terça-feira, outubro 14, 2008

A diferença que uma pessoa pode fazer

O jogo da seleção contra a Venezuela no domingo, dia 12 de outubro, foi (com o perdão do trocadilho) uma brincadeira de criança.

O adversário brasileiro não está, nem de longe, no mesmo nível dos outros no continente. É sempre bom lembrar que o futebol é apenas o quarto esporte na Venezuela, atrás de baseball, basquete e vôlei.

Mas, ainda assim, valeu para ver Kaká em campo liderando o time para frente, em busca constante pelo gol. Porque não há nada mais enervante do que essa péssima mania que o time comandado por Dunga tem de pegar a bola, parar e tocar de lado.

Kaká tem por característica principal o foco direto no gol. Seja para ele próprio finalizar- como aconteceu no primeiro gol -, seja para passar e colocar algum companheiro na cara do goleiro.

Sintomática mesmo nessa partida foi a atitude de Kaká, bem no final do primeiro tempo, com o Brasil já ganhando de 3 a 0, quando o camisa 10 recebeu na lateral esquerda e viu o time todo atrás, com aquela preguiça característica da Era Dunga.

Ali ele parou e gritou com os companheiros, chamando-os à frente, para buscar fazer mais gols. Nada mais óbvio, visto que esse é o objetivo do jogo.

Agora resta saber como será o comportamento amanhã, jogando contra a Colômbia. O Brasil não ganha duas partidas seguidas nas eliminatórias desde 2004, ainda para a Copa da Alemanha.

Dunga ainda não convence. Continua fraco e sem noção tática nenhuma. O time sempre joga do mesmo jeito. Aliás, ele bem que poderia assistir São Paulo X Palmeiras neste final de semana para ter uma aula de como montar um time de acordo com o adversário.

A diferença é que em campo agora, pelo menos, há alguém que tem verdadeira vontade de ganhar.

Nenhum comentário: