segunda-feira, julho 07, 2008

A tal Lei Seca

O advento de uma nova regulamentação a respeito da tolerância (ou ausência dela, melhor dizendo) à combinação álcool e direção vem movimentando o noticiário e é, inevitavelmente, assunto de mesas de bar por todo o País.

Quem teve a oportunidade de dirigir por São Paulo à noite, no final de semana, já pode perceber claramente os efeitos da nova lei.

Aonde antes havia jovens alterados, com latinhas de cerveja às mãos, gritando e dirigindo de forma imprudente, agora se vê apenas tranqüilidade e até um bocado de silêncio. Essa era a cena nas imediações da Vila Olímpia, por volta da 1 da manhã de sábado.

Os donos de bares e casas noturnas podem até estar chateados. Mas que a lei está fazendo bem à população, isso é inegável. A diminuição do nível de estresse das pessoas no trânsito noturno é nítida.

Conversava dia desses com uma amiga que é cantora e trabalha na noite. Ela contava das atrocidades que já viu ao voltar para casa depois do trabalho, lá pelas 4 ou 5 da matina. E ela dizia também de como notou que estava bem mais fácil chegar após a introdução da lei. “O medo que eu passo ao atravessar um cruzamento, pensando que um louco bêbado passaria no vermelho, diminuiu bastante”, comentou.

O que os antagonistas dessa regra precisam se acostumar é a pensar que existe diversão mesmo sem álcool. E quem precisa desse combustível para se soltar, que procure um bom terapeuta e exorcize seus próprios fantasmas.

A saúde pública agradece, como mostra a pesquisa.


Um comentário:

Ale disse...

Abaixo o alcool como fuga da realidade. Mesmo pq ninguém é obrigado a aguentar doideira alheia, né? Já convivo bem com a minha, obrigada