quinta-feira, junho 03, 2004

“A medida de amar é amar sem medida”

Tudo bem... o verso aí de cima foi escrito por um dos caras mais chatos da música brasileira, o gaúcho Humberto Gessinger, dos Engenheiros do Hawai. Mas é bonito e faz pensar.

Vocês já perceberam, em suas próprias vidas ou nas de amigos, conhecidos, etc, o quão pouco as pessoas se entregam? Vivemos numa era de medo generalizado, com todos tendo receio de conhecer o outro e compartilhar um pouco de si com ele.

Dois lados de uma mesma moeda, homens e mulheres - que deveriam ser parceiros, parecem estar sempre em pé de guerra. E, pior do que isso, a individualidade predomina. Cada um vive em seu microcosmo, olhando pelas frestas e mostrando-se apenas por elas também.

O problema é que a maioria dos homens adora "pagar de gatão", acha que é pegador, dono do mundo. Isso, convenhamos, já acabou há muito tempo. E eu tenho cá minhas dúvidas de que algum dia chegou a acontecer. Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é que não se compete com mulheres - apenas se tenta estabelecer parcerias. Realmente acredito que isso rola desde que o mundo é mundo.

Vocês, garotas, são as rainhas. A gente só pensa que manda.

Mas, de outro lado, acredito também que no caso de algumas mulheres há uma reação exacerbada frente às situações. Claro, gerada pelas atitudes masculinas ao longo dos anos. Mas mesmo assim exageradas. Um lance meio "tolerância zero", sabe? E lei de Talião: "Olho por olho, dente por dente".

E isso gera os famosos “joguinhos”, nos quais, sejamos sinceros, nunca há vencedor. Entreguem-se, meu povo. Deixem que o outro conheça seus vícios e virtudes. A harmonia só chega quando existe confiança plena. Acreditem: o resultado é superior.

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