. Claro que teve momentos ruins e difíceis, de stress profundo. Mas o saldo positivo foi muito maior do que qualquer problema.
Dois momentos em especial quero relatar aqui. O primeiro foi no jogo do futebol de campo em que vencemos a FAAP. A arquibancada lotada, eu empunhando orgulhosamente minha veste de Pucão, a galera gritando sem parar e o time vencendo. Não agüentei... ali chorei mesmo. Anos de trabalho provaram que valiam a pena.
O outro momento foi durante a balada, quando chamei o pessoal novo e disse pra eles o quanto me deixavam orgulhosos em continuar tudo aquilo. O quão feliz eles me faziam em pegar pelas mãos meu filho e ensiná-lo a andar.



I'm big, I'm bad and I'm back

Voltei... e como toda volta, esta também está sendo difícil. O cansaço é muito. Mas ele foi recompensado. Senti-me vivo como há muito não me sentia durante os dias fora. A adrenalina, as preocupações, as vitórias e derrotas. Os limites determinados pelo meu corpo e minha mente. Tudo, enfim. Tudo fez com que eu lembrasse que ainda tenho muita lenha pra queimar, muita energia acumulada e que preciso arrumar algo para me envolver, alguma coisa em que eu acredite, uma bandeira que eu possa levantar, alguma causa justa pela qual valha a pena lutar. É disso que preciso para encaminhar a minha vida. Assim foi, sempre...