Crítica do dia
Mais um texto que escrevi em outros tempos... mas vi o livro em casa, me lembrei da história e de como tem uma certa relação com o momento. É bem diferente das outras críticas que escrevi. É uma resenha literária, mais longa e pensada. Lá vai:
As Cabeças Trocadas
Thomas Mann mostra como amar sempre é complicado
“As Cabeças Trocadas” (Nova Fronteira - 108 pág., tradução de Herbert Caro) não é um dos romances mais conhecidos e comentados de Thomas Mann. É difícil definir porque isso acontece. Afinal, trata-se de uma belíssima história de amor. E, como não poderia deixar de ser, ela é muito bem contada.
O que afasta os leitores talvez seja algum tipo de preconceito, pois “As Cabeças...” foi tirado do, já lendário, Kama-Sutra. É uma lenda indiana, portanto ali estão mitos e deuses indianos. Isto, para os menos abertos à novas idéias e formas de ver o mundo, pode causar um certo estranhamento. Mas a trajetória fantástica dos protagonistas - Sita, Nanda e Shridaman - pode ser transposta para qualquer época e lugar.
O escritor alemão, autor de clássicos como “A Montanha Mágica”, consegue aqui fazer a união perfeita entre ocidente e oriente. Quem pensa que esta obra, por ser tirada do já citado clássico do erotismo, seria carregada por uma dose extra de volúpia se engana. A linguagem é dura, concreta. Não há margem para interpretações dúbias, para a formação de imagens errôneas na mente do leitor. O máximo que se concede é a interpretação do que é contado.
Mesmo sendo carregado de uma forte temática mitológica e fantasiosa, tudo está dito, e de forma clara e concisa. As formações gramaticais chegam até a ser pedantes em alguns momentos, devido ao extremo cuidado e refinamento técnico. Mas mesmo assim, a narrativa possui uma fluidez notável. O único trabalho é retirar dali o melhor possível.
A ação se inicia quando os amigos Nanda e Shridaman saem em uma viagem de negócios. O primeiro é fazendeiro, tem o corpo forte e rijo, formado pelos rigores do trabalho duro. O outro é filho de mercador e segue a profissão do pai. É contemplativo e filosófico, e de nada se assemelha em vigor físico com o companheiro. No desenvolvimento da trama, estes detalhes sobre eles serão de profunda importância.
Ao passar por um templo ambos vêem um jovem banhar-se totalmente despida. É Sita. A visão daquela beldade acaba deixando Shridaman completamente apaixonado. O tempo passa e, depois dos arranjos necessários, ele acaba se casando com ela.
Até aí, não há nada de anormal. O romance é até um tanto quanto banal. O desenrolar da história é que faz com que o leitor se surpreenda e se encante com a narrativa. O desejo que Sita possui pelo melhor amigo de seu marido, a percepção deste de que sua esposa deseja outro e a culpa sentida pelo desejado, sem que nem mesmo tivesse sido consumado o ato da traição, tudo isso poderia ser contado de forma trivial, mas Mann consegue habilmente conduzir o leitor por um caminho onde filosofia, mitologia e fantasia se unem harmoniosamente.
O livro então passa a mostrar que possui mais do que uma história sobre amor, casamento ou amizade. Trata-se sim do dilema sempre presente sobre a maneira pela qual devemos tomar nossas decisões na vida. Para escolher um caminho, é melhor nos basearmos nas emoções ou na razão?
É neste ponto que a presença fortíssima do narrador impõe sua marca decisiva. Ele sempre dialoga com o leitor, instiga-o, convoca-o a refletir sobre os fatos, inquieta-o. Está o tempo todo tentando convencê-lo de que está sendo imparcial em seu relato, que sua função - e também a de quem está lendo - não é a de julgar. O narrador está ali só para contar o que aconteceu. E o leitor deve se utilizar do que está sendo contado para saber a melhor forma de conduzir sua própria existência.
Mas o caminho para tanto não é fácil. Afinal, o título não é “As Cabeças Trocadas” à toa. Os personagens realmente trocam as cabeças de corpo. Um assume o físico do outro, e as conseqüências disso para a esposa e para eles próprios são, no mínimo, assustadoras. Conseguir perceber que esta é uma forma fantástica de se mostrar as intensas - e eternas - contradições internas do homem quando está amando é complicado, e faz o romance merecer uma atenção redobrada.
Outra característica muito interessante que Mann imprime ao livro, é a forma pela qual os hábitos da cultura indiana são apresentados. Mostra-se tudo muito naturalmente, como algo corriqueiro. Não há nenhum tipo de demonstração de espanto em relação aos costumes daquele povo.
Acima de tudo, ao terminar “As Cabeças Trocadas”, fica-se com a impressão de que, mesmo tendo lido um relato extremamente fantasioso, a realidade está mais presente do que nunca e de que o amor pode assumir diversas formas, mas sempre será difícil lidar com ele.
domingo, abril 27, 2003
sábado, abril 26, 2003
Revisitando a dor
Tempos atrás excrevi este texto para uma garota que passou pela minha vida. Mais uma delas. Eu tinha acabado de tomar um pé. E como vcs bem sabem, escrever tem relação direta com os sentimentos extremos. Pra mim, é pura liberação de energia. Hoje decidi, sei lá pq, reler o que havia escrito. Gostei... retrata bem o que eu estava passando e sentindo. Segue o texto:
O que é o sofrimento? Como defini-lo? Não há palavras suficientes para expressar meu sentimento nesse momento. Vazio, nada, solidão... Nenhuma dessas e todas elas ao mesmo tempo. Ela não me quer. Fazer o quê? É a vida... Ao menos eu tentei. Mas não foi suficiente. Não foi o bastante... Podem até dizer que as coisas não são bem assim, que não depende só de mim, que ela também precisava querer. Mas é duro conseguir pensar dessa forma agora.
Moinhos de vento. Sinto-me enfrentando alguns deles. Dom Quixote moderno e passional. O duro vai ser conviver com ela sem poder me aproximar como antes, sem nada, nada. Oh, guerra inglória! É... realmente a História que se faz é sempre a dos vencedores. Afinal, vencidos querem apenas se esconder em suas tocas frias e imundas. Talvez lá eles encontrem algum conforto. (É obvio que não vão encontrar, mas não custa nada dizer) Agora percebo que "amor é fogo que arde sem se ver". Mas é ferida que dói e se sente muitíssimo. Ah, dor que fere e punge - isso sim!
Estou perdido e sozinho nesse caminho escuro. Tudo o que queria era alguém que eu não precisasse puxar, que corresse ao meu lado. Não é pedir muito. Tenho consciência de que sou chato e exigente, mas que não sou muita coisa.
Olho pela janela, buscando uma resposta no horizonte, mas a quietude da madrugada só me deixa mais melancólico. Saída, saída: é tudo o que eu quero... Por alguns instantes consigo sublimar toda aquela energia que queima dentro de mim, mas o nome dela vez por outra incendeia meus lábios... e arde em minha mente e em minha alma.
A verdade é uma só: Agora não. Me apego no "agora" da frase anterior, mesmo sabendo que isso é idiotice. Mas me apego somente nesse momento, em que teço estas ridículas linhas. Sei que as coisas não são assim. É realmente idiotice. Mas o grande idiota, sem dúvida nenhuma fui eu. Bem, deveria estar acostumado. Sempre fui... Ah! Penso nela brilhando, bailando à minha frente, por corredores frios que se iluminariam ante sua presença... E eu podendo só observar. Como dizia aquela velha canção, "que sorte ingrata longe de ti". A vida segue e eu tenho que me acostumar. É como se eu me jogasse contra paredes, uma atras da outra. Quebro uma (depois de muito esforço) e já vem outra...
De um jeito ou de outro vou sobreviver para ver outro dia, mas agora não mais para lutar. Tentarei não pensar mais, mesmo sabendo que não vou conseguir. O campo me chama e lá vou ver o que ele quer. Quem sabe ele me mostre um caminho, uma solução, para que eu ainda a consiga convencer... É claro que a vida não vai acabar mas... Ah!! Que dor! A dor da perda, da falta e da derrota. Mas o verdadeiro homem é aquele não perde, só deixa de ganhar. Então toca o barco... que eu vou tentar não perder nunca.
Tempos atrás excrevi este texto para uma garota que passou pela minha vida. Mais uma delas. Eu tinha acabado de tomar um pé. E como vcs bem sabem, escrever tem relação direta com os sentimentos extremos. Pra mim, é pura liberação de energia. Hoje decidi, sei lá pq, reler o que havia escrito. Gostei... retrata bem o que eu estava passando e sentindo. Segue o texto:
O que é o sofrimento? Como defini-lo? Não há palavras suficientes para expressar meu sentimento nesse momento. Vazio, nada, solidão... Nenhuma dessas e todas elas ao mesmo tempo. Ela não me quer. Fazer o quê? É a vida... Ao menos eu tentei. Mas não foi suficiente. Não foi o bastante... Podem até dizer que as coisas não são bem assim, que não depende só de mim, que ela também precisava querer. Mas é duro conseguir pensar dessa forma agora.
Moinhos de vento. Sinto-me enfrentando alguns deles. Dom Quixote moderno e passional. O duro vai ser conviver com ela sem poder me aproximar como antes, sem nada, nada. Oh, guerra inglória! É... realmente a História que se faz é sempre a dos vencedores. Afinal, vencidos querem apenas se esconder em suas tocas frias e imundas. Talvez lá eles encontrem algum conforto. (É obvio que não vão encontrar, mas não custa nada dizer) Agora percebo que "amor é fogo que arde sem se ver". Mas é ferida que dói e se sente muitíssimo. Ah, dor que fere e punge - isso sim!
Estou perdido e sozinho nesse caminho escuro. Tudo o que queria era alguém que eu não precisasse puxar, que corresse ao meu lado. Não é pedir muito. Tenho consciência de que sou chato e exigente, mas que não sou muita coisa.
Olho pela janela, buscando uma resposta no horizonte, mas a quietude da madrugada só me deixa mais melancólico. Saída, saída: é tudo o que eu quero... Por alguns instantes consigo sublimar toda aquela energia que queima dentro de mim, mas o nome dela vez por outra incendeia meus lábios... e arde em minha mente e em minha alma.
A verdade é uma só: Agora não. Me apego no "agora" da frase anterior, mesmo sabendo que isso é idiotice. Mas me apego somente nesse momento, em que teço estas ridículas linhas. Sei que as coisas não são assim. É realmente idiotice. Mas o grande idiota, sem dúvida nenhuma fui eu. Bem, deveria estar acostumado. Sempre fui... Ah! Penso nela brilhando, bailando à minha frente, por corredores frios que se iluminariam ante sua presença... E eu podendo só observar. Como dizia aquela velha canção, "que sorte ingrata longe de ti". A vida segue e eu tenho que me acostumar. É como se eu me jogasse contra paredes, uma atras da outra. Quebro uma (depois de muito esforço) e já vem outra...
De um jeito ou de outro vou sobreviver para ver outro dia, mas agora não mais para lutar. Tentarei não pensar mais, mesmo sabendo que não vou conseguir. O campo me chama e lá vou ver o que ele quer. Quem sabe ele me mostre um caminho, uma solução, para que eu ainda a consiga convencer... É claro que a vida não vai acabar mas... Ah!! Que dor! A dor da perda, da falta e da derrota. Mas o verdadeiro homem é aquele não perde, só deixa de ganhar. Então toca o barco... que eu vou tentar não perder nunca.
sexta-feira, abril 25, 2003
Recadinhos
- Várias coisas novas lá na Legião
- Tem gente do escritório lendo isso aqui... ai, ai, ai... será que teremos boas contribuições ou más interpretações?
- Acho que vou parar de beber, pq os vexames estão cada vez piores... (Porra, o povo vai achar que eu sou pinguço desse jeito... também não é assim, povo... é que andei exagerando um tempo desses aí atrás)
- Flá, se vc passar por aqui, saiba que estou com saudades e esperando o seu e-mail
- Várias coisas novas lá na Legião
- Tem gente do escritório lendo isso aqui... ai, ai, ai... será que teremos boas contribuições ou más interpretações?
- Acho que vou parar de beber, pq os vexames estão cada vez piores... (Porra, o povo vai achar que eu sou pinguço desse jeito... também não é assim, povo... é que andei exagerando um tempo desses aí atrás)
- Flá, se vc passar por aqui, saiba que estou com saudades e esperando o seu e-mail
A Caixa
Então, um tempo atrás aí, durante umas das aulas na gloriosa Pontifícia, eu e um camarada escrevemos um roteiro prum curta. Quem sabe uma hora dessas a gente não filma? Vou colocar aqui a primeira parte e depois as seguintes. Espero que vcs gostem. chama-se "A Caixa"® (Este roteiro está devidamente registrado e protegido contra plágio).
Parte 1
QUARTO DE JOÃO
JOÃO, vinte e poucos anos, acorda assustado com a campainha. Pula da cama com o coração saindo da boca, suando, como se tivesse sido acordado de um pesadelo.
CORREDOR DO PRÉDIO
De calça de pijama e sem camisa, João abre a porta, olha em volta e nada vê. Baixa então os olhos e vê uma encomenda da FedEx. Ele olha mais uma vez em volta, dá de ombros e decide levar a encomenda para dentro de casa.
SALA DO APARTAMENTO
João coça a cabeça pensativo, não parece entender do que se trata. Abaixa-se, abre a encomenda e vê uma caixa grande prateada, de metal. Em cima dela, um papel escrito "Especially for you".
Ele tenta abrir a caixa. Faz muita força e não consegue. Tenta em várias posições tirar a tampa, mas sempre sem sucesso. Dá então um chute na caixa e grita de dor. Olha para a porta da cozinha e sai.
COZINHA
João abre as gavetas do armário procurando algum utensílio que possa ajudá-lo. Tira de dentro da gaveta uma colher, um garfo, uma espada de brinquedo e uma calcinha. Parece não entender nada. Até que encontra uma faca, abre um sorriso e volta pra sala.
Então, um tempo atrás aí, durante umas das aulas na gloriosa Pontifícia, eu e um camarada escrevemos um roteiro prum curta. Quem sabe uma hora dessas a gente não filma? Vou colocar aqui a primeira parte e depois as seguintes. Espero que vcs gostem. chama-se "A Caixa"® (Este roteiro está devidamente registrado e protegido contra plágio).
Parte 1
QUARTO DE JOÃO
JOÃO, vinte e poucos anos, acorda assustado com a campainha. Pula da cama com o coração saindo da boca, suando, como se tivesse sido acordado de um pesadelo.
CORREDOR DO PRÉDIO
De calça de pijama e sem camisa, João abre a porta, olha em volta e nada vê. Baixa então os olhos e vê uma encomenda da FedEx. Ele olha mais uma vez em volta, dá de ombros e decide levar a encomenda para dentro de casa.
SALA DO APARTAMENTO
João coça a cabeça pensativo, não parece entender do que se trata. Abaixa-se, abre a encomenda e vê uma caixa grande prateada, de metal. Em cima dela, um papel escrito "Especially for you".
Ele tenta abrir a caixa. Faz muita força e não consegue. Tenta em várias posições tirar a tampa, mas sempre sem sucesso. Dá então um chute na caixa e grita de dor. Olha para a porta da cozinha e sai.
COZINHA
João abre as gavetas do armário procurando algum utensílio que possa ajudá-lo. Tira de dentro da gaveta uma colher, um garfo, uma espada de brinquedo e uma calcinha. Parece não entender nada. Até que encontra uma faca, abre um sorriso e volta pra sala.
quinta-feira, abril 24, 2003
Oh Lord, please don't let me be misunderstood
Uma vez mais, a má interpretação. Escrever é realmente um exercício difícil. Eu acredito que todo escritor escreve para si mesmo e só depois pensa no que os outros vão achar. Pelo menos é o que eu faço (não que eu seja um escritor. Sou apenas um pretenso escritor).
Mas aí mora um perigo inominável. Pois não há nunca como previr o que pensarão aqueles que passarem os olhos por cima de suas palavras.
Tive experiências graves com este blog e a má interpertação. Trouxeram-me grandes, mas grande problemas mesmo.Cada um vê aquilo que acha que deve. Isso não é uma crítica, é só uma constatação. Todos fazemos isso o tempo todo. É natural, uma vez que cada um tem uma história de vida, uma maneira própria de reagir e interpretar os fatos. Mas enfim...
Tem quem leia e me ache normal.
Tem quem leia e me ache maluco.
Tem quem leia e me ache um cara sensível.
Tem quem leia e me ache um nojento.
Tem quem leia e me ache inteligente.
Tem quem leia e me ache pretensioso.
Tem quem leia e me ache um babaca.
Tem quem leia e me ache idiota.
Tem quem leia e me ache um gênio.
Tem quem leia e queira me bater.
Tem quem leia e queira me beijar.
Tem quem leia e queira me matar.
Tem quem leia e queira se casar comigo.
E no final... o que vai acontecer?
Uma vez mais, a má interpretação. Escrever é realmente um exercício difícil. Eu acredito que todo escritor escreve para si mesmo e só depois pensa no que os outros vão achar. Pelo menos é o que eu faço (não que eu seja um escritor. Sou apenas um pretenso escritor).
Mas aí mora um perigo inominável. Pois não há nunca como previr o que pensarão aqueles que passarem os olhos por cima de suas palavras.
Tive experiências graves com este blog e a má interpertação. Trouxeram-me grandes, mas grande problemas mesmo.Cada um vê aquilo que acha que deve. Isso não é uma crítica, é só uma constatação. Todos fazemos isso o tempo todo. É natural, uma vez que cada um tem uma história de vida, uma maneira própria de reagir e interpretar os fatos. Mas enfim...
Tem quem leia e me ache normal.
Tem quem leia e me ache maluco.
Tem quem leia e me ache um cara sensível.
Tem quem leia e me ache um nojento.
Tem quem leia e me ache inteligente.
Tem quem leia e me ache pretensioso.
Tem quem leia e me ache um babaca.
Tem quem leia e me ache idiota.
Tem quem leia e me ache um gênio.
Tem quem leia e queira me bater.
Tem quem leia e queira me beijar.
Tem quem leia e queira me matar.
Tem quem leia e queira se casar comigo.
E no final... o que vai acontecer?
terça-feira, abril 22, 2003
Crítica do dia
Antes dessa crítica, tenho que dizer que ando percebendo que nessa época, eu falava bem de praticamente tudo. Puta coisa sem graça! Eu não críticava mesmo... só analisava alguns pontos e acabava dizendo que era bom pra alguém. Que bobagem... ainda bem que eu cresci, viu...
Segue lá então:
Venom (Century Media)
Resurrection
O novo disco do Venom tem muita força. As letras satanistas continuam no repertório e só nomes como War Against Christ e Black Flame (of Satan) já dão uma idéia do que vem pela frente. A guitarra de Jeff Dunn, ou melhor dizendo Mantas (nome do deus Etrusco do Inferno) como ele prefere ser chamado, continua destruidora. Os destaques ficam por conta da música que abre e dá nome ao álbum, Ressurection, de Leviathan - sem dúvida a melhor faixa do CD - , e de Vengeance, que tem um solo bem legal.
O único problema é que ao ouvir todas as faixas fica uma impressão de que a banda está se repetindo, sem conseguir alcançar nada. Parece que Mantas só toca a guitarra de um jeito, sem nunca mudar. Sabemos que não é bem assim, mas é o que acontece. Apesar disso, Ressurection é indicado não só para aqueles que já conhecem e gostam do Venom, mas para quem quer ouvir algo pesado e com muita fúria, não só da guitarra, mas de toda a banda.
Antes dessa crítica, tenho que dizer que ando percebendo que nessa época, eu falava bem de praticamente tudo. Puta coisa sem graça! Eu não críticava mesmo... só analisava alguns pontos e acabava dizendo que era bom pra alguém. Que bobagem... ainda bem que eu cresci, viu...
Segue lá então:
Venom (Century Media)
Resurrection
O novo disco do Venom tem muita força. As letras satanistas continuam no repertório e só nomes como War Against Christ e Black Flame (of Satan) já dão uma idéia do que vem pela frente. A guitarra de Jeff Dunn, ou melhor dizendo Mantas (nome do deus Etrusco do Inferno) como ele prefere ser chamado, continua destruidora. Os destaques ficam por conta da música que abre e dá nome ao álbum, Ressurection, de Leviathan - sem dúvida a melhor faixa do CD - , e de Vengeance, que tem um solo bem legal.
O único problema é que ao ouvir todas as faixas fica uma impressão de que a banda está se repetindo, sem conseguir alcançar nada. Parece que Mantas só toca a guitarra de um jeito, sem nunca mudar. Sabemos que não é bem assim, mas é o que acontece. Apesar disso, Ressurection é indicado não só para aqueles que já conhecem e gostam do Venom, mas para quem quer ouvir algo pesado e com muita fúria, não só da guitarra, mas de toda a banda.
Perdido
O que diabos está acontecendo aqui? O que eu estou fazendo comigo?
Será que estou tão carente que nem percebo mais quem vale a pena e quem não vale? Qualquer meio sorriso já me faz sair em desabalada carreira?
Tanta dor, tanta confusão... tanto silêncio.
O pior é que estou quase certo de que os sentimentos vindos do passado, as dúvidas redescobertas e a saudade que anda batendo mais forte do que nunca são apenas sintomas duma solidão que eu havia me esquecido de como lidar.
Houve um tempo em que eu havia decidido (ou melhor, percebido) que o meu caminho seria seguido por mim apenas, sozinho. E essa idéia não parecia mais tão assombrosa.
Mas várias pessoas apareceram e fizeram com que eu mudasse de idéia. Só que não sei mais o que é certo e o que é errado. Sigo o coração ou a razão? Dou vazão aos meus sonhos ou encarno definitivamente que não sou quem eu penso que sou?
Tá difícil... difícil demais...
WILL MY SOUL EVER REST IN PEACE?
Stratovarius
(Music: Tolkki / Lyrics: Tolkki)
I've been searching for an oasis
In the desert for so long
To pretend I'm strong
In my weakness trying
I've been holding on
To things that I have left behind
I've been scared and lonely
I'm crippled inside.
Bathing my soul in the starlight
Healed my wounds in the sun
Screamed my pain to the forest
Asking the question why?
Will there come a time for me when I find peace of mind
Will I always have this feeling like I'm last in the line
I will climb up the mountain and light up a candle and ask:
"Will my soul ever rest in peace?"
I've been washed in pain
Haunted by the ghosts of years ago
They won't leave me be
They keep coming back for more
Will there come a time for me when I find peace of mind
Will I always have this feeling like I'm last in the line
I will climb up the mountain and light up a candle and ask:
"Will my soul ever rest in peace?"
My crippled soul is yearning to be free.
O que diabos está acontecendo aqui? O que eu estou fazendo comigo?
Será que estou tão carente que nem percebo mais quem vale a pena e quem não vale? Qualquer meio sorriso já me faz sair em desabalada carreira?
Tanta dor, tanta confusão... tanto silêncio.
O pior é que estou quase certo de que os sentimentos vindos do passado, as dúvidas redescobertas e a saudade que anda batendo mais forte do que nunca são apenas sintomas duma solidão que eu havia me esquecido de como lidar.
Houve um tempo em que eu havia decidido (ou melhor, percebido) que o meu caminho seria seguido por mim apenas, sozinho. E essa idéia não parecia mais tão assombrosa.
Mas várias pessoas apareceram e fizeram com que eu mudasse de idéia. Só que não sei mais o que é certo e o que é errado. Sigo o coração ou a razão? Dou vazão aos meus sonhos ou encarno definitivamente que não sou quem eu penso que sou?
Tá difícil... difícil demais...
WILL MY SOUL EVER REST IN PEACE?
Stratovarius
(Music: Tolkki / Lyrics: Tolkki)
I've been searching for an oasis
In the desert for so long
To pretend I'm strong
In my weakness trying
I've been holding on
To things that I have left behind
I've been scared and lonely
I'm crippled inside.
Bathing my soul in the starlight
Healed my wounds in the sun
Screamed my pain to the forest
Asking the question why?
Will there come a time for me when I find peace of mind
Will I always have this feeling like I'm last in the line
I will climb up the mountain and light up a candle and ask:
"Will my soul ever rest in peace?"
I've been washed in pain
Haunted by the ghosts of years ago
They won't leave me be
They keep coming back for more
Will there come a time for me when I find peace of mind
Will I always have this feeling like I'm last in the line
I will climb up the mountain and light up a candle and ask:
"Will my soul ever rest in peace?"
My crippled soul is yearning to be free.
quinta-feira, abril 17, 2003
Só pra que fiquem sabendo
Olha como é a vida... tem gente reclamando que isso aqui não é mais um “blog diarinho”. São pessoas que não vejo com muita freqüência e que, por isso, gostavam de saber o que andava rolando comigo. É povo... eu decidi parar de fazer aquilo pq fui acusado de brincar e distorcer a realidade a meu favor. Há pessoas que não conseguem entender que todo fato gera visões diferentes.
É aquela velha história da montanha. Eu subo por um lado e mais rápido, enquanto vc sobre pelo outro e lentamente. É a mesma montanha, mas o que eu vejo e sinto é muito diferente do que vc vê e sente.
Para evitar maiores problemas e desgastes optei para colocar outros textos... continua sendo um relato da minha vida. Mas agora com menos fatos e mais sentimentos. Estou tentando explorar outras idéias que estão bailando dentro da minha mente.
Mas, para alegrar e tranqüilizar a esses poucos, mas muito queridos amigos, faço aqui um resumo rápido do que está rolando:
- Sim, eu já me mudei e estou morando com o pessoal da terrinha. Tirando as loucuras do Cury (que até agora também estão aceitáveis), tá tudo muito legal. Nada a reclamar, só muito a agradecer.
- Continuo trabalhando igual maluco, mas como já estou acostumado, não faz diferença. Mas tô com o olho bem aberto pra novas coisas que podem surgir a qualquer momento.
- Não, eu não arrumei uma namorada. Tô sozinho, curtindo por aí, pensando muito (se vcs são meus leitores, perceberam isso). Lembram-se do post da musa? Pois então.... aquilo gerou muita coisa, acontecimentos bem legais, sentimentos maravilhosos, mas efetivamente não se tornou nada. Portanto ele continua valendo e se alguém quiser se candidatar, sinta-se à vontade.
Acho que é isso, povo. Informações adicionais podem ser dadas via e-mail ou telefone e ao vivo para os mais íntimos. Obrigado pela atenção, cuidado e carinho. Valeu mesmo!
Olha como é a vida... tem gente reclamando que isso aqui não é mais um “blog diarinho”. São pessoas que não vejo com muita freqüência e que, por isso, gostavam de saber o que andava rolando comigo. É povo... eu decidi parar de fazer aquilo pq fui acusado de brincar e distorcer a realidade a meu favor. Há pessoas que não conseguem entender que todo fato gera visões diferentes.
É aquela velha história da montanha. Eu subo por um lado e mais rápido, enquanto vc sobre pelo outro e lentamente. É a mesma montanha, mas o que eu vejo e sinto é muito diferente do que vc vê e sente.
Para evitar maiores problemas e desgastes optei para colocar outros textos... continua sendo um relato da minha vida. Mas agora com menos fatos e mais sentimentos. Estou tentando explorar outras idéias que estão bailando dentro da minha mente.
Mas, para alegrar e tranqüilizar a esses poucos, mas muito queridos amigos, faço aqui um resumo rápido do que está rolando:
- Sim, eu já me mudei e estou morando com o pessoal da terrinha. Tirando as loucuras do Cury (que até agora também estão aceitáveis), tá tudo muito legal. Nada a reclamar, só muito a agradecer.
- Continuo trabalhando igual maluco, mas como já estou acostumado, não faz diferença. Mas tô com o olho bem aberto pra novas coisas que podem surgir a qualquer momento.
- Não, eu não arrumei uma namorada. Tô sozinho, curtindo por aí, pensando muito (se vcs são meus leitores, perceberam isso). Lembram-se do post da musa? Pois então.... aquilo gerou muita coisa, acontecimentos bem legais, sentimentos maravilhosos, mas efetivamente não se tornou nada. Portanto ele continua valendo e se alguém quiser se candidatar, sinta-se à vontade.
Acho que é isso, povo. Informações adicionais podem ser dadas via e-mail ou telefone e ao vivo para os mais íntimos. Obrigado pela atenção, cuidado e carinho. Valeu mesmo!
quarta-feira, abril 16, 2003
Fúria
Eu não sou o que você imagina. Infelizmente (pra você), nas horas em que mais penso em alguém, esse alguém sou eu. Desculpe-me, mas não sou tão certinho assim. Eu também erro, sabia? Apesar de quase não demonstrar e de odiar quando isso acontece.
Por mais envolvido que eu pareça, na verdade estou alheio a tudo e todos. E mais ainda distante de você. O meu mundo é apenas meu. Nem meus amigos, a quem prezo tanto, conseguem conceber as insanidades que pairam aqui dentro. Estou realmente além. Além da redenção, além da proteção. Fora de sincronia contigo e com quem mais seja.
Pode me acusar do que quiser. Eu não vou desistir. Não entrego os pontos assim tão facilmente e você sabe muito bem disso. Eu corro demais e sofro demais. Mas mesmo assim não paro. Pois este é o meu caminho. O caminho que escolhi para mim. É meu e somente meu. Procure o seu próprio!
Eu nunca gostei de ter ninguém pendurado em mim. Mesmo sabendo que eu me agarro de maneiras bem piores. Minhas amarras são internas e dessas é dificílimo escapar. E se você pensar em sair correndo vai ser pior, pois sua mente ainda estará presa àquelas sensações que você não tinha há muito tempo.
Não vai ser do seu jeito e você tem total noção disso. Nem pense em reclamar depois. A hora é agora. Ou vive a vida com tudo que ela pode ter ou desiste e se fecha no teu quarto de sonhos, com sua posiçãozinha sonhada também.
Pra mim não dá. Ou arrisca tudo ou não ganha nada. Tem que ter emoção, tesão, fúria, correria. Se é pra ficar parado, que seja apenas para pensar e imaginar o próximo passo em busca do imprevisível.
P.S: Legião atualizada
Eu não sou o que você imagina. Infelizmente (pra você), nas horas em que mais penso em alguém, esse alguém sou eu. Desculpe-me, mas não sou tão certinho assim. Eu também erro, sabia? Apesar de quase não demonstrar e de odiar quando isso acontece.
Por mais envolvido que eu pareça, na verdade estou alheio a tudo e todos. E mais ainda distante de você. O meu mundo é apenas meu. Nem meus amigos, a quem prezo tanto, conseguem conceber as insanidades que pairam aqui dentro. Estou realmente além. Além da redenção, além da proteção. Fora de sincronia contigo e com quem mais seja.
Pode me acusar do que quiser. Eu não vou desistir. Não entrego os pontos assim tão facilmente e você sabe muito bem disso. Eu corro demais e sofro demais. Mas mesmo assim não paro. Pois este é o meu caminho. O caminho que escolhi para mim. É meu e somente meu. Procure o seu próprio!
Eu nunca gostei de ter ninguém pendurado em mim. Mesmo sabendo que eu me agarro de maneiras bem piores. Minhas amarras são internas e dessas é dificílimo escapar. E se você pensar em sair correndo vai ser pior, pois sua mente ainda estará presa àquelas sensações que você não tinha há muito tempo.
Não vai ser do seu jeito e você tem total noção disso. Nem pense em reclamar depois. A hora é agora. Ou vive a vida com tudo que ela pode ter ou desiste e se fecha no teu quarto de sonhos, com sua posiçãozinha sonhada também.
Pra mim não dá. Ou arrisca tudo ou não ganha nada. Tem que ter emoção, tesão, fúria, correria. Se é pra ficar parado, que seja apenas para pensar e imaginar o próximo passo em busca do imprevisível.
P.S: Legião atualizada
terça-feira, abril 15, 2003
Desejos
Acho que quero algo que não existe, que está vivo apenas em meus sonhos... alguém que partiu há tanto tempo que nem vale mais a pena ser lembrada. E que provavelmente nem se lembra de mim... mas que eu sofro a cada dia ao lembrar de sua passagem por aqui.
Mas eu era apenas um menino... e deixei a oportunidade passar... gostaria de senti-la novamente.... mesmo me perguntando se seria como antes, se sentiria o mesmo.
Ela está tão longe, nem imagina o que se passa em minha mente. Será possível... as palavras e as idéias correm incessantemente por mim. Planos, planejamentos... pensamentos perdidos, jogados ao vento, sem que aquela que os motiva nem sequer sonhe com o que acontece por aqui.
Um desejo forte, intenso... sem o mínimo medo ou receio. Energia pura, direcionada para a confirmação do que é belo, claro e bem definido. Amor em estado bruto.... daqueles que te fazem perdr a cabeça e tudo mais no caminho.
E hoje, com todo o aprendizado de ambos, seria perfeito. Mas quem disse que a vida é fácil e sequer próxima da perfeição?
Acho que quero algo que não existe, que está vivo apenas em meus sonhos... alguém que partiu há tanto tempo que nem vale mais a pena ser lembrada. E que provavelmente nem se lembra de mim... mas que eu sofro a cada dia ao lembrar de sua passagem por aqui.
Mas eu era apenas um menino... e deixei a oportunidade passar... gostaria de senti-la novamente.... mesmo me perguntando se seria como antes, se sentiria o mesmo.
Ela está tão longe, nem imagina o que se passa em minha mente. Será possível... as palavras e as idéias correm incessantemente por mim. Planos, planejamentos... pensamentos perdidos, jogados ao vento, sem que aquela que os motiva nem sequer sonhe com o que acontece por aqui.
Um desejo forte, intenso... sem o mínimo medo ou receio. Energia pura, direcionada para a confirmação do que é belo, claro e bem definido. Amor em estado bruto.... daqueles que te fazem perdr a cabeça e tudo mais no caminho.
E hoje, com todo o aprendizado de ambos, seria perfeito. Mas quem disse que a vida é fácil e sequer próxima da perfeição?
segunda-feira, abril 14, 2003
Good things
Sabe uma coisa muito legal?
É quando teu irmão europeu te liga num sabádo à noite e fica quase uma hora contigo no telefone. E isso pra acabar a semana em que a a tua irmãzinha argentina veio pro Brasil e vc saiu pra comer pizza e falar besteira c/ ela.
Eu amo esse povo, viu...
Só pra constar: Legião do Mal atualizada.
Sabe uma coisa muito legal?
É quando teu irmão europeu te liga num sabádo à noite e fica quase uma hora contigo no telefone. E isso pra acabar a semana em que a a tua irmãzinha argentina veio pro Brasil e vc saiu pra comer pizza e falar besteira c/ ela.
Eu amo esse povo, viu...
Só pra constar: Legião do Mal atualizada.
domingo, abril 13, 2003
Um novo começo
Novos conceitos estão se formando, novas pessoas entrando em minha vida e ganhando espaço. Sentimentos familiares, no sentido de família mesmo. Estou passando pelo momento de formação do meu futuro, posso sentir isso. Consigo, às vezes, ver quem eu serei daqui um tempo. Vejo pelo menos quem eu quero ser... e quando tenho esta visão sorrio satisfeito. O amanhã brilha no horizonte. Agora é só achar que vai estar ao meu lado no momento em que a fortuna chegar.
Novos conceitos estão se formando, novas pessoas entrando em minha vida e ganhando espaço. Sentimentos familiares, no sentido de família mesmo. Estou passando pelo momento de formação do meu futuro, posso sentir isso. Consigo, às vezes, ver quem eu serei daqui um tempo. Vejo pelo menos quem eu quero ser... e quando tenho esta visão sorrio satisfeito. O amanhã brilha no horizonte. Agora é só achar que vai estar ao meu lado no momento em que a fortuna chegar.
Flopada
E então eu convidei meus supostos amigos pruma balada que flopou completamente. Acho que eles tinham algo melhor pra fazer. Foda-se. Eu me diverti.
Deixo agora uma música que é muito fim de noite, mas que é muito linda. Essa não é do Rei, mas quase. É do Erasmo.
SENTADO À BEIRA DO CAMINHO
Erasmo
Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia, de repente, você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo
Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de nós ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo
Vem a chuva e molha o meu rosto, então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho para mim mesmo e procuro, e não encontro nada
Só um pobre resto de esperança à beira de uma estrada
Preciso acabar, ohhh, logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo...
E então eu convidei meus supostos amigos pruma balada que flopou completamente. Acho que eles tinham algo melhor pra fazer. Foda-se. Eu me diverti.
Deixo agora uma música que é muito fim de noite, mas que é muito linda. Essa não é do Rei, mas quase. É do Erasmo.
SENTADO À BEIRA DO CAMINHO
Erasmo
Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia, de repente, você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo
Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de nós ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo
Vem a chuva e molha o meu rosto, então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho para mim mesmo e procuro, e não encontro nada
Só um pobre resto de esperança à beira de uma estrada
Preciso acabar, ohhh, logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Eu existo, eu existo...
sexta-feira, abril 11, 2003
Força Oculta
O que pensar quando se está no meio de um turbilhão? Quando tudo parece um sonho, quando a realidade se dobra à sua frente, como reagir? Não é nada demais, além da vontade de não errar nunca.
Tenho em mãos uma liberdade que foi por muito tempo apenas imaginada. Não há mais amarras. O ir e vir tornou-se corriqueiro, inconstante e por isso mesmo leve. A verdade agora é mais presente do que nunca. Não há meias palavras e nem omissões. O que é, é e pronto.
Viver, amar... localizar-me num mundo sem fronteiras e de braços abertos. Tentar não me refugiar apenas na fantasia, trazer o que é supostamente real para perto de mim. Sem perder chances, sem titubear.
Sem pensar e nem olhar pra trás. Enfrentar sem medo e partir pro ataque. Venha mundo, que irás cair aos meu pés.
O que pensar quando se está no meio de um turbilhão? Quando tudo parece um sonho, quando a realidade se dobra à sua frente, como reagir? Não é nada demais, além da vontade de não errar nunca.
Tenho em mãos uma liberdade que foi por muito tempo apenas imaginada. Não há mais amarras. O ir e vir tornou-se corriqueiro, inconstante e por isso mesmo leve. A verdade agora é mais presente do que nunca. Não há meias palavras e nem omissões. O que é, é e pronto.
Viver, amar... localizar-me num mundo sem fronteiras e de braços abertos. Tentar não me refugiar apenas na fantasia, trazer o que é supostamente real para perto de mim. Sem perder chances, sem titubear.
Sem pensar e nem olhar pra trás. Enfrentar sem medo e partir pro ataque. Venha mundo, que irás cair aos meu pés.
quinta-feira, abril 10, 2003
Reconstruindo a defesa
Estou feliz com a vitória do Tricolor ontem sobre o Figueirense. Menos pelo futebol apresentado e mais pela vontade e raça demonstradas pelos jogadores. O São Paulo rachou todas as bolas, chutou pro mato sem dó nem piedade da redonda.
Mesmo assim, a defesa ainda mostrou algumas falhas. Por isso, mesmo costumando não fazer copy/paste aqui, vou mandar uma notícia que acabei de ler na Gazeta Esportiva. Fala sobre o novo zagueiro Tricolor, o uruguaio Lugano. Tá me lembrando muito o querido e saudoso Dom Dario Pereira. Vejam só:
Futebol/Mercado - (10/04/2003 11:30:15)
Tricolor apresenta uruguaio que não afrouxa
Raul Flávio Drewnick
São Paulo (SP) - Pelo menos no discurso, o zagueiro Diego Alfredo Lugano Moreno vai agradar aos torcedores são-paulinos. O uruguaio de 1,88m, 84kg e 22 anos foi apresentado nesta quinta-feira no CT do Tricolor e inspira confiança pelo porte e semblante decidido.
Contratado por três anos junto ao Nacional do Uruguai, Lugano teve 50% do seu passe comprado pelo São Paulo por aproximadamente US$ 200 mil. Ele teve passagens pelas seleções Sub-23 de seu país, além de ter jogado amistosos pela seleção principal.
Apontando como sua principal característica a potência física, Lugano parecia adivinhar que o presidente Marcelo Portugal Gouvêa dava simultaneamente entrevistas reclamando da falta de garra do Tricolor. Sem frescuras, o uruguaio confirmou ter chamado um jogador do Irã para uma briga de rua após a final do Torneio de Honk Kong, vencido pela seleção Sub-23 do Uruguai.
'Aquela foi uma partida ríspida. Sei que isso não é nenhum exemplo desportivo mas acredito que o homem não pode afrouxar nos momentos difíceis', disse Lugano, sem nenhum constrangimento.
Bastante confiante ao falar sobre seu futebol, Lugano mostrou que não veio para São Paulo para brincar. Ele recusou até o pedido dos fotógrafos para posar para as fotos sorrindo. 'Sou muito sério'.
Apesar de jovem, o zagueiro uruguaio vem para o Brasil para crescer na carreira e não corre riscos de se perder com a fama que possa adquirir. Lugano é casado e tem um filho de dois anos. Ele espera dar mais segurança para sua família, que em breve devem se mudar para São Paulo. No Uruguai, seu salário no Nacional chegava a atrasar cinco meses.
'O São Paulo é uma das maiores equipes brasileiras e o Brasil tem o melhor futebol do mundo. Será um grande desafio e espero que termine com um final feliz como outros jogadores do meu país: Dario Pereyra, Forlán e Pedro Rocha', disse Lugano, que não quer ser vítima de comparações.
Lugano recebeu a camisa número 3, que atualmente pertence ao criticado Jean, das mãos do presidente Marcelo Portugal Gouvêa e espera brigar em breve por uma vaga no time titular.
Estou feliz com a vitória do Tricolor ontem sobre o Figueirense. Menos pelo futebol apresentado e mais pela vontade e raça demonstradas pelos jogadores. O São Paulo rachou todas as bolas, chutou pro mato sem dó nem piedade da redonda.
Mesmo assim, a defesa ainda mostrou algumas falhas. Por isso, mesmo costumando não fazer copy/paste aqui, vou mandar uma notícia que acabei de ler na Gazeta Esportiva. Fala sobre o novo zagueiro Tricolor, o uruguaio Lugano. Tá me lembrando muito o querido e saudoso Dom Dario Pereira. Vejam só:
Futebol/Mercado - (10/04/2003 11:30:15)
Tricolor apresenta uruguaio que não afrouxa
Raul Flávio Drewnick
São Paulo (SP) - Pelo menos no discurso, o zagueiro Diego Alfredo Lugano Moreno vai agradar aos torcedores são-paulinos. O uruguaio de 1,88m, 84kg e 22 anos foi apresentado nesta quinta-feira no CT do Tricolor e inspira confiança pelo porte e semblante decidido.
Contratado por três anos junto ao Nacional do Uruguai, Lugano teve 50% do seu passe comprado pelo São Paulo por aproximadamente US$ 200 mil. Ele teve passagens pelas seleções Sub-23 de seu país, além de ter jogado amistosos pela seleção principal.
Apontando como sua principal característica a potência física, Lugano parecia adivinhar que o presidente Marcelo Portugal Gouvêa dava simultaneamente entrevistas reclamando da falta de garra do Tricolor. Sem frescuras, o uruguaio confirmou ter chamado um jogador do Irã para uma briga de rua após a final do Torneio de Honk Kong, vencido pela seleção Sub-23 do Uruguai.
'Aquela foi uma partida ríspida. Sei que isso não é nenhum exemplo desportivo mas acredito que o homem não pode afrouxar nos momentos difíceis', disse Lugano, sem nenhum constrangimento.
Bastante confiante ao falar sobre seu futebol, Lugano mostrou que não veio para São Paulo para brincar. Ele recusou até o pedido dos fotógrafos para posar para as fotos sorrindo. 'Sou muito sério'.
Apesar de jovem, o zagueiro uruguaio vem para o Brasil para crescer na carreira e não corre riscos de se perder com a fama que possa adquirir. Lugano é casado e tem um filho de dois anos. Ele espera dar mais segurança para sua família, que em breve devem se mudar para São Paulo. No Uruguai, seu salário no Nacional chegava a atrasar cinco meses.
'O São Paulo é uma das maiores equipes brasileiras e o Brasil tem o melhor futebol do mundo. Será um grande desafio e espero que termine com um final feliz como outros jogadores do meu país: Dario Pereyra, Forlán e Pedro Rocha', disse Lugano, que não quer ser vítima de comparações.
Lugano recebeu a camisa número 3, que atualmente pertence ao criticado Jean, das mãos do presidente Marcelo Portugal Gouvêa e espera brigar em breve por uma vaga no time titular.
Crítica do dia
Antes de colocar a Crítica do Dia, queria contar um pouco sobre o momento em que ela foi escrita.
Este foi o primeiro disco que resenhei. Fica claro que eu não tinha muitos recursos além do instinto para falar da música e do álbum todo. Foi logo na minha primeira semana no meu primeiro emprego.
É interessante pensar nesse tempo que passou, no quanto eu aprendi. Quando a escrevi, estava apenas no segundo ano da faculdade. Hoje já me formei e ainda por cima mudei completamente de ramo, caí na economia - algo que jamais havia pensado. Engraçadas as voltas que essa vida dá...
Segue a crítica:
Marillion (Abril Music / Castle)
Marillion.com
Este álbum do Marillion traz apenas 9 faixas e depois de ouvi-lo fica aquele gostinho de quero mais. Alguns fãs se assustaram com o nome do CD (Marilllion.com) e pensaram que a banda iria seguir a onda da música eletrônica. Nada disso. Eles passeiam por várias vertentes: Rock progressivo, Pop e até algumas levadas mais pesadas estão presentes, mas nada lembra o som eletrônico. Sem perder a mão na batera e na percussão, Ian Mosley manda muito bem, conduzindo de forma excepcional todas os estilos do Marillion. Nos teclados, o incansável Mark Kelly dá um show.
O baixo de Pete Trewaves não tem nada de muito especial, mas também não compromete, assim como a guitarra de Steve Rothery. Já os vocais de Steve Hogarth, esses sim merecem atenção e destaque.
No geral, é um excelente álbum e que deve ser conferido.
Antes de colocar a Crítica do Dia, queria contar um pouco sobre o momento em que ela foi escrita.
Este foi o primeiro disco que resenhei. Fica claro que eu não tinha muitos recursos além do instinto para falar da música e do álbum todo. Foi logo na minha primeira semana no meu primeiro emprego.
É interessante pensar nesse tempo que passou, no quanto eu aprendi. Quando a escrevi, estava apenas no segundo ano da faculdade. Hoje já me formei e ainda por cima mudei completamente de ramo, caí na economia - algo que jamais havia pensado. Engraçadas as voltas que essa vida dá...
Segue a crítica:
Marillion (Abril Music / Castle)
Marillion.com
Este álbum do Marillion traz apenas 9 faixas e depois de ouvi-lo fica aquele gostinho de quero mais. Alguns fãs se assustaram com o nome do CD (Marilllion.com) e pensaram que a banda iria seguir a onda da música eletrônica. Nada disso. Eles passeiam por várias vertentes: Rock progressivo, Pop e até algumas levadas mais pesadas estão presentes, mas nada lembra o som eletrônico. Sem perder a mão na batera e na percussão, Ian Mosley manda muito bem, conduzindo de forma excepcional todas os estilos do Marillion. Nos teclados, o incansável Mark Kelly dá um show.
O baixo de Pete Trewaves não tem nada de muito especial, mas também não compromete, assim como a guitarra de Steve Rothery. Já os vocais de Steve Hogarth, esses sim merecem atenção e destaque.
No geral, é um excelente álbum e que deve ser conferido.
quarta-feira, abril 09, 2003
Despedida
Não, eu não quero.
Não peça, pois vai doer e você sabe
Não queira, por favor não queira
Eu não sou assim e você sabe
Não, eu não quero.
Vá, saia logo.
Não me peça para voltar
Eu não sou mais aquela pessoa
Sou outro e não posso ser diferente
Vá, saia logo.
Você vai sofrer.
Não entrei como você
Não posso mentir
Não quero enganar
Você vai sofrer.
Fique bem
Darei-te um ombro, mas não mais que isso
Concedo-te um abraço, mas não mais que isso
Minha vida, você não terá
Fique bem.
Não, eu não quero.
Não peça, pois vai doer e você sabe
Não queira, por favor não queira
Eu não sou assim e você sabe
Não, eu não quero.
Vá, saia logo.
Não me peça para voltar
Eu não sou mais aquela pessoa
Sou outro e não posso ser diferente
Vá, saia logo.
Você vai sofrer.
Não entrei como você
Não posso mentir
Não quero enganar
Você vai sofrer.
Fique bem
Darei-te um ombro, mas não mais que isso
Concedo-te um abraço, mas não mais que isso
Minha vida, você não terá
Fique bem.
segunda-feira, abril 07, 2003
Mais uma do Rei
Então é o seguinte... tô c/ essa música na cabeça desde sábado à noite. O Rei é um cara muito foda. Podem me chamar de brega ou de qquer outro adjetivo que o valha, mas eu gosto mesmo do cara. Especialmente das coisas velhonas.
Essa música diz um pouco sobre o que está passando na minha cabeça atualmente. Pelo menos alguma das coisas que estão aqui dentro deste espaço tão tempestuoso.
Muita gente já regravou essa canção, tanto que muitos nem imaginam que ela seja do Rei. Espero que gostem (e se não gostarem tbém foda-se pq o blog é meu...:-P)
Amor Perfeito
Roberto Carlos
Fecho os olhos, pra não ver passar o tempo.
Sinto falta de você,
Anjo bom, amor perfeito no meu peito,
Sem você não sei viver.
Então vem,
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver.
E eu não consigo te esquecer,
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...
Os minutos vão passando lentamente,
Não tem hora pra chegar.
Até quando te querendo e te amando,
Coração quer te encontrar.
Então vem, que nos meus braços esse amor é uma canção
E eu não consigo te esquecer.
Cada minuto é muito tempo sem você,
Sem você...
Eu não vou saber me acostumar
Sem suas mãos pra me acalmar,
Sem seu olhar pra me entender,
Sem seu carinho, amor sem você.
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração,
Já não importa quem errou,
O que passou, passou, então vem...
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver.
E eu não consigo te esquecer,
Cada minuto é muito tempo sem você,
Sem você...
Eu não vou saber me acostumar
Sem suas mãos pra me acalmar,
Sem seu olhar pra me entender,
Sem seu carinho, amor sem você.
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração,
Já não importa quem errou,
O que passou, passou, então vem, vem, vem...
Então é o seguinte... tô c/ essa música na cabeça desde sábado à noite. O Rei é um cara muito foda. Podem me chamar de brega ou de qquer outro adjetivo que o valha, mas eu gosto mesmo do cara. Especialmente das coisas velhonas.
Essa música diz um pouco sobre o que está passando na minha cabeça atualmente. Pelo menos alguma das coisas que estão aqui dentro deste espaço tão tempestuoso.
Muita gente já regravou essa canção, tanto que muitos nem imaginam que ela seja do Rei. Espero que gostem (e se não gostarem tbém foda-se pq o blog é meu...:-P)
Amor Perfeito
Roberto Carlos
Fecho os olhos, pra não ver passar o tempo.
Sinto falta de você,
Anjo bom, amor perfeito no meu peito,
Sem você não sei viver.
Então vem,
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver.
E eu não consigo te esquecer,
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...
Os minutos vão passando lentamente,
Não tem hora pra chegar.
Até quando te querendo e te amando,
Coração quer te encontrar.
Então vem, que nos meus braços esse amor é uma canção
E eu não consigo te esquecer.
Cada minuto é muito tempo sem você,
Sem você...
Eu não vou saber me acostumar
Sem suas mãos pra me acalmar,
Sem seu olhar pra me entender,
Sem seu carinho, amor sem você.
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração,
Já não importa quem errou,
O que passou, passou, então vem...
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver.
E eu não consigo te esquecer,
Cada minuto é muito tempo sem você,
Sem você...
Eu não vou saber me acostumar
Sem suas mãos pra me acalmar,
Sem seu olhar pra me entender,
Sem seu carinho, amor sem você.
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração,
Já não importa quem errou,
O que passou, passou, então vem, vem, vem...
sexta-feira, abril 04, 2003
"Entre os grandes, és o primeiro"
Bom, aí o que aconteceu? O Tricolor ganhou de 5 a 1 do Gama. Resultado não mais do que o esperado, diante do que jogaram as equipes na partida de ida. Mas quem vê o placar não imagina que o jogo acabou o primeiro tempo com a equipe brasiliense na frente do placar e que o tricolor só conseguiu empatar e virar com um certo sacrifício e com Ricardinho cobrando um escanteio sensacional e o matador Luis Fabiano chegando junto forte de cabeça pra abrir o placar.
Mas isso não foi o que mais chamou a atenção no jogo, mas sim o que aconteceu depois. Os jogadores, liderados pelo capitão Rogério Ceni deram apoio total e irrestrito a Oswaldo de Oliveira – fato não muito comum de ser visto no meio futebolístico.
Em um exemplo de profissionalismo, amizade e respeito, os jogadores reuniram-se em volta de seu comandante e deram a ele o voto de confiança necessário para continuar a exercer (e bem) o seu trabalho.
Ao mesmo tempo, eles calaram a boca das partes dissonantes da diretoria, que não tem como ir contra um grupo de 22 jogadores. O fato, mais que tudo, serve para mostrar que os verdadeiros donos do espetáculo, quem efetivamente dá o show, têm muito mais poder do que eles próprios imaginam.
Revolução, meu povo! Camaradas, às armas, que nossa luta e justa e portanto não poderemos perder.
Sentimentos movidos por um ideal. É deus no céu e nóis na fita!
Tricolor no coração.
(e pau no cu das galinhas pretas)
Bom, aí o que aconteceu? O Tricolor ganhou de 5 a 1 do Gama. Resultado não mais do que o esperado, diante do que jogaram as equipes na partida de ida. Mas quem vê o placar não imagina que o jogo acabou o primeiro tempo com a equipe brasiliense na frente do placar e que o tricolor só conseguiu empatar e virar com um certo sacrifício e com Ricardinho cobrando um escanteio sensacional e o matador Luis Fabiano chegando junto forte de cabeça pra abrir o placar.
Mas isso não foi o que mais chamou a atenção no jogo, mas sim o que aconteceu depois. Os jogadores, liderados pelo capitão Rogério Ceni deram apoio total e irrestrito a Oswaldo de Oliveira – fato não muito comum de ser visto no meio futebolístico.
Em um exemplo de profissionalismo, amizade e respeito, os jogadores reuniram-se em volta de seu comandante e deram a ele o voto de confiança necessário para continuar a exercer (e bem) o seu trabalho.
Ao mesmo tempo, eles calaram a boca das partes dissonantes da diretoria, que não tem como ir contra um grupo de 22 jogadores. O fato, mais que tudo, serve para mostrar que os verdadeiros donos do espetáculo, quem efetivamente dá o show, têm muito mais poder do que eles próprios imaginam.
Revolução, meu povo! Camaradas, às armas, que nossa luta e justa e portanto não poderemos perder.
Sentimentos movidos por um ideal. É deus no céu e nóis na fita!
Tricolor no coração.
(e pau no cu das galinhas pretas)
Into the void
I've been here before
This place where the sun doesn't shine
where the kids doesn't smile
Where the eagles dare to land
Here, where everybody has her face
Yes, I've been here before
Where every room is made of mirrors
where the light can't brake through
Where I'm lost
Where I'm all alone
I've been here before
This place where the sun doesn't shine
where the kids doesn't smile
Where the eagles dare to land
Here, where everybody has her face
Yes, I've been here before
Where every room is made of mirrors
where the light can't brake through
Where I'm lost
Where I'm all alone
quinta-feira, abril 03, 2003
Tá no ar!!!
sim, o It's all about Insanity orgulhosamente convida a todos para conhecer o seu novo filhote: a Legião do Mal.
Sim, um blog inteiramente dedicado aos quadrinhos e artes adjacentes, como televisão e cinema. :-)
Vão lá ver que o menino tá ficando bonito!
sim, o It's all about Insanity orgulhosamente convida a todos para conhecer o seu novo filhote: a Legião do Mal.
Sim, um blog inteiramente dedicado aos quadrinhos e artes adjacentes, como televisão e cinema. :-)
Vão lá ver que o menino tá ficando bonito!
Lost in the realm of dreams
Os sonhos da infância encontraram seu fim. Não há mais o riso fácil, o desejo solto e a alegria simples. Uma pedra foi colocada no caminho, encerrando o assunto de uma maneira que parece ser definitiva. Não há mais o brilho nos olhos e o coração sobressaltado. O castelo de cartas se desfez.
Aquele amor, que parecia eterno, murchou. Ela vive outra vida, outra realidade. Cresceu, se modernizou. Tornou-se plena, senhora de sua vida. Não há mais espaço para divagações chorosas adolescentes. A hora é de ser adulta.
Enquanto isso, ele se perde no labirinto intrincado de sua mente perturbada. Acaba percebendo, no meio da tormenta, que baseou toda sua vida em devaneios sem nenhuma âncora em fatos concretos. O momento é de decisão. Ficará ele a combater moinhos de vento ou partirá em busca do totalmente novo?
Os sonhos da infância encontraram seu fim. Não há mais o riso fácil, o desejo solto e a alegria simples. Uma pedra foi colocada no caminho, encerrando o assunto de uma maneira que parece ser definitiva. Não há mais o brilho nos olhos e o coração sobressaltado. O castelo de cartas se desfez.
Aquele amor, que parecia eterno, murchou. Ela vive outra vida, outra realidade. Cresceu, se modernizou. Tornou-se plena, senhora de sua vida. Não há mais espaço para divagações chorosas adolescentes. A hora é de ser adulta.
Enquanto isso, ele se perde no labirinto intrincado de sua mente perturbada. Acaba percebendo, no meio da tormenta, que baseou toda sua vida em devaneios sem nenhuma âncora em fatos concretos. O momento é de decisão. Ficará ele a combater moinhos de vento ou partirá em busca do totalmente novo?
Quem é o figura?
Atendendo aos inúmeros pedidos, revelo a vocês quem é o Cury.
Bom, começo dizendo que ele é meu amigo há aproximadamente 8 anos. Sim, nos conhecemos desde os tempos da terrinha. Atualmente ele é uma das três pessoas com as quais divido um apartamento na região central de São Paulo. E, o cara com o qual divido o meu quarto. Notem que eu digo aqui DIVIDO, que signfica uma metade para cada, seperação. Que é bem diferente de compartilhar, coisa que definitivamente nós NÃO fazemos.
Como eu e outros frequentadores deste espaço (Marcel e Vitti, especificamente), ele é fã de quadrinhos. Porém, o menino está um passo além nessa loucura da qual compartilhamos. Ele é o que eu costumo chamar de fã xiita. Hardcore mesmo, sabe?
Mas isso não é, necessariamente, algo ruim. O Cury é hoje, muito provavelmente, um dos caras que mais entende do DC Comics Universe deste lado do Equador. No Brasil, digo sem medo de errar que ninguém manja mais do DCU do que ele. Um dia isso ainda vai render frutos outros que não comentários "espertos" aqui no blog. O cara é bem inteligente e escreve até que bem, como vcs já puderam perceber.
Então, se alguém quiser saber qquer coisa sobre quadrinhos de super-heróis (sem contar as bobagens da Image Comics), pode perguntar que o homem vai saber responder. Se for do Flash então, aí nem tem graça.
É isso!
Atendendo aos inúmeros pedidos, revelo a vocês quem é o Cury.
Bom, começo dizendo que ele é meu amigo há aproximadamente 8 anos. Sim, nos conhecemos desde os tempos da terrinha. Atualmente ele é uma das três pessoas com as quais divido um apartamento na região central de São Paulo. E, o cara com o qual divido o meu quarto. Notem que eu digo aqui DIVIDO, que signfica uma metade para cada, seperação. Que é bem diferente de compartilhar, coisa que definitivamente nós NÃO fazemos.
Como eu e outros frequentadores deste espaço (Marcel e Vitti, especificamente), ele é fã de quadrinhos. Porém, o menino está um passo além nessa loucura da qual compartilhamos. Ele é o que eu costumo chamar de fã xiita. Hardcore mesmo, sabe?
Mas isso não é, necessariamente, algo ruim. O Cury é hoje, muito provavelmente, um dos caras que mais entende do DC Comics Universe deste lado do Equador. No Brasil, digo sem medo de errar que ninguém manja mais do DCU do que ele. Um dia isso ainda vai render frutos outros que não comentários "espertos" aqui no blog. O cara é bem inteligente e escreve até que bem, como vcs já puderam perceber.
Então, se alguém quiser saber qquer coisa sobre quadrinhos de super-heróis (sem contar as bobagens da Image Comics), pode perguntar que o homem vai saber responder. Se for do Flash então, aí nem tem graça.
É isso!
quarta-feira, abril 02, 2003
Há retorno?
Quantas vezes podemos tentar? Há algum erro impossível de ser remediado? Há feridas impossíveis de serem curadas? Nos ciclos infinitos da vida é possível retomar algo do instante em que tudo parecia estar perdido?
Tudo pode acontecer. A vida é absolutamente plena de possibilidades. As respostas estão onde menos se imagina. É preciso apenas paciência e calma, para alcançar o estado desejado.
Quantas vezes podemos tentar? Há algum erro impossível de ser remediado? Há feridas impossíveis de serem curadas? Nos ciclos infinitos da vida é possível retomar algo do instante em que tudo parecia estar perdido?
Tudo pode acontecer. A vida é absolutamente plena de possibilidades. As respostas estão onde menos se imagina. É preciso apenas paciência e calma, para alcançar o estado desejado.
terça-feira, abril 01, 2003
Entrevista do dia
É, hoje não será uma crítica mas sim uma entrevista. Peço desculpas desde já pois não sou um grande entrevistador. Pra ser sincero, acho que sou péssimo entrevistando. Mas são ossos do ofício e então vamos lá.
No início de 2001 segui para o Rio de Janeiro acompanhado por um grupo de grandes amigos para curtir o Rock in RIo III. Além de assistir aos shows, eu estava realizando um sonho, estava ali como jornalista para cobrir o evento (na raça, pois minha credencial foi cancelada uma semana antes da viagem), falar com uma porrada de gente que eu só via pela TV e ouvia pelos discos.
Foi um período mágico, sem precedentes na história da minha vida.
A entrevista abaixo foi feita por mim e pelo meu brother jornalista e músico Diego Rodrigues com Josh Homme, guitarrista e vocalista que começou sua carreira na década de 80 no Kyuss, uma banda não muito conhecida no Brasil, mas que possui fãs ardorosos em todo o mundo. Hoje ele é o principal expoente do Queens of the Stone Age, banda que foi considerada a melhor do ano 2000 pela a imprensa especializada. Seu penúltimo disco, Rated-R, foi um dos mais vendidos nos EUA em 2000. Ela foi feita em seu quarto de hotel, um dia antes da apresentação no Rock in Rio III. Leiam e aproveitem!
It's All About Insanity - Por que o Kyuss se separou? Foi algum tipo de conflito musical?
Josh Homme - Não houve nenhum tipo de conflito na banda. Nós nos conhecíamos desde que éramos crianças. Fazíamos aquilo só pela música. Mas as coisas começaram a crescer e, eu acho, que nenhum de nós queria isso. Mas na minha perspectiva, foi tudo muito positivo. Nós conseguimos muito mais do que imaginávamos que seria possível conseguir. Tocamos em vários países, gravamos quatro discos. Eu nunca achei que nos conseguiríamos fazer 1 disco!. (risos) Paramos enquanto estávamos bem. Decidimos preservar aquilo, que era lindo, ao invés de destruir. Eu acho que foi bom termos feito isso. Não queria ver aquilo afundar e se perder. Mas todos nos diziam para não fazermos isso porque nós ainda seríamos muito grandes. Eu respondia ‘vocês não entendem!’ Acho que nós estávamos cercados de idiotas.
IAAI - Deve ter sido difícil para vocês fazerem sucesso tão jovens. Sempre havia alguém falando algo, querendo algo de vocês, certo?
J. H - Era exatamente isso. Era muito difícil mas eu acredito que todos nós sabíamos o que estava acontecendo, tínhamos bastante consciência. Só foi ruim porque às vezes acabávamos afastando gente muito boa, pois éramos muito fechados. Mas para mim, a banda em que estou tocando não importa muito, pois eu continuo tocando dentro dos meus ideais. Mesmo agora, no Queens, se a banda acabasse agora, eu ficaria numa boa.
IAAI - De lá pra cá seu estilo de tocar mudou muito. Sua guitarra está mais econômica. Por que isso aconteceu?
J.H - Para começar, eu não queria fazer um “Kyuss parte II”. Porque para mim isso seria como se eu plagiasse a mim mesmo. E depois, você cresce, se desenvolve e acaba mudando. No Kyuss nós, deliberadamente, fazíamos um som meio ‘tosco’. Não queríamos soar bem. E agora, depois de quase nove anos fazendo aquele tipo de som, que era quase que uma ‘jam session’ o tempo todo, fiquei de saco cheio. Não quero mais fazer ‘jams’, quero ouvir canções de verdade. É claro que eu ainda faço ‘jams’, mas não é mais a mesma coisa.
IAAI - Como é a experiência de tocar no Brasil?
IAAI - O público daqui parece ser muito receptivo. Do meu modo de ver, os brasileiros são o tipo de pessoas que largam o que estão fazendo e saem pulando quando ouvem uma música legal. Eu sempre quis vir para cá. Da primeira vez que fomos para a Europa com o Kyuss queríamos ter vindo para cá, mas nos disseram que era muito caro e difícil.
FE - Você tocava com o Screeming Trees. O que você trouxe deles para o QOTSA?
IAAI - Para mim, tocar com o Screeming Trees, foi como um treino para tocar com o Queens. Quando eles me convidaram eu estava escrevendo muita coisa, mas não estava mostrando para ninguém. E era tudo muito econômico e no Trees eu tocava a base, não tinha que ficar fazendo solos nem nada assim. Isso me agradou muito, pois era algo simples, como as minhas coisas na época.
J.H - Você tem uma clara preferência por sons mais simples. O que você pensa de guitarristas que tocam várias notas, como Malmsteen por exemplo? O que você pensa desse tipo de música?
IAAI - Eu, pessoalmente, prefiro quando você pode perceber o que está acontecendo, quando pode-se cantar junto. É claro que há momentos em que se faz uma levada mais rápida, mas quando eu vejo quinze notas passarem num piscar de olhos, eu paro e pergunto: ‘O que você acabou de tocar?’ Não dá para saber, você nem percebe. Prefiro uma nota a quinze.
J.H - Quais são seus guitarristas favoritos de todos os tempos?
IAAI - São os que considero mais ‘fáceis’, como Jimi Hendrix, que tinha uma levada muito fácil. Me agrada muito também um cara com quem eu trabalhei no “Desert Sessions”, chamado Mario Lalli. Ele é guitarrista de uma banda chamada Jetson. Seu estilo é muito estranho. É pesado, mas ao mesmo tempo jazz e rock. É bastante inovador e característico. Quando eu ouço algo, mesmo sem ver a imagem, já percebo que é ele. Para mim isso é algo importante. Quando alguém ouve a minha música, ele consegue me identificar? Eu busco isso e respeito quem consegue. Jimmy Page é um exemplo disso.
IAAI - Fale um pouco mais sobre o “Desert Sessions”
J.H - Basicamente, foi uma experiência musical. Colocar as pessoas juntas, a maioria que não se conhece, trocar de instrumentos, fazer um som... enfim, deixar a coisa rolar. Levar todos para fora daquele ritmo alucinante da cidade (as gravações são feitas no meio do deserto, por isso o nome “Desert Sessions”), para fazê-las lembrar do por quê fazem música. Eu estive sempre esperando alguém me convidar para fazer algo assim. Como isso não aconteceu, acabei fazendo isso eu mesmo.
IAAI - Falando agora sobre o “Rated-R”, ele é um disco que soa um tanto quanto vintage, uma sonoridade bastante analógica. Que tipo de equipamento foi usado na gravação?
J.H - Ele foi gravado em dois gravadores de analógicos de 16 pistas, com fitas de duas polegadas. Eu não o vejo como algo ‘retro’. É que eu simplesmente não consigo usar nada digital na minha música! (risos) Eu até usaria se estivesse fazendo techno ou Rap, ou algo assim. Mas o meu negócio é Rock n’ Roll! Eu tenho que star ali, ouvindo as coisas. Além disso, todos os meus discos favoritos foram feitos dessa maneira. Não é porque todo mundo está usando equipamentos digitais que eu também tenho que usar.
IAAI - Todo mundo anda endeusando o QOTSA, dizendo que vocês são “a banda do novo milênio”, o “novo Nirvana”. O que você pensa disso? Isso aumenta a responsabilidade para o próximo disco?
J.H - Bom, mesmo continuando a turnê, nós vamos começar a fazer a pré-produção do novo disco no próximo mês. Mesmo que todos esperem uma certa responsabilidade, eu não tenho nenhuma comigo mesmo (risos). Eu não estou aqui para salvar ninguém. Não sou o “novo Nirvana”. Eu acho que as pessoas têm uma necessidade de colocar um rótulo em tudo. Eu nunca me preocupei com isso e seria uma vergonha se eu começasse a me preocupar agora.. Eu acho que devo continuar a fazer tudo que sempre fiz, e parte disso e dizer: “Foda-se!”. Não há pressão se você faz o que gosta, se escreve suas músicas e toca as melhores. O único problema em tudo isso é que alguém pode ler algo em que está escrito que o nosso disco é o “novo Nevermind” e começar a pensar “Esses caras se acham o Nirvana, danem-se eles!”, mas sem nunca ter ouvido o disco. Mas espere um pouco. Eu nunca disse isso, foi o carinha ali que falou (risos).
IAAI - Você possui algum método de composição? Você pensa primeiro em uma coisa, depois em outra? Como é?
J.H - Não tenho nenhum tipo de hábito no que diz respeito à composição, e me esforço para nunca ter. Não quero sempre andar num mesma direção. Prefiro rodar por aí e esperar as coisas “trombarem” comigo. Às vezes é a melodia, às vezes uma base de guitarra. E qualquer coisa pode servir de inspiração.
É, hoje não será uma crítica mas sim uma entrevista. Peço desculpas desde já pois não sou um grande entrevistador. Pra ser sincero, acho que sou péssimo entrevistando. Mas são ossos do ofício e então vamos lá.
No início de 2001 segui para o Rio de Janeiro acompanhado por um grupo de grandes amigos para curtir o Rock in RIo III. Além de assistir aos shows, eu estava realizando um sonho, estava ali como jornalista para cobrir o evento (na raça, pois minha credencial foi cancelada uma semana antes da viagem), falar com uma porrada de gente que eu só via pela TV e ouvia pelos discos.
Foi um período mágico, sem precedentes na história da minha vida.
A entrevista abaixo foi feita por mim e pelo meu brother jornalista e músico Diego Rodrigues com Josh Homme, guitarrista e vocalista que começou sua carreira na década de 80 no Kyuss, uma banda não muito conhecida no Brasil, mas que possui fãs ardorosos em todo o mundo. Hoje ele é o principal expoente do Queens of the Stone Age, banda que foi considerada a melhor do ano 2000 pela a imprensa especializada. Seu penúltimo disco, Rated-R, foi um dos mais vendidos nos EUA em 2000. Ela foi feita em seu quarto de hotel, um dia antes da apresentação no Rock in Rio III. Leiam e aproveitem!
It's All About Insanity - Por que o Kyuss se separou? Foi algum tipo de conflito musical?
Josh Homme - Não houve nenhum tipo de conflito na banda. Nós nos conhecíamos desde que éramos crianças. Fazíamos aquilo só pela música. Mas as coisas começaram a crescer e, eu acho, que nenhum de nós queria isso. Mas na minha perspectiva, foi tudo muito positivo. Nós conseguimos muito mais do que imaginávamos que seria possível conseguir. Tocamos em vários países, gravamos quatro discos. Eu nunca achei que nos conseguiríamos fazer 1 disco!. (risos) Paramos enquanto estávamos bem. Decidimos preservar aquilo, que era lindo, ao invés de destruir. Eu acho que foi bom termos feito isso. Não queria ver aquilo afundar e se perder. Mas todos nos diziam para não fazermos isso porque nós ainda seríamos muito grandes. Eu respondia ‘vocês não entendem!’ Acho que nós estávamos cercados de idiotas.
IAAI - Deve ter sido difícil para vocês fazerem sucesso tão jovens. Sempre havia alguém falando algo, querendo algo de vocês, certo?
J. H - Era exatamente isso. Era muito difícil mas eu acredito que todos nós sabíamos o que estava acontecendo, tínhamos bastante consciência. Só foi ruim porque às vezes acabávamos afastando gente muito boa, pois éramos muito fechados. Mas para mim, a banda em que estou tocando não importa muito, pois eu continuo tocando dentro dos meus ideais. Mesmo agora, no Queens, se a banda acabasse agora, eu ficaria numa boa.
IAAI - De lá pra cá seu estilo de tocar mudou muito. Sua guitarra está mais econômica. Por que isso aconteceu?
J.H - Para começar, eu não queria fazer um “Kyuss parte II”. Porque para mim isso seria como se eu plagiasse a mim mesmo. E depois, você cresce, se desenvolve e acaba mudando. No Kyuss nós, deliberadamente, fazíamos um som meio ‘tosco’. Não queríamos soar bem. E agora, depois de quase nove anos fazendo aquele tipo de som, que era quase que uma ‘jam session’ o tempo todo, fiquei de saco cheio. Não quero mais fazer ‘jams’, quero ouvir canções de verdade. É claro que eu ainda faço ‘jams’, mas não é mais a mesma coisa.
IAAI - Como é a experiência de tocar no Brasil?
IAAI - O público daqui parece ser muito receptivo. Do meu modo de ver, os brasileiros são o tipo de pessoas que largam o que estão fazendo e saem pulando quando ouvem uma música legal. Eu sempre quis vir para cá. Da primeira vez que fomos para a Europa com o Kyuss queríamos ter vindo para cá, mas nos disseram que era muito caro e difícil.
FE - Você tocava com o Screeming Trees. O que você trouxe deles para o QOTSA?
IAAI - Para mim, tocar com o Screeming Trees, foi como um treino para tocar com o Queens. Quando eles me convidaram eu estava escrevendo muita coisa, mas não estava mostrando para ninguém. E era tudo muito econômico e no Trees eu tocava a base, não tinha que ficar fazendo solos nem nada assim. Isso me agradou muito, pois era algo simples, como as minhas coisas na época.
J.H - Você tem uma clara preferência por sons mais simples. O que você pensa de guitarristas que tocam várias notas, como Malmsteen por exemplo? O que você pensa desse tipo de música?
IAAI - Eu, pessoalmente, prefiro quando você pode perceber o que está acontecendo, quando pode-se cantar junto. É claro que há momentos em que se faz uma levada mais rápida, mas quando eu vejo quinze notas passarem num piscar de olhos, eu paro e pergunto: ‘O que você acabou de tocar?’ Não dá para saber, você nem percebe. Prefiro uma nota a quinze.
J.H - Quais são seus guitarristas favoritos de todos os tempos?
IAAI - São os que considero mais ‘fáceis’, como Jimi Hendrix, que tinha uma levada muito fácil. Me agrada muito também um cara com quem eu trabalhei no “Desert Sessions”, chamado Mario Lalli. Ele é guitarrista de uma banda chamada Jetson. Seu estilo é muito estranho. É pesado, mas ao mesmo tempo jazz e rock. É bastante inovador e característico. Quando eu ouço algo, mesmo sem ver a imagem, já percebo que é ele. Para mim isso é algo importante. Quando alguém ouve a minha música, ele consegue me identificar? Eu busco isso e respeito quem consegue. Jimmy Page é um exemplo disso.
IAAI - Fale um pouco mais sobre o “Desert Sessions”
J.H - Basicamente, foi uma experiência musical. Colocar as pessoas juntas, a maioria que não se conhece, trocar de instrumentos, fazer um som... enfim, deixar a coisa rolar. Levar todos para fora daquele ritmo alucinante da cidade (as gravações são feitas no meio do deserto, por isso o nome “Desert Sessions”), para fazê-las lembrar do por quê fazem música. Eu estive sempre esperando alguém me convidar para fazer algo assim. Como isso não aconteceu, acabei fazendo isso eu mesmo.
IAAI - Falando agora sobre o “Rated-R”, ele é um disco que soa um tanto quanto vintage, uma sonoridade bastante analógica. Que tipo de equipamento foi usado na gravação?
J.H - Ele foi gravado em dois gravadores de analógicos de 16 pistas, com fitas de duas polegadas. Eu não o vejo como algo ‘retro’. É que eu simplesmente não consigo usar nada digital na minha música! (risos) Eu até usaria se estivesse fazendo techno ou Rap, ou algo assim. Mas o meu negócio é Rock n’ Roll! Eu tenho que star ali, ouvindo as coisas. Além disso, todos os meus discos favoritos foram feitos dessa maneira. Não é porque todo mundo está usando equipamentos digitais que eu também tenho que usar.
IAAI - Todo mundo anda endeusando o QOTSA, dizendo que vocês são “a banda do novo milênio”, o “novo Nirvana”. O que você pensa disso? Isso aumenta a responsabilidade para o próximo disco?
J.H - Bom, mesmo continuando a turnê, nós vamos começar a fazer a pré-produção do novo disco no próximo mês. Mesmo que todos esperem uma certa responsabilidade, eu não tenho nenhuma comigo mesmo (risos). Eu não estou aqui para salvar ninguém. Não sou o “novo Nirvana”. Eu acho que as pessoas têm uma necessidade de colocar um rótulo em tudo. Eu nunca me preocupei com isso e seria uma vergonha se eu começasse a me preocupar agora.. Eu acho que devo continuar a fazer tudo que sempre fiz, e parte disso e dizer: “Foda-se!”. Não há pressão se você faz o que gosta, se escreve suas músicas e toca as melhores. O único problema em tudo isso é que alguém pode ler algo em que está escrito que o nosso disco é o “novo Nevermind” e começar a pensar “Esses caras se acham o Nirvana, danem-se eles!”, mas sem nunca ter ouvido o disco. Mas espere um pouco. Eu nunca disse isso, foi o carinha ali que falou (risos).
IAAI - Você possui algum método de composição? Você pensa primeiro em uma coisa, depois em outra? Como é?
J.H - Não tenho nenhum tipo de hábito no que diz respeito à composição, e me esforço para nunca ter. Não quero sempre andar num mesma direção. Prefiro rodar por aí e esperar as coisas “trombarem” comigo. Às vezes é a melodia, às vezes uma base de guitarra. E qualquer coisa pode servir de inspiração.
Crítica do Dia
King Diamond (Rock Brigade)
House of God
É pessoal, só uma palavra consegue definir este disco do nosso velho e bom amigo King Diamond: Porrada! Dentro de suas características, ele mostra que continua mandando muito bem. São álbuns como este que servem para calar a boca daqueles "modernos", que adoram dizer que o Metal está morto.
Glen Drover e Andy La Roque se revezam nos solos e ambos fazem um ótimo trabalho. Todas as músicas tem uma beleza épica, com muito peso sendo distribuído de forma extremamente harmônica e melódica. O baixo de David Harbour completa de forma precisa esse quadro. Conseguem exemplificar bem isso a faixa-título, além de "The Pact" e "Just a Shadow". Preste atenção também em "Upon the Cross", que inicia o CD - Mais sinistra impossível.
Se você é daqueles que já conhece o estilo, vá em frente sem medo. Se nunca ouviu nada nessa linha, aproveite que a hora é agora.
King Diamond (Rock Brigade)
House of God
É pessoal, só uma palavra consegue definir este disco do nosso velho e bom amigo King Diamond: Porrada! Dentro de suas características, ele mostra que continua mandando muito bem. São álbuns como este que servem para calar a boca daqueles "modernos", que adoram dizer que o Metal está morto.
Glen Drover e Andy La Roque se revezam nos solos e ambos fazem um ótimo trabalho. Todas as músicas tem uma beleza épica, com muito peso sendo distribuído de forma extremamente harmônica e melódica. O baixo de David Harbour completa de forma precisa esse quadro. Conseguem exemplificar bem isso a faixa-título, além de "The Pact" e "Just a Shadow". Preste atenção também em "Upon the Cross", que inicia o CD - Mais sinistra impossível.
Se você é daqueles que já conhece o estilo, vá em frente sem medo. Se nunca ouviu nada nessa linha, aproveite que a hora é agora.
segunda-feira, março 31, 2003
The king is back
Pois quando eu menos esperava o monstro voltou a rondar meu castelo. Dessa vez, deixou-se ver e fez um leve ataque. Mas, para minha surpresa, os consertos feitos em minha defesa foram mais do que suficientes. Meus arqueiros posicionaram-se muito bem e evitaram qualquer tentativa dele em escalar as minhas muradas.
O medo que invadia meu ser sempre que o monstro era avistado não se manifestou dessa vez. Sentei-me em meu trono e comandei minhas tropas com o rigor e a autoridade que elas esperavam de mim. Voltei ao meu local verdadeiro, de onde nunca deveria ter saído – e de onde me ausentei tempo demais.
Sim, sou novamente um rei pleno e completo. Meu reino curva-se diante do meu poder e de minha decisão. Apenas esperam que a atitude não se converta em maldade e soberba. Acredito que seus corações podem ficar tranqüilizados. A bondade vive aqui. Apenas a ingenuidade deixou este ser.
Pois quando eu menos esperava o monstro voltou a rondar meu castelo. Dessa vez, deixou-se ver e fez um leve ataque. Mas, para minha surpresa, os consertos feitos em minha defesa foram mais do que suficientes. Meus arqueiros posicionaram-se muito bem e evitaram qualquer tentativa dele em escalar as minhas muradas.
O medo que invadia meu ser sempre que o monstro era avistado não se manifestou dessa vez. Sentei-me em meu trono e comandei minhas tropas com o rigor e a autoridade que elas esperavam de mim. Voltei ao meu local verdadeiro, de onde nunca deveria ter saído – e de onde me ausentei tempo demais.
Sim, sou novamente um rei pleno e completo. Meu reino curva-se diante do meu poder e de minha decisão. Apenas esperam que a atitude não se converta em maldade e soberba. Acredito que seus corações podem ficar tranqüilizados. A bondade vive aqui. Apenas a ingenuidade deixou este ser.
domingo, março 30, 2003
Solaris
Assistam Solaris. Não achei que o George Clooney pudesse ser tão bom ator, nem que Soderbergh pudesse ser tão bom diretor.
Várias pessoas saíram do cinema antes da primeira meia hora. Não aguentaram o ritmo pesado e bem marcado do filme. É angustiante, mas belíssimo.
Ainda estou digerindo algumas idéias que ele passa, quando pensar melhor (se conseguir) escrevo mais sobre ele. Mas assistam, sério mesmo.
Assistam Solaris. Não achei que o George Clooney pudesse ser tão bom ator, nem que Soderbergh pudesse ser tão bom diretor.
Várias pessoas saíram do cinema antes da primeira meia hora. Não aguentaram o ritmo pesado e bem marcado do filme. É angustiante, mas belíssimo.
Ainda estou digerindo algumas idéias que ele passa, quando pensar melhor (se conseguir) escrevo mais sobre ele. Mas assistam, sério mesmo.
Perguntando ao vácuo
Sinto falta de alguém que se foi há tempos. Uma pessoa que as brumas da noite carregaram para o mar da saudade.
Ela partiu num barco construído com as lascas do meu coração e montado sobre as pedras que eu bobamente lhe atirei.
O passado não volta, mas será que existem outras chances para quem errou tanto?
Ainda há o que ser dito? O tempo passou, o futuro é agora e talvez não exista amanhã.
Que forças vão nos conduzir no momento em que nos decidirmos pelo caminho que mais nos apetecer?
Sinto falta de alguém que se foi há tempos. Uma pessoa que as brumas da noite carregaram para o mar da saudade.
Ela partiu num barco construído com as lascas do meu coração e montado sobre as pedras que eu bobamente lhe atirei.
O passado não volta, mas será que existem outras chances para quem errou tanto?
Ainda há o que ser dito? O tempo passou, o futuro é agora e talvez não exista amanhã.
Que forças vão nos conduzir no momento em que nos decidirmos pelo caminho que mais nos apetecer?
Limpezas e críticas
Estava eu fazendo aquela limpeza periódica na máquina, quando me deparei com alguns textos que escrevi na época em que trabalhava com música. São críticas de discos, algumas entrevistas... Decidi então que vou colocando essas coisas aqui aos poucos. Começo com algo que escrevi sobre o disco Mad Season do Matchbox Twenty. Confiram e comentem:
MATCHBOX TWENTY(Atlantic/WEA)
Mad Season
Depois do estrondoso sucesso ao lado de Carlos Santana, Rob Thomas tomou as rédeas de sua banda, o Matchbox Twenty, e lançou um álbum feito praticamente só por ele. Em Mad Season todas as canções são composições suas, apenas dividindo os créditos com o produtor do disco, Matt Serletic, em Bed of Lies e Last Beautiful Girl e com o batera Paul Doucette em Stop. Isso pode parecer pretensioso, mas o disco é gostoso de se escutar. É cheio daqueles músicas empolgantes e de baladas não tão melosas que com certeza vão tocar no rádio até cansar.
Os guitarristas Kyle Cook e Adam Gaynor fazem só básico, sem nenhum exagero. E ao fazer isso, eles dão uma identidade ao som do grupo, ou seja, ao ouvir qualquer coisa saída daqui, já se tem a certeza de que é deles de que se trata. E ainda tem Thomas mandando ver em um violão, como em Angry. Destacam-se as levadas legais da faixa que dá nome ao CD, Mad Session e de Black & White People. Para quem gosta desse tipo de Rock Pop, ou quer simplesmente ouvir um som cool, sem preocupação e "punhetagens intelectuais" é um prato cheio.
Estava eu fazendo aquela limpeza periódica na máquina, quando me deparei com alguns textos que escrevi na época em que trabalhava com música. São críticas de discos, algumas entrevistas... Decidi então que vou colocando essas coisas aqui aos poucos. Começo com algo que escrevi sobre o disco Mad Season do Matchbox Twenty. Confiram e comentem:
MATCHBOX TWENTY(Atlantic/WEA)
Mad Season
Depois do estrondoso sucesso ao lado de Carlos Santana, Rob Thomas tomou as rédeas de sua banda, o Matchbox Twenty, e lançou um álbum feito praticamente só por ele. Em Mad Season todas as canções são composições suas, apenas dividindo os créditos com o produtor do disco, Matt Serletic, em Bed of Lies e Last Beautiful Girl e com o batera Paul Doucette em Stop. Isso pode parecer pretensioso, mas o disco é gostoso de se escutar. É cheio daqueles músicas empolgantes e de baladas não tão melosas que com certeza vão tocar no rádio até cansar.
Os guitarristas Kyle Cook e Adam Gaynor fazem só básico, sem nenhum exagero. E ao fazer isso, eles dão uma identidade ao som do grupo, ou seja, ao ouvir qualquer coisa saída daqui, já se tem a certeza de que é deles de que se trata. E ainda tem Thomas mandando ver em um violão, como em Angry. Destacam-se as levadas legais da faixa que dá nome ao CD, Mad Session e de Black & White People. Para quem gosta desse tipo de Rock Pop, ou quer simplesmente ouvir um som cool, sem preocupação e "punhetagens intelectuais" é um prato cheio.
sexta-feira, março 28, 2003
More than words
Acredito que o pior pesadelo de um jornalista e pretenso escritor é ficar sem palavras. Tudo bem que em certos momentos elas são de fato inúteis. Mas não é dessas horas que estou falando, mas daquelas em que você quer dizer algo, até sabe o que gostaria e deveria dizer, mas as malditas não saem. Você fica perdido, as palavras enroscam e você acaba repedindo um monte de “bem...”, “enfim...”, “é...” etc.
Ridículo. Mas acontece. É pior é quando você sabe que o momento é de decisão, que é hora de dizer algo e, subitamente, é como se ar tivesse sido cortado e sua voz se perde num vácuo interno, um buraco negro entre sua voz e os ouvidos do interlocutor.
Ah, pára o mundo que eu quero descer!
;-P
Acredito que o pior pesadelo de um jornalista e pretenso escritor é ficar sem palavras. Tudo bem que em certos momentos elas são de fato inúteis. Mas não é dessas horas que estou falando, mas daquelas em que você quer dizer algo, até sabe o que gostaria e deveria dizer, mas as malditas não saem. Você fica perdido, as palavras enroscam e você acaba repedindo um monte de “bem...”, “enfim...”, “é...” etc.
Ridículo. Mas acontece. É pior é quando você sabe que o momento é de decisão, que é hora de dizer algo e, subitamente, é como se ar tivesse sido cortado e sua voz se perde num vácuo interno, um buraco negro entre sua voz e os ouvidos do interlocutor.
Ah, pára o mundo que eu quero descer!
;-P
quinta-feira, março 27, 2003
CREDO
Jack Kerouac, 1941
Remember above all things, Kid, that to write is not
Difficult, not painful, that it comes out of you
With ease, that you can whip up a little tale in no
time, that when you are sincere about it, that when
you want to impress a truth, it’s not difficult,
not painful, but easy, graceful, full of smooth
power, as if you were a writing machine with a store
of literature that is boundless, enormous, endless,
and rich. For it’s true; this is so. Do not forget
it in your gloomier moments. Make your stuff warm,
drive it home American-wise, don’t mind critics, don’t
mind the stuffy academic theses of scholars, they
don’t know what they’re talking about, they’re way
off the track, they’re cold; you’re warm, you’re
redhot, you can write all day, you know what you
know, like Halper; you remember that, Kid, and when
you feel as if you cannot write, as if it is no
use, as if life is no good, read this over and
realize that you can do a lot of good in this
world by turning out truths like these, by spreading
warmth, by trying to preach living for life’s sake,
not the intellectual way, but the warm way, the way
of love, the way which says: Brothers, I greet you
with open arms, I accept your frailties, I offer you
my frailties, let us gather and run the gamut of
rich human existence. Remember passion. Do not forget,
do not forsake, do not neglect. It is there, the
order and the purpose; there is chaos, but not in
you, not way down deep in your heart, no chaos,
only ease, grace, beauty, love greatness..... Kid,
you can whip up a little tale, a little truth, you can
mop up the floor with a little tale in no time; it is
a cinch, you are the flow of smooth thrumming power,
you are a writer, and you can turn out some mean
stuff, and you will turn out tons of it, because it
is you, and do not forget it, Kid, do not forget it;
please, please Kid, do not forget yourself; save
that, save that, preserve yourself; turn out those
mean little old tales by the dozens, it is easy,
it is grace, do it American-wise, drive it home,
sell truth, for it needs to be sold. Remember, Kid,
what I say to you tonight; never forget it, read
this over in your gloomier moments and never, never
forget.... never, never, never forget..... please,
please, Kid, please.....
(Valeu pela dica, Cury!!)
Jack Kerouac, 1941
Remember above all things, Kid, that to write is not
Difficult, not painful, that it comes out of you
With ease, that you can whip up a little tale in no
time, that when you are sincere about it, that when
you want to impress a truth, it’s not difficult,
not painful, but easy, graceful, full of smooth
power, as if you were a writing machine with a store
of literature that is boundless, enormous, endless,
and rich. For it’s true; this is so. Do not forget
it in your gloomier moments. Make your stuff warm,
drive it home American-wise, don’t mind critics, don’t
mind the stuffy academic theses of scholars, they
don’t know what they’re talking about, they’re way
off the track, they’re cold; you’re warm, you’re
redhot, you can write all day, you know what you
know, like Halper; you remember that, Kid, and when
you feel as if you cannot write, as if it is no
use, as if life is no good, read this over and
realize that you can do a lot of good in this
world by turning out truths like these, by spreading
warmth, by trying to preach living for life’s sake,
not the intellectual way, but the warm way, the way
of love, the way which says: Brothers, I greet you
with open arms, I accept your frailties, I offer you
my frailties, let us gather and run the gamut of
rich human existence. Remember passion. Do not forget,
do not forsake, do not neglect. It is there, the
order and the purpose; there is chaos, but not in
you, not way down deep in your heart, no chaos,
only ease, grace, beauty, love greatness..... Kid,
you can whip up a little tale, a little truth, you can
mop up the floor with a little tale in no time; it is
a cinch, you are the flow of smooth thrumming power,
you are a writer, and you can turn out some mean
stuff, and you will turn out tons of it, because it
is you, and do not forget it, Kid, do not forget it;
please, please Kid, do not forget yourself; save
that, save that, preserve yourself; turn out those
mean little old tales by the dozens, it is easy,
it is grace, do it American-wise, drive it home,
sell truth, for it needs to be sold. Remember, Kid,
what I say to you tonight; never forget it, read
this over in your gloomier moments and never, never
forget.... never, never, never forget..... please,
please, Kid, please.....
(Valeu pela dica, Cury!!)
terça-feira, março 25, 2003
Gone with the wind
Eu sabia... no fundo sempre soube...
Mas quis tentar. "Sonhar não custa nada", não é o que a música diz?
O choque foi médio, nada de muito forte. Mas também, o que eu esperava?
Ok, ok... não respondam. Todos sabemos o que eu esperava.
É obvio que tudo aquilo que sonhei não passou e - pelo menos no curto prazo - não passará nem perto da realidade
Conhecem a expressão "Muita areia pro meu caminhãozinho"? Pois é ela mesma que me vem à mente agora. E não sai de forma alguma.
Mas sabem o que é pior? Acho que ela é inocente. Não fazia idéia... ou se fazia, era polida o bastante para deixar minhas adagas vazarem seu coração sem atingi-la e sem me mandá-las de volta, mirando em minha cabeça.
É bom... assim aprendo a jogar na minha divisão, sem querer bater bola com os campeões na copa do mundo.
O momento é de ser sincero. Comigo mesmo. Estou me lamuriando por algo que não saiu de dentro da minha mente e que rendeu alguns poucos textos, que até dizem coisas bonitas, mas nos quais falta a paixão causada pela realidade.
Assim não dá, né?
Então é isso. A vida já está (como sempre - ainda bem!!!) abrindo novas frentes, que parecem bastante promissoras.
Deixa estar...
Eu sabia... no fundo sempre soube...
Mas quis tentar. "Sonhar não custa nada", não é o que a música diz?
O choque foi médio, nada de muito forte. Mas também, o que eu esperava?
Ok, ok... não respondam. Todos sabemos o que eu esperava.
É obvio que tudo aquilo que sonhei não passou e - pelo menos no curto prazo - não passará nem perto da realidade
Conhecem a expressão "Muita areia pro meu caminhãozinho"? Pois é ela mesma que me vem à mente agora. E não sai de forma alguma.
Mas sabem o que é pior? Acho que ela é inocente. Não fazia idéia... ou se fazia, era polida o bastante para deixar minhas adagas vazarem seu coração sem atingi-la e sem me mandá-las de volta, mirando em minha cabeça.
É bom... assim aprendo a jogar na minha divisão, sem querer bater bola com os campeões na copa do mundo.
O momento é de ser sincero. Comigo mesmo. Estou me lamuriando por algo que não saiu de dentro da minha mente e que rendeu alguns poucos textos, que até dizem coisas bonitas, mas nos quais falta a paixão causada pela realidade.
Assim não dá, né?
Então é isso. A vida já está (como sempre - ainda bem!!!) abrindo novas frentes, que parecem bastante promissoras.
Deixa estar...
Dream Team
Já perceberam como tem gente que simplesmente não suporta a competição? E pior do que isso, querem ver competição em tudo?
Isso é algo complicado de se lidar. Especialmente se isso ocorrer em um relacionamento dito amoroso. Entre irmãos é natural, até mesmo entre amigos. Mas quando a sua relação com a pessoa é outra...
Aí os sentimentos se misturam, fumaça e névoa fazem com que você se perca numa nuvem indiscriminada de sensações turvas. Caminhar junto com alguém não é algo fácil. Mesmo no trabalho, a equipe ideal é aquela que consegue aproveitar o que cada um sabe fazer de melhor. Assim deveria ser também no resto.
Mas quem disse que a vida era perfeita?
Já perceberam como tem gente que simplesmente não suporta a competição? E pior do que isso, querem ver competição em tudo?
Isso é algo complicado de se lidar. Especialmente se isso ocorrer em um relacionamento dito amoroso. Entre irmãos é natural, até mesmo entre amigos. Mas quando a sua relação com a pessoa é outra...
Aí os sentimentos se misturam, fumaça e névoa fazem com que você se perca numa nuvem indiscriminada de sensações turvas. Caminhar junto com alguém não é algo fácil. Mesmo no trabalho, a equipe ideal é aquela que consegue aproveitar o que cada um sabe fazer de melhor. Assim deveria ser também no resto.
Mas quem disse que a vida era perfeita?
segunda-feira, março 24, 2003
A Vida de João
Cap 2 - Anjos e Demônios
Atravessando por debaixo daquele gigante de concreto e aço, João nem tentava se desviar da sujeira. Ela estava tão impregnada nele que não valia a pena. Caminhando lentamente, ele avançou rumo a um local em que a imundice era muito maior aonde não se podia ver - dentro dos corações e mentes dos transeuntes. Ali era a Boca. A zona do meretrício. Portas coladas umas às outras revelavam luzes vermelhas falhas e mulheres de pouca roupa, muitas delas.
A sujeira estava em algumas delas, mas não na maioria. Mas estava sim na maior parte dos freqüentadores e na totalidade dos donos dos estabelecimentos. João observava tudo aquilo impassível e ninguém notava a sua presença.
Nos muitos anos de rua, ele já viu todo tipo de puta. Daquelas garotinhas enganadas do interior, às meninas de faculdade que estavam “na vida” para pagar a mensalidade, até mesmo àquelas que faziam por e com gosto o seu ofício.
Mas nada lhe cortava mais o coração do que ver uma garota se acabar por míseros trocados, tentando garantir cada dia o leite dos pequenos em casa e depois um desses arremedos de homem tomar-lhe tudo, sem o mínimo de consideração. Uma vez, num tempo em que a rua ainda não havia lhe calejado tanto, João tentou defender uma garota das garras do gavião sem alma.
Acabou com um talho na testa e uma cicatriz que dura até hoje. Feitos pela própria garota, morta de medo do cafetão. Ali ele viu que na noite não há lugar para heróis. E que a linha que separa os demônios dos anjos é muito mais tênue do que ele conseguia definir.
Cap 2 - Anjos e Demônios
Atravessando por debaixo daquele gigante de concreto e aço, João nem tentava se desviar da sujeira. Ela estava tão impregnada nele que não valia a pena. Caminhando lentamente, ele avançou rumo a um local em que a imundice era muito maior aonde não se podia ver - dentro dos corações e mentes dos transeuntes. Ali era a Boca. A zona do meretrício. Portas coladas umas às outras revelavam luzes vermelhas falhas e mulheres de pouca roupa, muitas delas.
A sujeira estava em algumas delas, mas não na maioria. Mas estava sim na maior parte dos freqüentadores e na totalidade dos donos dos estabelecimentos. João observava tudo aquilo impassível e ninguém notava a sua presença.
Nos muitos anos de rua, ele já viu todo tipo de puta. Daquelas garotinhas enganadas do interior, às meninas de faculdade que estavam “na vida” para pagar a mensalidade, até mesmo àquelas que faziam por e com gosto o seu ofício.
Mas nada lhe cortava mais o coração do que ver uma garota se acabar por míseros trocados, tentando garantir cada dia o leite dos pequenos em casa e depois um desses arremedos de homem tomar-lhe tudo, sem o mínimo de consideração. Uma vez, num tempo em que a rua ainda não havia lhe calejado tanto, João tentou defender uma garota das garras do gavião sem alma.
Acabou com um talho na testa e uma cicatriz que dura até hoje. Feitos pela própria garota, morta de medo do cafetão. Ali ele viu que na noite não há lugar para heróis. E que a linha que separa os demônios dos anjos é muito mais tênue do que ele conseguia definir.
Perguntas e Respostas
Não costumo fazer copy/paste por aqui, mas achei muito pertinente em função das últimas discussões aqui nos comentários do blog.
É extremamente didático.
da Caros Amigos
35 PERGUNTAS E 34 RESPOSTAS SOBRE A GUERRA CONTRA O IRAQUE.
por Cláudio Júlio Tognolli
1. Qual a porcentagem da população dos EUA na população mundial?
Resposta: 6%.
2. Qual a porcentagem do poder econômico dos EUA na riqueza mundial?
Resposta: 50%.
3. Qual país tem as maiores reservas de petróleo do mundo?
Resposta: A Arábia Saudita.
4. Qual país tem as segundas maiores reservas de petróleo do mundo?
Resposta: O Iraque.
5. Quanto somam os gastos militares por ano, em todo mundo?
Resposta: Aproximadamente US$ 900 bilhões.
6. Quanto gasta o Governo dos Estados Unidos, dentro desse total?
Resposta: 390 bilhões de dólares, aprovados pelo Congresso Nacional.
7. Quantas pessoas foram mortas nas guerras realizadas desde a 2ª Guerra Mundial até agora?
Resposta: 86 milhões de pessoas.
8. Quando apareceram armas químicas no Iraque na década de 80, durante a guerra contra o Irã e depois em 1991, essas armas foram desenvolvidas pelos Iraquianos?
Resposta: Não; as fábricas e a tecnologia foram montadas e fornecidos pelo governo dos EUA, em associação com a Grã-Bretanha e empresas particulares daqueles países.
9. O governo dos EUA condenou o uso de gás pelo Iraque na guerra contra o Irã, na década de 80?
Resposta: Não.
10. Quantas pessoas o Governo Saddam Hussein matou usando gás contra a cidade curda e Halabja em 1988, localizada no norte do Iraque?
Resposta: 5 mil pessoas, todos civis.
11. Quantos governos de países do Ocidente condenaram essa ação?
Resposta: Nenhum!!
12. Existem provas de ligação entre o Iraque e o ataque de 11de setembro?
Resposta: Nenhuma.
13. Qual foi o número estimado de mortes de pessoas civis na 1ª Guerra do Golfo em 1991?
Resposta: 35 mil.
14. Quantas baixas o exército iraquiano infligiu às tropas ocidentais durante a 1ª Guerra do Golfo?
Resposta: Insignificantes.
15. Quantos soldados iraquianos em retirada foram enterrados vivos pelos tanques dos EUA equipados com lâminas de terraplanagem?
Resposta: 6 mil soldados.
16. Quantas toneladas de urânio enriquecido foram utilizados na munição na 1ª Guerra do Golfo, m 1991?
Resposta: 40 toneladas.
17. Qual foi, segundo a ONU, o aumento dos casos de câncer no Iraque
entre 1991 e 1994?
Resposta: 700%.
18. O Exército dos EUA destruiu que porcentagem da capacidade militar do Iraque, na guerra de 1991?
Resposta: 80% das forças armadas iraquianas.
19. O Iraque representou uma ameaça à paz mundial nos últimos dez anos ou a soberania de algum país?
Resposta: Não.
20. Quantas mortes de civis o Pentágono prevê no caso de um ataque em 2003?
Resposta: 10 mil. Mas o responsável pela comissão de direitos humanos da ONU entregou recente relatório ao Governo Bush, prevendo 350.000 civis mortos, um milhão de desalojados, e dois milhões tenderiam a migrar para outros países.
21. Quantas dessas mortes serão de crianças?
Resposta: 175.000
22. Há quantos anos os EUA realizam ataques aéreos e bombardeios contra o Iraque?
Resposta: 11 anos. Inclusive usando armas químicas e biológicas, como denunciou no FSM- 2003, a Irmã Sherine, da congregação dos Dominicanos. Relatórios da ONU indicam que foram utilizados nesse período em torno de 9 mil toneladas de explosivos nos ataques ao Iraque.
23. Qual era a mortalidade infantil no Iraque em 1989?
Resposta: 38 para cada mil nascidos vivos.
24. Qual era a mortalidade infantil estimada em 1999?
Resposta: 131 por mil nascidos vivos, um aumento de 345%.
25. Qual a estimativa de iraquianos mortos entre 1991 até outubro de 1999 devido às sanções da ONU?
Resposta: 1,5 milhão e cerca de 50% eram crianças.
26. Quantas resoluções da ONU contra Israel os EUA vetaram desde 1992?
Resposta: 30.
27. Qual valor da ajuda anual do governo dos EUA para o governo de Israel?
Resposta: US$ 5 bilhões, como crédito para compra de armas nos Estados Unidos.
28. Quantos países do mundo possuem armas atômicas?
Resposta: Apenas 8: Estados Unidos, França, Rússia, China, Inglaterra, Índia, Paquistão, Israel.
29. Quantas ogivas nucleares o Iraque possui?
Resposta: Nenhuma.
30. Quantas ogivas nucleares os EUA possuem?
Resposta: Mais de 10 mil.
31. Quantas ogivas nucleares Israel possui?
Resposta: Mais de 400. O físico nuclear israelense Modechai Vanunu, que trabalhou nas plantas nucleares e denunciou pela primeira vez ao mundo na década de 80, foi seqüestrado pela policia israelense na Itália, conduzido aos tribunais e condenado a 30 anos de prisão, aonde se encontra até hoje. Por essa razão recebeu o Prêmio Nobel Alternativo de 1992.
32. Alguma vez Israel permitiu inspeções de armas pela ONU?
Resposta: Não.
33. Qual porcentagem dos territórios palestinos está sob controle de colônias de judeus implantadas depois de 1991 pelos governos direitistas de Israel?
Resposta: 42% do território palestino da Cisjordânia.
34. A invasão desse território por colonos trazidos pelo governo de Israel está respaldada em alguma convenção internacional?
Resposta: Não. São completamente ilegais, há inclusive resoluções da ONU para sua devolução. E há forte oposição dos partidos progressistas de Israel.
35. Qual país, na sua opinião, constitui a maior ameaça à paz mundial, o Iraque ou os Estados Unidos?
Essa pergunta fica para você refletir e responder!
Cláudio Júlio Tognolli é jornalista.
Não costumo fazer copy/paste por aqui, mas achei muito pertinente em função das últimas discussões aqui nos comentários do blog.
É extremamente didático.
da Caros Amigos
35 PERGUNTAS E 34 RESPOSTAS SOBRE A GUERRA CONTRA O IRAQUE.
por Cláudio Júlio Tognolli
1. Qual a porcentagem da população dos EUA na população mundial?
Resposta: 6%.
2. Qual a porcentagem do poder econômico dos EUA na riqueza mundial?
Resposta: 50%.
3. Qual país tem as maiores reservas de petróleo do mundo?
Resposta: A Arábia Saudita.
4. Qual país tem as segundas maiores reservas de petróleo do mundo?
Resposta: O Iraque.
5. Quanto somam os gastos militares por ano, em todo mundo?
Resposta: Aproximadamente US$ 900 bilhões.
6. Quanto gasta o Governo dos Estados Unidos, dentro desse total?
Resposta: 390 bilhões de dólares, aprovados pelo Congresso Nacional.
7. Quantas pessoas foram mortas nas guerras realizadas desde a 2ª Guerra Mundial até agora?
Resposta: 86 milhões de pessoas.
8. Quando apareceram armas químicas no Iraque na década de 80, durante a guerra contra o Irã e depois em 1991, essas armas foram desenvolvidas pelos Iraquianos?
Resposta: Não; as fábricas e a tecnologia foram montadas e fornecidos pelo governo dos EUA, em associação com a Grã-Bretanha e empresas particulares daqueles países.
9. O governo dos EUA condenou o uso de gás pelo Iraque na guerra contra o Irã, na década de 80?
Resposta: Não.
10. Quantas pessoas o Governo Saddam Hussein matou usando gás contra a cidade curda e Halabja em 1988, localizada no norte do Iraque?
Resposta: 5 mil pessoas, todos civis.
11. Quantos governos de países do Ocidente condenaram essa ação?
Resposta: Nenhum!!
12. Existem provas de ligação entre o Iraque e o ataque de 11de setembro?
Resposta: Nenhuma.
13. Qual foi o número estimado de mortes de pessoas civis na 1ª Guerra do Golfo em 1991?
Resposta: 35 mil.
14. Quantas baixas o exército iraquiano infligiu às tropas ocidentais durante a 1ª Guerra do Golfo?
Resposta: Insignificantes.
15. Quantos soldados iraquianos em retirada foram enterrados vivos pelos tanques dos EUA equipados com lâminas de terraplanagem?
Resposta: 6 mil soldados.
16. Quantas toneladas de urânio enriquecido foram utilizados na munição na 1ª Guerra do Golfo, m 1991?
Resposta: 40 toneladas.
17. Qual foi, segundo a ONU, o aumento dos casos de câncer no Iraque
entre 1991 e 1994?
Resposta: 700%.
18. O Exército dos EUA destruiu que porcentagem da capacidade militar do Iraque, na guerra de 1991?
Resposta: 80% das forças armadas iraquianas.
19. O Iraque representou uma ameaça à paz mundial nos últimos dez anos ou a soberania de algum país?
Resposta: Não.
20. Quantas mortes de civis o Pentágono prevê no caso de um ataque em 2003?
Resposta: 10 mil. Mas o responsável pela comissão de direitos humanos da ONU entregou recente relatório ao Governo Bush, prevendo 350.000 civis mortos, um milhão de desalojados, e dois milhões tenderiam a migrar para outros países.
21. Quantas dessas mortes serão de crianças?
Resposta: 175.000
22. Há quantos anos os EUA realizam ataques aéreos e bombardeios contra o Iraque?
Resposta: 11 anos. Inclusive usando armas químicas e biológicas, como denunciou no FSM- 2003, a Irmã Sherine, da congregação dos Dominicanos. Relatórios da ONU indicam que foram utilizados nesse período em torno de 9 mil toneladas de explosivos nos ataques ao Iraque.
23. Qual era a mortalidade infantil no Iraque em 1989?
Resposta: 38 para cada mil nascidos vivos.
24. Qual era a mortalidade infantil estimada em 1999?
Resposta: 131 por mil nascidos vivos, um aumento de 345%.
25. Qual a estimativa de iraquianos mortos entre 1991 até outubro de 1999 devido às sanções da ONU?
Resposta: 1,5 milhão e cerca de 50% eram crianças.
26. Quantas resoluções da ONU contra Israel os EUA vetaram desde 1992?
Resposta: 30.
27. Qual valor da ajuda anual do governo dos EUA para o governo de Israel?
Resposta: US$ 5 bilhões, como crédito para compra de armas nos Estados Unidos.
28. Quantos países do mundo possuem armas atômicas?
Resposta: Apenas 8: Estados Unidos, França, Rússia, China, Inglaterra, Índia, Paquistão, Israel.
29. Quantas ogivas nucleares o Iraque possui?
Resposta: Nenhuma.
30. Quantas ogivas nucleares os EUA possuem?
Resposta: Mais de 10 mil.
31. Quantas ogivas nucleares Israel possui?
Resposta: Mais de 400. O físico nuclear israelense Modechai Vanunu, que trabalhou nas plantas nucleares e denunciou pela primeira vez ao mundo na década de 80, foi seqüestrado pela policia israelense na Itália, conduzido aos tribunais e condenado a 30 anos de prisão, aonde se encontra até hoje. Por essa razão recebeu o Prêmio Nobel Alternativo de 1992.
32. Alguma vez Israel permitiu inspeções de armas pela ONU?
Resposta: Não.
33. Qual porcentagem dos territórios palestinos está sob controle de colônias de judeus implantadas depois de 1991 pelos governos direitistas de Israel?
Resposta: 42% do território palestino da Cisjordânia.
34. A invasão desse território por colonos trazidos pelo governo de Israel está respaldada em alguma convenção internacional?
Resposta: Não. São completamente ilegais, há inclusive resoluções da ONU para sua devolução. E há forte oposição dos partidos progressistas de Israel.
35. Qual país, na sua opinião, constitui a maior ameaça à paz mundial, o Iraque ou os Estados Unidos?
Essa pergunta fica para você refletir e responder!
Cláudio Júlio Tognolli é jornalista.
Dúvidas
É uma opção válida esperar por algo que não se está bem certo de que vá ocorrer? Depositar suas esperanças todas em um sonho, uma pequena chama de sua própria imaginação, sem que haja algum tipo de retorno válido da outra parte?
Num mundo tão complicado como esse nosso, verdade e mentira, ficção e realidade se misturam com uma tal frequência que fica difícil definir qual o caminho a seguir.
Estaria ela fugindo e arrumando desculpas, ou simplesmente o mundo dela virou de cabeça pra baixo e nada mais é passível de ser organizado?
Que sigam os dias, para que possamos descobrir ao menos um aspecto do que é real.
É uma opção válida esperar por algo que não se está bem certo de que vá ocorrer? Depositar suas esperanças todas em um sonho, uma pequena chama de sua própria imaginação, sem que haja algum tipo de retorno válido da outra parte?
Num mundo tão complicado como esse nosso, verdade e mentira, ficção e realidade se misturam com uma tal frequência que fica difícil definir qual o caminho a seguir.
Estaria ela fugindo e arrumando desculpas, ou simplesmente o mundo dela virou de cabeça pra baixo e nada mais é passível de ser organizado?
Que sigam os dias, para que possamos descobrir ao menos um aspecto do que é real.
sexta-feira, março 21, 2003
Perfect Strangers - CORRIGIDO
Essa música é de uma banda espetacular: o Deep Purple. Do Álbum de mesmo nome e lançando em 1984, Perfect Strangers é uma música que se tornou um clássico instantâneo. Melodia maravilhosa com uma letra metafórica, que diz sem dizer, usando de alegorias para chegar aos ouvidos e corações da massa, mas sem perder o fator pessoal e intransferível da inspiração recebida pelo autor.
Os arranjos de Jon Lord finalizam essa pequena obra-prima do Hard Rock, mostrando que mesmo no meio da chamada década perdida e com o new wave comendo solto de um lado e o Heavy farofa fazendo festa do outro, o Purple mantinha-se fiel às suas raízes.
Deixo essa música para o final de semana. Talvez eu veja nela mais do que alguns, em virtude do meu background quadrinístico.
Mas, como dizem, a beleza está nos olhos de quem a vê.
Perfect Strangers
Deep Purple
Can you remember remember my name
As I flow through your life
A thousand oceans I have flown
And cold spirits of ice
All my life
I am the echo of your past
I am returning the echo of a point in time
Distant faces shine
A thousand warriors I have known
And laughing as the spirits appear
All your life
Shadows of another day
And if you hear me talking on the wind
You've got to understand
We must remain
Perfect Strangers
I know I must remain inside this silent well of sorrow
A strand of silver hanging through the sky
Touching more than you see
The voice of ages in your mind
Is aching with the dead of the night
Precious life (your tears are lost in
falling rain)
And if you hear me talking on the wind
You've got to understand
We must remain
Perfect Strangers
Essa música é de uma banda espetacular: o Deep Purple. Do Álbum de mesmo nome e lançando em 1984, Perfect Strangers é uma música que se tornou um clássico instantâneo. Melodia maravilhosa com uma letra metafórica, que diz sem dizer, usando de alegorias para chegar aos ouvidos e corações da massa, mas sem perder o fator pessoal e intransferível da inspiração recebida pelo autor.
Os arranjos de Jon Lord finalizam essa pequena obra-prima do Hard Rock, mostrando que mesmo no meio da chamada década perdida e com o new wave comendo solto de um lado e o Heavy farofa fazendo festa do outro, o Purple mantinha-se fiel às suas raízes.
Deixo essa música para o final de semana. Talvez eu veja nela mais do que alguns, em virtude do meu background quadrinístico.
Mas, como dizem, a beleza está nos olhos de quem a vê.
Perfect Strangers
Deep Purple
Can you remember remember my name
As I flow through your life
A thousand oceans I have flown
And cold spirits of ice
All my life
I am the echo of your past
I am returning the echo of a point in time
Distant faces shine
A thousand warriors I have known
And laughing as the spirits appear
All your life
Shadows of another day
And if you hear me talking on the wind
You've got to understand
We must remain
Perfect Strangers
I know I must remain inside this silent well of sorrow
A strand of silver hanging through the sky
Touching more than you see
The voice of ages in your mind
Is aching with the dead of the night
Precious life (your tears are lost in
falling rain)
And if you hear me talking on the wind
You've got to understand
We must remain
Perfect Strangers
1,2,3 testando
Fiz um teste desses na net e deu isso aqui:
Você passa a imagem de alguém fechado. Sempre com vergonha de tudo e de todos, apenas se concentrando em coisas importantes, como os estudos.
Parece alguém bem sério, mas apesar disso muito educado. O tipo certinho.
Se isso for verdade, não se preocupe, pessoas não mordem. Se não, com o tempo as pessoas perceberão o que você é.
Será?? Pô, acho que sou assim, mas só um pouquinho...
Fiz um teste desses na net e deu isso aqui:
O Tímido
Qual a imagem que você passa para os outros?
Você passa a imagem de alguém fechado. Sempre com vergonha de tudo e de todos, apenas se concentrando em coisas importantes, como os estudos.
Parece alguém bem sério, mas apesar disso muito educado. O tipo certinho.
Se isso for verdade, não se preocupe, pessoas não mordem. Se não, com o tempo as pessoas perceberão o que você é.
Será?? Pô, acho que sou assim, mas só um pouquinho...
With arms wide open
A guerra continua. Faz suas vítimas e o déspota continua achando que está certo.
Por aqui, a maioria parece ter consciência de que não há heróis nem vilões. Aliás, começa a ver até que depois da II Grande Guerra, nunca mais houve. Havia lados e lados. Apenas nos fizeram acreditar que o Azul era bom e que o Vermelho era ruim.
A vida é bem mais que praticidades e objetividades. Todos têm desejos ocultos e histórias não contadas. Como já dizia São Tomás de Aquino, "muitas das coisas das quais o intelecto do homem deverá penetrar permanecem escondidas".
Abram seus olhos e principalmente seus corações para o que está além. Não há como se importar apenas com o aqui e agora, somente com o eu. A solidão intensa e fria é o destino de quem escolhe este caminho.
A guerra continua. Faz suas vítimas e o déspota continua achando que está certo.
Por aqui, a maioria parece ter consciência de que não há heróis nem vilões. Aliás, começa a ver até que depois da II Grande Guerra, nunca mais houve. Havia lados e lados. Apenas nos fizeram acreditar que o Azul era bom e que o Vermelho era ruim.
A vida é bem mais que praticidades e objetividades. Todos têm desejos ocultos e histórias não contadas. Como já dizia São Tomás de Aquino, "muitas das coisas das quais o intelecto do homem deverá penetrar permanecem escondidas".
Abram seus olhos e principalmente seus corações para o que está além. Não há como se importar apenas com o aqui e agora, somente com o eu. A solidão intensa e fria é o destino de quem escolhe este caminho.
A vida de João
Cap 1 – Andanças e mudanças
É noite na cidade. Sentado naquele beco escuro, o homem pensa no que fez de sua vida. Onde foi que tudo começou a ruir? Foi quando se separou da mulher ou antes ainda, quando num acesso de raiva mandou seu chefe para lugares não muito agradáveis? Ou até depois, quando gastou todo dinheiro que lhe restava num carrão – que durou exatamente seis horas até ser destruído num muro de concreto? Difícil dizer. E na verdade, isso não importa mais. A única verdade é que ele está sozinho, sujo e vivendo entre ratos e lixo, sem presente e com poucas chances de um futuro.
Ele nem se lembra mais de seu próprio nome. Na rua é chamado pelos genéricos “João” ou “Zé”. As pessoas passam por ele como se não existisse, elas não se importam. Mas ele está ali e pensa, observa, formula teorias. Ele um dia foi alguém educado. Ensinaram-no a concatenar as idéias e ainda resta um pouco de lógica nele.
É quando ele ouve um barulho mais próximo. É o caminhão de lixo que se aproxima. Ele fita os olhos do catador e vê nele um reflexo não tão melhorado de si mesmo. Aquele homem, como ele próprio, está à margem da dita sociedade estabelecida. Ninguém se importa com quem vai catar os dejetos gerados pelo consumo desenfreado. A diferença entre João e o catador é o salário no final do mês. Algo certo e regular. Mas nessa hora João pensa que, se bobear, ele ganha mais sentado na escadaria da igreja.
Os personagens da imensa metrópole se movem todos na mente daquele homem de meia idade, sofrido e machucado pela vida. Para muito ele é só mais um vagabundo, alguém sem força e sem coragem. Mas ele sabe que não é assim.
Como a movimentação no seu beco foi muito grande, João decide sair e continuar a andar. Pois isso é tudo que lhe resta enquanto ainda pode usar suas pernas.
Cap 1 – Andanças e mudanças
É noite na cidade. Sentado naquele beco escuro, o homem pensa no que fez de sua vida. Onde foi que tudo começou a ruir? Foi quando se separou da mulher ou antes ainda, quando num acesso de raiva mandou seu chefe para lugares não muito agradáveis? Ou até depois, quando gastou todo dinheiro que lhe restava num carrão – que durou exatamente seis horas até ser destruído num muro de concreto? Difícil dizer. E na verdade, isso não importa mais. A única verdade é que ele está sozinho, sujo e vivendo entre ratos e lixo, sem presente e com poucas chances de um futuro.
Ele nem se lembra mais de seu próprio nome. Na rua é chamado pelos genéricos “João” ou “Zé”. As pessoas passam por ele como se não existisse, elas não se importam. Mas ele está ali e pensa, observa, formula teorias. Ele um dia foi alguém educado. Ensinaram-no a concatenar as idéias e ainda resta um pouco de lógica nele.
É quando ele ouve um barulho mais próximo. É o caminhão de lixo que se aproxima. Ele fita os olhos do catador e vê nele um reflexo não tão melhorado de si mesmo. Aquele homem, como ele próprio, está à margem da dita sociedade estabelecida. Ninguém se importa com quem vai catar os dejetos gerados pelo consumo desenfreado. A diferença entre João e o catador é o salário no final do mês. Algo certo e regular. Mas nessa hora João pensa que, se bobear, ele ganha mais sentado na escadaria da igreja.
Os personagens da imensa metrópole se movem todos na mente daquele homem de meia idade, sofrido e machucado pela vida. Para muito ele é só mais um vagabundo, alguém sem força e sem coragem. Mas ele sabe que não é assim.
Como a movimentação no seu beco foi muito grande, João decide sair e continuar a andar. Pois isso é tudo que lhe resta enquanto ainda pode usar suas pernas.
quinta-feira, março 20, 2003
Farewell to the empire
O conflito é iminente. As bombas caem dos céus vermelhos do Oriente. Vida e morte se misturam num show de horrores.
Há quem não se importe. Para eles a vida não vale nada. O ouro negro é muito melhor do que qualquer outro valor, como compaixão, verdade e justiça.
Sim, sabemos que Saddam não é nenhum Gandhi. Mas nada dá o direito de um país invadir outro, tomar e destruir sua soberania, pelo simples prazer da vingança e do ganho pessoal.
Não há o que fazer além de sentir o ar gélido da noite e pensar no que está por vir. O amanhã é incerto, não só para os iraquianos, mas para todo o mundo.
O déspota escolheu seu alvo, parecendo não saber que todo grande império, quanto mais cresce, mais necessita de recursos. Até que em um momento único, percebe que não mais se sustenta e acaba por morrer.
Façam comigo então um brinde: celebremos o começo do fim do império feito em vermelho, branco e azul.
O conflito é iminente. As bombas caem dos céus vermelhos do Oriente. Vida e morte se misturam num show de horrores.
Há quem não se importe. Para eles a vida não vale nada. O ouro negro é muito melhor do que qualquer outro valor, como compaixão, verdade e justiça.
Sim, sabemos que Saddam não é nenhum Gandhi. Mas nada dá o direito de um país invadir outro, tomar e destruir sua soberania, pelo simples prazer da vingança e do ganho pessoal.
Não há o que fazer além de sentir o ar gélido da noite e pensar no que está por vir. O amanhã é incerto, não só para os iraquianos, mas para todo o mundo.
O déspota escolheu seu alvo, parecendo não saber que todo grande império, quanto mais cresce, mais necessita de recursos. Até que em um momento único, percebe que não mais se sustenta e acaba por morrer.
Façam comigo então um brinde: celebremos o começo do fim do império feito em vermelho, branco e azul.
terça-feira, março 18, 2003
Into the darkness
O Nada está consumindo o pouco que restava de humanidade daquele pobre e jovem rapaz. Melancolia, tristeza, tédio... tudo misturado num imenso e tenebroso vácuo.
Ele vê uma pequena luz que em alguns parcos momentos se acende, para logo em seguida desaparecer e a escuridão voltar a tomar conta.
Seria ele uma presa fácil para os demônios que estão sempre a circular nosso plano? Ou esta é apenas uma fase da qual ele ressurgirá triunfante para a Luz, na qual passou a maior parte de sua vida? Quando a lua morrer e voltar e o sol se puser a dormir, ele descobrirá.
O Nada está consumindo o pouco que restava de humanidade daquele pobre e jovem rapaz. Melancolia, tristeza, tédio... tudo misturado num imenso e tenebroso vácuo.
Ele vê uma pequena luz que em alguns parcos momentos se acende, para logo em seguida desaparecer e a escuridão voltar a tomar conta.
Seria ele uma presa fácil para os demônios que estão sempre a circular nosso plano? Ou esta é apenas uma fase da qual ele ressurgirá triunfante para a Luz, na qual passou a maior parte de sua vida? Quando a lua morrer e voltar e o sol se puser a dormir, ele descobrirá.
segunda-feira, março 17, 2003
Você tem que tentar
Tô com essa música na cabeça o dia todo. É muito boa...
Apareceu a primeira vez num dos discos de maior sucesso do Garth Brooks, o In Pieces. O quêeeeee?? Country Music, pequeno grande boca? Você, o metaleiro???
Sim, eu mesmo. Sou metaleiro mas sou do interiorrrrrrrrr. E ouvi e GOSTO de muita música sertaneja e de country. A sonoridade do Country me agrada bastante... e aquele sotaque texano é impagável.
Essa música fala de como a vida é vivida por alguns... aqueles que mesmo sem tentar, já desistem.
E tem um dos mais belos clipes que eu já vi. Alguns de vocês já devem ter visto... é o do rapaz com síndrome de down que disputa uma corrida... caí, se machuca, mas continua correndo: e é um grande vencedor.
Então toma lá:
Standing Outside the Fire
Garth Brooks
We call them cool
Those hearts that have no scars to show
The ones that never do let go
And risk the tables being turned
We call them fools
Who have to dance within the flame
Who chance the sorrow and the shame
That always comes with getting burned
But you've got to be tough when consumed by desire
'Cause it's not enough just to stand outside the fire
We call them strong
Those who can face this world alone
Who seem to get by on their own
Those who will never take the fall
We call them weak
Who are unable to resist
The slightest chance love might exist
And for that forsake it all
They're so hell-bent on giving ,walking a wire
Convinced it's not living if you stand outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
There's this love that is burning
Deep in my soul
Constantly yearning to get out of control
Wanting to fly higher and higher
I can't abide
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
Tô com essa música na cabeça o dia todo. É muito boa...
Apareceu a primeira vez num dos discos de maior sucesso do Garth Brooks, o In Pieces. O quêeeeee?? Country Music, pequeno grande boca? Você, o metaleiro???
Sim, eu mesmo. Sou metaleiro mas sou do interiorrrrrrrrr. E ouvi e GOSTO de muita música sertaneja e de country. A sonoridade do Country me agrada bastante... e aquele sotaque texano é impagável.
Essa música fala de como a vida é vivida por alguns... aqueles que mesmo sem tentar, já desistem.
E tem um dos mais belos clipes que eu já vi. Alguns de vocês já devem ter visto... é o do rapaz com síndrome de down que disputa uma corrida... caí, se machuca, mas continua correndo: e é um grande vencedor.
Então toma lá:
Standing Outside the Fire
Garth Brooks
We call them cool
Those hearts that have no scars to show
The ones that never do let go
And risk the tables being turned
We call them fools
Who have to dance within the flame
Who chance the sorrow and the shame
That always comes with getting burned
But you've got to be tough when consumed by desire
'Cause it's not enough just to stand outside the fire
We call them strong
Those who can face this world alone
Who seem to get by on their own
Those who will never take the fall
We call them weak
Who are unable to resist
The slightest chance love might exist
And for that forsake it all
They're so hell-bent on giving ,walking a wire
Convinced it's not living if you stand outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
There's this love that is burning
Deep in my soul
Constantly yearning to get out of control
Wanting to fly higher and higher
I can't abide
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
Standing outside the fire
Standing outside the fire
Life is not tried, it is merely survived
If you're standing outside the fire
Kidults
Agora que cresci decidi fazer molecagens.
A balada começou na sexta, nos bares de perto de casa e continuou na indefectível Vila Madalena. 6 e pouco da manhã estava de volta e completamente transtornado.
Às 9 sou acordado para ir pra terrinha... lá almoço, troco uma idéia com a minha mãe, corto o cabelo (ficou legal... eheheheh) e logo já vou pras distantes terras de Saint Charles, aonde encontro praticamente toda a minha turma, para celebrarmos a formatura de mais um dos nossos.
Churrasco e cerveja até dez da noite, quando é hora de banho, roupa bonita e balada. Tudo regado a uísque, vinho e maaaaaaaaaais cerveja. Resumo da ópera: não sei que horas saí da festa. Só sei que dormi na casa da ilustríssima Princesa M, que me acolheu como uma boa melhor amiga faz quando ela e seu amigo estão completamente retardados.
Valeu a pena, foi divertido e hoje eu estou com uma cara de ressaca tão grande que até o pessoal aqui do trampo percebeu. Preciso dormiiiiiiiiir!!!!
A única coisa ruim do fds foi a derrota para o curíntia ontem. Mas tem nada não. É só um gol e nós retomamos na semana que vem.
A esperança é a última que morre e de virada é mais gostoso.
Agora que cresci decidi fazer molecagens.
A balada começou na sexta, nos bares de perto de casa e continuou na indefectível Vila Madalena. 6 e pouco da manhã estava de volta e completamente transtornado.
Às 9 sou acordado para ir pra terrinha... lá almoço, troco uma idéia com a minha mãe, corto o cabelo (ficou legal... eheheheh) e logo já vou pras distantes terras de Saint Charles, aonde encontro praticamente toda a minha turma, para celebrarmos a formatura de mais um dos nossos.
Churrasco e cerveja até dez da noite, quando é hora de banho, roupa bonita e balada. Tudo regado a uísque, vinho e maaaaaaaaaais cerveja. Resumo da ópera: não sei que horas saí da festa. Só sei que dormi na casa da ilustríssima Princesa M, que me acolheu como uma boa melhor amiga faz quando ela e seu amigo estão completamente retardados.
Valeu a pena, foi divertido e hoje eu estou com uma cara de ressaca tão grande que até o pessoal aqui do trampo percebeu. Preciso dormiiiiiiiiir!!!!
A única coisa ruim do fds foi a derrota para o curíntia ontem. Mas tem nada não. É só um gol e nós retomamos na semana que vem.
A esperança é a última que morre e de virada é mais gostoso.
sexta-feira, março 14, 2003
Remember the kings
Meu problema é que me importo. Ou melhor dizendo, me importava. Hoje estou simplesmente seguindo com a minha vida, fazendo meu trabalho, pagando minhas contas e tentando me divertir um pouco no caminho.
Mas antes, em outros tempos, deixei de fazer muita coisa na vida por pensar sempre nos outros, colocá-los sempre à frente quando estava tomando alguma decisão.
Dediquei muito de meu tempo a fatos e situações que não visavam o meu bem pessoal, mas sim uma melhoria da situação de um grupo maior ou de uma comunidade.
Claro, meus interesses estavam ali também. Não seria hipócrita a ponto de dizer que não achava que com o que eu estava fazendo não iria me dar bem. É evidente que a maioria das minhas ações tinham um foco muito objetivo: arrumar mulher. Tudo bem, eu sou bomzinho, tranqüilo, mas sou uma pessoa como qualquer outra, com desejos e anseios.
Mas, voltando ao assunto principal, muitas vezes eu coloquei o outro antes de mim. Foi assim quando eu tinha apenas 14 anos e decidi que seria presidente do Centro Cívico do colégio. Era como chamavam o Grêmio Estudantil na minha escola. E não houve quem tirasse a idéia da minha cabeça. E não havia ninguém que pudesse me impedir de alcançar o meu objetivo.
Fiz muita coisa no período em que estive na presidência. Certamente a maior parte das pessoas que conviveram comigo naquela época nem se lembra. Mas eu sei o que fiz, como fiz e o que sofri para que todos pudessem aproveitar as festas, os jogos interclasses ,os campos remarcados, as amarelinhas repintadas etc.
Depois de um tempo, já na universidade, passei a acreditar que realmente podia mudar algo fazendo a minha parte ali, no meu pequeno espaço. E assim me integrei a um grupo espetacular de pessoas e me tornei membro da diretoria do Centro Acadêmico.
Foi, como eu disse alguns posts atrás no meu discurso de formatura, uma época mágica, uma era de ouro. Que acabou melancolicamente, mas que valeu muito à pena quando é pensada agora. Aí surgiu outro desafio: fundar a Atlética.
Reunido com outro grupo espetacular, conseguimos montar literalmente do nada uma entidade e levá-la para um grande torneio universitário. Nos Jogos Universitários de Comunicação e Artes (JUCA) do ano passado, acho que passei alguns dos dias mais estressantes da minha vida. Fiquei varado quase três noites. Até natação eu disputei para que a PUC não tomasse nenhum W.O.
Mas valeu a pena. Mesmo que esse ano a galera que ficou por lá não consiga repetir o mesmo desempenho, o evento todo foi único. Aprendi pra caramba com tudo que vi, senti e vivi.
Estou escrevendo tudo isso por dois motivos. O primeiro é a motivação por um post que vi lá no Henrique, onde ele fala um pouco sobre isso, de ser considerado tonto por se importar com um bem maior.
O segundo motivo é que agora estou vivendo um momento em que não tenho muito pra me importar do que comigo mesmo. Preocupo-me ainda (e bastante) com meu irmãozinho. Ligo todo dia para saber como meu avô doente está, pergunto pra minha mãe se tudo tá legal em casa e se posso ajudá-la de alguma maneira... mas efetivamente, o que eu preciso pensar é se continuarei com meu emprego e se a grana vai dar pra pagar o aluguel no final do mês. E só.
Isso traz uma certa liberdade de pensamento e de movimento. Aquela coisa do “é problema meu e só meu”. Mas tô me sentindo em certa parte vazio, um pouco sem propósito. Me falta uma bandeira para lutar. Mas não é só isso que me incomoda. Será que se tivesse uma bandeira, eu a levantaria e seguiria na frente do exército como no passado?
Meu problema é que me importo. Ou melhor dizendo, me importava. Hoje estou simplesmente seguindo com a minha vida, fazendo meu trabalho, pagando minhas contas e tentando me divertir um pouco no caminho.
Mas antes, em outros tempos, deixei de fazer muita coisa na vida por pensar sempre nos outros, colocá-los sempre à frente quando estava tomando alguma decisão.
Dediquei muito de meu tempo a fatos e situações que não visavam o meu bem pessoal, mas sim uma melhoria da situação de um grupo maior ou de uma comunidade.
Claro, meus interesses estavam ali também. Não seria hipócrita a ponto de dizer que não achava que com o que eu estava fazendo não iria me dar bem. É evidente que a maioria das minhas ações tinham um foco muito objetivo: arrumar mulher. Tudo bem, eu sou bomzinho, tranqüilo, mas sou uma pessoa como qualquer outra, com desejos e anseios.
Mas, voltando ao assunto principal, muitas vezes eu coloquei o outro antes de mim. Foi assim quando eu tinha apenas 14 anos e decidi que seria presidente do Centro Cívico do colégio. Era como chamavam o Grêmio Estudantil na minha escola. E não houve quem tirasse a idéia da minha cabeça. E não havia ninguém que pudesse me impedir de alcançar o meu objetivo.
Fiz muita coisa no período em que estive na presidência. Certamente a maior parte das pessoas que conviveram comigo naquela época nem se lembra. Mas eu sei o que fiz, como fiz e o que sofri para que todos pudessem aproveitar as festas, os jogos interclasses ,os campos remarcados, as amarelinhas repintadas etc.
Depois de um tempo, já na universidade, passei a acreditar que realmente podia mudar algo fazendo a minha parte ali, no meu pequeno espaço. E assim me integrei a um grupo espetacular de pessoas e me tornei membro da diretoria do Centro Acadêmico.
Foi, como eu disse alguns posts atrás no meu discurso de formatura, uma época mágica, uma era de ouro. Que acabou melancolicamente, mas que valeu muito à pena quando é pensada agora. Aí surgiu outro desafio: fundar a Atlética.
Reunido com outro grupo espetacular, conseguimos montar literalmente do nada uma entidade e levá-la para um grande torneio universitário. Nos Jogos Universitários de Comunicação e Artes (JUCA) do ano passado, acho que passei alguns dos dias mais estressantes da minha vida. Fiquei varado quase três noites. Até natação eu disputei para que a PUC não tomasse nenhum W.O.
Mas valeu a pena. Mesmo que esse ano a galera que ficou por lá não consiga repetir o mesmo desempenho, o evento todo foi único. Aprendi pra caramba com tudo que vi, senti e vivi.
Estou escrevendo tudo isso por dois motivos. O primeiro é a motivação por um post que vi lá no Henrique, onde ele fala um pouco sobre isso, de ser considerado tonto por se importar com um bem maior.
O segundo motivo é que agora estou vivendo um momento em que não tenho muito pra me importar do que comigo mesmo. Preocupo-me ainda (e bastante) com meu irmãozinho. Ligo todo dia para saber como meu avô doente está, pergunto pra minha mãe se tudo tá legal em casa e se posso ajudá-la de alguma maneira... mas efetivamente, o que eu preciso pensar é se continuarei com meu emprego e se a grana vai dar pra pagar o aluguel no final do mês. E só.
Isso traz uma certa liberdade de pensamento e de movimento. Aquela coisa do “é problema meu e só meu”. Mas tô me sentindo em certa parte vazio, um pouco sem propósito. Me falta uma bandeira para lutar. Mas não é só isso que me incomoda. Será que se tivesse uma bandeira, eu a levantaria e seguiria na frente do exército como no passado?
quinta-feira, março 13, 2003
Hidden Dragons
Dois dias atrás, um amigo entrou pela sala e entre papos sobre amenidades, me disse que havia visto um fantasma pelas redondezas de nossa casa. Eu que pensava que aquele fantasma estava morto e enterrado, me deparei com aquela idéia maldita me assombrando novamente.
Num esforço hercúleo, expulsei o demônio de minha mente. Agarrei-me em tudo que podia, no que existia e não existia. Mas consegui escapar. E, o melhor, sem me deixar levar pela tentação que aquele espírito teimava em me trazer.
Dois dias atrás, um amigo entrou pela sala e entre papos sobre amenidades, me disse que havia visto um fantasma pelas redondezas de nossa casa. Eu que pensava que aquele fantasma estava morto e enterrado, me deparei com aquela idéia maldita me assombrando novamente.
Num esforço hercúleo, expulsei o demônio de minha mente. Agarrei-me em tudo que podia, no que existia e não existia. Mas consegui escapar. E, o melhor, sem me deixar levar pela tentação que aquele espírito teimava em me trazer.
terça-feira, março 11, 2003
de novo, a capital do País
Mais uma viagem para Brasília, mais encheção de saco.
Meu, o que faz funcionário público ser tão chato? E pessoal de banco somado a funcionário público então? Malditos ranços da administração feudal portuguesa que continuam entre nós!
A única coisa boa é andar de avião, ver as luzes da paulicéia desvairada lá de cima e sonhar com dias mais simples. E andar pra cima e pra baixo de táxi na conta da firma...
hehehe
Mais uma viagem para Brasília, mais encheção de saco.
Meu, o que faz funcionário público ser tão chato? E pessoal de banco somado a funcionário público então? Malditos ranços da administração feudal portuguesa que continuam entre nós!
A única coisa boa é andar de avião, ver as luzes da paulicéia desvairada lá de cima e sonhar com dias mais simples. E andar pra cima e pra baixo de táxi na conta da firma...
hehehe
sábado, março 08, 2003
Por que gostamos?
A pergunta é sempre pertinente. Por que gostamos de algo? E, mais especificamente, por que gostamos de um tipo de música ao invés de outro?
Muitas respostas são possíveis, mas nenhuma delas cobre todas as possibilidades (não é assim com tudo?). A maioria, quando perguntada, vai cair na mesmice do “meio ambiente”, vão dizer que o homem é puramente produto do meio, mesmo sabendo que esta resposta é muito reducionista. Outros vão dizer que é a temática de um estilo ou de outro. Existem ainda aqueles que dirão se tratar do ritmo.
A verdade é que ninguém tem total consciência do que faz uma música tocar sua alma, na medida em que é isso o que realmente acontece quando ouvimos algo musical. A música percorre caminhos e faz ligações em nosso cérebro que ainda não foram totalmente desvendadas pela ciência.
Do ponto de vista biológico, todos temos o aparelho auditivo constituído da mesma forma (tratando aqui da média da população, sem incluir casos raros e extremos). Isso significa, que todos ouvimos da mesma maneira e, por isso, não há motivo para sentirmos as vibrações, deslocamentos de ar e freqüências que fisicamente formam a música, de maneira diferente. Mas todos sabemos que não é isso o que acontece.
E a questão não cala: “Por quê?”. Por que um roqueiro (Pelo menos a maioria deles, e posso dizer pois conheço vários...) exalta a grandeza do Heavy Metal e expurga de sua presença qualquer vestígio do country, mesmo estando ali as origens do objeto de sua adoração, e sendo possível ver claramente os elementos comuns aos dois estilos?
Mesmo aqueles que dizem não gostar de nada, inconscientemente cantarolam algo ao andar por aí. A música é algo universal, e isso é um fato inegável. Qual é a música (por mais batida que esteja esta pergunta), e o motivo dela te agradar, são sim, as grandes questões.
Creio que este questionamento é algo infinito, como são infinitas as respostas. Está além da capacidade humana atual conceber algo tão geral, e ao mesmo tempo tão específico. Somos seres ainda limitados por barreiras espaço-temporais que não nos permitem enxergar além do espectro desta realidade. Talvez esteja aí o segredo da evolução - e elevação - humana. Descobrir o por quê de uma música agradar a uns e não a outros. Enquanto isso continuamos a especular e a errar...
A pergunta é sempre pertinente. Por que gostamos de algo? E, mais especificamente, por que gostamos de um tipo de música ao invés de outro?
Muitas respostas são possíveis, mas nenhuma delas cobre todas as possibilidades (não é assim com tudo?). A maioria, quando perguntada, vai cair na mesmice do “meio ambiente”, vão dizer que o homem é puramente produto do meio, mesmo sabendo que esta resposta é muito reducionista. Outros vão dizer que é a temática de um estilo ou de outro. Existem ainda aqueles que dirão se tratar do ritmo.
A verdade é que ninguém tem total consciência do que faz uma música tocar sua alma, na medida em que é isso o que realmente acontece quando ouvimos algo musical. A música percorre caminhos e faz ligações em nosso cérebro que ainda não foram totalmente desvendadas pela ciência.
Do ponto de vista biológico, todos temos o aparelho auditivo constituído da mesma forma (tratando aqui da média da população, sem incluir casos raros e extremos). Isso significa, que todos ouvimos da mesma maneira e, por isso, não há motivo para sentirmos as vibrações, deslocamentos de ar e freqüências que fisicamente formam a música, de maneira diferente. Mas todos sabemos que não é isso o que acontece.
E a questão não cala: “Por quê?”. Por que um roqueiro (Pelo menos a maioria deles, e posso dizer pois conheço vários...) exalta a grandeza do Heavy Metal e expurga de sua presença qualquer vestígio do country, mesmo estando ali as origens do objeto de sua adoração, e sendo possível ver claramente os elementos comuns aos dois estilos?
Mesmo aqueles que dizem não gostar de nada, inconscientemente cantarolam algo ao andar por aí. A música é algo universal, e isso é um fato inegável. Qual é a música (por mais batida que esteja esta pergunta), e o motivo dela te agradar, são sim, as grandes questões.
Creio que este questionamento é algo infinito, como são infinitas as respostas. Está além da capacidade humana atual conceber algo tão geral, e ao mesmo tempo tão específico. Somos seres ainda limitados por barreiras espaço-temporais que não nos permitem enxergar além do espectro desta realidade. Talvez esteja aí o segredo da evolução - e elevação - humana. Descobrir o por quê de uma música agradar a uns e não a outros. Enquanto isso continuamos a especular e a errar...
sexta-feira, março 07, 2003
Te vejo na final
A noite começou normal. Os comandados de Oswaldo de Oliveira pareciam estar concentrados, mas nada de extraordinário. Do outro lado, entretanto, os pupilos do grande José Macia – o Pepe – pareciam um pouco nervosos. Provavelmente por conta de, em sua maioria, estarem no ponto mais alto já alcançado numa competição em toda a sua vida.
Bola pra cá, bola pra lá, o que se vê é uma Lusa Santista inquieta, com o artilheiro Rico (que pertence ao São Paulo) querendo mais arrumar confusão do que jogar futebol.
O São Paulo arriscava com chutes de longe que assustaram Maurício. Mas nada da danada entrar.
Até que o substituto do indomável Maldonado, Julio “Tanque” Batista acerta um daqueles petardos inesquecíveis. É a famosa bola que pega “na veia”. Ela ainda trisca na mão do goleiro e vai para o endereço certo: o ângulo. São Paulo 1 x 0 e festa no Morumbi.
Mesmo na frente do placar, o jogo ainda não parecia ganho para o São Paulo. A Santista se postava forte na defesa e, mesmo sem ameaçar o gol tricolor, parecia disposta a não tomar mais nenhum. Aí, as estrelas do ataque são-paulino decidiram brilhar.
Kaká chamou a responsabilidade para si. O menino-rei do Morumbi se agiganta a cada dia. Com a compleição física que se configura atualmente, tem tudo para garantir seu lugar no panteão definitivo de craques nacionais. E com Ricardinho integrando-se a ele mais e mais, as coisas ficam facilitadas.
Além dele, o São Paulo tem ainda Luis Fabiano e Reinaldo. O primeiro está naquela fase em que tem cheiro de gol. A bola chega em seus pés e é perigo na certa. O outro, mesmo sem marcar, serve com maestria os companheiros. E assim surgiu o segundo gol. Reinaldo recebeu de frente pro gol e tocou genialmente para o matador completar com um toquinho por cima de Maurício. Tricolor dois gols à frente e goleada começando a se apresentar.
A Portuguesa tentou um lance na correria, logo na saída de bola após o gol. Mas sempre atento estava lá o capitão Rogério Ceni, para impedir a investida de Rico. A bola ainda rebateu e Souza meteu por cima do gol aberto. Ali, ficou claro que era um jogo de um grande contra um pequeno. O desespero em querer acertar fez um dos melhores jogadores do time da baixada perder um gol feito. Naquele momento a porteira se abriu e os gols começaram a entrar sem parar.
Numa jogada de extrema classe, Ricardinho enfiou a bola para Kaka dentro da área, que de calcanhar tocou para Luiz Fabiano completar para o fundo das redes. O primeiro tempo acabou assim. No segundo, apesar da Lusinha ter tentado se impor no início, não houve quem parece o ataque fulminante são-paulino.
Reinaldo recebe, tenta abrir pra chutar mas não consegue, toca então para Leonardo que cruza. Kaká se esforça para alcançar e ajeita para Luis Fabiano que fuzila, da pequena área. 4 x 0, fora o baile. No finalzinho, depois que Kaká deixou o campo ovacionado pelas menininhas de plantão, seu substituto Itamar finalizou de cabeça, após escanteio cobrado por Ricardinho. 5 x 0 e fim de papo.
Agora é aguardar porcos ou gambás na finalíssima. Porque me desculpem, mas não tem caixinha de surpresas que tire o São Paulo de mais esta final. E aí, Oswaldo vai precisar incutir na cabeça de sua equipe que o tempo de amarelar já passou. É tudo ou nada – não só para ele que pode acabar no olho da rua, mas também para os jogadores, que serão impiedosamente perseguidos pela massa, se o caneco não vier.
A noite começou normal. Os comandados de Oswaldo de Oliveira pareciam estar concentrados, mas nada de extraordinário. Do outro lado, entretanto, os pupilos do grande José Macia – o Pepe – pareciam um pouco nervosos. Provavelmente por conta de, em sua maioria, estarem no ponto mais alto já alcançado numa competição em toda a sua vida.
Bola pra cá, bola pra lá, o que se vê é uma Lusa Santista inquieta, com o artilheiro Rico (que pertence ao São Paulo) querendo mais arrumar confusão do que jogar futebol.
O São Paulo arriscava com chutes de longe que assustaram Maurício. Mas nada da danada entrar.
Até que o substituto do indomável Maldonado, Julio “Tanque” Batista acerta um daqueles petardos inesquecíveis. É a famosa bola que pega “na veia”. Ela ainda trisca na mão do goleiro e vai para o endereço certo: o ângulo. São Paulo 1 x 0 e festa no Morumbi.
Mesmo na frente do placar, o jogo ainda não parecia ganho para o São Paulo. A Santista se postava forte na defesa e, mesmo sem ameaçar o gol tricolor, parecia disposta a não tomar mais nenhum. Aí, as estrelas do ataque são-paulino decidiram brilhar.
Kaká chamou a responsabilidade para si. O menino-rei do Morumbi se agiganta a cada dia. Com a compleição física que se configura atualmente, tem tudo para garantir seu lugar no panteão definitivo de craques nacionais. E com Ricardinho integrando-se a ele mais e mais, as coisas ficam facilitadas.
Além dele, o São Paulo tem ainda Luis Fabiano e Reinaldo. O primeiro está naquela fase em que tem cheiro de gol. A bola chega em seus pés e é perigo na certa. O outro, mesmo sem marcar, serve com maestria os companheiros. E assim surgiu o segundo gol. Reinaldo recebeu de frente pro gol e tocou genialmente para o matador completar com um toquinho por cima de Maurício. Tricolor dois gols à frente e goleada começando a se apresentar.
A Portuguesa tentou um lance na correria, logo na saída de bola após o gol. Mas sempre atento estava lá o capitão Rogério Ceni, para impedir a investida de Rico. A bola ainda rebateu e Souza meteu por cima do gol aberto. Ali, ficou claro que era um jogo de um grande contra um pequeno. O desespero em querer acertar fez um dos melhores jogadores do time da baixada perder um gol feito. Naquele momento a porteira se abriu e os gols começaram a entrar sem parar.
Numa jogada de extrema classe, Ricardinho enfiou a bola para Kaka dentro da área, que de calcanhar tocou para Luiz Fabiano completar para o fundo das redes. O primeiro tempo acabou assim. No segundo, apesar da Lusinha ter tentado se impor no início, não houve quem parece o ataque fulminante são-paulino.
Reinaldo recebe, tenta abrir pra chutar mas não consegue, toca então para Leonardo que cruza. Kaká se esforça para alcançar e ajeita para Luis Fabiano que fuzila, da pequena área. 4 x 0, fora o baile. No finalzinho, depois que Kaká deixou o campo ovacionado pelas menininhas de plantão, seu substituto Itamar finalizou de cabeça, após escanteio cobrado por Ricardinho. 5 x 0 e fim de papo.
Agora é aguardar porcos ou gambás na finalíssima. Porque me desculpem, mas não tem caixinha de surpresas que tire o São Paulo de mais esta final. E aí, Oswaldo vai precisar incutir na cabeça de sua equipe que o tempo de amarelar já passou. É tudo ou nada – não só para ele que pode acabar no olho da rua, mas também para os jogadores, que serão impiedosamente perseguidos pela massa, se o caneco não vier.
quinta-feira, março 06, 2003
Burning mind
Há tanta coisa fervilhando em minha mente... desejos, paixões, idéias.
Ao mesmo tempo, tenho me sentido meio nada. É, nada... o mundo vem e vai e eu fico só observando, sem sentir...
É como se eu estivesse andando em direção a um precipício, sem me importar se a queda vai ser ruim ou não.
Há tanta coisa fervilhando em minha mente... desejos, paixões, idéias.
Ao mesmo tempo, tenho me sentido meio nada. É, nada... o mundo vem e vai e eu fico só observando, sem sentir...
É como se eu estivesse andando em direção a um precipício, sem me importar se a queda vai ser ruim ou não.
Complicações
O que tenho para oferecer? Algumas palavras doces, meia dúzia de pensamentos turvos e bastante dedicação.
Será que isso é suficiente? Será satisfatório? Às vezes o que consideramos pouco, para outros pode ser muito.
A forma pela qual cada pessoa enfrenta e reage às situações é resultado de sua história de vida, de suas experiências passadas. Por mais que se conheça alguém, é sempre complicado saber como a pessoa vai se portar diante de um fato qualquer.
O que tenho para oferecer? Algumas palavras doces, meia dúzia de pensamentos turvos e bastante dedicação.
Será que isso é suficiente? Será satisfatório? Às vezes o que consideramos pouco, para outros pode ser muito.
A forma pela qual cada pessoa enfrenta e reage às situações é resultado de sua história de vida, de suas experiências passadas. Por mais que se conheça alguém, é sempre complicado saber como a pessoa vai se portar diante de um fato qualquer.
terça-feira, março 04, 2003
Between a rock and a hard place
Seriam amor e amizade dois lados da mesma moeda? Quando é o momento de cruzar a linha e tentar ir além?
Os melhores relacionamentos amorosos, no meu modo de entender, são aqueles fundados numa intensa e sólida amizade. Sempre tentei fazer isso. Torno-me amigo primeiro e só depois tento algo além. Isso tem relação também com o fato de eu acreditar que, a primeira vista, não sou alguém interessante. Só depois que me mostro, que demonstro pelo menos alguns aspectos de mim mesmo, é que transformo-me em alguém efetivamente “gostável”, “apaixonável”. Pelo menos é assim que eu vejo as coisas.
Mas, e quando o outro lado quer apenas e tão somente a sua amizade? E, pior ainda, como saber se é só isso mesmo? Porque, me desculpem, quando se fala em sentimentos, não há conversa racional que consiga estabelecer os reais limites existentes.
A maior dificuldade é em saber quando é o momento de atravessar a fronteira. Sou daqueles que prefere a calma, o desenrolar natural. Mas sei que se chega em um ponto em que não há volta: ou toma-se uma atitude, ou o momento passa e nunca mais volta. Pois o tempo é esse rio interminável e ininterrupto. Não há força que o pare, nem que consiga fazê-lo voltar.
Chame-me de romântico irrecuperável. Ou até acuse-me de viver com a cabeça em outra época. Mas para mim, um toque leve nas mãos da desejada diz muito mais, significa infinitamente mais, do que um ataque frontal e desmedido. Chegando aos poucos, conhecendo, analisando, verificando os pontos em que a possibilidade de aproximação é maior. Tudo isso para culminar naquele momento em que as palavras tornam-se inúteis e o beijo é inevitável.
Quero é desejar, sentir o coração pulando, ter as mãos trêmulas e suadas. Mas ainda assim me pergunto: como saber??
Fico em dúvida porque uma parte racional em mim acredita que tal feito seria impensável para alguém como eu. Por outro lado, existe o desejo (ao menos meu), a admiração mútua, a afinidade natural.
A sensibilidade, a poesia e a imaginação me fizeram desde sempre acreditar que tudo é possível para aquele que quer algo com muita força. Mas a razão, que me foi imposta com o andar dos anos, me faz ir em direção contrária.
Devo ser o quê, então?
Sensível ou racional?
Amigo ou mais que isso?
No fundo... eu acho que já sei a resposta. Se há algo que não podemos negar na vida é o que somos. E eu me prometi não esquecer disso: de quem sou, de como sou e, principalmente, dos motivos que me levaram a ser assim.
Há! Vou continuar meu caminho. Calmo, sereno, analítico (sem ser frio) e observador. E quando a hora chegar (e ela vai chegar, pois eu quero que chegue) estarei ali, para colher o mais doce néctar do amor.
Seriam amor e amizade dois lados da mesma moeda? Quando é o momento de cruzar a linha e tentar ir além?
Os melhores relacionamentos amorosos, no meu modo de entender, são aqueles fundados numa intensa e sólida amizade. Sempre tentei fazer isso. Torno-me amigo primeiro e só depois tento algo além. Isso tem relação também com o fato de eu acreditar que, a primeira vista, não sou alguém interessante. Só depois que me mostro, que demonstro pelo menos alguns aspectos de mim mesmo, é que transformo-me em alguém efetivamente “gostável”, “apaixonável”. Pelo menos é assim que eu vejo as coisas.
Mas, e quando o outro lado quer apenas e tão somente a sua amizade? E, pior ainda, como saber se é só isso mesmo? Porque, me desculpem, quando se fala em sentimentos, não há conversa racional que consiga estabelecer os reais limites existentes.
A maior dificuldade é em saber quando é o momento de atravessar a fronteira. Sou daqueles que prefere a calma, o desenrolar natural. Mas sei que se chega em um ponto em que não há volta: ou toma-se uma atitude, ou o momento passa e nunca mais volta. Pois o tempo é esse rio interminável e ininterrupto. Não há força que o pare, nem que consiga fazê-lo voltar.
Chame-me de romântico irrecuperável. Ou até acuse-me de viver com a cabeça em outra época. Mas para mim, um toque leve nas mãos da desejada diz muito mais, significa infinitamente mais, do que um ataque frontal e desmedido. Chegando aos poucos, conhecendo, analisando, verificando os pontos em que a possibilidade de aproximação é maior. Tudo isso para culminar naquele momento em que as palavras tornam-se inúteis e o beijo é inevitável.
Quero é desejar, sentir o coração pulando, ter as mãos trêmulas e suadas. Mas ainda assim me pergunto: como saber??
Fico em dúvida porque uma parte racional em mim acredita que tal feito seria impensável para alguém como eu. Por outro lado, existe o desejo (ao menos meu), a admiração mútua, a afinidade natural.
A sensibilidade, a poesia e a imaginação me fizeram desde sempre acreditar que tudo é possível para aquele que quer algo com muita força. Mas a razão, que me foi imposta com o andar dos anos, me faz ir em direção contrária.
Devo ser o quê, então?
Sensível ou racional?
Amigo ou mais que isso?
No fundo... eu acho que já sei a resposta. Se há algo que não podemos negar na vida é o que somos. E eu me prometi não esquecer disso: de quem sou, de como sou e, principalmente, dos motivos que me levaram a ser assim.
Há! Vou continuar meu caminho. Calmo, sereno, analítico (sem ser frio) e observador. E quando a hora chegar (e ela vai chegar, pois eu quero que chegue) estarei ali, para colher o mais doce néctar do amor.
The Phantom Stranger
Enquanto caminho pela sala escura, me pergunto se realmente deveria estar ali. Fui avisado tantas vezes para deixar aquele espaço sombrio, mas não dei ouvidos. Teimoso como sempre, decidi me embrenhar por locais que não desejavam a minha presença. Quis ser mais do que realmente era.
Mesmo assim, fui e ainda estou vivo. O que é então este sentimento que deseja apoderar-se de minh‘alma? Seria medo? Há tanto que já não sei mais o que é isso... pelo menos não no sentido físico e mundano dos mortais que caminham por essa terra sem lei.
Creio ser solidão.
Depois de milênios sozinho, pensei seriamente ter me acostumado com a falta de presenças ao meu lado. Faço meu trabalho. Faço-o bem. E faço o Bem. Sou um amigo que abre portas e mostra passagens para aqueles em necessidade. Apesar de alguns pensarem que podem me conter, as regras que sigo são apenas minhas. Decidi em tempo imemoriáveis seguir a linha correta e, a partir disso, forjei minha couraça e nela apenas me baseio.
Já fui chamado de muitos nomes, mas nenhum deles conseguiu me conceber em minha plenitude. Para aqueles que desejam saber, digo o que posso e o que é a mais pura verdade: sou apenas um Estranho.
Enquanto caminho pela sala escura, me pergunto se realmente deveria estar ali. Fui avisado tantas vezes para deixar aquele espaço sombrio, mas não dei ouvidos. Teimoso como sempre, decidi me embrenhar por locais que não desejavam a minha presença. Quis ser mais do que realmente era.
Mesmo assim, fui e ainda estou vivo. O que é então este sentimento que deseja apoderar-se de minh‘alma? Seria medo? Há tanto que já não sei mais o que é isso... pelo menos não no sentido físico e mundano dos mortais que caminham por essa terra sem lei.
Creio ser solidão.
Depois de milênios sozinho, pensei seriamente ter me acostumado com a falta de presenças ao meu lado. Faço meu trabalho. Faço-o bem. E faço o Bem. Sou um amigo que abre portas e mostra passagens para aqueles em necessidade. Apesar de alguns pensarem que podem me conter, as regras que sigo são apenas minhas. Decidi em tempo imemoriáveis seguir a linha correta e, a partir disso, forjei minha couraça e nela apenas me baseio.
Já fui chamado de muitos nomes, mas nenhum deles conseguiu me conceber em minha plenitude. Para aqueles que desejam saber, digo o que posso e o que é a mais pura verdade: sou apenas um Estranho.
sexta-feira, fevereiro 28, 2003
I don't wanna be like you
Essa é uma das maiores decepções da vida... descobrir que as pessoas não se importam tanto como nós, não sentem essa angústia que sentimos quando algo está errado e - mais ainda - quando acreditamos que quem cometeu o erro fomos nós mesmos. É extremamente complicado lidar com isso. Nessas horas, acredito que temos que ser um tanto quanto indidualistas e continuar fazendo o que consideramos correto, independente do que os outros pensem. As pessoas são diferentes umas das outras. Temos é que tomar cuidado apenas para que as decepções que temos não nos transformem em pessoas demasiadamente amargas.
Essa é uma das maiores decepções da vida... descobrir que as pessoas não se importam tanto como nós, não sentem essa angústia que sentimos quando algo está errado e - mais ainda - quando acreditamos que quem cometeu o erro fomos nós mesmos. É extremamente complicado lidar com isso. Nessas horas, acredito que temos que ser um tanto quanto indidualistas e continuar fazendo o que consideramos correto, independente do que os outros pensem. As pessoas são diferentes umas das outras. Temos é que tomar cuidado apenas para que as decepções que temos não nos transformem em pessoas demasiadamente amargas.
quinta-feira, fevereiro 27, 2003
Learning process
Tem coisas que eu sei, mas não sei como sei. Não me lembro de ter aprendido, de ninguém ter me ensinado. Eu só sei. Aí, quando me pedem para explicar eu não consigo, porque não passei por nenhum processo de aprendizado formal. Estranho isso.
E hoje, na minha tradicional sessão imaginativa-criativa de “onde estarei daqui um tempo”, me vi dando aulas na gloriosa Comfil (Faculdade de Comunicação e Filosofia) da PUC-SP. Imaginei meus velhos professores ainda mais velhos, caras do meu tempo que ainda não vão ter se formado, alunas cocotas loucas para agarrar um professor trintão style (só vou conseguir ser professor lá quando tiver meus trinta e poucos, né?) e eu dando aqueles perdidos pq estarei casado com a minha musa.
Aí vi como ser professor (na faculdade, pelo menos.... ah, e na faculdade de jornalismo – que é mais aberta que qquer outra coisa), ao mesmo tempo que é um sacerdócio, algo que tem que estar na sua alma para que você consiga fazer direito, é simples... você vai lá conta meia dúzia de histórias, experiências, debate um pouco do que estiver rolando no mundo com a molecada e pronto! Vira herói de toda uma geração.
O mundo é simples. Nós é que complicamos tudo.
Tem coisas que eu sei, mas não sei como sei. Não me lembro de ter aprendido, de ninguém ter me ensinado. Eu só sei. Aí, quando me pedem para explicar eu não consigo, porque não passei por nenhum processo de aprendizado formal. Estranho isso.
E hoje, na minha tradicional sessão imaginativa-criativa de “onde estarei daqui um tempo”, me vi dando aulas na gloriosa Comfil (Faculdade de Comunicação e Filosofia) da PUC-SP. Imaginei meus velhos professores ainda mais velhos, caras do meu tempo que ainda não vão ter se formado, alunas cocotas loucas para agarrar um professor trintão style (só vou conseguir ser professor lá quando tiver meus trinta e poucos, né?) e eu dando aqueles perdidos pq estarei casado com a minha musa.
Aí vi como ser professor (na faculdade, pelo menos.... ah, e na faculdade de jornalismo – que é mais aberta que qquer outra coisa), ao mesmo tempo que é um sacerdócio, algo que tem que estar na sua alma para que você consiga fazer direito, é simples... você vai lá conta meia dúzia de histórias, experiências, debate um pouco do que estiver rolando no mundo com a molecada e pronto! Vira herói de toda uma geração.
O mundo é simples. Nós é que complicamos tudo.
quarta-feira, fevereiro 26, 2003
Musa
Acho que encontrei minha musa...
Ainda precisamos confirmar algumas coisas, mas estou esperançoso. Até ciumes de mim ela já tá sentindo...
;-)
Não se preocupa, lindinha. A melhor fatia do bolo tá guardada pra você.
Você chegou primeiro mesmo.
beijos pra vc!
Acho que encontrei minha musa...
Ainda precisamos confirmar algumas coisas, mas estou esperançoso. Até ciumes de mim ela já tá sentindo...
;-)
Não se preocupa, lindinha. A melhor fatia do bolo tá guardada pra você.
Você chegou primeiro mesmo.
beijos pra vc!
terça-feira, fevereiro 25, 2003
X² e otras cositas más
Já viram o trailer novo de X-Men 2?? Cliquem aqui e vejam.
ahhahah
Sometimes it's just so gooooood to be me!!
Sério... acho que não há época melhor para ser fã de quadrinhos. Olha a caralhada de filmes que vêm por aí: X², Hulk, Demolidor, Namor, Motoqueiro Fantasma, Punho de Ferro, Quarteto Fantástico.
Aí vcs perguntam: Poxa, pequeno grande Boca... só tem coisa da Marvel aí. Vc não é um Decenauta??
Sim, honorável leitor. Eu sou um decenauta (dizer "decenauta" denota o quanto já sou velho para ler revistinhas... mas tudo bem, foda-se!). Mas fazer o quê, se a amável Warner Brothers não faz porra nenhuma com o outro que tem nas mãos?
Batman? Pra quê... O viado lá acabou c/ tudo depois do último filme... (Ah, mas é sim... claro que não!)
Superman? Estamos em desenvolvimento... calma, calma. Assiste Smallville, tá? (Assisto, assisto sim... esse eu até fico contente de vcs estarem embaçando. Assim o Tom Weilling cresce um pouco mais e vira a estrela do filme)
Nem vou falar dos outros que poderiam ter uns filmes do caralho (JLA, JSA, Lanterna Verde, Arqueiro Verde...)
Enquanto isso eu vou vendo as coisas da Marvel que, pelo menos na telona não tão fazendo feio. Pq no gibi, me desculpem que pra mim não "pega". Puro marketing... falta sentimento. Falta tesão. Falta... amor pelos personagens, sua mitologia e sua História.
Agora lá todo mundo é viado, puta ou coisa que o valha. Ratinho puro. É a essência do falecido Notícias Populares: torcer pra sair sangue.
Não dá, né? eu leio gibi para abstrair da minha vida normal e pq tenho certeza de que lá o mocinho sempre vence. ele pode até não pegar a mina no final, mas que dá uma bela surra no vilão, disso eu tenho certeza!!
Já viram o trailer novo de X-Men 2?? Cliquem aqui e vejam.
ahhahah
Sometimes it's just so gooooood to be me!!
Sério... acho que não há época melhor para ser fã de quadrinhos. Olha a caralhada de filmes que vêm por aí: X², Hulk, Demolidor, Namor, Motoqueiro Fantasma, Punho de Ferro, Quarteto Fantástico.
Aí vcs perguntam: Poxa, pequeno grande Boca... só tem coisa da Marvel aí. Vc não é um Decenauta??
Sim, honorável leitor. Eu sou um decenauta (dizer "decenauta" denota o quanto já sou velho para ler revistinhas... mas tudo bem, foda-se!). Mas fazer o quê, se a amável Warner Brothers não faz porra nenhuma com o outro que tem nas mãos?
Batman? Pra quê... O viado lá acabou c/ tudo depois do último filme... (Ah, mas é sim... claro que não!)
Superman? Estamos em desenvolvimento... calma, calma. Assiste Smallville, tá? (Assisto, assisto sim... esse eu até fico contente de vcs estarem embaçando. Assim o Tom Weilling cresce um pouco mais e vira a estrela do filme)
Nem vou falar dos outros que poderiam ter uns filmes do caralho (JLA, JSA, Lanterna Verde, Arqueiro Verde...)
Enquanto isso eu vou vendo as coisas da Marvel que, pelo menos na telona não tão fazendo feio. Pq no gibi, me desculpem que pra mim não "pega". Puro marketing... falta sentimento. Falta tesão. Falta... amor pelos personagens, sua mitologia e sua História.
Agora lá todo mundo é viado, puta ou coisa que o valha. Ratinho puro. É a essência do falecido Notícias Populares: torcer pra sair sangue.
Não dá, né? eu leio gibi para abstrair da minha vida normal e pq tenho certeza de que lá o mocinho sempre vence. ele pode até não pegar a mina no final, mas que dá uma bela surra no vilão, disso eu tenho certeza!!
Algumas coisas são pra sempre
Sabe como fazer pra ter certeza de que alguém é seu amigo, mesmo tendo passado anos e anos longe de você?
É simples: o cara entra no teu blog e faz a mesma piada com a sua altura de quando vcs tinham 15 anos. E ela ainda tem graça (pelo menos para vcs), quando contada da maneira certa - que só vcs sabem.
Valeu, irmãozinho
Eu também te amo
:-)
Sabe como fazer pra ter certeza de que alguém é seu amigo, mesmo tendo passado anos e anos longe de você?
É simples: o cara entra no teu blog e faz a mesma piada com a sua altura de quando vcs tinham 15 anos. E ela ainda tem graça (pelo menos para vcs), quando contada da maneira certa - que só vcs sabem.
Valeu, irmãozinho
Eu também te amo
:-)
segunda-feira, fevereiro 24, 2003
Agradecimento
Olá moça que me mandou um e-mail dizendo-se leitora e são-paulina. Não vou dizer seu nome, pq acho que vc não quer se identificar, uma vez que não usou os comentários do blog. Mas vc, obviamente, sabe quem é.
Chamar minha atenção vc já conseguiu. Agradeço imensamente os elogios e gostaria que você continuasse em contato, assim podemos trocar mais idéias. Posso assim me tornar aquele colega de faculdade ou aquele vizinho, sabe?
Valeu mesmo!! Adorei o e-mail.
Grande beijo pra você!
Olá moça que me mandou um e-mail dizendo-se leitora e são-paulina. Não vou dizer seu nome, pq acho que vc não quer se identificar, uma vez que não usou os comentários do blog. Mas vc, obviamente, sabe quem é.
Chamar minha atenção vc já conseguiu. Agradeço imensamente os elogios e gostaria que você continuasse em contato, assim podemos trocar mais idéias. Posso assim me tornar aquele colega de faculdade ou aquele vizinho, sabe?
Valeu mesmo!! Adorei o e-mail.
Grande beijo pra você!
It's a new day in the field
Olá, todo mundo!
De volta dum final de semana agradabilíssimo, tirando o fato de que tive que ir para o hospital por conta duma crise de sinusite. Vcs, leitores fiéis, sabem o quanto eu ODEIO ficar doente, né? Pois então, tô me sentindo doente e isso é uma bosta!
Mas, de volta às coisas boas, revi amigos, bebi MUUUUUUUUUUUITO, mandei ver no churrascão e valeu a pena.
O bom de voltar pra terrinha é que vc acaba vendo seus amigos de longa data e percebe que, com eles, apesar das inúmeras mudanças que vida trouxe para cada um, o nosso relacionamento continua o mesmo da época áurea do colegial. Continuamos sendo uma grande família: com seus primos chatos, irmãos mentirosos e tias que pegam no pé. Maravilhoso, como toda família pode ser.
-------------
A musa
E o post da musa rendeu, viu... comentários, e-mails... que coisa!
Bom, primeiro gostaria de dizer que se trata de uma obra de ficção. É mais do que óbvio que não irei encontrar uma mulher exatamente assim. Quer dizer, se um dia eu encontrar, caso na hora pq a sorte só vai bater na minha porta mais uma vez.
Sei bem que posso encontrar pessoas maravilhosas que não se encaixam nesses parâmetros. Aliás, todas que passaram pela minha vida tinham algumas dessas características, mas não todas elas. Descobri coisas novas que, por vezes, me fizeram querer conhecer mais e gostar mais daquela pessoa e, por outras, fizeram com que eu me afastasse dela. E assim segue a vida...
Sempre entro de coração livre e aberto num relacionamento, sem levar ranços de outras passagens. Não dá pra usar uma pessoa como modelo de outra. Deve-se, é claro, ser verdadeiro, assumir suas posições... mas não dá pra achar que uma pessoa vai ter a mesma reação que outra.
E olha como as coisas são engraçadas: entre as que passaram por aqui, a que mais se aproximou desse meu arquétipo de mulher ideal, foi a que menos tempo ficou comigo... e das que mais me fez sofrer na vida. É, tem coisas que não dá pra entender mesmo.
Enfim, acredito que as pessoas se adaptam para chegar a um consenso sobre a melhor maneira de relacionarem-se. Pelo menos é isso que deveria acontecer. E é o que eu tento sempre fazer.
Ah, inscrições abertas, viu? Quem quiser, manda e-mail ou comentário aqui no blog mesmo.
Hehehehe
Quem sabe alguma dessas minhas belíssimas leitoras não é a “tampa da minha panela”??
Acredito em quase tudo nesses dias.
Valeu povo!
Essa semana deve ser difícil de postar algo, pq o trabalho tá me comendo vivo. Mas tentarei.
Olá, todo mundo!
De volta dum final de semana agradabilíssimo, tirando o fato de que tive que ir para o hospital por conta duma crise de sinusite. Vcs, leitores fiéis, sabem o quanto eu ODEIO ficar doente, né? Pois então, tô me sentindo doente e isso é uma bosta!
Mas, de volta às coisas boas, revi amigos, bebi MUUUUUUUUUUUITO, mandei ver no churrascão e valeu a pena.
O bom de voltar pra terrinha é que vc acaba vendo seus amigos de longa data e percebe que, com eles, apesar das inúmeras mudanças que vida trouxe para cada um, o nosso relacionamento continua o mesmo da época áurea do colegial. Continuamos sendo uma grande família: com seus primos chatos, irmãos mentirosos e tias que pegam no pé. Maravilhoso, como toda família pode ser.
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A musa
E o post da musa rendeu, viu... comentários, e-mails... que coisa!
Bom, primeiro gostaria de dizer que se trata de uma obra de ficção. É mais do que óbvio que não irei encontrar uma mulher exatamente assim. Quer dizer, se um dia eu encontrar, caso na hora pq a sorte só vai bater na minha porta mais uma vez.
Sei bem que posso encontrar pessoas maravilhosas que não se encaixam nesses parâmetros. Aliás, todas que passaram pela minha vida tinham algumas dessas características, mas não todas elas. Descobri coisas novas que, por vezes, me fizeram querer conhecer mais e gostar mais daquela pessoa e, por outras, fizeram com que eu me afastasse dela. E assim segue a vida...
Sempre entro de coração livre e aberto num relacionamento, sem levar ranços de outras passagens. Não dá pra usar uma pessoa como modelo de outra. Deve-se, é claro, ser verdadeiro, assumir suas posições... mas não dá pra achar que uma pessoa vai ter a mesma reação que outra.
E olha como as coisas são engraçadas: entre as que passaram por aqui, a que mais se aproximou desse meu arquétipo de mulher ideal, foi a que menos tempo ficou comigo... e das que mais me fez sofrer na vida. É, tem coisas que não dá pra entender mesmo.
Enfim, acredito que as pessoas se adaptam para chegar a um consenso sobre a melhor maneira de relacionarem-se. Pelo menos é isso que deveria acontecer. E é o que eu tento sempre fazer.
Ah, inscrições abertas, viu? Quem quiser, manda e-mail ou comentário aqui no blog mesmo.
Hehehehe
Quem sabe alguma dessas minhas belíssimas leitoras não é a “tampa da minha panela”??
Acredito em quase tudo nesses dias.
Valeu povo!
Essa semana deve ser difícil de postar algo, pq o trabalho tá me comendo vivo. Mas tentarei.
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