terça-feira, julho 13, 2004

The Ballad of two in one

Foram dias confusos aqueles. Era impossível se lembrar de como e quando tudo aconteceu. O início, isso dava para saber, foi numa noite de terça-feira. E estava quente... e úmido.

O fato era, que desde aquele momento tudo havia mudado. No começo, houve receio. Depois descrença. Era difícil acreditar que algo tão bom estava acontecendo. O vendaval passou e foi conduzindo a vida. Sem pensar, sem pedir licença. Sem nem se preocupar.

Mesmo sendo complicado, havia uma ordem por trás daquilo tudo. Um sentimento de organização. Isso trazia tranqüilidade, conforto – mesmo quando tudo rodava e rodava, sem parar.

E o tempo, inevitavelmente, passou. O momento agora é de calmaria. De construção e projeção. Ampliar as conquistas, degustar as vitórias e – se preciso – curar as feridas.

Mas o paraíso estava muito próximo de ser alcançado, isso era certo. E a certeza residia no fato de que não havia mais solidão. E de que a força da Luz que brilhava ali era muito maior do que qualquer escuridão, vinda deste ou de qualquer outro mundo.




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